Do Meu Mesmo Sangue escrita por Nih


Capítulo 7
Lá fora um clima e no cinema um quase beijo?


Notas iniciais do capítulo

Gentee desculpa a demora acontece que eu tava na correria com recuperacao paralela, Cefet , resultado da escola e recuperacao final.
Graças a Deus eu vou passar nestas provas e ir para o primeiro ano o/
Ta aí o proximo capitulo prontinho para voce...
Beijitos.



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Eu vasculhei o guarda-roupa, que não estava com todas as minhas roupas lá dentro, tirei minha mala do atual esconderijo – embaixo da minha cama – a baguncei mais do que estava bagunçada, e por fim achei uma roupa que eu diria ser apresentável para ir ao shopping com o Brad.

(Roupa da Ana Bia: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=40550772&.locale=pt-br).

Coloquei a roupa em cima da cama e fui tomar um banho.

Brad

Eu já estava arrumado e agora eu estava sentado no sofá assistindo televisão enquanto a Ana Beatriz se arrumava.

14h00min

14h31min

Ela só estava atrasada um minuto, não faz mal.

14h40min

14h50min

Fui até o quarto dela e bati duas vezes na porta.

_ Pode entrar. – Ela gritou de dentro do quarto.

Ao entrar no quarto dela, vi que estava passando maquiagem.

_ Já são quase 15h00min e você ainda está passando maquiagem. – Falei me sentando na cama. _ Você pode ir um pouquinho mais rápido?

_ Já acabei. – Ela disse se virando para mim. _ Vamos?

Levantei-me e saí do quarto dela. A viagem ao shopping até que foi divertida. Primeiro porque, eu a levei de moto e isso fez com que ela quase entrasse em um ataque cardíaco de tão nervosa que estava. E segundo, porque depois de convencer ela a subir na moto ela ficava me dizendo para não correr e assim que chegamos ao shopping ela quase teve um surto.

_ Eu disse pra você não correr muito. – Ela dizia com uma cara assustada

_ Isso é uma moto. – Falei. _ Não correr é impossível.

Depois disso entramos no shopping sem mais nenhuma discussão. Ana Bia namorava cada par de all star e DC que via, e eu namorava cada skate que eu via.

Nós decidimos ver um filme, então compramos os ingressos e antes que o horário do filme chegasse fomos tomar um sorvete. Comprei duas casquinhas mistas. Nós rimos e nos divertimos como nunca tínhamos nos divertido desde que ela havia chegado a minha casa.

Decidimos ir ver um filme, ela optava por algum de comedia já eu optava por de terror que no caso era – Atividade Paranormal 3 - , até que por fim eu venci. Enquanto não dava o horário de irmos para a fila estávamos, sentados em uma das mesas da praça de alimentação.

_ Ana! – A chamei. Eu teria que perguntar isso mais cedo ou mais tarde.

_ Fala.

_ O que eu disse de ruim que te fez ficar tão mal daquele jeito?

_ Não foi nada. – Ela disse sorrindo. _ É serio.

Não pude deixar de notar que o sorriso era falso... A mão dela estava em cima da mesa, então eu pus a minha acima da dela e pude sentir a maciez.

_ Me fala.

_ Olha, eu não estou totalmente preparada neste momento para falar a respeito disto. – Ela disse de uma forma doce olhando para a minha mão que estava acima da dela, com certeza se perguntando se devia puxar a mão ou não.

_ Quando você estiver preparada, você me avisa? – Falei dando um sorriso, como que dizendo que ela podia contar comigo para o que for.

_ Eu aviso. – Ela falou olhando nos meus olhos novamente e parando o olhar.

E então eu me perdi.

Não só me perdi como mergulhei.

Me perdi, naqueles olhos castanhos que me fitavam com uma curiosidade imensa. Eu ano conseguia me achar eu não queria me achar, eu estava gostando de mergulhar na profundidade castanha dos olhos dela.

Até que, que eu fui tirado de meus devaneios pelo toque do meu celular. Percebi que eu havia me inclinado para perto dela, pois eu havia me endireitado na cadeira. Ela também estava se endireitando quando eu atendi.

