Eternamente escrita por Valentina Cullen


Capítulo 15
Amor de Mãe




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Era final de semana. Sexta-feira, o dia havia passado rápido. Depois que entendi e superei meu ciúme bobo, voltei para a aula. Estava matando muita aula ultimamente. O dia transcorreu tranquilo. Logo após o término da aula, fui para casa. Tinha que me programar para o final de semana na casa de Edward. Ele e Alice haviam me convidado. Alice disse que seria um dia emocionante. Nem pensei em dizer não, longe disso. Estava até ansiosa. Iria poder conversar com Renesmee pela primeira vez. Só isso já me nervosa. Será que irei ser uma boa mãe a ela. Tão boa como eu teria sido na primeira vez que estive com os Cullen. Isso estava me atormentando a noite toda.

Edward queria passar a noite comigo, mas devido a meu nervosismo, falei que não. Não queria que ele visse minha insegurança.

Estava deitada no sofá da sala quando minha mãe se sentou a meu lado. Pegando minha cabeça e colocando em seu colo.

- Oi mãe.

- Oi querida. - Ela falou acariciando meus cabelos. - Então, tudo bem com você e Edward? - Era isso que não gostava, teria que mentir a ela, em algumas partes. Com sobre o que Edward é na verdade.

- Sim mãe, tudo ótimo.

- Vou lhe confessar, esse seu namorado novo é um pedaço de mau caminho, não é? Tirou a sorte grande.

- É mãe, Edward, é lindo. - Falei sorrindo, minha mãe era direta.

-Então, me fale como se conheceram.

- Na escola. Ele e a família se mudaram para cá não há muito tempo.

- E moravam aonde?

- Em Vancouver.

- Nossa, longe daqui não é?

- Sim.

- Filha, sei que seu namoro com Jhonny terminou de uma forma bem constrangedora. E te dou toda a razão para não querer mais ele perto de você. Mas você acha certo, sei lá, já sair com um namorado novo. Talvez esteja com Edward por carência, raiva...

-Mãe, pode parando. Jhonny me traiu. Mas isso não quer dizer que estou com Edward por interesse ou para fazer ciúmes naquele idiota. Amo Edward. O que eu sinto por ele, não chega nem perto do senti pelo Jhonny. Ou melhor, se senti alguma coisa por ele.

- Desculpa amor. Mas sabe, tenho que fazer meu papel de mãe, não quero que sofra. Em Edward, se lá, parece que ele lhe ama há muito tempo, o jeito que olhava para você... era um tipo de idolatração. Isso é raro hoje em dia. Só estou preocupada que, se por algum motivo acabar, que você saia ferida do relacionamento de vocês. Não quero te ver sofrer.

- Meu relacionamento com Edward é mais forte que qualquer briguinha. Vai durar para sempre.

- Uau, isso foi intenso, nunca seu pai me falou isso, ou vice versa. Só quero que seja feliz querida. Só isso importa.

- Obrigada mãe, seu apoio é o que me faz ficar de pé. Minha cabeça nos últimos dias parece que vai explodir, Minha vida virou de pernas pro ar. Tudo está uma bagunça.

- Dramas adolescentes. Querida, isso vai se estabilizar um dia. - Falou isso e foi para a cozinha para ver como estava o jantar.

Se ao menos minha mãe imaginasse que não era um simples drama adolescente, e sim um baita drama de vampiros, lobisomens e uma humana idiota. Aí talvez minha mãe entenderia a real situação dos fatos.

O resto da noite transcorreu normalmente. Apenas no jantar meu pai me bombardeou de perguntas sobre Edward. Mas no final, parecia que ele tinha aceitado meu namoro com ele. Foi só pronunciar o sobrenome Cullen, e Carlisle Cullen. Meu pai abriu um imenso sorriso. Com certeza, o “pai”de Edward já abriu uma conta no banco onde mu pai trabalhava. E deveria ser meu remunerado. Ou seja. Podre de rico. Subi para meu quarto logo depois. Deitei na cama e comecei a pensar em como minha vida tinha mudado na última semana. E quando só me preocupava em ficar linda para sair. E minha rivalidade com Suzan. Para uma vida completamente sobrenatural. Onde vampiros, lobisomens e híbridos de vampiros e humanos existem. E ainda por cima de tudo, a dita reencarnação. Quem um dia poderia imaginar que tudo isso existisse. ,as em meio a tudo, descobri o amor, ou redescobri. E ainda tinha Renesmee, mesmo ainda não tendo falado com ela. Já a amava incondicionalmente. Foram com esses pensamentos que adormeci, caindo no mundo dos sohos.

