Butterflies... escrita por TheDifferentGirl


Capítulo 3
Oliver.


Notas iniciais do capítulo

Bom aqui estou eu mais uma vez sem ter nada para fazer nessa manhã de domingo. Não eu não acordo cedo mas minha insonia voltou então, tive que procurar algo para fazer já que ficar rolando de um lado para o outro na cama me cansa e me estressa.
Demorei bastante para postar de novo mas espero que alguém goste e tentei fazer com que os erros ficassem menores ^^ Boa Leitura quem ler isso =)



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-Olá! Sou Elize e essa é minha filha Alissa... Viemos dar as boa vindas para vocês!

    Disse minha mãe sorrindo, e eu me pergunto da onde veio essa simpatia dela? Minha mãe é bem simpática quando quer, e até mesmo quando não quer! Quando ele ia falar algo eu vi que uma mulher aparecer atrás dele.

-Filho quem são?

-Somos suas vizinhas.

-Mãe não sei se você percebeu, mas a pergunta não foi para nós.

    Okey fui meio (N/A: Meio??? Completamente não?) rude com ela, mas é verdade poxa! Ela tem uma mania de responder pelas outras pessoas.

-ALISSA!!!

-Desculpa!

-Está tudo bem entrem, por favor.

    Entramos e a casa era bonita e espaçosa, mesmo que eles estivessem acabado de se mudar as coisas não estavam em completa zona como seria se fosse em casa, estava arrumado. Elas começaram a conversar como se, se conhecessem há anos.

-Alissa filha.

-Fala mãe.

-Essa é Roselie e seu filho Oliver. Eles vieram de New Jersey.

-Nossa... Bom... Prazer.

-O prazer é nosso... Não é mesmo filho?

    Oliver me olhava com intensidade, e isso me deixava um pouco constrangida afinal eu não o conhecia muito bem, mas eu não desviei meus olhos dos deles.

-Sim o prazer é nosso.

    Sorri pra ele, não foi como se eu quisesse realmente sorrir para ele, foi mais como um gesto involuntário desse monte de carne e osso que eu cismo em chamar de corpo. Ele fez o mesmo, um sorriso torto apareceu nos lábios dele me fazendo ficar perdida, ele tinha algo que me chamava atenção, parecia que eu o conhecia de algum lugar... Mas aonde? Ora e eu que vou saber? Fiquei alguns segundos olhando para ele até minha mãe me tirar dos devaneios que eu estava tendo olhando fixamente para aqueles olhos.

-Filha você podia mostrar a cidade ao Oliver não acha? Ele é novo por aqui... Quem sabe você não apresenta seus amigos para ele.

    Eu senti na voz dela que, quando ela disse seus amigos um tom de desaprovação, afinal minha mãe não gostava muito dos meninos, ela os chamava de má influencia e marginais, coisas que eles nunca foram e nem vão ser.

-Não acho uma boa idéia mãe!

-Por que? Você os adora! Com toda certeza Oliver também vai os adorar!

-É... Mãe... Shii! Às vezes é melhor ficar calada e...

-Por mim... Tudo bem! Não vejo um porque de você não me apresentar a cidade.

    Ele ainda sorria torto, estava com as mãos nos bolsos da calça. Não era um simples sorriso torto como qualquer outro, não esse era diferente, era um sorriso sacana. Ele não estava colaborando!

-Tudo bem, mas duvido que você vai gostar deles.

-Por que?

-Você vai descobrir.

    Sai de lá e logo percebi que ele me seguia, comecei a olhar para o céu, estava com as cores misturadas, o sol estava se pondo fazendo o céu ficar lindo como se fosse uma tela de pintura abstrata. Não sei como, mas eu sentia como se seus olhos estivessem grudados nas minhas costas, nessa hora eu queria ter vestido uma bermuda que cobrisse até meus joelhos, eu não estava gostando muito disso. Eu fitava o céu ainda e ele se pôs a ficar do meu lado esquerdo olhando para o céu também, estava distraída e acabo tropeçando, quando acho que vou cair sinto duas mãos pegando em minha cintura e logo em seguida me puxando, senti um corpo atrás do meu, pude sentir a respiração do ser que me matinha em pé em meu pescoço, enquanto ainda mantinha as mãos em minha cintura.

-Você ta legal?

    A voz de Oliver saiu meio rouca, ele estava com a boca próxima ao meu ouvido, o que me fez arrepiar instantaneamente assim que ele falou, fiquei estática novamente, ele puxou meu corpo um pouco mais próximo ao seu, e suas mãos apertavam um pouco minha cintura.

-Estou ótima... Agora... Pode me soltar ou seria muito complicado?

-Claro!

    Ele me soltou, e eu dei alguns passos para frente, não queria admitir, mas ele estava mexendo mais com a minha sanidade do que muitos garotos por ai. Ele voltou a andar junto de mim, sorria de lado enquanto olhava para o horizonte a nossa frente, ele estava com as mãos nos bolsos da calça, o vento começou a bater em nossos rostos fazendo o cabelo dele bagunçar um pouco, isso o deixou com uma coisa meio de galã de filmes, se as coisas continuarem assim lá vou eu me apaixonar por mais um cara no qual eu nunca terei chances.

-Alissa não é?

-Sim.

-Por que sua mãe não gosta de seus amigos?

    Olhei para ele, achei que só eu tinha percebido o tom na voz da minha mãe, mas acho que me enganei.

-Como você percebeu que ela não gosta deles?

-O tom da voz... Então... Não respondeu minha pergunta.

-São todos garotos... Nada de mais.

-O que vocês fazem?

-Não acha que ta querendo saber muito de mim?

-Não acha que ser um pouco mais educada não te mataria?

-Não acha que você já está se metendo demais onde não é chamado Oliver?

-Não eu não acho!

-Oh! Não acha? Mas eu acho!

    Continuei andando, só que agora com os passos mais pesados me mostrando indignada, sim eu estava indignada com esse garoto. Ele riu baixo de meu comportamento, ele era lindo, mas estava me irritando e muito por sinal, o levei até a praça, me sentei num banco de frente para um lago logo em seguida o vi sentando do meu lado, sentei mais longe dele fazendo ele rir mais uma vez.

-Como você é arisca!

-Cuidado eu mordo!

-Já me vacinei contra raiva.

-Pois eu não!

    Ele riu de novo, agora tenho cara de palhaça? Por que ele ri tanto?

-Que foi? Para de rir! Do que você ta rindo seu louco?

-De você! Você é tão anti-social.

-Não sou anti-social... Só não fico muito perto de pessoas!

-Grande diferença!

    Um crepúsculo nascia no horizonte à frente do lago, no mesmo apareciam às cores que estavam dançando harmoniosamente no céu, quem visse acharia uma bela cena para algum romance, pois imagine só, dois jovens sentados no mesmo banco olhando para o horizonte e o vento batendo contra o rosto deles... Acabei de me sentir em um dos livros românticos que minha mãe tem, isso foi... Um tanto quanto estranho.


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Notas finais do capítulo

Mereço Reviews??? *carinhadecachorroabandonado*



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