(...)

Ao meio de tanta fumaça e do som das sirenes dos bombeiros e da policia pus-me a chora sobre ele.

- Por que ela fez isso? Por quê?

Ele me abraça com força enquanto derramava lagrimas incessantes.

- Ela não desejava a nossa felicidade.

Eu não sei, mais será que para gera a felicidade de um, deve haver a desgraça de outro? Como uma balança que pesa o destino de cada um?

 Se eu pudesse prevê isso, nunca sairia da França...

Mas se não saísse, nunca eu ia sentir o que o amor...

(...)

Eu sou Natsumi Raimon, tenho 17 anos e moro em Paris, França, porem como o meu nome diz não sou de descendência francesa, mais sim Japonesa, meu pai e um rico empresário, um grande homem que começou do nada e agora possui uma grande empresa multinacional conhecida como “Raimon” que trabalha com tecnologia de ponta.

Vivo em uma casa bem grande próximo ao centro da cidade, onde também estudo e trabalho, apesar de rico meu pai não é uma pessoa afastada, sempre deu atenção necessária para mim, sem que esteja ocupado demais por causa do trabalho, sempre me cuidou.

Na escola e já diferente, não me sinto bem em meio as garotas de lá, elas são... como posso dizer? Mesquinhas, malvadas, se acham superior, tinha medo de ficar assim, até que conheci uma garota chamada Sayaka Yui, no qual tenho como melhor amiga.

Só que há três anos ela teve quer ir sair do país, e voltar para o Japão por causa da família que mora lá, com isso eu perdi contato com ela.

Mas nessa estação eu recebi uma noticia de meu pai

- Filha, eu tenho que viajar para o Japão em negócios, só voltarei dentro de três meses.

- Japão? Pai deixe-me ir com o senhor

- Por que você quer ir?

- Gostaria de reencontra a Yui, ela está morando lá

- Ah a Yui, e claro que sim, você de sentir muita falta dela

- Sim, quero vela novamente.

- Então peça que arrume as suas malas, o nosso voo sai em duas horas.

- Obrigado pai

Eu o abracei e logo em seguida fui ao meu quarto para prepara as malas, com a ajuda de alguns empregados terminamos de arrumar em poucos minutos.

Meu pai já estava a minha espera no carro, e assim fomos ao aeroporto internacional rumo ao Japão.

(...)

- Ei Nat-Chan, tenho que dizer uma coisa.

- O que Yui-Chan?

- Meus pais querem voltar para o Japão, e acho que esse vai ser o nosso ultimo ano juntas

- Yui-Chan, você vai embora mesmo?

- Tenho que ir, mas não vou deixar de ser sua amiga

- Promete?

- Sim,

- Eu... Vou procura por você quando puder ir para o Japão

- Vou estar na cidade de Inazuma, ficarei esperando você, então até lá Nat-Chan.

- Até lá Yui-Chan

(...)

Essa foi a nossa ultima conversa antes dela parti, estávamos na frente da escola esperando o carro de nossos pais, ela me abraçou e partiu para casa para que então viajasse para o Japão.

Ainda me lembro da aparência dela, cabelo curto e loiro com os olhos da cor de uma esmeralda, a pele branquinha como de uma boneca de porcelana e era da minha estatura.

 E por incrível que pareça eu sonhei com esse momento durante a viagem

Após chegar ao aeroporto seguimos em direção à área externa donde seguiremos a filial da empresa de meu pai em Tokio. Na área de estacionamento já estava um carro a nossa espera

- Bom dia senhor Raimon, eu sou Batora, seu motorista.

- Bom dia, podemos parti?

- Mais e claro senhor.

No carro comecei a pensar em uma forma de procura-la, eu penas tinha o nome da cidade e um foto nossa de anos atrás.

Não demorou muito e já estávamos na frente da filial

- Seguirei direto para a reunião da empresa, você pode ir para o hotel e depois procura por sua amiga.

- Sim pai, obrigada por tudo.

- Boa sorte filha, mas e esteja no hotel no horário do almoço.

- Sim senhor

- Por favor, Batora acompanhe minha filha no que for necessário.

- Sim senhor Raimon

Assim o motorista seguiu para o hotel

- Senhor motorista

- Sim senhorita?

- O senhor sabe a onde fica a cidade de Inazuma?

- Sim senhorita, fica a vinte minutos de Tóquio.

- Poderia me levar até lá?

- Mas a senhorita não quer primeiro passa no hotel?

- É que eu quero encontra uma amiga que não vejo há muito tempo.

- Entendo, então seguiremos até lá.

(...)

- Já estamos nos aproximando da entrada da cidade senhorita

- Já? Que bom.

Abaixei o vidro do carro e olhei para fora e vi que nos aproximavam da cidade, realmente uma cidade bonita, além disso, é a primavera no Japão e com isso as arvores de cerejeira deixa um cenário nostálgico.

 O carro passa por uma grande ponte de ferro e logo chega em uma praça já no centro da cidade, e daqui que vou começar a minha busca

- Segurei daqui a pé, o senhor pode voltar ao seu trabalho.

- Não se preocupe senhorita, o meu serviço agora e fornecer transporte para você e seu pai.

- Ah obrigada pela atenção

- Disponha, quando quiser voltar para Tóquio, me ligue e buscarei a senhorita a onde estiva

- Muito obrigada, ligarei sim.

Dali mesmo sair à procura dela, poderia ela ter a mesma aparência de três anos atrás ou não, só sei que estou confiante em encontra-la.

O tempo passa e continuo a procura-la, paro algumas pessoas para pedir informações, só que ninguém que eu parei a conhece, com passar das horas minhas esperanças começavam a diminuir, voltei ao ponto de partida e me sentei em dos bancos daquela praça, suspirei em sinal de cansaço.

-*suspiro*Não vou encontra-la desse jeito, e melhor volta para o hotel, meu pai deve estar me esperando.

Quando já estava com o celular nas mãos a procura do numero de Batora na agenda, uma brisa forte passa por mim, a brisa carrega algumas folhas de cerejeiras, viro o meu rosto e me deparo com a silhueta e de rapaz, ele caminha pela praça em minha direção, o cabelo branco balançava com o vento, usando uma camisa de cor laranja com a gola levantado deixando ele mais charmoso, calça preta com sapatos da mesma cor, os olhos castanhos escuros que deixa ele com ar de ser uma pessoa seria.

Apenas alguns segundos foi o suficiente para sentir o meu coração bater cada vez mais forte, sentir o meu rosto esquentar, mais que vergonha, eu fica logo vermelha na frente dele que nem conheço.

- Tudo bem?

Quando dei por mim ele já estava na minha frente...

O que me espera nessa primavera?

Continua...