De Volta A Terra Das Sombras escrita por Mediators Demigods


Capítulo 37
Uma viagem à Terra das Sombras.


Notas iniciais do capítulo

Ooooooi!
Vocês não sabem o quanto eu estou feliz por voltar a postar de vez as fics. Quero me desculpar porque eu nao tive tempo no mes de junho para postar e quando finalmente tenho tempo, minha internet fica ruim e cai de 5 em 5 minutos.
Quero saber das novidades das férias, quem ai foi nos eventos da Intrínseca e do Filho De Netuno?
Bom, chegar de enrolar e ai vai mais um cap de De Volta A Terra Das Sombras!



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∆ Suzannah Simon – Uma viagem a Terra das sombras.

– Pessoal?

Paul.

Ele estava vivo.

– Ah, deuses! Você acordou. Pensamos que você estava indo para o Mundo Inferior do modo convencional. Ficou muito tempo fora de área.

Paul torceu o nariz para a fala de Percy. Ele tinha melhorado a aparência, a cor bronzeada de sua pele tinha voltado a seu rosto e ao seu corpo e o peso estava voltando ao normal. Somente suas roupas ainda estavam rasgadas sujas e esfarrapadas, porque tínhamos medo de mexê-lo e quebrar algum de seus ossos fragilizados.

Ele estava sentado no sofá, sem entender muito bem o que havia acontecido. Balançou a cabeça e imediatamente procurou o olhar de Thalia.

– Ela foi pedir mais comida, Paul. – eu respondi. – Logo, logo estará voltando.

Ele assentiu com a cabeça.

– Eu me lembro de ter sonhado e ter uma crise de sonambulismo. Eu fui para o Mundo Inferior, no Salão de Julgamentos. Aquele corredor frio e escuro onde as pessoas esperam o que virá depois. E então, eu... Eu fui atacado... E a ultima coisa de que me lembro foi de usar minhas forças para voltar.

Eu estava preocupada com ele. Todos nós estávamos.

– Paul, vai ficar tudo bem, acredite. Nós vamos cuidar de você, vamos cuidar uns dos outros. Somos uma família agora, não é mesmo? – Rachel sorriu, tentando anima-lo. Funcionou, em parte, mas ele ficou realmente feliz quando Thalia voltou com Nico e a comida.

– Di immortales! Paul! – ela gritou, largando toda a comida em cima de Nico, que murmurou algo sobre garotas apaixonadas. Ela correu para abraçá-lo e beijá-lo, murmurando coisas que definitivamente, nós não queríamos ouvir. Annabeth colocou dois pratos com cheeseburgers e batatas fritas tamanho - bem, aquilo só podia ser descrito como Extraextra G - em cima da mesa e nós os deixamos a sós.

Chegando ao quarto [que por incrível que pareça conseguia ter espaço para 8 pessoas hiperativas e um fantasma – bem, Luke não ocupava tanto espaço assim], nós juntamos as duas camas de tamanho king-size [não me pergunte pra quê um quarto só tem duas camas onde ciclopes poderiam dar uma festinha particular, isso é coisa da Rachel] e nos acomodamos, comendo alguns salgadinhos Cheetos e Doritos e brigando pelos travesseiros.

Se alguém entrasse em nosso quarto, poderia jurar que nós parecíamos adolescentes normais, sentados todos juntos como se fossemos um pleno dia chuvoso de final de outono, com assuntos normais, problemas normais.

Longe disso.

Alias, deixe-me corrigir a frase: muuuuuito longe disso.

– O que vai acontecer quando tivermos que sair daqui e enfrentar nossa missão? – Rachel perguntou receosa de acabar com o clima bom. Mas ela fez a pergunta que todos nós gostaríamos de saber. – Precisamos deter essa coisa que fica atrasando nossa missão.

