Zac Potter E A Adaga Dourada- 1 escrita por Pedro HP PJ


Capítulo 13
Capítulo 13 - A Sala das Estrelas.


Notas iniciais do capítulo

Olá para vocês que leem essa fan fiction, e minha Romione também! eu demorei a postar esse capitulo por que estava terminando a Romione, mas está aqui, o meu capitulo favorito dessa fan fiction, que ja está terminada (em papel) pas com muitas alterações. DIVERTAM-SE!!!!



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Os três estavam agora, o que pareceu, em uma parte muito profunda da Floresta proibida. Zac sabia disso, pois já havia visitado a floresta há pouco tempo, mas as arvores agora aparentavam muito mais próximas umas das outras, e o mato bem mais alto.

Próximo ali, os garotos avistaram sombras – quase imperceptíveis pois as árvores cobriam o céu. Eles andaram pouco mais à frente, onde havia algumas rochas muito altas. Adentrando pouco mais a floresta se pôde ouvir algo como cavalos que corriam ao longe. Mas o som dos cascos eram abafados por vozes.

Quando Zac, Kevin e Emilly prosseguiram  alguns metros, e o numero de rochas por ali aumentava, os garotos perceberam duas figuras ao lado de uma arvore particularmente grossa, com raízes igualmente volumosas.

Ali estava uma figura encapuzada, com o rosto coberto, e a seu lado – de costas para Zac, Kevin e Emilly – havia uma mulher, de cabelos muito compridos e louros, que desciam ondulantes por sua cintura.

-Fracassei – falou a voz levemente arrastada, grave e muito calma vinda da figura com o capuz. – ou melhor... você fracassou.

-Mestre...

-Cale-se. – Ele continuava calmo – não tente amenizar... eu lhe disse não foi? Eu lhe avisei... ah, como eu avisei: encontre-o, engane-o... mas você não conseguiu. Ou será que você está se pondo contra mim novamente Alice...? Ah... eu sei quando alguém mente para mim.

-Senhor eu...

-Ah, mas você lembra não é mesmo Alice... – Levih falou como se não a tivesse ouvido – o que houve da ultima vez que tentou conspirar contra mim.

-Não mestre, eu nunca... nunca faria isso de novo, eu estava com... medo de que...

-De que eu fosse destruído? – Levih soltou uma forte gargalhada. – Será que ainda não aprendeu que eu – sou – o – mais - poderoso – bruxo – que – já – existiu? Sim, melhor até mesmo que Lord Voldemort, sim! Ele que nos deixou este legado.

-Vocês ouviram isso? – exclamou Kevin olhando para Zac e Emilly.

-Psiu! Eles vão nos ouvir! – sussurrou Emilly.

-Vamos invadir o castelo em alguns minutos. Bom, vamos adentras o prédio e terminar o que começamos. Zac Potter morrerá, e ninguém o encontrará até amanhã de manha – Levih deu uma risada de extremo prazer.

Zac pensou na adaga, e pensou no quanto ele fora idiota de acreditar em tudo aquilo. Era claro desde o início que era tudo uma armação, mas ele não deu ouvidos a Emy nem a Kevin. Ficara cego em tentar alcançar algo que era impossível. Sim, sua mãe estava morta, e foi com grande pesar que pôde admitir a si mesmo, que não poderia fazer nada para mudar isso.

-E chame os vampiros – ele falou com nojo na voz – talvez eles nos sejam uteis para tomarmos o castelo também.

E em seguida seu corpo pareceu não ser mais solido, e sim uma poeira, que circulou Alice, e ambos desapareceram.

-Droga – disse Kevin em um sussurro de pavor – o que faremos? O que faremos?!

-Vamos – apressou-os Emilly – já estamos bastante encrencados. Vamos contar a... a alguém...

Eles se apressaram então para fora da floresta, e logo estavam, ofegantes, ao grande portal que se abria ao salão principal.

-Deve estar fechada! – Falou Emilly histérica.

-Parece que não! – falou Kevin ficando momentaneamente alegre. E abriu as grandes portas, que os conduziu ao saguão de entrada onde havia a enorme estátua de Harry Potter (o Salão da Estátua).

Os três se precipitaram para a escada que levava à sala de Sr. Bonnes, mas antes de alcançá-la eles o viram descendo apressado.

-Ah, Sr. Bonnes... – começou Emilly Exasperada.

-Ora, ora, ora, quem vemos aqui! Zac Potter – ele se estremeceu – e seus amiguinhos!

