De Volta A Terra Das Sombras escrita por Mediators Demigods


Capítulo 23
Não tinha enchiladas, mas comida azul vai bem.


Notas iniciais do capítulo

Ooi! Capítulo narrado por Grover!
Espero que gostem e mandem recomendações!



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ζ Grover Underwood – Não tinha enchiladas, mas comida azul vai bem.

Então estávamos nos andando pelas sombras quando, beeé! Caímos de cara no lixo. Tá tudo bem, isso não foi nada legal. Entramos na casa da Sally e agora todos estavam dormindo depois que comeram. Todos menos eu.

– Você precisa de ajuda Sally? – eu perguntei educadamente quando vi toda a sujeira que havíamos deixado na mesa. Ela sorriu e disse que eu poderia colocar os pratos na pia. Assim que o fiz, ela agradeceu:

– Muito obrigada Grover. – ela disse pegando uma carne congelada de 5 quilos e jogando pela janela. Sra. O’Leary latiu e balançou o rabo [ela parecia um grupo da SWAT invadindo um prédio com terroristas].

 Ela disse que eu poderia descansar. Eu assenti e sentei no sofá.

Em todos os anos da minha vida eu fui trabalhador, cuidei de dois dos semideuses mais poderosos que existem, salvei Annabeth e Luke também, ação pela qual eu não tenho nenhum arrependimento. Tentava parecer uma pessoa normal [o que com cascos fendidos ao invés de pés, ficava meio difícil], e bonito para as garotas [até que Juniper apareceu].

Nem preciso dizer que aceitei todas as enchiladas que me ofereciam por pura educação, [eu me fazendo de desentendido] não é mesmo? Conheci Pã, e fui esperado por ele, que disse que me encontraria pessoalmente, e nunca, mas nunca mesmo, desisti de minha jornada – tornar esse mundo melhor e restaurar a vida selvagem.

– Grover, você precisa descansar, vai dormir! – Thalia resmungou. Todos estavam dispostos em colchões no meio da sala e alguns dormiam nos sofás. Ao invés de fazer o que ela disse, eu apenas fiquei observando todos: Jesse e Suze dormiam juntos em um colchão no canto mais afastado, esse casal excêntrico de mediadores, que batalharam até o ultimo momento para provar o amor verdadeiro, ficavam muito bem juntos. Suzannah encostava a cabeça no peito do namorado e tentava absorver casa momento dessa pequena pausa de descanso nessa longa jornada.

O silencio e a paz no local me faziam bem, não só a mim, como a todos que sentiam. Meus olhos pesaram, pesaram e pesaram e pouco depois eu estava caindo no sofá.

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– Acorda Grover! Você demorou pra cair no sono e agora está ai babando! Já se passou quase um dia! Serio, Sally nos acordou pensando que tínhamos entrado em algum tipo de transe de sono profundo! Temos que sair agora pra missão. – Rachel disse me cutucando.

Eu demorei um pouco pra me situar então eu consegui levantar jogar uma água no rosto, comer algo rápido. E reabastecer meu cantil de água. Assim que ficamos prontos, nos despedimos de Sally e seu marido Paul. Descemos as escadas de incêndio que davam acesso ao fundo do prédio.

– Estão todos bem preparados para voltar pra lá? – Nico perguntou. Mais uma vez todos responderam “Não!” em conjunto e eu bali. Foi sem querer, era um movimento involuntário. Eu odiava ficar no subterrâneo, não tinha plantas, não tinha animais, não tinha sol! E viajar nas sombras era pior, porque os arrepios em minha espinha eram constantes.

– Bem, – ele riu. – então vamos lá!

E nós pulamos em um poço de escuridão que eu jurava ser sem fundo. Quando eu acostumava meus olhos com o breu, alguém ascendeu uma luz bem fraca que não irritava nossos olhos. Mas quando me virei para ver a lanterna eu fiquei surpreso. Não era uma lanterna, era Luke e seu brilho espectral.

– Ah! Luke, você tem probleminha? Quer nos matar de susto! Não é sempre que vemos pessoas brilhando! – levamos um susto e os mediadores deram risada. Bem, não éramos nós que víamos fantasmas a cada esquina.

– Calminha ai, gente! – Suzannah disse, ainda rindo, como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo!

– Béee! Calminha?! Suzannah, não é sempre que vemos fantasmas por ai! Estamos nos acostumando com isso!

– É, vocês realmente não estão acostumados com fantasmas, mas tudo bem, isso é trabalho nosso. – ele disse, piscando para Thalia e apontando para si mesmo.

Thalia murmurou um “seu idiota” [mas tenho a leve impressão de que o que disse foi “seu lindo”. Ah! Vai entender as mulheres!

Percy mudou de assunto, perguntando a Luke:

– Lanterninha, por que você não fez isso antes? – Percy perguntou.

– Fiz o que? – ele não entendeu a pergunta. Percy apontou para a cara dele que brilhava e disse:

– Isso, cara. Ser fosforescente.

Luke riu e respondeu que os fantasmas podiam ficar assim. É, uma coisa de louco mesmo. Ele e Nico nos guiavam na frente enquanto tentávamos ignorar o frio e os arrepios que sentíamos.

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– Será que vamos conseguir chegar? Já estamos aqui faz tanto tempo que eu estou com saudades da luz do Sol. Quando poderemos sair? – Rachel perguntou e todos nós queríamos saber. Depois de algum tempo dentro de uma [argh!] sombra, perdemos a noção de espaço e tempo e ficamos muito cansados.

– Eu não sei. Os deuses que nos ajudem a achar o caminho! – Percy e sua boca grande! Eu digo isso porque logo depois dele pronunciar as palavras – e olhe que eu sempre avisei que as palavras tinham poder, mas ele! Não! Nunca me ouve, bée! – um raio soou ao longe.

Não tivemos tempo para discutir sobre isso porque ouvi ruídos e barulhos atrás de nós e um cheiro azedo. Monstros. Quando ia avisar o pessoal sobre o perigo, ele já havia se manifestado. Os monstros nos atacaram com rapidez e agilidade, que quase não tivemos tempo de pensar, só partimos pro ataque.

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Notas finais do capítulo

Suspense... [soumá, kkkk']
Então, o que acharam que aconteceu? Que monstros atacaram eles? Curiosos?
Deem palpites, ideias e sugestões pelos reviews ok?
Até o próximo capitulo!



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