Ana Bia

Eu havia me inclinado na mesa, e chegado mais perto do Brad do que eu já havia imaginado. E o pior ele também havia se inclinado.

Se o celular dele não tivesse tocado eu ia fazer coisas que me arrependeria depois. 

“Você se arrependeria de ter beijado um Deus grego com ele?” Uma vozinha no fundo da minha mente perguntou.

É claro que eu me arrependeria, você prometeu fazer da vida de Brad um inferno lembra? Mas ele não estava tão chato comigo. Pelo contrario ele estava sendo um cara muito legal comigo.

Olhei para ele.

Ele conversava no telefone com algum amigo dele. Provavelmente o Pedro ou algum cara da faculdade. Depois que ele desligou o telefone ele me olhou e sorriu. Meu Deus que sorriso era aquele? Com certeza o sorriso mais lindo que eu já havia visto.

_ Vamos para a fila? O filme já vai começar.

_ Vamos. – Falei.

Olhei para baixo e percebi que ele ainda segurava minha mão. Se ele a havia soltado eu não me lembrava, eu só sabia que o toque dele era muito bom.

É impressão minha ou está havendo um clima entre nós desde que ele me deu aquele abraço?

Acho que é só impressão.

É.

Isso é coisa da minha cabeça.

É só a minha imaginação fértil como sempre.

A fila estava enorme, mas o Brad deu um jeito e conseguiu de alguma maneira – como eu não sei – nos colocar como os terceiros da fila. Então ficamos lá, já havíamos comprados a pipoca.

Com a mão direita ele segurava a sacola com o pote de pipoca e o seu pote de refrigerante sua mão esquerda ainda segurava minha mão direita. E eu com a mão livre segurava minha Coca Cola e ainda roubava alguns goles de vez em quando.

_ Se continuar fazendo isso, não vai sobrar nada quando entrarmos na sala de cinema. – Ele falou.

_ Não posso fazer nada se eu amo Coca Cola e não resisto quando tem uma dando sopa. – Eu disse sorrindo e roubando mais um gole. _ Se acabar eu bebo a sua.

_ Como se eu fosse te dar. – Ele disse

_ Você vai me dar um golinho sim.

_ Não vou. – Ele disse fingindo uma cara de bravo.

_ Chato. – Falei mostrando a língua.

_ Chata é você.

_ Não sou não.

_ Idiota.

_ Te amo, papai. – Eu disse o abraçando.

Ele retribui o meu abraço e disse entrando na brincadeira.

_ Também te amo filhinha. – E então eu levantei a cabaça para olhar para ele só que, quando eu levantei senti seus lábios se encontrando com os meus rapidamente. Ele havia me dado um Celinho.

_ Me de...

_ A fila andou. Vamos. – Ele falou como que para mudar de assunto.

Eu o segui e nos entramos na sala de cinema...

Como o Brad havia nos posto no terceiro lugar da fila, nos conseguimos um bom lugar. Ficamos lá atrás.

Um tempinho se passou até que o filme começou.

AHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!

Eu dei um grito e pulei da cadeira. Fui parar bem perto do Brad, graças aqueles negocinhos de por copo. Se eles não estivessem lá eu ia parar no colo dele.

Minha mão segurava o braço dele, que estava apoiado no negocinho. Até que ele me olhou e o meu mundo parou. Eu só via o Brad, e eu sentia a respiração dele contra a minha.

Brad

Eu não ia conseguir me controlar, eu tinha certeza. Quando dei por mim minha mão já estava no seu rosto a puxando para perto de mim. Quando ela estava perto o bastante eu disse no seu ouvido:

_ Não precisa ficar com medo. Eu te protejo.

E então eu aproximei nossos lábios, e quando eu ia dar aquele beijo nela a garota ao meu lado gritou no meu ouvido. Eu podia jurar que eu havia ficado surdo naquele momento...

Não tinha mais clima.

Não tinha mais beijo.

Só tinha a raiva da garota.

E eu me controlava para não xinga-la


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Notas finais do capítulo

*--*
Quando puder eu posto o outro
Nao vou demorar...
Pq agora eu estou de férias... kkk Beijitos