Mais uma vez, terminei na cozinha. Não havia um saco de pretzels no armário.
Eu pequei um deles e mastigava distraidamente, olhando para fora a janela na
areia e rochas e árvores e oceano, tudo que resplandece ao sol. Algo moveu
em mim.
“Eu sei” eu disse. “Não quero ir, também”
Fitei fora a janela durante um momento, mas o bebê não respondeu.
“Eu não entendo, “eu sussurrei. “o que está errado aqui?”
Surpreendente, absolutamente. Surpreendente, mesmo. Mas errado ?
Não .Então, por que Edward está tão furioso Foi ele que tinha realmente
desejado tanto, como uma caçada, o casamento.
Tentei raciocinar como ele. Talvez não era assim tão confuso Edward querer
que nós fôssemos para casa imediatamente. Ele a pediria a Carlisle para me
verificar, assegurar-se que a minha suposição foi certa – embora não houvesse
absolutamente dúvida em minha cabeça neste ponto. Provavelmente eles
quereriam compreender por que estava tão grávida, com os chutes e a
cutucada e todo disto. Não era normal.
Depois que pensei nisto, estava certa que era isso. Ele deve estar tão
preocupados com o bebê. Eu ainda não tinha barriga. O meu cérebro trabalhou
mais devagar do que o seu – ainda estava cravada a maravilhosa imagem que
ele tinha evocado antes: a criança muito pequena com olhos de Edward –
verde, como o seu tinha sido quando ele era humano – deitado e lindo nos
meus braços. Esperei que ele tivesse exatamente o roto de Edward, sem
interferência do meu.
Foi engraçado como repentinamente e completamente necessária esta visão
tinha ficado. A partir desse primeiro pequeno toque, Tudo tinha mudado.
Onde antes havia apenas uma coisa que eu não poderia viver sem, agora, havia
dois. Não houve divisão - meu amor não foi dividido entre eles agora, não era
assim. Foi mais como se meu coração tivesse crescido, inchado até duas vezes
o seu tamanho, nesse momento. Tudo esse espaço extra, já preenchido. O
aumento foi quase estonteante .
Eu nunca antes realmente tinha entendido a dor de Rosalie e o ressentimento.
Eu nunca me tinha imaginado ser mãe, nunca quis isto. Tinha sido uma parte
do bolo para de promessas para Edward de que não me preocupei em deixar
de ter filhos, porque realmente não queria. As crianças, em resumo, nunca
tinham me atraído. Eles pareceram ser criações barulhentas, muitas vezes,
alguma forma de sentimentalidade exagerada. Eu nunca tive muito a ver com
um irmão, eu sempre imaginei um irmão mais velho.Alguém para cuidar de
mim, e não ao contrário.
Esta criança, a criança de Edward, era uma história totalmente diferente. Eu
queria-o como eu queria que o ar que respiro. Não uma escolha – uma
necessidade. Talvez eu só tivesse uma imaginação realmente ruim. Talvez por
isso eu era incapaz de pensar em estar casada até que eu já fosse – incapaz de
ver que eu quereria um bebê até que cada um já tivesse.
Coloquei a minha mão no meu estômago, que espera pela seguinte cutucada,
as lágrimas rolaram em meu rosto novamente.
“Bella?”
Eu girei, por desconfiar do pelo tom da sua voz. Era muito frio, muito
cuidadoso. A sua cara combinou com a sua voz, vazia e dura. E logo ele viu
que eu chorava.
“Bella!” ele cruzou a sala em um flash e colocar suas mãos sobre o meu rosto
"Você está sentindo dor?"
“Não, não–”
Ele me puxou para o seu peito. “Não tema. Estaremos em casa em dezesseis
horas. Você ficará bem. O Carlisle estará pronto quando nos tornamos lá.
Cuidaremos disto, e você ficará bem, você ficará bem.”
“Cuidar disto? O que você quer dizer?”
Ele inclinou para longe e olhou mim nos olhos, “estamos indo tirar isso antes
que ele possa machucar qualquer parte de você. Não fique assustada. Eu não
deixarei isso te machucar ”
“Essa Coisa ?“ Eu respirei.
Ele olhou agudamente para longe de mim, em direção à porta da frente.
“Droga! Eu esqueci que Gustavo viria hoje. Vou me livrar dele e já voltarei.”
Ele saiu da sala.
Aperto o suporte do balcão. Os meus joelhos estavam cambaleantes. Edward
acabara de chamar o meu pequeno chutador de uma coisa . Ele disse que
Carlisle o tiraria.
“Não,” sussurrei.
Eu compreendi ele mal antes. Ele não estava se preocupando com o bebê. Ele
queria abortar ele. A bela imagem na minha cabeça deslocou abruptamente,
modificado para algo escuro. O meu bonito choro de bebê, os débeis meus
braços não bastante para protegê-lo…
O que posso fazer? Eu seria capaz de raciocinar como eles? E se eu não
conseguisse? Isso explicava o estranho silêncio de Alice no telefone? O que
ela viu? Edward e Carlisle matando aquela perfeita criança pálida antes que
ela conseguisse viver?
“Não”, eu sussurrei de novo, minha voz mais forte. Isso não podia ser. Eu não
permitiria.

