Fix You escrita por Brountë


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Oh Deus já são 6:00h e estou acordada desde as 8h da manhã de ontem sem dormir e sem sono ainda. Por isso me desculpem algum erro ou alguma coisa que não tenha nada a vê. E me desculpem pela demora mais baixei um livro e só parei quando terminei nesse instante me fazendo lembrar desse Cap.
Nele contem um Pov da Rachel mais não será sempre.
Espero que gostem.



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“É saudável rir das coisas mais sinistras da vida, inclusive da morte. O riso é um tônico, um alívio, uma pausa que permite atenuar a dor, mas quando a dor é maior que o querer da felicidade o que fazemos?”

Depois do drama todo com a minha mãe e dela me apoiar com a história de não fazer mais quimio mesmo contra o seu gosto subi pro meu quarto entrando logo no banheiro a fim de tirar o cheiro de hospital impregnado no meu corpo.

“Sabe que não me surpreendo mais esse seu modo de entrar aqui sorrateiramente?” Falei assim que sai do banheiro e vi Beth sentada na poltrona perto da janela. Ela estava estranha eu até saberia dizer o porquê mais esperava que ela me dissesse.

“Acabei de chegar da escola e vim saber como foi à consulta.”

“Boa, finalmente estou livre amanhã mesmo já posso ir pra escola.”

“Que bom.” falou só isso e voltou a olhar pela janela.

Enquanto terminava de me vestir fiquei a observando, com certeza ela já sabia do resultado e a minha decisão mais por que então ela não veio reclamar ou dizer que eu estava louca alguma coisa do tipo? Eu sabia que teria que enfrentar muitos por causa dela mais não sabia que seria difícil. Há algum tempo já vinha pensando sobre isso e cheguei à conclusão de que não queria passar o resto da minha vida dentro de um hospital furada por agulhas e mal se contendo em pé. Quero ficar longe disso tudo preferencialmente perto das pessoas que eu amo mesmo eu não demonstrando.

“Beth aconteceu alguma coisa?” falei se agachando em sua frente. Ô que pergunta é claro que aconteceu.

“Fiquei sabendo da sua decisão.” Disse sem virar o rosto, eu via que estava se controlando pra não chorar. Droga até quando faço alguma coisa que eu sei que é o certo eu os machuco.

“Olha pra mim.” Pedi pegando no seu rosto já banhado por algumas lágrimas que insistiam em cair. “Antes de qualquer coisa eu queria te dizer...”

“QUE HISTÓRIA É ESSA QUINN FABRAY?” Eu não sei se agradecia ou não por ter sido interrompida por um furacão chamada Santana Lopez que entrou no meu quarto quase arrancando a porta e pela cara bem assustadora não estava muito boa pra conversa.

“Oi pra você também Santana”. Falei sem sair da posição que estava.

“Não vem com essa de oi. Me diga quem foi o desgraçado”. Falou apontando o dedo na minha cara. Percebi que Britty estava do seu lado sem saber o que fazer.

“Que desgraçado? De quem você está falando?”

“Eu estou falando da pessoa que bateu essa sua cabeça sem miolo na parede. Porque pra você fazer uma coisa dessas essa sua cabeça só pode ter sofrido algum dano e eu sei que você não é louca o suficiente pra se auto destruir. Ou é?” falou com o rosto mais vermelho de quando íamos pra praia depois de faltar aula. O que significa que estava se segurando pra não explodir de vez. E eu espero por tudo que é mais sagrado que ela consiga.

Até então não estava conseguindo acompanhar a lógica dela, também com a velocidade com que falava, a única maneira foi observar às expressões dela que mesmo pela máscara de ferro imposto dava pra se notar preocupação por trás e tanto da Britty como da Beth eram as mesmas.

“Do que você está falando?” Será que se eu me fingir de idiota, mesmo eu não sendo, ela acredita?

