Unnatural School escrita por Luisa di Ângelo


Capítulo 1
A carta


Notas iniciais do capítulo

Boom, espero que não esteja uma porcaria, leia se quiaser, os personagens são quase totalmente baseados em 2 livros citados na sinopse, e leia se quiaser.
Ja me acostumei a não ter minhas hists lidas, então, ficaria muito feliz se me dessem um review.



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A Carta

 

Dean Thunder se revirava na cama. Nem mesmo o edredom pesado faria o frio passar. O frio da manhã de Tri City era intenso.

— Triiiiin...!! Triiiiiin...!!

Tocava o despertador na cômoda. Dean acordou e, desligando o despertador se encolheu na cama, tentando manter o calor no corpo. Sem conseguir dormir novamente, se levantou, e olhou pela janela. O Reflexo de um menino de 16 anos, cabelos negros e olhos verdes o encarava. Sua cara estava péssima, bocejou e foi para o banheiro.

O que esta acontecendo...?” Resmunga Connor. Connor e uma das almas que vivem na cabeça de Dean.

— Estamos acordando. – Responde Dean, enquanto lava o rosto. Entra debaixo do chuveiro, com a agua quente ligada, deixou as almas acordarem enquanto relaxava.

“Hmmm... Aaaah... Que sonoo...” – Exclamava Joe enquanto cutucava Dean mentalmente.

“Parem de reclamar. Ainda temos que trabalhar hoje.” – Dizia Nicholas, Brigando com Joe. Os três começaram a brigar sobre como trabalho é chato.

“Quietos!! Vamos relaxar enquanto podemos...” – Dizia Eve. Ela era a única “Mulher” entre as quatro almas. Dean saiu do chuveiro e procurou uma camisa branca. Colocou-a com um jeans e guardou suas adagas de estimação nos All Star. Olhou-se no espelho e depois de comentários positivos de Eve, foi tomar café.

Alias, ele morava em um rancho para delinquentes juvenis. Achavam que ele era louco por falar com as almas.

— Pessoal, da para ficarem quietos?

“Não. Não mesmo.” – Joe.

“Desculpe querido.” – Eve.

“Não.” – Nicholas.

“ Nem que a vaca tussa cara!!” – Connor. Se ele fosse um menino, seria o tipo que tira fotos no vestiário feminino.

— Ok... – Dean sai de seu quarto no rancho D&M e vai para a casa do “Chefe” deles. Daniel Leeves. Um homem de meia-idade, com os cabelos grisalhos o os olhos amendoados, simpático e gentil. Ele teria de comer e, como hoje era domingo, era o dia de folga dos meninos. Sentou-se a mesa, ouvindo a discussão de Eve e Joe sobre o que era melhor: Panquecas com mel ou chocolate.

— Dean!! Acordou cedo hoje. Os outros meninos ainda estão dormindo.

— Tudo bem. Eu vou comer mais cedo. – Dean achava que os outros meninos deviam estar usando maconha escondidos. Ele pegou panquecas e chocolate, para fazer Eve e Joe pararem de discutir, e uma xícara de café com leite.

Aonde vamos hoje?” – Pergunta Connor.

Dean escreve no ar um “Agora não” e continuam a comer suas panquecas. Daniel enchia a boca de rosquinhas. May Bell, a mulher de Daniel, uma mulher ruiva com os olhos verdes e dóceis, de aspecto frágil e muito graciosa, saiu da cozinha e vendo Dean sentado a mesa, se adianta em pegar uma bandeja de rosquinhas e oferecer a ele.

— Olá Dean. Quer uma?

— Não, Obrigado Sra. Leeves.

— Hora!! Estão atrasados meninos. – Exclama Daniel olhando para os imundos. Como Dean chamava os outros internos. Ozzie, o “mestre” deles, apenas resmungou. Quando Ozzie passou por Dean, lhe deu um “amigável” cumprimento.

— E ai maluco?! – Disse dando-lhe um beliscão. Dean pensou em dar-lhe um soco, mas desconsiderou a ideia assim que lembrou que seria expulso do único internato em que tivera certa liberdade na vida. Apenas cerrou os dentes e se levantou da mesa.

— Daniel, eu vou passear na cidade.

— Ok. Lembre-se, sem brigas, xingamentos, uso de drogas, desacato a lei ou algo parecido.