- Não. - Gritei. - Não. - Edward não fez isso. Ele odiava meu bebezinho, minha pequena vidinha que crescia dentro de mim. Quando percebi estava chorando. Não sei o motivo ao certo, mas senti uma dor com essa lembrança. Edwrad não quis Renesmee, ele a havia chamado de coisa. Chorei até o dia amanhecer. Quando levantei, meus olhos estavam inchados, de novo, como na manhã anterior. Mas ontem, era por um motivo mesquinho e egoísta, hoje, por algo muito mais doloroso. Nunca havia pensado em filhos, mas ter um com Edward, seria perfeito. Mas ele não iria querer, afinal, foi por causa de um filho que morri. Mas se fosse para morrer disso, morreria novamente.

Só consegui localizar a casa dos Cullen com o GPS, senão seria impossível , Edward havia me ligado pela manhã, ele queria vir me buscar, neguei, senão ele iria perceber como estava triste.

A casa estava do mesmo jeito que havia visto na última vez que estive aqui. Pude ver Renesmee em uma das janelas do andar superior, sorriu quando desci do carro, sorri de volta. Era hoje que iria falar com minha filha, era estranho pensar que tive uma filha nem estando grávida. Ao menos nessa vida. Aff, essa história estava me deixando tonta.

Edward estava ma minha gente, antes mesmo de ter ativado o alarme do carro. Me pegou num abraço aconchegante e exalava amor. Suspirei me entregando a seus braços.

Quando nos afastamos, sua expressão era imensamente de felicidade.

- Oi. - Falou dando um leve selinho.

- Oi.

- Senti sua falta.

- Também. - E era verdade, cada minuto longe dele, fazia um buraco abrir em meu peito.

Pegou minha mão e a beijou, depois a entrelaçou com a sua e me puxou para dentro da casa.

Todos estavam lá, Renesmee estava descendo as escadas, seguida de Jacob. Ela sorria de orelha a orelha.

- Bellinha, como é bom te ver por aqui de novo. - Falou Emmett me puxando de Edward e me esmagando em seu abraço de urso.

- Não... cons..cigo... respirar. - Falei o ar escapando de meus pulmões. Mas ele me largou, no mesmo instante em que Edward fuzilava ele com o olhar e me abraçou pelos ombros gentilmente.

- A qual é Bella, você é muito fracote. Precisa comer mais feijão.

- Não é minha culpa que você seja um vampiro e eu uma humana.

- Gente, gente. - Falou Alice. - Acho que Bella gostaria de conversar com Nessie, a sós, não é Bella?

- Calma lice. - Falou Jasper a seu lado.

- Aaaa, estou com essa visão em minha mente a cada segundo, ela precisa acontecer logo, antes que enlouqueça.

Todos sorriram. Renesmee vinha até mim.

- Você quer conversar comigo? - Pediu em expectativa. Ela achava mesmo que iria negar? Era o que mais queria.

- Óbvio. - Falei, sorrindo para ela.

- Filha, por que não vai mostrar a Bella o lago que a aqui perto? - Falou Edward se distanciando de mim e dela.

