Heart And Soul escrita por CDJ


Capítulo 54
LIV




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 Nós acordamos cedo no dia seguinte, porque o ônibus que ia para o complexo da Disney saía do hotel nove horas da manhã. Descemos e tomamos um café reforçado, porque o dia seria bem agitado. Nós íamos ficar das nove e meia até às onze da noite no Magic Kingdom. Ia ter muita coisa pra fazer.

 Subimos de novo para nos arrumar direito. Tive que arrumar uma mochila com as jaquetas das crianças e um pouco de dinheiro. Justin, que era o homem da família, ia ter que carregar a mochila. Passamos protetor solar, porque Orlando era ensolarada e quente, e já descemos para o térreo. Justin estava de óculos escuros e boné e andava de cabeça baixa para não ser tão reconhecido.

 Pegamos o ônibus para o complexo da Disney. Chegando lá, subimos uma rampa e pegamos o trem para o Magic Kingdom. Assim que chegamos na entrada, funcionários do parque nos levaram pela lateral e entramos escondidos. Moshe já devia ter avisado que Justin estava indo, então eles provavelmente já tinham se ajeitado. Não tivemos que passar pela revista de mochilas e entramos direto no parque.

 Como explicar como é o Magic Kingdom? Impossível.

 Pense em uma pequena cidade antiga. Nós passamos por uma praça rodeada de construções altas, imponentes e com um toque vintage. Seguimos pela avenida principal, que era cheia de casinhas bonitinhas e vintage. Tudo era vintage. Continuamos seguindo pela sombra, fugindo do meio da avenida. Chegamos na frente do grande castelo. Um show acabava de começar. Tinha a Cinderela, a Bela Adormecida e a Bela, junto com seus respectivos príncipes. Mickey e a Minnie também estavam lá cantando junto. Vários dançarinos enchiam o palco. Depois apareceu Peter Pan com Wendy e o Capitão Gancho. Eles cantavam, lutavam de mentirinha e dançavam. Justin teve que colocar Jazzy sentada em seu ombro para que ela pudesse ver. Moshe fez o mesmo com Louie e eu fiz o mesmo com Jaxon. Morri de medo de deixa-lo cair, mas ele estava se segurando bem na minha cabeça.

 O show acabou pouco depois e as pessoas se dispersaram da frente do palco. Justin nos guiou para uma saída à esquerda e depois pegamos à direita. Passamos por uma pequena estradinha de pedras e chegamos à Fantasyland. Cheia de brinquedos para crianças menores e histórias das princesas da Disney. O primeiro brinquedo que fomos foi um teatro em que passava uma história do Mickey e do Pato Donald em 6D. As cadeiras balançavam, água respingava em nós e dava para sentir o cheiro de todas as coisas no desenho. Foi realmente incrível e divertido.

 Depois nós fomos no carrossel com todas as crianças. Cada adulto ficava com uma criança e a divisão foi a mesma de antes. O engraçado era que, tanto no teatro quanto no carrossel, os funcionários do parque nos deixavam entrar pela lateral do Fast Pass, que era um tipo de bilhete que você comprava para furar a fila. Nós estávamos furando a fila só porque Justin era quem era. Dei risada depois que percebi isso.

 Assim que saímos do carrossel, paramos para beber um pouco de água num bebedouro. Uma loja de fantasias ficava ali perto e Louie e Jazzy acabaram entrando. Tivemos que segui-las e elas quiseram comprar uma fantasia. Jaxon só ficou olhando e brincando com as varinhas e as coroas, porque não havia fantasias de príncipe naquela loja. Moshe ficou de olho nele por mim naquela hora.

 Jazzy escolheu a fantasia da Cinderela e Louie escolheu a da Bela. As vendedoras as levaram para provar as fantasias e depois as duas não queriam tirar mais.

 – Ah, Louie – eu agachei para ficar na mesma altura que ela – Você gostou mesmo dessa fantasia?

 Minha irmãzinha estava linda, não posso negar. Mas era uma fantasia que custava oitenta dólares. Aquilo não era pouca coisa e eu não tinha dinheiro de sobra. É claro que eu tinha os oitenta dólares, mas ainda assim. Eu achava que era um gasto muito supérfluo e desnecessário.

 – Gostei – ela respondeu, olhando pra mim com cara de piedade – Por favor. Por favorzinho, Liv.