“Não se faça de idiota.” Acho que não. “Beth me ligou e me disse o que você fez, quer dizer o que você a partir de hoje planeja não fazer.” Sinceramente a única coisa que consegui processar foi à parte do Beth me ligou. Como assim? Até uns dias atrás as duas não se suportavam. Aí tem.

“Você tem o número da Santana?” perguntei ainda aos pés de Beth que mantinha a mesma expressão de quando chegou. Eu ainda tô surpresa, fazer o quê.

“Fabray não mude de assunto e me responda que eu quero quebrar a cara desse infeliz com as minhas próprias mãos.”

“Primeiro não sei do que você está falando e segundo...”

“Como não sabe?” E pela segunda vez ao dia fui cortada do meu discurso e isso já estava me deixando irritada. “Beth me disse que você não vai mais fazer a quimio e creio em não acreditar que isso foi ideia sua.”

“Pois foi tá. Pois foi.” Disse me distanciando de Beth e eventualmente de Santana.

“Quinn você...”

“Eu não aguento mais Santana. Minha mente e corpo não aguentam horas a fio em um hospital pra chegar em casa e uma semana depois continuar do mesmo jeito, parada sem sair do lugar.” Dessa vez foi eu que a interrompi despejando em cima da dela todo a frustação de cada resultado negativo durante esse tempo. Não era justo despejar em pessoas que só queriam me ajudar tanta raiva e mágoa. Mais eu preferia essa pessoa sendo Santana que me conhecia e sabia lidar comigo do que com meus pais.

“Mais você tem que fazer Q pra poder ficar melhor.” Consegui ouvir Britty que até agora só nos olhava e pela voz andou chorando.

“Britty se eu tivesse que ficar melhor já teria.” É sério não queria chorar mais vê a cara das únicas pessoas tirando meus pais que estavam comigo desde sempre sem ser obrigados ou algo do tipo me matava por dentro. Até Santana parecia tá se segurando.

Se já estão assim agora, imagina quando eu morrer.

E foi assim que mais uma discussão calorosa acabou. Santana não mais nada, mesmo eu vendo a força que ela tinha pra não começar de novo. Britty tentava não chorar mais pra uma pessoa emotiva demais como ela se torna impossível. E Beth que mesmo com poucas palavras demonstrava não concordava com nada do que falei mais sabia que não adiantaria falar. Só restava lamentar.

&*******&

–Beth-

“Não é pra tanto né.” Brittany falou assim que saímos da casa de Quinn. Estranhamente nós três empacamos no meio da calçada como se tivéssemos perdidas. Eu sabia que as duas estavam sentindo o mesmo sentimento de impotência que eu nesse exato momento. Posso até dizer que tendo uma mão médica é pior, tá certo que quem é medica é ela mais dava certa esperança já que pra nós filhos eles podem fazer tudo até curar sua melhor amiga do câncer. Mais e quando essa amiga não quer ajuda, o que fazer? Esse é o nosso dilema.

“Não ao menos quando sua amiga em doído de vez e você não pode interna-la. Droga você não pode ao menos tentar.” Santana falou andando de um lado a outro. Achei mais seguro manter uma certa distância. Não que eu esteja com medo, ela que não venha pra cima de mim. Mais estou tão exausta que apanharia até de uma criança de 5 anos. “Me sinto como se tivessem me prendido numa cadeira com a treinadora gritando no meu ouvido com aquele megafone. E tudo isso por culpa dela.” Falou apontando pra casa as nossas costas. “Quer saber eu vou lá enfiar algum juízo naquela loira desmiolada e vai ser agora.” Falou rumando pra mansão outra vez.

“Não você não.” Britty a segurou. Sinto que se ela não estivesse ela iria mesmo, já que fosse por mim eu iria junto.

“Mais Britty...”

“Depois você conversa com ela. Agora não é o momento.” Falou a abraçando.

“E quando vai ser?” pela primeira vez ouviu saindo da boca de Santana um tom de choro o que me deixou bastante surpresa e pra minha vergonha feliz em poder usar isso contra ela no futuro.

“Quando ela estiver pronta.”

