Wintertime escrita por ImaginaryInside


Capítulo 6
Capítulo 6: Party and party and… yeah?




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Logo que entramos no local (que era a casa do tal Nick) ele me viu, e deu seu melhor sorriso e eu sorri fraco.

- Ok, nós vamos circular por ai, vocês duas cuidado viu? – disse Pedro Lucas.

- Pedro Lucas para de me tratar como se eu tivesse 9 anos – disse olhando ao redor.

- Mais você tem, de mentalidade – disse Pedro e meu sangue subiu novamente.

- Pelo menos eu tenho mentalidade, ao contrário de você – disse sorrindo ironicamente.

- Chega vocês dois! Os dois estão agindo como se tivessem 5 aninhos, caralho! – Isa disse e a olhamos surpresos – nem aqui vocês podem ficar quietos?

Os meninos foram para um lado e nós para o outro, logo vimos uma caixa térmica cheia de Smirnoff e não hesitei ao pegar a primeira da noite, nem Isabella. Logo vi Nick se aproximando.

- Hey meninas, vocês vieram! – ele disse cumprimentando eu e Isa – estão gostando da festa?

- Está ótima – disse Isa bebendo um gole de sua bebida – nós vamos andar por ai ok?

Ele assentiu e fomos dar um volta. Já tinham pessoas praticamente se comendo nos cantos, pessoas passando mal em outros cantos, meninos tarados, meninas dormindo nos sofás e etc. Me perguntei desde quando essa festa estava acontecendo.

(...)

Já era passado das 02:00 da manhã, eu estava com Nick e alguns amigos dele, todos bêbados assim como Nick, Isabella havia sumido havia uns 20 minutos e estava começando á me preocupar, ela tinha dito que ia buscar bebidas e não voltara.

- Eu vou procurar minha amiga – disse me afastando, mais alguém me puxou de volta.

- Hey calma gata – Nick disse fazendo eu sentir nojo do apelidinho e do cheiro de álcool de vinha dele – ela já vem, enquanto isso a gente aproveita – disse ele me prendendo contra a parede e dando fortes beijos no meu pescoço.

Se pudesse enumerar os piores momentos as minha vida, aquele seria o primeiro com toda a certeza. As mãos dele percorriam todo meu corpo, e por mais que dissesse para ele parar, ele estava bêbado suficiente para ouvir tudo distorcido. Quando vi ele se aproximando da minha boca senti um enjôo profundo. Seus amigos estavam rindo e aplaudindo. Bando de idiotas, piores que o Pedro. Pedro. Pedro? Porque numa situação dessas ele vêm á minha mente?

- Relaxa gatinha, nem começou ainda – ele riu presunçoso. Odeio gente assim.

Ele me deu um selinho, e quando ia aprofundar o beijo ele se afastou rapidamente. Não, ele foi puxado. Pensando no idiota, ele apareceu. Claro ele não foi idiota nesse momento. Pedro me puxou pelo braço e me levou para fora da casa.

- Você consegue andar ou está bêbada igual seu amiguinho? – ele pediu quase gritando.

- Se você me trouxe aqui para gritar, espera que eu volto lá no SEU amiguinho Pedro – disse aumentando o tom de voz.

- Não foi por isso, só vir perguntar algo, depois pode voltar pro seu amigo – ele riu sarcástico – Pedro Lucas e minha irmã sumiram. Você não viu eles por acaso?

- Primeiro: eu parecia estar gostando daquilo Lanza? – disse e ele ficou quieto – por incrível que pareça, você me fez um favor – suspirei – e não, não os vi. Isa sumiu a quase meia hora também.

- Será que eles estão...?

Quando entendi o pensamento dele, o puxei pelo braço e corremos para dentro da casa, ele ficou procurando no andar de baixo e eu fui para o de cima. Abria as portas sem nem se preocupar com as pessoas que lá estavam, até os banheiros foram assim. Cheguei na última porta e quando a abri fiquei completamente chocada, Pedro Lucas estava beijando o pescoço de Isabella e ela puxava os lençóis sussurrando o nome dele. Fechei a porta com calma na esperança de que não tivessem me visto e desci as escadas rindo. Vi Pedro subindo as mesmas afoito e ri ainda mais.

