Tedy não demonstrou, mas a situação o deixou desolado e um tanto triste. Ele baixou a cabeça e parou de rir das piadas dos outros que tentavam melhorar a situação, que, no caso, estavam preocupados com essa história de time.

Quando chegaram na lanchonete, Laura puxou o braço de Tedy e eles se afastaram um pouco dos outros.

– Melhora essa cara ou você morre.

– Ele morreu! Ele te salvou! Da pra ter compaixão?!

– Eu sei, mas temos mais com o que se preocupar.

– Me deixa! Não sabia que virar vampira deixava as pessoas malignas.

– Que seja! Só quero que você melhore essa cara.

– Se você tivesse um livro poderíamos formar uma equipe.

– Sai pra lá com essas pragas. Já basta aturar você. Se eu tivesse um eu ficaria louca.

– Mais? – Ele conseguiu dar um leve sorriso.

– Não enche! – Depois de dizer isso ela puxou o braço dele e pediu dois sorvetes de “dente de morango”, que era dente de morango, mas ninguém entendeu o que ela queria dizer, até alguém aparecer atrás deles e dizer:

– Estão procurando integrantes?

Lynn e Tedy se engasgaram com o sorvete ao mesmo tempo e viraram para trás, mas não tinha ninguém. Jack segurou firme no livro.

– Eu estou aqui! – A voz repetiu e depois Lynn sentiu uma mão gelada no ombro.

– Ahhhh! Não encoste em mim! – Ela segurou a mão daquela pessoa e girou ela no ar derrubando no chão.

– Lynn, calma. Eu sei que você está... é eu não sei de nada, mas se acalme. – Laura falou Mexendo as mãos em gesto de calma. Jack se encolheu no banco.

Tedy se levantou e foi ver quem era. O rosto era estranho, parecia familiar. Ele não parecia ter mais que 14 anos, era loiro de cabelos lisos e mantinha uma cicatriz de 7 pontas abaixo do olho esquerdo que chamou a atenção de todos, e se vestia com camiseta amarela e calça jeans. Tedy pegou a carteira dele para ver uma foto, mas ela estava vazia. Sem fotos, sem documentos e sem dinheiro. Tedy devolveu a carteira para o homem e depois saiu da “cena do crime”.

Carl se levantou e foi andando de fininho até o garoto e começou a tentar acordar ele, mas de uma maneira estranha. Carl pegou uma casquinha de sorvete e começou a cutucar o rosto do homem (nota o sorvete ainda estava na casquinha e ele melou toda a cara do homem).

Jack viu a cena de Carl e também saiu do banco, Jack achou aquele cara suspeito e amarrou o pé direito dele em um poste de luz.

Quando o garoto acordou. Os cinco (Carl,Laura, Jack,Tedy e Laura) Estavam olhando para ele. Ele se levantou, mas quando foi tentar andar para sentar em um banco da sorveteria a corrente levantou seu pé direito.

– Que diabos é isso – O homem falou apontando para a corrente

– Diga logo a que veio. – Jack levantou com cara de esperto.

– Se vocês querem assim... Eu estava passando pela cidade e vi um livro roxo. Depois vi que era um Livro da morte. Decidi seguir o dono aí depois de algum tempo me deparei com vocês quatro e ela. – Ele apontou para Laura. Ela ia bater nele, mas se controlou e sentou com força no banco – Depois soube do novo desafio e vim me juntar a vocês, pois estava sem parceiro.

– Nós nem te conhecemos. Como poderemos fazer uma equipe? – Jack adiantou-se.

– Eu conheço um amigo de vocês.

– Tom? – Tedy olhou esperançoso.

– Ele mesmo. Antes das suas palavras finais ele me disse para ajudá-los nas próximas fases.

– Qual o seu nome? – Lynn perguntou

– Raymond, Raymond Setephen Shay. Você é muito atenciosa.

– Obrigada, você é que é gen... Ei! Não vai funcionar. Eu não sou tão fácil de iludir!

Jack ficou com vontade de dar um murro em Raymond, mas se acalmou depois de Lynn gritar com ele.

– Não acho uma boa idéia. - Laura disse para Tedy

– Eu também não acho, mas não é minha decisão.

– Entendo... Espero que tudo saia bem!

Tedy andou em direção ao garoto e perguntou.

– Onde estão seus documentos.

– Eu não os tenho mais. Eles caíram na batalha da segunda fase e quando foi pegar minha carteira eles não estavam mais lá.

Tedy foi para perto de Lynn.

– Droga! Ele tem uma resposta para tudo. – Tedy cochichou no ouvido de Lynn.

– Eu sei, mas acho que ele pode ser confiável.

– Ainda acho uma má idéia.