-Senhor, isso é realmente importante! Levih...

-Hahaha, Levih? Não digam mais nada. Inventando mais mentiras para se safarem, Eh ? vocês estão em detenção! Venham comigo! Para Greenfford. – ele disse com um sorriso malicioso.

Os três, mais o Sr. Bonnes se precipitaram ao salão da estátua, e logo estavam em Greenfford, subindo uma longa escada até o quarto andar, onde pararam.

-Senhor, isso é serio! Nós o vimos, e ele vai invadir o Castelo de Hogwarts em algumas horas, você tem que...

-Mentiras... – sua voz se tornou momentaneamente grave – você tem que parar de inventar mentiras imbecis para ir visitar a casa da sua querida mãezinha.

-Não se atreva a...

-Ora, não se atreva você! – falou Sr. Bonnes rindo – quem pensa que é, eh? Acho que vai precisar tomar uns... choques para aprender.

-O Senhor Steeven nunca...

-Ele não está aqui. Acho que não sentirá nada – ele riu mais uma vez, conduzindo-os para uma porta azulada. – eu já volto. E é bom não sumirem, ou será pior.

-O que houve com ele? – perguntou Kevin exasperado – ele era legal no começo doo ano sabem...

-Sim... ele mudou. – sussurrou Emilly que parecia apavorada com a ideia de ficar em detenção.

-E agora, o que faremos? Não podemos deixar que Levih tome o castelo! Isso seria o fim!

Sr. Bonnes voltou então, e disse:

-Agora vão ter o que merecem! Seus... seus... – e dizendo isso ele abriu a porta azulada.

Ao entrarem viram que a sala era azul, assim como a sua porta.

-Agora me entreguem suas varinhas!

Eles obedeceram relutantes, com exceção de Emilly, que entregou a sua de bom grado.

-E devo lhes avisar que essa sala – continuou o professor por fora da sala – foi enfeitiçada... bom, digamos que se ousarem falar um a vocês terão uma surpresinha. -  e em seguida bateu a porta com muita força.

A sala era muito gelada, e não tinha janelas. Uma nevoa que cobria seus joelhos pairava mansamente pelo espaço da sala. E um quê de mistério tomava aquele lugar.

-Mas o que será que há aqui ness... – Começou Kevin, mas logo sua pergunta foi respondida, pois ele e Emilly e Zac e sobressaltaram com um choque que percorreu seus corpos.

-Choques! – exclamou Emy.

-Ah, droga Emy! Não fale! – Censurou Kevin, sobressaltando-se novamente.

-Tome! Ah! Essa... Ah! Varinha. - e a garota, dando mais um salto de dor,  puxou de dentro das vestes uma varinha. – peguei de Symon quando ele dormia. Bem que ele mereceu... ah – ela soltou outro gritinho – pelo menos nos serve para algo! AH – os garotos sentiram dessa vez um choque particularmente forte agora.

-Brilhante! Au!

-Obrigada! – falou a garota com uma expressão de orgulho. – Ai!! Finite incantatem! – pronunciou a menina, agora com os cabelos arrepiados.

No instante seguinte, porém, a sala que até então estava coberta pela leve névoa foi tomada por uma brisa pouco forte, e a nevoa desapareceu, e eles sentiram seus corpos esquentarem. O chão era de uma cor rocho-azulada, e havia portas pelo chão da sala. Cada uma com uma maçaneta com figuras, cada uma com uma figura entalhada em diferentes formas.

Uma delas estava esculpida em bronze um rosto horrível e muito deformado; em outra com um símbolo nunca visto por Zac antes, e muitas outras pequenas portas, mas a que chamou a atenção do garoto foi uma porta azul celeste, com a maçaneta prateada, esculpida com um sol e uma lua.

Zac abriu-a, e uma escada cor de ouro se materializou. O garoto desceu, cauteloso, a escada seguido por Kevin e Emilly.

O chão era coberto por uma neblina, e a sala era como o céu de noite. Não parecia uma sala. Eles não viam seu fim.

O céu estava coberto de estrelas que cintilavam, e no alto havia uma lua minguante posta em cima de um sol, ambos prateados, que giravam irradiando pequenos raios de luz esbranquiçada.

À sua frente se estendia uma estrada de tijolos prateados que brilhavam a refletir a fraca luz vinda das estrelas. Não parecia haver chão naquele lugar, pois a estrada estava posta flutuante, firme, sem nada que a sustentasse. Fora dela parecia se dar o infinito.