 Dei risada e a abracei. Não havia muita coisa que eu não fizesse por ela.

 – Tudo bem. Mas só isso por hoje, ok? – soltei-a e adverti.

 – Eba! – Louie pulou em cima de mim e nós nos abraçamos de novo.

 Levantei e peguei Louie pela mão. Justin já estava no caixa pagando a fantasia de Jazzy. A vendedora do caixa estava com o leitor de código de barras na mão e procurava a etiqueta da fantasia de Jazzy. Como ela não achou, teve que sair para procurar outra fantasia pra checar o preço. Justin me mandou um sorriso bobo e eu caminhei em sua direção. Não sabia como ele estava conseguindo ficar com os óculos de sol dentro de um lugar fechado.

 – Com licença – uma garota me interceptou – Você é a Liv?

 Eu a encarei de sobrancelhas franzidas. Mais duas amigas estavam do lado dela e as três me encaravam com admiração e surpresa. Assenti com a cabeça.

 – Sim, sou.

 – A Liv de verdade? Liv Mayes? – perguntou a amiga.

 Dei risada e assenti de novo com a cabeça.

 – Sim, sou eu.

 As três meninas soltaram um grito em uníssono e começaram a falar muito rápido e ao mesmo tempo. Eu as encarei sem saber quem elas eram, porque estavam gritando e parecendo tão animadas. Será que elas me conheciam?

 – Nós te amamos, Liv – disse a outra.

 – Você não tem noção do quanto!

 – É verdade! Você é tão linda.

 – Sem falar que você e o Justin fazem um casal tão fofo.

 – É, a gente prefere você à Selena.

 – Você é mil vezes melhor.

 – Até porque o Justin parece gostar mais de você do que dela.

 – É verdade.

 – Mas e o Justin, está aqui?

 – Ai, meu Deus, imagina se ele estiver?

 – O que a gente vai fazer?

 – Além de gritar, chorar e desmaiar? Não sei.

 – Ai, ele é tão lindo e fofo e perfeito.

 – Ele é mesmo. Tão fofo.

 – Mas Liv, a gente não quer tomar ele de você não, ok?

 – Ah, é verdade. A gente quer que vocês dois fiquem juntos.

 Olhei para Justin, que estava atrás das três garotas que não paravam de falar. Ele dava risada e murmurou a palavra “beliebers”. Só então eu entendi quem elas eram. Não, eu não as conhecia. Mas sim, elas me conheciam. E, pelo visto, me amavam. Elas continuavam falando sem parar, mas eu não estava mais prestando atenção no que diziam. A mulher do caixa voltou com o vestido de Jazzy e Justin saiu da fila. Ele apontou a saleta onde ficavam os provadores e apontou as garotas. Queria que eu as levasse lá para conversar com elas. Aquilo seria engraçado.

 – Garotas, se vocês não se importam, minha irmã tem que provar um vestido – eu disse, chamando a atenção das três garotas.

 – Não tenho, não. É esse que eu quero – disse Louie, puxando minha mão.

 – Louie, fique quieta – eu a repreendi e depois voltar a olhar para as garotas – Vocês não querem vir comigo?

 – Claro, se não for incômodo – uma delas respondeu.

 Neguei com a cabeça e sorri.

 – Imagina, incômodo nenhum.

 – Tudo bem, então – disse outra.

 Nós caminhamos até a saleta de provadores, mas Justin não estava em nenhum lugar que eu pudesse ver. As meninas se sentaram em um banco de madeira e esperaram. Esperei até que uma cabine de provador estivesse vazia, mas todas estavam cheias.

 Três minutos depois, Justin saiu de um dos provadores sem o boné e sem os óculos. Ele piscou pra mim e começou a ajeitar a camiseta como se tivesse acabado de prová-la. As garotas demoraram um pouco para vê-lo, porque estavam muito distraídas conversando.

 – Você gostou dessa roupa? Acho que eu vou levar – Justin me perguntou.

 A voz dele despertou-as de sua distração e elas olharam para frente. Justin sorria divertido. Elas começaram a gritar tão alto e tão agudo que achei que fosse perder minha audição ali naquele instante. Elas se levantaram e se aproximaram dele, as três juntas. Ele deu risada e deu um abraço em cada uma.

 As três garotas começaram com seu falatório de antes, falando sobre mim, sobre Jazzy e Jaxon e até sobre Selena. Justin me puxou pela cintura uma hora e me abraçou. Elas pararam de conversar segundos depois, percebendo nossa proximidade.

