Sama no Te escrita por karazzo


Capítulo 4
Cap.IV - Akari


Notas iniciais do capítulo

Inu-Yasha e os outros chegam a vila da luz. A Vila Akari.



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CAPÍTULO IV

 

 

Notas do autor: As espadas Tesseiga e Tessaiga fudiram-se como se segue a saga do anime. A espada de Sesshoumaru, Toukijin, não fora destruída.

 

Akari

 

 

   Kamachi não tirava os olhos dos monstros ao seu redor. Não era como o costumeiro pesadelo que sempre tivera. Era real. Ali, na sua frente. Todos sedentos, brigando por um pedaço de sua carne.

   Karasu, o youkai que o sequestrara, completara as passadas vagarosas ao seu redor. Estava ficando impaciente, sabia ele. Mas deveria lhe contar o que vira na noite anterior?

    - Humano – Kamachi sobressaltou-se -, até quando vamos ficar aqui? Seu fedor me enoja.

   Kamachi suspirou novamente. Afinal, o que precisava era de tempo. Inu-yasha em breve estaria ali para salvá-lo. O tal da máscara e de roupas pretas não era tão mal. Ele era um idiota. Não era como os outros youkais.

    - Já disse que tudo que eu e meu amigo vimos foi apenas uma mísera luz de uma estrela. Não sei o que voc...

   Uma explosão aos arredores fez com que o aldeão parasse de falar.

    - Não sei por quanto tempo minha barreira irá agüentar esses famintos youkais. Eles não tiram os olhos de sua cabeça. Aposto que devem ter percebido qual a parte mais saborosa... – Riu. A mesma risada abafada da floresta, horas antes.

   Kamachi mudara a compostura. Como fora tão idiota? Ganhar tempo? O que você estava fazendo Kamachi? Estava apenas adiantando sua morte.

   Aquele Homem ou youkai, não sabia mais, era terrível.

   Só esperava sair vivo dali para ver novamente Ayumi. Não via outra escolha.

 

 

   Já haviam se passadas horas desde que Inu-Yasha, Kagome e Kurama haviam saído da vila da Velha Kaede em direção a misteriosa vila Akari.

    - Kagome! – Gritara uma voz lá longe, atrás deles. Inu-Yasha e Kagome conheciam aquela voz.

   O meio-youkai cruzou os braços e emburrou-se.

 

    - Shippou! – Gritou alegremente Kagome ao abrir os braços e receber o pequeno youkai. – O que você está fazendo aqui? Pensei que estava com Miroku e Sango.

   O pequeno youkai-raposa a olhou animado. Havia muito tempo que não vira Kagome.

    - A Velha Kaede me disse que estão indo para Akari! Posso ir junto?

    - Mas de maneira alguma! – Entreviu Inu-yasha. – Aliás, nem era para você está aqui.

   Shippou fez cara de choro olhando para Kagome. Essa, no entanto, não sabia o que fazer. Não sabia nem para onde estava indo e nem o que lhe aguardava.

    - Bem Shippou...

    - Ei vocês! – Uma voz gutural surgira entre as arvores. – Estão em território de Akuma Sama! Serão devorados!

   Inu-yasha olhou com reprovação para Shippou.

    - Há! Vem querendo nos ajudar e nos trás mais problemas! – Sacou a Tessaiga. – Você não é de nada seu verme! Vamos, apareça!

   Kurama, o soturno, deu um passo à frente.

    - Inu-yasha, não seja tolo. Apresse-se com Kagome para Akari. Eu vou cuidar desse demônio – Kurama sacou uma rosa entre seus cabelos.

    - Ele quer me convencer com uma rosa? – Indignou-se quase inaudível o meio-youkai.

   Kagome conhecia o poder de seu primo e sabia que ele poderia cuidar muito bem daquele inoportuno youkai. Precisava apressar-se. Sabia disso. Novamente aquela sensação de algo ruim a possuía novamente. Tomou a mão de Inu-yasha e correu.