A estreita estrada era ladeada por varias árvores - que não continhas folha alguma- também muito prateadas, assim como seus frutos. Belas árvores, sustentadas apenas por nuvens muito fofas que se seguiam ao longo com a trilha.

O lugar era magnífico. E após alguns segundos vislumbrando tudo aquilo, eles decidiram seguir o caminho dado. Então uma bela melodia, uma linda voz que foi ouvida ao longe. Era uma voz doce, que transmitia muita paz.

Os três avistaram, então, adiante o final daquela estrada muito estreita. Eles perceberam que ela os levava a um lindo jardim, todo prateado, visto de longe. E mais árvores sem folhas, com os galhos lindos, prateados, enfeitavam o belo jardim, que ia se tornado mais nítido, em medida que eles se aproximavam. No meio do jardim estava uma mulher passeando, vagamente. Seu vestido que se arrastava pelo chão. E eles notaram que era de lá que vinha a bela canção.

Ela tinha os cabelos longos, e muito brancos.

Eles chegaram até o jardim, e então a bela melodia parou. A mulher que até então cantava os encarou com uma expressão de muita curiosidade. Seu rosto impecável, que lembrava uma boneca de porcelana. Linda, com seus olhos acinzentados.

-Eu os esperei por muito tempo – falou a mulher com uma voz muito macia e suave. A seu lado um baú prateado – Venham... sentem-se.

A mulher muito calma apontou para algum lugar no jardim, e em seguida apareceu um banco de praça.

Zac, Kevin e Emilly se aproximaram e se sentaram.

-Eu os esperei por muitos anos... ou foram séculos? – ela falou com uma expressão confusa, e sua voz muito calma e aguda. – Perdi a noção do tempo...

-Maluquinha. – cochichou Kevin para Zac.

-Er... quem... quem é você? – Perguntou Emilly.

-Eu sou a guardiã de um... um presente, destinado a Zac Potter.

-Ah... sou eu... – falou o garoto levantando a mão direita, confuso. – mas por que...

-Sim! Eu sei – falou a moça alegrando-se – agora  posso lhe entregar, e enfim... partirei – ela sorriu inocentemente.

-Como assim? Morrer?

-Ah... a morte é somente uma passagem, Zac, para adiante... mas... quase.

-Mas... NÃO! Ah, por minha causa não!

-Não se preocupe – falou a moça com sua voz muito sonhadora, olhando para as estrelas que cintilavam – esse sempre foi meu destino... de todas nós – ela olhou mais para o auto. – sempre esperamos nosso destino...

E com um aceno o baú prateado que estava posto no chão levitou alguns centímetros, e se abriu. Dele saiu uma espada feita de prata com uma rubi em forma de um triangulo cravada no punho.

A espada flutuou até as mãos do garoto que a acolheu.

-Uau! Mas... eu não entendo...

-Zac Potter! – a voz mansa da mulher soou – Você tem um destino a cumprir, eu o esperava para lhe entregar o segredo, que nem ele conhece. Ele se enganou ao roubar o que só você poderia encontrar... para voltar ao seu Maximo poder e força, mas você tem esse poder. Mas dou-lhe um aviso! Não tente enfrentá-lo com essa arma, pois nesse momento seus destinos estarão traçados, mais forte do que já são... Tenha cuidado Zac Potter...

E dizendo isso seu corpo foi tomado por uma luz fortíssima, que foi aumentando a cada momento, e a mulher levitou, subiu... e se juntou as estrelas, se tornando uma igual.

Os garotos ficaram a olhando por alguns minutos, sem falar nada. Zac não entendera o que a estrela havia lhe falado. Pareciam palavras sem nexo.

-Vamos. – Falou Zac de repente, que se sentiu tomado por um mau pressentimento.

Zac e os amigos voltaram pela mesma estrada. Mas havia algo errado. A lua e o sol prateados não estavam mais ali, girando.

Eles deram poucos passos, quando uma brisa muito gelada, tomou todo o lugar. As estrelas pareciam menos cintilantes. E então uma voz muito grave e pouco rouca sussurrou “Pelo presente há um preço a pagar...”

As arvores em volta da estrada começaram a se mexer como se estivessem vivas...

-Sim! Há um preço a pagar!


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gotado, essa semana posto o proximo capitulo: "O aniversário de Emilly". Deem Replays, e indiquem, por favor :)



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