 – Ah, meu Deus. Vocês estão juntos agora? – perguntou uma delas, cobrindo a boca com as mãos.

 – Estamos – Justin respondeu por mim e eu corei.

 – Ah, meu Bieber! – a outra disse – Isso é maravilhoso. Vocês formam um casal tão perfeito.

 Justin riu e selou o lábio nos meus rapidamente.

 – Ah, que coisa mais fofa! – uma delas gritou e deu risada.

 Abracei Justin pela cintura e escondi o rosto na curvatura de seu pescoço, começando a ficar envergonhada. Não é todo dia que você encontra beliebers que apoiam seu romance com o ídolo delas; sem falar que haviam me elogiado minutos antes. Era muita fofura pra um lugar só. Queria abraçar todas elas.

 – Vocês querem tirar uma foto? – Justin perguntou.

 – Sim, por favor – uma delas disse.

 – Amor, vai procurar o Moshe, fazendo favor – Justin me pediu.

 – Louie, cadê o Moshe? – perguntei.

 – Tá com o Jaxon – ela respondeu.

 – Chama ele lá pra mim – pedi.

 A garotinha saiu batendo os pés, mas eu dei risada. Moshe aparecia segundos depois carregando Jaxon no colo e de mãos dadas com Louie. Jazzy saiu do provador em que Justin estava minutos antes e foi ficar com o irmão. As meninas deram a máquina fotográfica a Moshe e nós tiramos uma foto.

 Na verdade, só conseguimos tirar a bendita foto depois de três tentativas. Na primeira, Moshe colocou o dedo no flash. Na segunda, ele filmou ao invés de tirar a foto. Na terceira, ele não apertou o botão direito. Na quarta vez, Louie lhe instruiu sobre o que ele devia fazer e ele conseguiu tirar uma foto decente.

 As meninas se despediram de nós e saíram da loja logo depois. Nós continuamos dentro da saleta de provadores. As crianças e Moshe estavam sentadas no banco e Justin e eu estávamos em pé. Moshe estava com o mapa do Magic Kingdom e perguntava para as crianças em qual brinquedo elas queriam ir agora. Aproveitei a distração deles para conversar com Justin sobre uma coisa que estava me preocupando.

 – Por que você disse a elas que estávamos juntos? – perguntei.

 – Porque estamos juntos – ele respondeu.

 – De verdade?

 – Não, Liv. De mentira! – Justin deu risada – Até parece. É claro que estamos juntos de verdade. Eu te amo, lembra?

 Dei risada e me joguei em seus braços de novo.

 – Acho que talvez eu tenha esquecido – pisquei um olho e o encarei, rindo.

 – Nunca vou deixar você se esquecer disso, baixinha. Eu te amo – ele repetiu e colou os lábios nos meus – Eu te amo, eu te amo, eu te amo.

 Dei risada enquanto ele me beijava e repetia aquela frase ao mesmo tempo. Meu Deus, como ele conseguia ser tão fofo e perfeito todo o tempo?

 E nós estávamos juntos agora. De verdade. Ele havia me escolhido ao invés de Selena, aquilo era maravilhoso. Pela primeira vez, eu parei de me preocupar completamente com aquilo. Pouco me importava o que os outros achavam. Justin me amava e eu o amava também. Nós íamos ficar bem se tivéssemos um ao outro.

 As crianças escolheram um brinquedo novo e nós tivemos que ir. Era um carrinho que nos levava num túnel e contava a história da Branca de Neve. Como se nenhuma criança já não soubesse aquilo de cor. Depois do brinquedo, nós resolvemos almoçar e parar um pouco. Pegamos um trem que viajava pelo parque inteiro para esperar a comida descer.

 Depois disso, tinha um pequeno desfile acontecendo na praça principal. Carros alegóricos, homens com perna de pau, dançarinos e o Mickey e a Minnie estavam presentes. Nós acompanhamos o desfile, dançamos e cantamos juntos. As crianças brincavam felizes enquanto dávamos a volta na praça principal e seguíamos pela Liberty Square até chegarmos a Frontierland.