“Mais isso pode demorar. Isso não de tempo?” perguntou a olhando com um BICO? Foi aí que percebi que ela gostava da Quinn também e que essa poderia contar com ela. Claro que sou a sua primeira opção, mais ela pode ajudar em alguma coisa.

“Vai dá.” Bico esse que durou pouco quando percebeu que eu ainda estava por perto.

“Hum. Obrigada por ter ligado.” Disse saindo dos braços da outra garota e voltando com a postura Santana de ser.

“Tá.” Me limitei ainda com um pé atrás.

“Rachel já sabe?”

“Não sei se deveria dizer. O que acha?”

“Ela pode ajudar. Claro sem contar pra ela verdade.”

“Também acho que ela não deve. Quer dizer não agora como planejava.”

“Eu falo com ela e aproveito conto o que deve fazer. Tenho certeza que a Quinn vai querer distância agora.”

“Ok.” E assim acabou nossa curta conversa. Enquanto voltava pra casa pensei em tudo que está acontecendo com a Quinn e em como ela reagiria se descobrisse. Tenho certeza que não ficaria feliz.

&*****&

Não gosto muito de celular principalmente quando eles tocam em momentos importantes. Por exemplo, quando estou dormindo ou assistindo algum filme que prende minha atenção ao ponto de assistir de novo e de novo em um único dia.

Já estava me preparando pra dormir depois de um dia exaustivo que teve minha mãe, Santana, ainda a conversa com meu pai que não quero lembrar agora acho estou definitivamente acabada.Mais emocionalmente do que fisicamente. Ainda tinha a pessoa pela qual eu me apaixonei e terei que me desapaixonar mesmo sabendo que isso seria impossível. O que farei agora com a Rachel? Não queria me separar dela justo agora que estava começando a aceita-la na minha vida . Mas que vida? Não terei por muito tempo e por isso não quero envolve-la é injusto e cruel. Mais cruel ainda sabendo que a terei tão perto mas ao mesmo tempo longe e que a magoerei. E quando achava que iria dormir meu celular o fruto da minha irritação muitas vezes toca.

Pensei em não atender mais como no identificador aparecia desconhecido a curiosidade de quem poderia ser foi maior.

“Alô.” Só que escutei foi uma respiração entrecortada.

Nada.

“Alô. Quem é?”

E nada. Já estava preste a desligar quando uma voz conhecida só que não me lembrava de quem era falou chorando e soluçando.

“Burra, burra, burra, burra, burra, burra, burra...” E continuou um bom tempo até desligar na minha cara. Qual a pessoa que me liga me chamando de burra?! 

Eu hein cada doido que me aparece. Mais não fiquei remoendo isso muito tempo, mal deitei a cabeça no travesseiro e morféu deu as caras me levando pro seu mundo.

&*******&

–Rachel-

Depois de ouvir sua voz me certificando que realmente está bem e falar aquilo que eu queria pessoalmente desliguei. Desde o momento que soube pela Santana tudo o que aconteceu eu não parei de chorar por um segundo. Queria estar com ela agora, abraça-la, beijá-la, coisa que eu não fazia desde que ela foi pro hospital.

O que me deixa mais furiosa e triste agora é que eu tenho certeza que ela tentará me afastar dela. E isso eu não deixaria de modo algum. Foi difícil pra mim ficar longe e agora que tive a certeza do que sinto não deixarei o sentimento que ela nutre por mim, o que eu tenho certeza, acabar. Não será uma doença que me afastará. Só espero que ela me perdoe quando descobri. E só de pensar nisso acabo chorando de novo ate não resistir e dormindo com meus pensamentos na única pessoa que os tem Quinn Fabray.























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Notas finais do capítulo

E então o que acharam? Por favor comentem =(
E antes de ir tentar dormir tenho uma pergunta. O que vocês achariam se eu colocasse Beth e Santana como um casal? Eu gosto da britty mais não consigo encaixa-la na história mais se vocês abominarem a ideia tentarei o meu máximo pra coloca-la.
Então é isso, mais tarde tem mais.
bjss.