Evil In Love escrita por LittleSet


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

demorei séculos pra terminar esse capitulo, e por favor não queiram me matar no final, ok?



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Sean se levantou e Leah fez o mesmo, indo atrás dele ao cruzarem a sala e entrarem no magnífico escritório de Lucius Black. A decoração era toda moderna e de moveis lustrosos e chiques. A sala era bem iluminada e os lustres no teto eram de aço inoxidável, como boa parte dos móveis ali.

Mesmo com o efeito frio das coisas por ali, Sean não podia deixar de se sentir confortável naquela sala, já que quando criança ficava boa parte dos dias com o pai no escritório. Ao contrario dele, Leah só sentia calafrios ali dentro, ela queria ir logo embora.

Sean entrou logo no lugar, se jogando em uma das poltronas pretas em frente à mesa de seu pai, enquanto Leah acompanhava seus passos timidamente.

- Eu fiz o que me pediu, da pra liberar o Camaro 67? – Sean pediu.

Lucius deu um sorriso leve, jogando as chaves do carro na mão do filho.

- Sem nenhum arranhão na lataria, Sean. Acabei de dar um trato nesse carro, graças a sua ultima voltinha com ele. – seu pai o repreendeu.

- Relaxa Lucius. Só vou dar um passeio por ai. – o garoto disse, revirando os olhos.

Leah observava aquele dialogo entre pai e filho como se os dois fossem de outro planeta. Sean não estava ligando para a presença da garota por ali, para ele aquilo era irrelevante. Já Lucius tirou os olhos do filho, e os levou até sua convidada.

- Você deve ser Leah. Aproxime-se. – Lucius pediu, em um tom cordial.

A loira obedeceu, e se sentou na poltrona ao lado da de Sean, com uma sobrancelha erguida e uma desconfiança pairando sobre sua mente.

- Por que estou aqui? – ela perguntou, sendo direta.

Sean deu um sorriso de mau gosto e revirou os olhos. A loira escolheu simplesmente ignorar a atitude do moreno, a qual estava lhe dando mais do que nos nervos.

- É como uma rotina para mim, como o líder da organização, conhecer os novos membros. Gosto de deixar as regras bem explicitas, para que não aja desentendimentos quando tomarmos alguma providencia. – Lucius respondeu.

- Providencia para que? – a loira rebateu.

- Para qualquer erro que você tome e que nos prejudique é claro. – Lucius respondeu, pacientemente.

- Que tipo de providencia seria? – a garota voltou a perguntar.

- Uma bala na sua cabeça seria uma boa opção! – Sean gritou ao seu lado, perdendo a paciência.

- Sean! – Lucius o repreendeu.

- Não tenho culpa se ela esta se comportando como uma idiota! – o garoto voltou a dizer, sem controle.

- Acabei de entrar para uma coisa que eu nem conheço direito! Como você espera que eu não faça perguntas?! – Leah disse, aos berros.

- Você já deveria ter feito essas perguntas a minha irmã ontem!

- Sean! – Lucius voltou a dizer, mais duramente. O garoto voltou seus olhos ao pai. – Vá tomar um ar.

O moreno se levantou irritado e saiu da sala a passos firmes, fechando a porta ruidosamente atrás de si, ele queria tanto atirar em algo. Qualquer coisa que fosse podia até mesmo ser as duas secretarias, se ele não soubesse que seu pai ficaria furioso caso o fizesse.

Sean se sentou nos sofás, jogando a cabeça para trás e tentando respirar fundo, tentando esquecer qualquer coisa que fizesse com que sua raiva aumentasse. No momento, essa coisa seria tudo o que fosse relacionado à Leah. Sua voz, sua beleza exótica e nova-iorquina, seus olhos, seu sorriso. Qualquer coisa relacionada a ela, que em algum momento tinha chamado a atenção do moreno e que agora só o deixava com um ódio imenso.

De volta à sala, Leah ainda se sentia em choque pela atitude que Sean havia tomado e também pelo fato de não ter se encolhido ao som da voz alta do garoto. Ela o tinha enfrentado de frente e, de certa forma, se sentia orgulhosa por isso.

- Desculpe-me por meu filho. – disse Lucius a loira. – Ele não é assim, normalmente.

- Tudo bem, Lucius. A atitude dele não me incomoda em nada. – Leah disse, tentando soar sincera.

Lucius sorriu, percebendo a falsidade na voz da garota e constatando com certa felicidade o quanto ela era perfeita para aquele trabalho. Afinal, a garota era bonita, tinha o corpo curvilíneo, cabelos brilhantes e cacheados, olhos cinza e uma atitude bastante curiosa. Atrativos que na opinião do homem eram perfeitos para atrair adolescentes e companheiros de sua idade ou até mesmo mais velhos.

Observando agora, Lucius viu que a garota tinha nervos de aço. Ela não havia se retraído ao enfrentar Sean, como a maioria fazia e não tinha se sentido desconfortável com o silêncio aterrador entre os dois. Suas mãos pareciam firmes, apesar de mostrarem como ela estava ansiosa para que ele continuasse logo a falar. Pesando consigo mesmo agora, Lucius viu que não estava tão enferrujado como achara.

- Então, Lucius. O que eu estou fazendo aqui, exatamente? – perguntou Leah.

- Só queria esclarecer algumas coisas para você, antes de Sean começar o treinamento com você. – Lucius começou. – E tenho que perguntar a você, se quer alguma coisa para se acalmar depois de eu acabar. Como talvez uma água ou um café?

- Por que eu iria precisar me acalmar? – Leah perguntou.

- Porque o assunto que tenho para tratar com você, diz respeito aos seus pais. – o homem disse. 


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Notas finais do capítulo

Ok, bom, eu não vou narrar a conversa entre Lucius e Leah, acho que vai perder um pouquinho do suspense e da graça do momento... mas eu vou revelar o que o Lucius conta pra Leah, mais tarde... ; D



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