Acontecimentos II escrita por Rdxsan


Capítulo 11
Capítulo 11 - Esse mordomo, batalha.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora. Houveram várias razões por isso, primeiro, a falta de leitores... me desmotiva. Segundo, falta de criatividade. Terceiro, a folha com o capítulo sumiu, pois eu a escrevi há meses e não sabia onde estava -.- Desculpem. Aí está o capítulo.



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Sebastian POV On

- Perdoe-me, mas agora quem está aqui é Sebastian Michaelis. - digo. A expressão de Claude é de choque. Já que sua alma não tivera seu desejo completado e agora está morta, o selo do contrato não existe mais, porém ele ficará preso a este mundo até que se mate, morra ou consiga realizar o desejo de forma independente. - Seu... DESGRAÇADO!! - Claude saca seus garfos e facas de ouro e corre na minha direção. Saco os meus talheres prateados. Seguimos a trocar golpes, fazendo faíscas dançarem por todo o quarto, como uma valsa vienense cruel, no palácio de Schröbrunn.

- Por quê...? - Claude pergunta. - Eu que tenho de perguntar. Se não quisesse isso, não teria me usado para seus propósitos. Está arrependido e agora quer chorar? - pergunto. Saímos do quarto e continuamos a trocar golpes, até que nos distanciamos um do outro e atacamos a longa distância. - Não irei chorar. Existem muitas almas neste mundo além da de Alois Trancy. - Claude diz. - Então, qual o sentido de estarmos lutando? - pergunto. - Pois a alma dele já estava se equiparando à de Ciel Phantomhive. - Claude diz. Essas paalvras me fazem parar. - Claude... você não está querendo dizer que... - Sim. sou interrompido por Claude. - A alma de seu "Jovem Mestre" se tornará minha. - ele termina a frase. Acabo por gritar:

- NUNCA! - corro em direção a Claude, até que aparece Hannah, segurando duas pistolas, cujos tiros vêm em minha direção. Desvio e acabo por chegar ao salão principal. - A alma de meu Jovem Mestre... não será sua. Jamais. - digo. Claude e Hannah acabam por parar de atacar, idem a mim. - O engraçado é que... se o desejo de Ciel Phantomhive já foi concedido, por qual motivo ainda o serve? - Claude pergunta. - O selo do contrato ainda está ativo, por qual desejo eu não sei. - respondo. De repente um quadro é lançado à minha esquerda. Viro-me. - Ora se não são os trigêmeos, Thompson, Timber e Cantebury. Creio que o baile acabou, certo? - digo, lançando vários talheres contra os três. Todos os três são atingidos. - ...ou talvez eu ainda esteja dançando. - digo. - Sebastian Michaelis... o que fará? - Claude pergunta. - Esperar meu Jovem Mestre se virar. Já que você é o mordomo dos Trancy, que tal ter elegância e esperar os próximos passos do Conde Phantomhive, enquanto aguardamos aqui? - pergunto. - Quer que eu fique aguardando? - Claude pergunta. - Se é por essa alma que está lutando, ao menos veja a capacidade que ela possui. - respondo. - Pois bem, já é hora do almoço. Hannah, apronte a mesa, eu irei aprontar a refeição. - Claude diz. - Nós não... sentimos gosto de comida humana. - digo. - E quem disse que iremos comer isso? - Claude pergunta.

Sebastian POV Off

Ciel POV On

- Ciel... surpreendente... - Mary diz, sem acreditar no que está vendo sobre o tabuleiro. Todas as peças pretas. - Eu pratiquei meu xadrez sempre que pude. - digo. Mary se levanta. - Joseph! - ela chama pelo mordomo, que aparece segundos depois. - É hora do almoço, prepare o cardápio especial. - ela diz. - Sim, senhorita-rainha. - o mordomo diz e sai. Ficamos conversando sobre vários assntos, até que em torno de 40 minutos depois, o mordomo reaparece. - O almoço está pronto. Venham comigo, por favor. - Seguimos o mordomo, até que chegamos a sala de almoço e jantar. Ambos no sentamos. - O almoço de hoje é arroz ao molho de ervas, carne de pombo assada ao molho de tomate e uma salada escalfada de alface e hortelã, além de chá de frutas vermelhas, e o conjunto de chá é da Wedgwood. - Joseph diz. - Caprichando sempre, Joseph. Hehe. - Mary diz. O mordomo Ambercastle nos serve, e fica ao lado da mesa, pronto a qualquer pedido. - Pois bem, conde Phantomhive, serei direta. - Mary diz. Como um pouco do arroz e bebo um gole do chá. - Sabe manusear armas? - ela pergunta. - Obviamente. Uso pistolas para a minha segurança. - respondo. Ela sorri e faz outra pergunta:

- Ter uma pistola é nada mais que obrigação para um nobre. Eu quis dizer rifles, escopetas, espingardas... armas de verdade. - ela termina a pergunta, que me faz ficar pensativo. - Bem... eu uso espingardas para matar pombos e patos... mas não uso esse tipo de poderio bélico para fins militares. - respondo. - Hehe... - Mary diz. - Por que está rindo...? - pergunto. - Não conhece a família Ambercastle? - ela pergunta. Balanço a cabeça dizendo que não. - Nem a família Winchester? - nova pergunta. - Também não. Eu só quero saber o motivo de você perguntar se eu sei manusear armas. - respondo. - Hahaha...! A família Ambercastle é conhecida pela produção de armas, idem a família Winchester, tanto que fizemos uma parceria. Se eu estou perguntando isso, é para você se juntar a nós, já que foi derrubado. - Mary diz. Agora eu começo a partir a carne. - Você não está neste estado... nesta situação, por causa da rainha...? - ela pergunta. - Não. Foi por outra coisa, que não posso lhe falar. - respondo. - Andrew Landfall? - ela pergunta. Paraliso. - C-como vo... você...?! - pergunto, gaguejando. Mary sorri e pergunta:

- Deixe de ser bobo, conde. Já percebeu que Joseph é um demônio. Várias mansões pelas redondezas sofreram ataques de Andrew ultimamente. Engraçado que ele parou depois de ir na sua mansão. Foi o seu mordomo? - eu passo a ficar espantado após a pergunta. - Co-como você sabe de tudo isso? - pergunto. - Mordomos-demônios sabem avaliar almas que possuem contratos. Eu e você temos contratos selados. E como eu sei, já que ele não me falou nada? Bem... a habilidade especial de Joseph é telepatia. - ela responde. Passo a comer as folhas de hortelã, o prato já está ficando vazio. - Incrível como esse mundo é imprevisível... - digo. - Ciel, não quero ser intrometida, mas... você é órfão? - Mary pergunta. - Sim, sou. - respondo. Ela apoia os braços na mesa e pergunta:

- A morte de seus pais foi culpa da Rainha? - eu apenas olho-a. Hesito um pouco na resposta. - Não... quero falar. - acabei dando essa resposta, por mais que ela já tenha um certo conhecimento sobre mim. Ela apenas sorri. - Bem... vamos refazer a pergunta. Você está aqui apenas por causa de Andrew? Por mais que ele tenha destruiído sua mansão, ele não tem espadas demoníacas como Laevateinn ou Hoiutsa para matar o seu mordomo. - ela diz. - Então, falarei. Outro demônio misturou a alma de meu mordomo... com a alma de outra pessoa, que é o conde Trancy. A alma do tal Trancy passou a tomar as ações do corpo. - digo. Ela bota a mão no queixo, fica pensativa. Por qual motivo ela se preocupa tanto comigo? Parece até a Elizabe-

TOC! TOC!

- Ciel! Ciel! - uma voz ecoa pelo outro lado da porta. Uma voz feminina, chorosa e esganiçada. Joseph vai seguindo até a porta e a abre. - Sim...? - a dona da voz nem responde, vai correndo até a mim, me fazendo cair da cadeira. - Elizabeth?! - me assusto. O que ela está fazendo aqui?? - Seu... bobo! *snif* Já disse para... me chamar de... *snif* Lizzy... - aos prantos, ela diz. - Certo, Lizzy. Por favor, recomponha-se. - digo. Nos levantamos, recolocamos a cadeira no lugar e nos sentados. - Hã... posso ter a honra de conhecer-lhe? - Mary pergunta. - Desculpe o susto. Eu ouvi boatos de que Ciel estava em East End. Então eu pensei em confirmar. Primeiro fui na mansão Phantomhive, mas está em construção. Soube pela Rainha da estadia de Ciel na mansão Trancy, então fui lá, porém negaram sua presença. Depois disso, estranhamente, a Rainha ficou indisponível... - Elizabeth diz. Mary sorri. - Sabe o motivo disso tudo? - Mary pergunta, eu e Lizzy ficamos a olhando. - É a Rainha agora querendo lhe destruir. Afinal, você é dono da Funtom Company. - eu me espanto. Por que a Rainha iria querer isso? Aliás, se ela é que está por trás disso, sabe da existência de demônios. - Sim, conde Phantomhive, é o seu crescimento econômico. Além do mais, esse caso da "possessão" para com o seu mordomo só demonstra que tudo isso são ordens de alguém por trás dos panos. Isso mostra que há mais um demônio nessa história toda. - Mary diz.

CRASH!

A xícara que Elizabeth estava segurando, após Joseph a servir o chá de frutas vermelhas, estifa-se no chão. Era a vez da Middleford ficar assustada. - Po-possessão...? Demô...nios? O... que vocês... estão falando? - Elizabeth pergunta, tremendo. Eu simplesmente esqueci-me de que Elizabeth não sabia de nada, senão eu teria dado um sinal para Mary parar de falar. - Lizzy, você já é uma dama, e é minha noiva, portanto tem o direito de saber de tudo, mas não se assuste. Existem demônios nesse mundo. E demônios são seres... bem, do inferno. Eles fazem contratos com humanos. O humano recebe um desejo, mas em troca, deverá dar a sua alma. - digo.


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Notas finais do capítulo

Em breve, décimo-segundo capítulo:
Esse mordomo, resolução.



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