– Eu concordo, mas não temos outra opção e se não conseguirmos morreremos.

– Vendo por esse lado...

Jack e Carl conversavam sobre como controlá-lo na missão.

– Acho que você pode entrar. – Jack e Carl disseram ao mesmo tempo.

– Vocês nem me deixaram dar minha opinião. – Tedy falou com raiva para Jack e Carl

– Bem vindo ao meu mundo. – Laura ficou dando tapinhas nas costas de Tedy.

– Eu também acho que você pode entrar. – Lynn disse

– Tá eu também concordo – Tedy disse com cara de “ninguém vai ouvir mesmo”

– O que disse? – Lynn se virou

– Naada. - Ele encostou a cabeça no ombro de Laura e começou a forçar uma tristeza.

– Não se preocupe. Você ainda existe. – Laura tentava reconfortá-lo e Lynn olhava para ele com cara de “o que deu nele?”

O garoto deu um sorriso e pensou "Está tudo saindo como o planejado" e depois perguntou:

– Ok! E aí quem vai ser o líder?

Enquanto isso em outro lugar:

Dois garotos e uma garota estavam num beco abondonado, os garotos eram iguais: Tinham cabelos lisos castanho-escuros e olhos castanhos-claros sem brilho, um estava de camiseta polo dourada, e calça caqui, o outro também usava calça caqui e polo, porém seu polo era prateado, eles aparentavam ter 16 anos e estavam sentados, o de camisa prateada segurava um livro da morte prateado, e o de camisa dourada um dourado, já a garota possuía um vestido com saia rosa, uma tiara rosa com um laço branco no cabelo cor de chocolate, olhos da mesma cor, parecia ter 14 anos, e usava tênis de salto-alto cor-de-rosa, além de batom e sombra cor-de-rosa também, pareceria uma típica patricinha se não fosse por estar segurando uma foice preta de lâmina rosa e atingir as paredes e lixeiras que estavam por perto.

– Chega Rose! - Ordenou o menino do livro dourado.

– Ahh chefinho... - Disse a menina dando piscadas, mandando beijinho, e masgeando seios para ele -Deixa eu continuar vai...

– Rose... - Disse o garoto de olhos fechados - Você sabe que isso não fuiciona comigo!

– Você é gay Gold? - Perguntou o menino do livro prateado caçoando do do livro dourado.

– Quieto Silver! - Ele mandou - Vocês dois sabem que estamos aqui para discutir sobre a penúltima fase, de quem fará parte da nossa equipe, a Equipe Dourada!

– Mais eu não posso me divertir? - Pergunta Rose - Não posso trazer beleza a esse lugar? Vocês sabem que eu am...

– Que você ama beleza! - Completa Silver - Porém só a vê em duas coisas: Destruição e morte.

– Exato! - Concorda a garota com um brilho sádico no olhar - Existe algo mais lindo que destruição ou morte?

– Esqueça disso por enquanto. - Fala Gold - Ah, querem saber, amanhã a gente vê isso!

– Mais nós não poderemos confiar em qualquer um. - Concluí Silver - Como vamos saber se poderemos confiar na pessoa que escohermos?

– Já pensei nisso irmãozinho! - Responde Gold transformando seu livro num arco dourado criando uma flecha de luz - Faremos a pessoa se subemeter a nós... - E procura com seu arco um alvo para a flecha de luz, ele optou por um gato preto que estava fuçando numa lata de lixo - Se não se subemeter por bem... - Atira no gato, quando a flecha encosta nele o gato se desintrega - Ela se subemeterá por mal!

Em outro lugar (de novo)

No meio de uma cidade cheia de gente uma garotinha de 8 anos aparece correndo comdois livros na mão, um verde claro e um azul claro ela corre por ruas, vielas e ri de alguma coisa. Ela para quando bate de frente com um poste humano.

– Para com isso Rose! Fica quieta. Você vai acabar morrendo e os monstros não estão podendo nos ajudar.

– Deixa de ser chato John! Só você para ficar enchendo o meu saco desse jeito. Não é porque tem 20 anos que tem que mandar em mim.

– É bom você começar a se comportar para não morrermos na próxima missão. A Joanne está vindo.

– Ok! Ok! Eu me acalmo.

Uma garota de 17 anos aparentemente apareceu na rua onde eles estavam. Ela tinha uma blusa colorida, cabelos loiros e usava calça jeans. Era bem alegre,mas tinha um livro cinza.

– Agora podemos ir atrás de mais gente! – A garota falou e saiu andando na frente

– Quem é o próximo? – A garotinha perguntou para o irmão

– Frederick! Frederick Jhandersson! O quebra ossos! – O irmão falou nervoso

– Nossa!... Que nome fraco! – A garotinha começou a rir da cara do irmão.