- Está rindo do que? – ele me olhou.

- Ah... vem, eu te conto – disse gargalhando.

- E a Isabella e o Pedro? Achou eles? – ele disse descendo comigo.

Apenas assenti e continuei rindo até chegarmos á rua.

- Ok, pode me dizer agora? – ele disse parando e eu respirei fundo.

- Posso, eles estavam no maior amasso em um quarto lá – disse e Pedro estremeceu, voltando para a casa – ou, vai aonde Pedro?

- Aonde acha? – ele disse irônico e eu corri até ele e o segurei pelo braço – me solta Mannoela, é minha irmã lá porra!

- Eu sei, e vai estragar a felicidade dela por causa de ciúmes? – disse já recuperada do ataque de risos e ele se acalmou – não sei se sabia disso, mais é o que ela sempre quis.

- O Pedro Lucas? – ele me olhou – eles nunca se falam!

- Não é preciso disso, ela se apaixonou pelo sorriso dele, as atitudes, o olhar – disse sorrindo lembrando de uma das vezes que parávamos para falar de um assunto em particular: Pedro Lucas Munhoz. – conversa sempre é boa, mais não foi esse o principal motivo.

Peguei meu celular e mandei um sms para Pedro Lucas, depois fui andando devagar pela rua, sem rumo. Senti que Pedro estava vindo atrás de mim e me virei.

- Mais, não faz sentido, quer dizer... Pedro e minha irmã? Eu... eu não imagino isso – ele disse rindo.

- Ainda bem que não viu o que eu vi – disse gargalhando e ele me olhou apreensivo, me fazendo rir mais – hum, eu vou comprar café, quer ir junto?

- Comprar aonde? São 02:45 da manhã Mannoela – ele riu.

- Ah eu vou rodar a cidade, mais vou comprar um café! Eu preciso de café, do Starbucks para ser mais sincera – disse o fazendo rir.

Logo senti uma gota caindo no meu ombro, e virei para olhar Pedro. Ele estava prendendo o riso, quando mais pingos caíram sobre nós, nos fazendo gargalhar.

- Acha que não vou comprar café? Espere só – disse andando mais a sua frente.

- Mannu – ele parou e segurou minha mão – obrigado por, você sabe... o lance da minha irmã com o Pedro – ele olhou para baixo – se você não tivesse aqui, acho que teria voltado lá e esmurrado Pedro Lucas – ele me olhou e sorriu.

- Pedro Lanza pedindo desculpas? Hum, eu deveria gravar isso – disse sorrindo – não tem de quê, mais seria legal ver o Pedro Lucas de olho roxo, eu ia rir tanto – disse e nós rimos – isso é, se você realmente tem forças para isso certo? – pisquei e voltei ao meu caminho, mais Pedro me puxou novamente.

Desta vez, ele me puxou e colou nossos corpos, deixando seu rosto á centímetros do meu, eu sentia meu coração acelerar á cada gota de chuva que caía sobre nós. Sua mão que antes estava em meu braço agora estava na minha cintura, e a outra tirou uma mecha de cabelo que estava em meu rosto. Ele respirava ofegante, e nossos rostos que antes estavam a centímetros de distância agora estavam praticamente colados. Eu quase sentia seu coração de tão juntos que estávamos, e aquilo estava causando uma reviravolta em meu estômago. Ele mordeu o lóbulo da minha orelha e foi distribuindo beijos no meu pescoço, fazendo um caminho até o canto da minha boca, e então me encarou. Seus olhos estavam entre os meus, e minha boca. Ele mordeu meu lábio inferior e eu finalmente acordei.

- Pe-pedro... – disse num sussurro quase inaudível.

- Que foi? – ele me olhou.

- Isso... está certo? – pedi olhando em seus olhos, e ele se afastou um pouco.

- Parece certo para você? – desta vez ele chegou mais perto ainda, me segurando forte pela cintura – se não estiver, eu faço parecer – ele disse e sorriu.

Incrível a facilidade que esse garoto tinha em mexer com cada músculo do meu sistema nervoso, seja de raiva ou... seja lá o que for isso.


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Notas finais do capítulo

Hey girls! Não me matem por ter terminado ai, eu gostei desse final haha! :)



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