Please, dont drift away from me! escrita por KaulitzT


Capítulo 35
Apenas amigos? Acho que não.


Notas iniciais do capítulo

Oi Liebes. Bem aqui esta mais uma capítulo prontinho para vocês. E tenho que lhes informar, que a Fic está chegando ao fim. Não sei exatamente a quantos capítulos nós estamos do fim, mas não deve passar de 10. Mas prometo tentar escrever algo no mínimo 'legalzinho' e tentar deixar saudades em vocês.
Continuarei a escrever fics, de vários assuntos aleatórios que tenho em mente mas, enquanto a fic não acabou, temos mais um cap a ser descoberto não é? Então espero que gostem. Boa leitura. Beijos.



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Anikka, é bom te ver aqui. - Disse Tom tentando sorrir e logo depois fazendo uma expressão de dor, devido ao hematomano seu lábio inferior. 

- 'Bom te ver aqui' não é exatamenteuma boa expressão para ser usada em meio a situação e local em que nos encontramos. - disse fitando-o. Ele assentiucom o cabeça.

- Você tem razão, mas de qualquer forma é muito bom te ver de novo. - Concluiu.

- Como você está? - perguntei desviando o olhar e colocando as mãos no bolso de casaco, o que por sinal, foi o únicomovimento que consegui fazer desde que plantei os pés num lugar bem perto da porta, caso algo acontecesse e eu precisasse sair correndo, o que diga-se de passagem já havia perdido a conta de quantas vezes eu cogiteiessahipótese

- Melhor agora. - Ele olhou dentro dos meus olhos, como se quisesse penetrar dentro deles e enxergar minha alma.
Eu percebi sua 
intenção, e decifrei o que o seu ''melhor agora'' significava. 

- Me refiro ao fato de você estar numa cama de hospital depois de ter sobrevivido a um acidente. 

- Claro, claro. - Tom dava aquele sorriso de menino como da primeira vez que nos conhecemos de verdade. - Não sinto dor, na verdade nem sei por que ainda estou aqui. 

- Você precisa ficar sob observação médica. Você pode não sentir nada agora, mas depois pode ter algum efeito colateral. 

- Efeito colateral? Só se for por culpa desses milhares de remédios que os médicos me deram. - O silencio predominou o quarto por alguns segundos e para ser sincera, minha vontade de sair correndo aumentou ainda mais. Mesmo depois do que vi pela manhã, eu não suportava vê-lo naquela situação. Tinha medo de perde-lo, mesmo que ele já não fosse mais meu, porém, tinha medo de perde-lo como perdi meu avô. Mais uma eu estava num quarto de hospital, vendo uma das pessoas que mais amo num leito triste e de dor. 

Anikka? - Tom chamou-me, finalmente fazendo-me retomar a realidade. 

- Sim. - Respondi. 

- Sobre aquilo que aconteceu mais cedo... - Antes de concluir sua frase eu o interrompi. 

- Nós não precisamos falar sobre isso Tom, agora estou aqui como sua amiga, uma amiga que se preocupa muito com você. - Isso me fez pensar, por que Chantellenão estava lá ao lado da cama esperando Tom se recuperar? Por que na verdade quem estava lá era eu. Eu estava ansiando por sua recuperação, mesmo sabendo que não ficaríamosjuntos depois dela, mas por que Chantellenão estava ali? 

- Amiga? - Tom repetiu a palavra que eu tinha acabado de dizer a alguns segundos atrás.

- Sim, amiga. - 

Anikka, desculpe-me, mas eu não quero sua amizade. - Ele deitou sua cabeça para o lado, de um jeito que eu não conseguia ver seus olhos. 

- E por que não? Prometo não ser uma amiga chata. - Ri tentando quebrar o clima ruim que predominou no ar. 

- Por que eu não posso ser só seu amigo. - Agora ele olhava em meus olhos, tão profundo que chegava a incomodar. - Desculpe-me Anikka, mas se não posso ter o seu amor não quero mais nada. 
Como assim? Tom queria meu amor? Mas e 
Chantelle

- Tom, mas... - fui interrompida. 

- Mas nada Anikka. Mesmo que você não acredite Chantellee eu não temos nada. O que aconteceu foi que nós íamosalmoçar ai do nada ela se jogou para cima de mim, dizendo que estava apaixonada, como não quis nada com ela, ela ficou furiosa. Depois você me beijou e eu perdi os sentidos, seu eu soubesse, teria te tirado de lá, e fugido para um lugar em que pudéssemosaproveitar o nosso momento juntos, longe de tudo. Quando você saiu correndo eu não pude suportar a ideia de te perder novamente e fui correndoatrásde você, mas infelizmente eu não te alcancei, então peguei meu carro e fui dirigindo em direçãoao aeroporto, por que deduzi que você estivesse hospedada no hotel de lá, como estava em alta velocidade, acabei por bater em um caminhão. E se você está aqui depois de tudo isso, é por que Deus ou o destino, ou alguém está me dando uma chance de ter você novamente. Então se depois de tudo isso você não vir até aqui e me beijar, eu vou entender que você já não sente o mesmo por mim. 
Sem pestanejar, ou pensar duas vezes atirei-me em seus braços, beijando sua boca quente. 

- Tom desculpe. - Descolei nossos lábios. 

- É bom você ter um bom motivo para ter interrompido esse beijo, e é melhor ter um motivo ainda melhor para estar me pedindo desculpas. 

- Sua boca, está machucada. Desculpe tê-lo causado desconforto

Anikka, pelo amor de Deus. Me beija agora. - Tom sorria desesperado. 

- Como quiser senhor. 
Atendi seu pedido, com ainda mais vontade. A saudade e o desejo de ambas as partes, davam um gosto ainda melhor. E se querem saber, por mim eu poderia continuar assim pelo resto da minha vida.


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Notas finais do capítulo

Acho que tá curto, não tenho certeza, mas espero que tenham gostado.