De Volta A Terra Das Sombras escrita por Mediators Demigods


Capítulo 6
Chegando a NY, encontramos amigos.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo narrado por Suzannah Simon.



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∆ Suzannah Simon – Chegando a NY, encontramos amigos.

Estava brigando com o porteiro do Empire State Building por um assunto ridículo: 600° andar. Eu cansei de repetir que isso não existe.

– 600° andar, por favor. – eu disse irritada e gritando.

– Minha senhora, não existe 600° andar. – o porteiro respondeu

– Ah. Não? Que bom, então quer dizer que eu estava tendo uma alucinação quando aquele fantasma nos falou pra vir aqui. Vamos embora pessoal. – disse me virando para a saída.

– Suze! Você quer se ferrar? Morrer? Eu não quero, e já que estamos aqui não custa nada tentar. – Paul segurou meu braço com força. Ele estava estranho desde quando estávamos no avião.

– Suzannah? – ouvi uma voz e me virei. Olhei para o garoto e seus amigos. Não pareciam nenhum tipo de perigo muito pelo contrário, pareciam ajuda.

– Sim, eu mesma. Suzannah Simon. Esses são Jesse e Paul. Quem são vocês? – eu perguntei.

– Sou Percy Jackson, e esses são Grover, Nico di Angelo, Rachel Elizabeth Dare. Aquelas duas são Thalia e Annabeth, minha namorada. – o garoto disse. Ele parecia um pouco comigo: olhos verdes, cabelos escuros e olhar penetrante.

Olhei em direção a Annabeth e Thalia. Não acreditei no que estava vendo. Reconheci Annie na hora.

– Ann, sou eu Suze! Olhe aqui! – ela nem me deu atenção por isso eu gritei bem alto. – Annabeth Chase, se você não aparecer aqui nesse exato momento eu vou dar um beijo no seu namorado. – Quando acabei de pronunciar as palavras, Jesse me olhou com ciúmes e eu dei um selinho nele.

Annabeth já estava com fumaça saindo pela sua cabeça e chegou gritando:

– Perseu Jackson! Quem é a piranha que ousa te beijar?! – a histérica já estava prestes a me dar uma facada, literalmente, quando se virou e disse: – Suze?! Suze Simon? Ah, di immortales, eu não acredito! Há quanto tempo a gente não se vê! – e me deu um abraço bem forte.

– Pois é, desde a escola no Brooklin, você e Thalia se mudaram por que foram expulsas ou algo assim? – perguntei. Elas eram minhas amigas, juntamente com Gina, na escola. Tudo bem, eu disse que Gina era minha única amiga aqui em NY. A única amiga permanente em NY.

Annabeth, Thalia, Gina e eu ficamos amigas desde o primeiro dia de aula, acho que éramos problemáticas demais, então nos reconhecemos nos problemas das outras. Mas Thalia e Annie eram diferentes: as duas tinham TDAH [transtorno de déficit de atenção/ hiperatividade] e dislexia. Senti saudades quando falaram que iriam sair da escola. Alguns anos depois me mudei para Carmel, Califórnia.

– Algo assim. – ela respondeu. – Preciso chamar a Thalia, ela nem vai acreditar que vai te ver de novo. – saiu e pouco tempo depois voltou com uma menina punk de lápis preto nos olhos e olhar maléfico.

– Não acredito! Quanto tempo, morri de saudades de você! – e me deu um forte abraço.

– Você está tão... Igual, não mudou quase nada desde a última vez que nos vimos. – fiz uma pequena observação. Serio. Ela parecia estar com 15 anos, quase 16 anos de idade. Sempre pensei que ela era mais velha.

– Depois eu te explico tudo. E então, não vai apresentar seus amigos? – ela disse.

– Ah, claro, que cabeça a minha. Esse é Jesse, meu namorado, e Paul. – quando me virei para vê-los, Paul estava com uma expressão estranha no rosto. A mesma que ele estava no avião: como se o gelo que estava em seu coração fosse derretido e desse lugar para um Paul amável e amigável.

– Você poderia contar como sabia que estávamos no Empire State Bulding e como sabiam que havia 600° andar? – perguntou Nico di Ângelo. Subitamente, eu me lembrei de Luke e o começo do dia de hoje.

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Acordei cedo. Na verdade nem consegui dormir. Levantei e fui arrumar minhas malas, então Jesse e Paul chegaram.

– Entrem! Estou aqui em cima! – gritei para eles entrarem no quarto.