 O desfile acabou e nós ficamos na Frontierland. Justin me puxou para irmos no Splash Mountain e nós furamos a fila de novo. No carrinho que cabiam seis pessoas só tinha nós dois. Entramos num túnel escuro e um monte de bonecos de animais tocavam instrumentos. A musiquinha era animada. Na primeira lombada, já comecei a ficar mais alarmada sem saber na onde daria aquela pequena montanha russa. Foi só quando descemos uma pequena descida de uns três metros que Justin me fez erguer a mão e gritar. Tinha sido gostoso, sim. Não era radical e não era tão fraquinho quanto os outros.

 Saímos do brinquedo molhados. Justin dava risada e apontou a tela que continha as fotos dos que haviam estado no brinquedo. Nossa foto estava lá. Eu gritava e dava risada ao mesmo tempo, Justin estava com uma cara de assustado, mas também ria. Nossos braços estavam no alto. Era uma foto terrível.

 – Vamos embora daqui logo, antes que alguém veja que é você – eu o puxei para longe.

 Justin comprou nossa foto antes de sair, mas eu consegui escutar uma garotinha gritando para a mãe.

 – Mãe, aquele é o Justin Bieber!

 Puxei Justin para fora do brinquedo e nós saímos correndo. Demos risada enquanto procurávamos pelas crianças e por Moshe. Decidimos voltar para Fantasyland, que era onde tinha mais brinquedos para crianças menores. Fomos ver A Pequena Sereia e depois o Pooh. Foi a coisa mais fofa de todas.

 Já estava começando a ficar mais friozinho quando decidimos ir para a praça principal, sentar e comer alguma coisa. Compramos cachorros-quentes – eu comprei, na verdade, porque Justin estava se escondendo – e nos sentamos na praça principal, num banco que dava de frente para o castelo e para o palco. Começou a escurecer logo depois e o Desfile Elétrico já ia começar.

 As pessoas começaram a se juntar na praça principal. Subimos no banco e ficamos com as crianças no colo. O desfile começou vindo da avenida principal. Carros e mais carros que brilhavam com luzes fluorescentes vinham. Vimos a Sininho, a Cinderela, a Branca de Neve, a Bela, a Ariel, a Aurora e muitas outras. O desfile durou mais um tempo e depois, tudo ficou escuro. O castelo começou a brilhar como se algo estivesse projetando imagens nele. Passaram vídeos de crianças felizes e interagindo com as princesas e os príncipes da Disney. Sob o lema “Let the memories begin”, o vídeo fazia o castelo mudar de cor toda vez. E depois, os fogos de artificio.

 Acho que nem no Ano Novo eu havia visto fogos de artifício tão lindos quanto aqueles. Uma saraivada de cores brilhava no céu: vermelho, rosa, verde, branco, azul. Os fogos não pararam por, pelo menos, vinte minutos. E eu não conseguia tirar os olhos do céu. Nem percebi quando comecei a chorar, mas Justin secou minhas lágrimas.

 – É tão lindo – murmurei.

 – Não tão lindo quanto você – ele sussurrou de volta.

 Nós trocamos um beijo, mas eu logo me soltei dele para ver mais um pouco dos fogos. E, quando acabou, esperamos todos saírem para que não acontecesse nenhum tumulto. Sobraram poucas pessoas no parque e nós nos dirigimos à saída também, cansados. Depois de todo esse tempo na Disney, eu sabia que aquela era a terra dos sonhos. E era mágico. Era como ver minha infância tomar forma.

 Pegamos o trem para voltar à entrada do complexo da Disney e o ônibus para o hotel nos esperava. Quando finalmente chegamos no quarto, ninguém tinha força pra fazer mais nada. Era um parque tão grande e nós tivemos que andar o tempo inteiro no sol. Eu ainda estava fascinada pela apresentação dos fogos de artifício e, toda vez que eu fechava os olhos, conseguia vê-los com clareza.

 Coloquei as crianças na cama e deixei a porta entreaberta. Estava com tanta preguiça de colocar meu pijama que só tirei a roupa e me esgueirei para debaixo do cobertor de calcinha e sutiã. Justin, que estava no banheiro, quase teve um treco quando me viu só naqueles trajes. Ele pulou em cima de mim na cama e sorriu daquele jeito malicioso.

 – Até parece que nunca me viu assim – reclamei, enquanto ele me beijava.

 – Mas é sempre uma boa surpresa – ele riu e se enfiou debaixo das cobertas também.

 – Você não tem jeito, Justin – reclamei, enquanto me virava de costas para ele.