– Nós vamos hoje mesmo a Terra das sombras. O Mundo Inferior. Vamos fechar as portas da morte, seja lá onde elas estiverem e depois, vamos para o Olimpo. Se sobrevivermos. – eu disse, não querendo ser pessimista, mas sim verdadeira.

– E tudo isso seria mais fácil se soubéssemos onde estão essas tais portas que todos falam. – Percy suspirou. Essa era uma pergunta que Annabeth não poderia responder. Isso era especialidade dos filhos de Hades.

– Talvez... – Nico hesitou em continuar a frase, mesmo assim prosseguiu. – talvez eu conheça uma pessoa, ou melhor, um deus que possa nos ajudar.

– Hades? – Grover supôs. – Pfff... Eu acho que não, Nico.

Ele balançou a cabeça negativamente.

– Não é Hades. É Tânatos. O deus da Morte.

Espera. Deus da morte? Que historia era aquela que meu irmão [filho do próprio deus do mundo inferior] contava? Existia outro deus existindo paralelamente ao meu... Hm, bem... Outro pai?

– Outro deus da morte? – Jesse perguntou tão confuso quanto eu.

– Bem, não exatamente. Hades é deus dos mortos, do Mundo Inferior, e das riquezas, segundo os romanos. Mas da morte, Morte, propriamente dita, não. Quem cuida disso é Tânatos. Ele cuida das barreiras entre o mundo mortal e o mundo de Hades. Ele impede os mortos de voltarem à vida por meio das entradas, as chamadas portas da Morte, do Mundo Inferior.

– Então... Ele é ajudante de Hades? – eu arrisquei.

E os semideuses assentiram.

– E se Tânatos realmente estiver disposto a nos ajudar... Poderemos ter sucesso em nossa missão.

– Senão... – Rachel pressupôs. – Nós teremos que finalizar essa missão por nossa conta em risco.

– É. Basicamente isso.

– Então... O que estamos esperando? Vamos chamar os pombinhos e acabar o quanto antes com isso. – eu disse, pondo-me de pé. Os outros fizeram o mesmo, colocando tudo o que era necessário nas nossas mochilas mágicas.

Depois de tudo pronto nós comemos nossos lanches e voltamos para a sala, onde Paul e Thalia estavam sentados esperando por nós.

– Então, decidiram algo? – ela perguntou.

Rachel assentiu e disse, em um tom sério:

– Sim, nós vamos acabar com essa missão o mais rápido possível. Queremos que tudo isso acabe logo, então, não vamos mais adiar o inevitável. Nós vamos viajar novamente pelas sombras, mas como vamos lá pro Hades vai ser uma viagem rápida. Pelo menos foi o que o Nico disse.

Ele tomou a palavra.

– Sim, uma viagem de ida para o Mundo Inferior é bem mais rápida do que um tour pelos EUA. Então, quando chegarmos lá, pediremos ajuda a Tânatos e seguiremos em frente com a nossa missão. Com ou sem a ajuda dele.

Paul e Thalia concordaram e foram arrumar as malas, depois que chegaram demos baixa no hotel e saímos para aquele gramado onde Paul havia sido encontrado alguns dias atrás. Nico chamou uma sombra e assim que entramos nela começamos a andar, todos em silencio. Eu segurava a mão de Jesse, que algumas vezes desviava o olhar do caminho para me fitar.

O clima estava pesado e eu pensava se todos nós iríamos voltar.

Sim.

Sim, todos nós iríamos voltar.

Vivos, sãos e salvos.

Eu não deixaria ninguém se machucar e acho que os outros pensavam o mesmo. Nós agora éramos uma família. Unida e forte antes de tudo e nada, nem mesmo a Morte iria nos separar.

E foi nisso que eu pensava quando saímos da sombra e entramos em um lugar mais sombrio. Finalmente estávamos na Terra Das Sombras.

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Notas finais do capítulo

E então??
Acharam o cap. bom?
Não se esqueçam de comentar e dizer se voces tem alguma novidade!
Até o próximo capítulo!



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