— Pode deixar. – Disse e saiu do rancho. Se despediu de Lesly, a poodle de May Bell, e foi andando pela floresta ate a cidade. Ligou o Ipod e então tentou prestar atenção na música, enquanto as almas clamavam sua atenção. Dean resolveu dar uma volta no parque. Começou seu discurso de “almas-calem-a-boca”. Depois de um tempo, todas elas decidiram se voltar contra Dean. Assim cantaram Barney. (N/A: Sim. Barney existe nos Estados Unidos.)

Depois de Dean conversar com elas um tempo, todas ficaram animadas, e cada uma dava um palpite de como passar o dia.

Estou com uma sensação estranha. Querido, tome cuidado.” – Disse Eve, de repente. Sua “Voz” estava preocupada. Dean pensou em sacar as adagas, mas somente andou mais rápido, olhando envolta. Acabou tropeçando em uma pedra, e se levantou.

Ei... Olhe as árvores.” – Diz Joe. Dean olha de relance para as árvores, e percebe que, cada vez mais apareciam símbolos brilhantes nelas. Dean chegou perto de uma das arvores e colocou a mão por cima do Símbolo. Era um triangulo, brilhante em púrpura.

Δ

— O que será isso...? – Pergunta Dean.

Todas as almas responderam ao mesmo tempo, dizendo para ele tomar cuidado. Somente Nicholas não falava.

— Nicholas. Está me ouvindo?

“To. Acho que deve seguir a trilha de símbolos. Estou com um bom pressentimento.” – Argumenta Nicholas. Dean acha que seu amigo teve uma visão. Cada uma das almas tem um poder, a de Nicholas e a previsão. Assim como a de Joe e a empatia, sentir os sentimentos alheios, Connor pode ressucitar os mortos e possuir corpos, oo mais "talentoso", e Eve volta e mexe com o tempo.

— Alguém sabe alguma coisa sobre esse símbolo? – Disse Dean apontando para o Triangulo brilhoso

“ Hmmm.. Eu acho que já vi... AAH!! Já o vi... Acho. É o símbolo do labirinto de Dédalo, Um labirinto subterrâneo e magico.. a passagem para qualquer lugar.”– Disse Joe.

Como Dean já pensara, as almas tinham lembranças de outras vidas, somente clarões rápidos, mais tinham.

— E isso é bom? – Pergunta Dean, incerto.

“Acho que sim. Não sinto nada de mal vindo dai...” Responde Nicholas.

Dean começa a andar para o lado onde mais símbolos apareciam. As alma ficaram caladas por um momento, prestando atenção aos locais por que passavam. Dean ouviu um galho se quebrando, Sacou as adagas rapidamente, lançando uma em direção ao local do som, um arbusto. Esperou um tempo, e foi ver o que era.

Tirou os galhos da frente, e viu, encolhido de medo, um coelho branco, com a adaga fincada no chão perto da cabeça. Dean guardou novamente as adagas, e, acalmando o coelho, levanta para continuar a trilha.

Infelizmente, assim que levantou, viu que a floresta agora tinha uns três quatro símbolos por arvores, a alguns no chão, além de não ser mais a típica floresta de Tri City, mas uma floresta rodeada de carvalhos. Ouvia-se barulho da cavalos ao longe, e via-se colunas gregas caídas ao longe.

Agora, movido pela curiosidade e pela adrenalina, Dean segue em frente, tomando cuidado onde pisa. As almas se calam por um momento, prestando atenção ao redor. A cada passo que dava, via dois, três símbolos novos aparecerem pelo caminho. Agora, Dean corria, movido pela adrenalina.

Parou, em frente a uma entrada antiga, parecida com um túnel, com uma placa com letras escritas em um língua diferente. Parecia...

“Grego!!” – Exclama Connor.

“Sabe ler isso, Connor?” – Pergunta Eve, curiosa.

“ Sei. Acho que sei. Ah, cara, que droga!!”- Exclama Connor, já lendo a placa.

— O que foi? Leia alto, Connor!

Diz Dean, querendo poder sacudir o amigo.

“ Ok... Ok... 'labirinto do minotauro entraras, e a princesa conheceras. Deves com a fera interior lutar, e desta triunfar. Na volta, um erro cometeras, e isso, a magoara. Deves esperto ficar, para assim reconquistar'.”— Cita Connor, com a voz séria.

