Até as serpentes venenosas tem coração! escrita por MirieUzumaki, MariUchiha


Capítulo 1
Tempos Difíceis


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, bom aqui tudo começa...
Pra entender a fic, TEM QUE LER este cap ok amores?



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Tempos difíceis


As coisas andam difíceis... Os “trouxas” sabem da existência do mundo mágico... E o jornal e a TV só estão piorando as coisas... Estamos todos em guerra... Mas não o mundo mágico contra o mortal, isso não. É o mundo mágico contra as trevas e agora estão fazendo como nas guerras antigas e recrutando gente para lutar. Mas ao invés de chamarem adultos, estão recrutando crianças e adolescentes, para nós aprendermos magia e lutarmos ao lado dos outros e substituir os que foram vencidos pelo cansaço ou a morte.

Meus pais estão escondendo eu e minha irmãzinha no porão, para que não nos encontrem e recrutem! Então a discrição tem de ser total!

Meus amigos todos já se foram para a guerra, ou mortos, ou fugiram, não restou ninguém, me sinto só. Sinto que só posso confiar em mim mesma. Se acontecer de levarem minha irmã, eu morro, ela é tudo pra mim, TUDO!

Não me sinto assim tão angustiada desde que meu namorado, Cassiano foi recrutado e morto no ano passado. Descanse em paz!

Dia 2

Passaram aqui em casa, mas não nos encontraram! Mas acho que não dá mais para manter o esconderijo, a Londres trouxa está normal, nada aqui mudou, apenas o fato de que de tantas em tantas horas um idiota aparece na nossa casa procurando uma criança e/ou adolescente.

Claro sem falar na tristeza...

Dia 3

A comida acabou, e agora?

Penso em descer e falar com meus pais, mas os vizinhos notariam, nossa casa é pura janela (que droga de arquiteta).

Ai... Pra piorar minha irmãzinha está chorando, ela só tem oito anos, (não podem recrutá-la! Mas o pior é que eles podem...) minha irmã está com fome, preciso descer e pegar algo pra ela comer, ela é muito manhosa, e alguém mais cedo ou mais tarde vai ouvir.

Desço devagar, pé ante pé, cuidando de tudo e todos, consigo avistar minha mãe, Leonóra, falando com a vizinha, dona Frida, ela já é uma senhora de idade.

Pego duas bananas, chocolate em pó, colheres, leite e carne seca. E desastrada do jeito que sou, derrubo tudo ao tentar abrir a passagem em baixo do tapete da sala que leva ao porão, meu pai, Eugênio, adentra em nossa casa correndo “a mil por hora”, ele tenta me ajudar a entrar, mas não dá tempo, um bruxo aparece e me vê, querendo assim, me levar com ele, mas eu não vou, não quero ir, não posso ir, minha irmã precisa de mim, mas do que sempre, agora!

Saio correndo e subo as velhas escadas de madeira morta da minha casa, e o bruxo de capa vermelha e barba corada vem atrás de mim, até que de repente ele para. Oh não, ele ouviu o choro da Millie? Será? Não pode ser.

Dito e feito, quando vi, ele estava levando Millie em seus braços longos e fortes, quando vejo meu pai tentar impedi-lo, apenas escuto algo parecido com ABRA CADABRA, mas não era isso. Vejo meu pai cair no chão, tremendo de dor, e gritando muito. Minha irmãzinha chorava e minha mãe adentrava em nossa velha casa, ficando pasma com a cena desconcertante e deprimente, eu de imediato tento chegar mais perto, mas a covardia não me deixa, eu fico com medo, e não consigo droga, eu quero ajudar, mas não consigo, por que não?

Quando vejo, o bruxo já havia levado minha irmã pequena e indefesa para lutar em uma guerra, até agora sem muitos sobreviventes da idade dela.


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Notas finais do capítulo

É ISSO AE GALERA... OLHA SÓ REVIWES N FAZEM MAL OK?
BJS
aaaah gente o "ABRA CADABRA" N É AVADA KEDAVRA OK? É UM FEITIÇO TIPO CRUCIUS! Q EU CRIEI! BJÃO!
Ah, e quando um AVADA n da certo, ele vira tipo um CRUCIUS só q mais fraco ok amres? bjao