    - Não demore muito Kurama! Vamos estar lhe esperando!

    - Kagome! O que está fazendo?!

    - Ei! Mulher! Onde pensa que vai?! – Um vulto negro pulara de uma das arvores.

   O demônio sentira algo lhe perfurar. Antes mesmo de pensar em chegar perto daquela mulher cujo cheiro lhe despertara fome.

    - Já disse. Eu vou cuidar de você.

    - Haha! E pensa em fazer isso com uma florzinha? – Tirou a rosa. – Se vai querer me derrotar homenzinho é melhor que seja com força bruta! – O youkai, que media algo em torno de dois metros, partia para cima de Kurama.

   O ruivo pulou deu um salto mortal sobre o demônio. Esse, no entanto, pareceu ficar desapontado ao retalhar com suas imensas garras uma arvore ao invés do humano. Kurama pegara novamente sua rosa.

    - Que perca de tempo. Se preza mesmo por sua vida inútil vá embora.

   O youkai deu uma imensa gargalhada. Ele apontou suas mãos em direção a Kurama. Suas garras haviam aumentado e viam em sua direção.

   Kurama novamente saltou. Dessa vez, mais alto. Olhando para baixo surpreendeu-se ao notar que as garras o seguiam.

    - Haha! Não esperava por isso, não é!? Vai morrer!

   Kurama caiu como uma pluma, próximo a floresta. Correu rapidamente. As garras ainda viam em sua direção. Sentiu algo quente passar como navalha em seu braço direito. As garras eram como lâminas. Não, pior. A dor era pior. Elas estavam aumentando a velocidade.

   Isso não tem fim?! Imaginou o ruivo. Talvez aquele youkai não fosse tão fraco como imaginou ser.

 

 

   Kagome, Inu-yasha e Shippou avistaram a vila Akari de longe. Mal tinham percebido o quão haviam corrido após o encontro com o youkai na floresta. Inu-yasha não se conformara em ter corrido de uma batalha.

    - Espero que aquele rosado derrote aquele demônio! – Reclamara pela centésima vez desde que deixara o local. – Se não depois acerto as contas com ele.

   Kagome indignou-se. Botou as mãos na cintura e mandou o youkai-cachorro calar a boca. Haviam chegado à vila. Não era hora de reclamações.

    - Não me mande calar a boca!

    - Mando sim! – Retrucou Higurashi.

    - Não manda não! – Vociferou o meio-youkai.

    - I-n-u y-a-s-h-a... SENTA!

   Inu-yasha caiu desajeitado em uma poça d’água. Olhou entre suas molhadas mexas prateadas Kagome se afastar com Shippou em direção a vila.

 

 

   Kurama sentiu novamente como era quente aquele corte.

   Botou umas das mãos na perna esquerda. Se não tomasse alguma providência, iria morrer ali: naquela simples floresta.

   O Youkai riu novamente. Estava ficando cheio daquela risada grossa e sem sentido. Precisava de um plano.

    - Está pronto para morrer humano?

   Se ao menos conseguisse chegar perto...

    - Não me faça rir com essas tolices.

   O Youkai se pôs novamente a concentrar suas garras velozes em direção a Kurama. Ele via calmamente elas se aproximarem. Se não pensasse em algo rápido, iria ser partido em dois.

 

 

   - Kagome Higurashi – disse a sacerdotisa ao observar a moça entrar em seu aposento com o meio-youkai e um formoso youkai raposa. – Estava a sua espera.

   Kagome olhou ao redor ainda assustada. O Aldeão que os acompanhara saiu deixando-os só. Inu-Yasha ficara na porta com os braços cruzados, esperando somente o desfecho da conversa que se daria.

    - Lhe darei respostas as suas dúvidas, jovem sacerdotisa.

 

 

CONTINUA...

   

 

  

 

 

  

 

 

 

 


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