“Que droga é essa?!” – Exclama Joe, indignado. Dean não prestava atenção aos amigos, mas no rosnado inumano que ecoava de dentro da caverna.

Olhou mais de perto para a caverna, e da dentro tinha uma cela de metal, com uma garota caída dentro, de cabelos loiros. Ela usava um vestido branco e um casaco de pele branco, estendeu a mão ara ele e pareceu gritar por socorro.

Depois um mostro enorme de olhos vermelhos apareceu, e veio correndo em sua direção.

Então, Dean fechou os olhos, esperando o ataque, mas somente sentiu alguém o sacudindo. Abriu os olhos, e vim um senhor de meia idade, agachado ao seu lado, o sacudindo.

— Ah!! Você acordou. Que tombo feio você levou!!

Disse, Dean se sentou e viu a pedra, em que tinha tropeçado. Espera... ele tinha desmaiado?

— E-Eu cai? – Perguntou, meio bobo. Connor murmurou um “Não, um coelho branco vestido e com um relógio gritando ‘estou atrasado’ te atropelou!!”. Eve disse um “Calado!!”

— Sim. Você tropeçou nessa pedra. – Disse, apontando para a pedra – e bateu com a cabeça no chão. Esta bem?

— Estou, obrigado. – Disse, e se levantando, pediu desculpas ao senhor, e saio correndo. Aquilo teria sido um sonho?

“Senhor. O que foi aquilo? Alguém sabe?” – Eve repetia exaustivamente em sua cabeça. Todos estavam no maior alvoroço. De repente, Nicholas disse com voz sombria:

“Dean, olhe no seu bolso.”.

Dean não iria contraria-lo, e olhou em seu bolso. La, tinha uma carta, escrita em papel antigo, com as bordas douradas. Dean não se lembrava de coloca-la no bolso da jeans, muito menos de vê-la em algum lugar.

Dean se escondeu atrás de uma árvore, e analisou o envelope.

 

Sr. Dean Thunder

 

Dizia com uma letra dourada na frente do envelope. Dean passou a mão pelo papel, e abrindo-o viu uma folha. Tirou-a de lá e passou a ler.

 

Sr. Tunder

Nossos registros marcaram que o Sr. Se inscreveu como Potencial esta manhã, as 11h48min, horário padrão central, EUA.

Verdadeiramente, lhe agradecemos. O Sr. Deve ser um jovem notável, e estamos ansiosos para conhece-lo. Um de nossos representantes ira a sua casa, hoje a noite, por volta das 20h30min.

Ate lá, esperamos que o Sr. mantenha silencio sobre o assunto.

Obrigada,

Ritta Sketeer,

Diretora assistente e corpo docente da Academia LaRousse.

 

E então tinha um dragão enrolado aos pês de um unicórnio branco. Dean fechou a carta, e esfregou os olhos, esfregou-os, para ver se isso era realidade.

“Que tipo de merda e essa?! Que droga!! Isso dai e macumba!!” – Reclama Connor, fazendo Eve repreende-lo pelo palavreado.

“Quem diabos e Ritta Skeeter?!” – Reclama Joe, juntamente com Eve.

“Não consigo prever nada!! Essa carta e como um furo no passado, presente e futuro!!” – Reclama Nicholas, quase socando Dean internamente. Dean achava que estaria falando palavrões, se fosse Connor, ou talvez, Joe.

“Calma... Vamos racionar. Vamos esperar esse tal de ‘representante’ e guardar a carta. Não pode fazer tanto mal não e?” – Diz Eve pacientemente.

— Bom, já esta tarde. Vamos voltar para o Rancho. Daniel já deve estar preocupado. Sinceramente, acho que devíamos somente esperar, e se der erado, damos um jeito.

Dean já não se preocupava muito com o que aconteceria com eles, já que Nicholas previra sua morte. Era uma visão simples: Dean estava com a mesma idade de agora, e estava sem camisa, em uma floresta, com duas cicatrizes em seu torso, correndo com uma sacola de couro, quando algo segurou seu pé, parecido com um rabo. Então os dentes de algo enorme encheram a visão, e o sangue respingou. E fim.

Dean se arrepiou com a lembrança. Guardou a carta no bolso e começou a andar para o Rancho.


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Notas finais do capítulo

Mereço recomendações? Review? Ser ignorada? Levar pancadas? Morrer de tortura por essa hist pessima?
Bjs&Bjs, Luh-Chan.



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