- Sim .- Ela pegou minha mão e me puxou para fora. Sua pele era macia, quente. Nada parecido com a temperatura corporal de Edward, era quase tão quente como Jacob.

Fomos andando pela floresta que rodeava a casa. Ao longe consegui ver água. Quando chegamos no lago, prendi a respiração, era lindo.

- Nossa...

- Lindo não é?

- Muito.

- Bom, esse lugar, o lago, melhor dizendo, é de uma reserva ambiental. Talvez seja por isso que conseguimos comprar esse terreno. A muitos animais selvagens, como servos, alguns ursos. Ninguém quer morar aqui. Apenas vampiros vegetarianos. - Ela sorriu e me olhou. Era linda. Sua voz, era uma doce melodia. Ritmada como a voz de Edward.

- Você é linda. - Falei sem pensar.

Seus olhos brilharam.

- você também é mam... - Ela não terminou a frase. Com medo que eu não gostasse de ouvir ela me chamar de mãe.

- Isso é estranho para mim, sabe. A uma semana atrás, nem imaginava que isso iria iria acontecer. E olhe agora. Tenho uma filha da minha idade.

Ela gargalhou. Era tão bom ouvir sua risada gostosa. Mas depois ficou séria novamente.

- Você não se importa em eu ser sua filha?

- Não, nunca, desde a primeira vez que te vi senti um afeto por você, e quando descobri que eu sou sua mãe. Bem, o afeto se tornou em amor. Não consigo mais parar de pensar em você.

-Verdade?

-Sim, por que não acredita?

- É que é difícil acreditar que você me ama, em vez de me odiar. - Seu rosto ficou triste de repente.

- O quê? - Perguntei assustada, nunca a odiaria.

- Bem, você e papai se separaram por minha causa. Se eu não existisse, vocês estariam juntos todos esses anos.

- Não seriamos felizes como estamos agora Renesmee, sem você em nossas vidas, sempre faltaria algo.

Percebi naquele instante que ela se culpava por minha morte.

- Hei, Nessie, você não pode se culpar por eu ter morrido 17 anos atrás. Morri por você, e morreria de novo. E sabe por quê? - Ela negou com a cabeça. - Por a amo. A amo mais que tudo. Você é minha filha. E nunca a odiaria, nunca mais pense isso.

- você me ama mesmo?

- Claro. - Falei enquanto a puxava para um abraço.

Quando percebi, nós duas chorávamos. De saudade, alegria e amor, principalmente amor.

- Há lugar para mais um? - Perguntou uma nova voz.

Me virei e vi Edward sorrindo.

- Claro, se a mamãe quiser. - Falou Nessie sorrindo.

-Certamente.

Então estávamos nós três abraços. Finalmente juntos. Eu, Renesmee e Eward. E agora, para sempre.


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Notas finais do capítulo

Oi povo.
Quero me desculpar antes de tudo. Demorei maior tempão para postar. Mas estava com muitas coisas para fazer, e consegui hoje para escrever o capítulo. E bem. Eu considero ele o melhor até agora.
Vai dizer que não ficou cuuti o final, o três juntinhos.]
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
QUE SAUDADE DESSA HISTÓRIA.
Mas voltando a falar sério. Gostaram? Pelo amooor de Deus falem.A verdade.
E se alguém tiver alguma sugestão para a história, fale por reviews ou pelo meu Twitter, pelo Twitter é mais rápido eu responder. @alineequandt
Bem, comecei a pensar o final da história. Calam, calma. A tem muito até esse dia triste chegar. Tipo, no mínimo uns 10 capítulos ainda.
Mas gostaria de pedir algo a vocês.
A história deve envolver os Volturi? E também estava pensando em algum dos coleguinhas da Bella se transformar em vampiro. (eu sei quem vai ser, mas não irei contar nnn')?
Respondam, pode ser os dois. Se quiserem assim. Aí a história vai longe mesmo.
E talvez eu demore um pouco mais para postar o próximo capítulo, tenho que escrever as outras fics ainda. Comecei por essa porque é a minha favorita.
Bom, vou ficando por aqui. E qualquer coisa sabem, twitter ou reviews.
E se não for pedir demais, ainda mais, recomendem a história, mandem reviews, me façam feliz. :P
Beijoos e até a próxima, que espero que seja em breve.