Sabe de uma coisa? Eu podia ser muita coisa na vida médica, engenheira, professora... Mas não! Eu fui ser mediadora! Haha olha como a vida é justa.

Enquanto estava refletindo sobre minha bela vida, Paul entra no quarto juntamente com o Jesse e diz:

– E ai, acabou de arrumar as malas?

– Fica ai no seu canto Paul! – a irritação me dominou e então taquei uma caneta na cara dele, que me olhou assustado enquanto Jesse se matava de tanto rir.

– Uau! TPM! – ele respondeu.

– Sim, Treinada Para Matar... E dar chutes em fantasmas enxeridos! – quando acabei de colocar as coisas na mala houve um pequeno problema e então eu disse: – Jesse senta na minha mala!

– O quê?! Por que eu faria isso?

– Minha mala! Não quer fechar!

– Claro, você está levando roupa para um batalhão! – Paul respondeu. Jesse entendeu o recado, não precisou de muito esforço e conseguiu fechar a mala.

– Obrigada.

– De nada, hermosa. – Jesse me respondeu depois me deu um beijo. Paul fez uma cara estranha e disse:

– Ah, por favor! Parem com isso!

– Vai arrumar uma namorada. – depois que eu disse isso, vi seu rosto se contorcer e criar uma expressão que eu nunca tinha visto nele antes e não tinha certeza do que era: desolação, medo ou tristeza. Ou talvez tudo isso junto.

– Suze, Jesse, eu vou descer. Estarei no carro e não demorem. – desceu as escadas e ficou esperando lá fora.

– Eu não entendo o que foi que eu fiz de errado?

Hermosa, acho que Paul tem a mania de gostar das pessoas erradas. Não o deixe irritado. Ele vai ficar bem. Todos nós um dia vamos nos acertar. – Jesse disse. Meu pensamento foi:

O QUÊ?! JESSE ESTÁ DEFENDENDO PAUL? COMO ASSIM?

Descemos até o carro e seguimos até o aeroporto. Eu sentei entre os dois e ficamos calados até chegarmos lá. O motorista [isso mesmo, agora Paul tem motorista também! Será que ele paga alguma pessoa pra cortar a comida dele?] abriu a porta e nós saímos.

No salão de embarque Avril Lavigne começou a embalar a rádio do aeroporto.

“All my life I’ve been good, but now, Whoooa, I thinking WHAT THE HELL!” – e começei a fazer uma dancinha muito tosca até Jesse perguntar:

– Desde quando você gosta de Avril Lavigne, Hermosa?

– Desde sempre amor.

Quando estávamos esperando nosso vôo Luke se materializou enquanto eu estava quase dormindo.

– Hein?! Onde?! Quando?! Quem?! – ótimo Suzannah Simon, agora além de anormal você vai ser taxada de louca! Parabéns! Ouvi risos e lancei o meu olhar maléfico. Todos se calaram imediatamente.

– Então, como iremos encontrar o tal acampamento? Tem algum tipo de GPS? – perguntou Paul, Jesse nos olhou com cara de interrogação e Paul completou: – Jesse, GPS é um mapa eletrônico.

– Luke disse que vai nos guiar até lá. – eu disse.

– É verdade, mas eu sinto que a ajuda que vocês realmente precisam estão lá no Empire State Building. – ah, que ótimo. Será que ele ainda vai insistir que o 600° andar existe?

– E temos outra escolha? – perguntou Paul.

– Não.

Entramos no avião. Em pouco tempo depois ele levantou vôo.

– Luke, como você morreu? – eu perguntei sem pensar já que minha curiosidade sempre fala mais rápido que meu cérebro.

– De forma resumida, pra salvar todos, principalmente meus amigos.

Ninguém disse uma palavra depois disso. O que será que ele quis dizer? Salvar a todos? Ele estava seqüestrado? Ou de alguma família rica? Não disse nada, pois estava cansada e fui dormir.

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– Então foi isso que aconteceu. – eu disse contando sobre meu dia e tudo o que aconteceu desde o aparecimento de Luke.

– Luke... – foi à única coisa que saiu da boca de Annie. – Será que isso é possível?

– Não sei, mas é melhor irmos para o Acampamento. Lá todos nós estaremos seguros. – Percy disse e assim entramos em uma vã que dizia: “Aqui temos os melhores campos de morangos.”

Teríamos muito tempo para refletir e aprender, talvez todos nós até virássemos amigos. Quem sabe.

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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Gostaram? Reviews ou recomendações? Até o próximo capítulo *---*



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