 Justin não disse nada, mas começou a beijar a ponta dos meus dedos. Seus lábios subiam pelo meu braço, suaves e macios. Ele abaixou a alça do meu sutiã e beijou meu ombro. Subiu os beijos para meu pescoço e, depois, para o meu rosto.

 Eu já estava inteira arrepiada e paralisa. Justin beijou minha testa, minhas pálpebras fechadas, meu nariz e, só então, meus lábios. Eu me entreguei a ele naquele momento e rolei para que ficasse em cima dele. Sentei direito em seu colo e ele se sentou também, ficando na mesma altura que eu. Puxei-o pelo pescoço e colei nossos lábios.

 Justin abriu a boca para dar espaço para minha língua e me apertou junto a seu corpo. Sua pele era tão quente e macia que me fazia querer ficar a vida inteira enrolada em seus braços. Justin desceu uma das mãos e acariciou minha coxa, causando espasmos involuntários e linhas profundas de calor. Ele alisava minhas costas de cima a baixo com a ponta dos dedos da outra mão.

 Puxei-o mais para mim e enrosquei as mãos em seu cabelo. Nós só desgrudamos os lábios minutos depois e Justin voltou a beijar meu pescoço. Ele desceu os lábios até minha clavícula, fazendo minha pulsação subir absurdamente. Ele beijou meus seios no contorno do sutiã. Mordi meu lábio inferior, observando-o me querer. Ele realmente me queria, sentia desejo por mim. Aquilo era tão sexy.

 Justin tirou as mãos de mim e afastou o rosto para me encarar. Nós entrelaçamos as mãos por alguns segundos, como um gesto de confiança e aceitação. Guiei as mãos dele pelo meu corpo, então. Cada mão, com a ajuda das minhas, subia pela minha coxa. Justin percebeu o quanto eu estava arrepiada e sorriu. Depois, suas mãos subiram pela lateral do meu corpo até encontrarem meus seios. Ele me olhou, pedindo permissão.

 – Não acha que estamos indo rápido demais? – ele perguntou.

 – Sim – respondi – Mas nós fomos lerdos por tanto tempo.

 Justin sorriu e apertou meus seios de leve por cima do sutiã. Seu toque provocava cada vez mais linhas de calor e eu me derretia em cima dele. Justin voltou a beijar meu pescoço, as mãos ainda na base do sutiã. Ele subiu os lábios e encontrou os meus. Voltamos a nos beijar. Justin passou as mãos para as minhas costas e deitou na cama. Segui seu movimento e me deitei em cima dele, ainda com os lábios colados.

 Nós rolamos e ficamos de lado, um de frente para o outro. Descolamos os lábios.

 – Você confia em mim – não era uma pergunta.

 – Confio – afirmei a Justin.

 – Obrigado – ele agradeceu e beijou minha testa.

 – Obrigada você, por não tentar nada.

 Justin deu risada.

 – Eu queria muito – os olhos dele passaram rapidamente pelos meus seios – Você não tem noção do quanto eu queria, mas já disse que vou esperar por você.

 – Obrigada, amor – agradeci de novo e selei os lábios nos dele rapidamente.

 – Eu te amo, sabia?

 Dei risada e assenti com a cabeça.

 – Sabia. Você faz questão de me lembrar disso todo dia.

 Justin deu risada e deitou de barriga pra cima, abrindo um dos braços. Eu me aninhei em seu peito enquanto seus braços se fechavam em volta de mim. Era impressionante o quanto eu me sentia confortável, segura e acolhida quando estava nos braços dele.

 – Boa noite, baixinha.

 – Boa noite, meu amor.

 E Justin apagou a luz do abajur.


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Notas finais do capítulo

Lembrando que estou postando no fanficscdj.tumblr.com e no animespirit.com.br/cbdd6277
E como foi o Natal de vocês, amores da tia? O meu foi bom, tanto que eu até demorei pra postar DAIUODAHUI Mas então, no dia 31, quando o Nyah der alok, não se esqueçam que estou postando no tumblr e no anime spirit, ok? No tumblr está mais atualizado e pra acabar com mitos, não precisa ter um tumblr pra ler nem pra mandar ask. Pode mandar em anônimo que eu vou responder de qualquer jeito.
É isso e até o próximo capítulo. Provavelmente postarei amanhã. Beijos da tia Carmen ♥