A mansão da morte! Vendo corações! escrita por Pedxchan


Capítulo 22
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora! Gomen-ne



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- Você se esqueceu de mim?

- Não! Eu não sei qual é mesmo seu nome?

- Yllianna! Se esqueceu mesmo de mim?

- Y,yllianna?!

-V,v,você...

-Eu sei, eu sei que já tenho 17 anos com esse corpo, mas tive que voltar ao passado para cobrar algo que você me deve.

Ryan era um garoto de 14 anos e ela tinha um corpo incrível, além de ser só pouco mais alta do que ele. Ryan ficou sem graça e vermelho. Yllianna o segurou pelo braço e começou a correr pela rua.

- Para onde vamos?

- Você saberá.

Ryan Pov.

Ela me levou para um prédio abandonado da cidade do México e me levou para o segundo andar, ela não disse nada, somente correu.

Ela me soltou quando chegamos à um galpão no teto do prédio. Ele me convidou a entrar e eu fui com ela, só que ela começou a me olhar estranho, enquanto eu olhava curioso para os espaços acabados do prédio.

Mas tudo piorou quando ela me perguntou quem eu escolheria.

- Ahn... Ah... Não quero que se sinta mal, mas eu... eu... não sei queria tanto que tudo melhorasse.

- E vai melhorar. Deixe-me só...

Ela me empurrou ao chão e segurou meus braços pressionando-os com força, ela estava em cima de mim e eu sabia o que ela queria, mas não poderia fazer aquilo, naquele momento, eu percebi que realmente gostava da Lira, mas, Yllianna me beijou e começou a puxar minha camisa, eu não podia, não podia, mas as coisas não eram tão fáceis de ser revertidas, e o cheiro, o cheiro de flor de girassol no perfume dela hipnotizava até que, em um ponto critico, quando estávamos semi-nus eu disse:

- Pare! Não posso, não podemos!

- Não a nada que nos impeça de sermos nós mesmos aqui!

- Não!

- Deixe de ser covarde! – Ela segurou meu braço direito e me beijou novamente, depositando em minha boca uma saliva que me fez entrar em transe.  Não me lembro de mais nada depois disso.

O que eu havia feito? O que havia acontecido?

Acordei no dia seguinte no galpão, ninguém, a não ser ela, deitada, seminua na cama e eu mesmo atordoado do lado direito, também semi-nu. Lavantei-me, vesti-me e sentei-me no chão, comecei a chorar e olhar para o chão.

Ela se levantou e olhou para mim. Ela se aproximou e disse:

- Eu menti! – ela disse. - Eu não vim do futuro - Ela começava a diminuir de tamanho e voltar ao normal

- Por que fez aquilo comigo? Eu disse que não queria.

- Eu não fiz nada também! – Ela falou com raiva!

-O quê?!

-Isso mesmo. Na noite de ontem eu fui chamada por uma garota de longos cabelos ruivos que me disse que eu teria o direito de pedir um desejo para ser concedido. Eu pedi para que você me amasse então ela disse que eu precisava entregar algo para ela.

-O quê?! Quem era ela? O que ela queria?
- Calma! Eu vou contar tudo!

- Eu estou assustado. Desculpa!

-Tudo bem! Enfim, eu não posso dizer quem era, tem coisas importantes em jogo. Ela disse que para te ter precisava ter minha inocência para ela e essa era a maneira mais fácil, mas o feitiço era somente até ás 8 horas da manhã de hoje. Agora sei que nunca terei um chance com você? – Nesse momento, ela tinha voltado ao normal e era a mesma Yllianna de antes.

- Não pense assim, pense que sempre seremos os melhores amigos!

-Cala a boca, Ryan!

- Mas o que foi que eu fi...?

-Deixa de ser idiota, você sabe que eu vou viver sofrendo se as coisas continuarem assim.

-Mas não é só isso! Seja sincera e me diga o que está acontecendo! – Nesse momento eu a abracei com toda a minha força.

Ela chorou como se o mundo fosse acabar naquele momento. Ela chorava tanto que eu não suportei e comecei a chorar também. Enquanto chorávamos não dizíamos uma única palavra somente permanecíamos chorando no chão do quarto de hotel.

Ela quebrou o silencio e disse:

- Meu aniversário de 15 anos é semana que vem. Você pode me dar um presente?

- Qual – Eu perguntei enxugando as lágrimas.

- Não falte! Esteja lá. Sua presença vai ser a mais importante da festa.

- Não se preocupe. Eu estarei lá!

- Obrigado. E não precisa falar eu sei que você ama ela, então vá lá e seja feliz que eu serei feliz também!

- Obrigado. E mais uma coisa... Você é muito bonita, vão ter outros caras que irão gostar de você! E não deixe de ir aquelas festas! - Dei outro abraço nela, levantei-me, coloquei minha calça e blusa, no banheiro claro, e saí correndo de volta para o hotel onde os outros estavam hospedados.

Quando cheguei ao hotel e perguntei a moça da recepção se Lira estava no hotel ela disse que ela tinha saído com os outros pela cidade!

Estava correndo por toda a cidade atrás dos meus amigos, mas eu não via ninguém, a cidade era muito grande. Estava desatento, então bati em alguém e caí no chão junto com a pessoa.

- Me desculpa sinto muito! - Fui me desculpando e me levantando até ver que tinha batido em Amy.

-Ryan!

-Amy! Desculpa, foi um acidente!

- Deixa pra lá!

- Você conseguiu fazer o que tinha que fazer?

- Sim ele está vindo pra cá! Ah, ali está ele. – Um rapaz mais ou menos da minha altura, mas com um pouco mais de músculo, quer dizer, muito mais, mas isso não vem ao caso, veio andando na nossa direção.

- Esse é o Ryan! Ryan... Bob. Bob... Ryan.

- Então você é o Ryan! – Ele falou.

- Sim.

- Tenho que te agradecer se não fosse você talvez agente nunca ficasse junto.

- De nada! E boa sorte, mas tenho que continuar andando.

- Mais uma dica... – Amy veio para perto do meu ouvido e cochichou – Quando encontrá –la não fale nada, somente abrace-a!

- Ok! Valeu!

- Tchau! – Os dois disseram em uníssono. E passaram por mim indo embora.

- Tchau, respondi indo em frente. – Procurei por mais alguns lugares da cidade, mas não encontrei ninguém. Decidi então voltar para o hotel.

Quando cheguei no hotel, fui até a recepção e perguntei a atendente se Lira havia retornado, ela respondeu que não, fui para o meu quarto, tomei banho, troquei de roupa e me joguei na cama, mas, mesmo depois de duas horas eu ainda não havia conseguido dormir.

Saí do meu quarto e fiquei sentado no banco da recepção, olhava para cada pessoa que passava pela porta com esperança até que ela entrasse.

Yllianna passou pela porta com Lira nos braços.

- O que aconteceu? – Perguntei nervoso.

Eu não sei, eu estava saindo do galpão e vindo pra cá, quando eu a encontrei no chão, desmaiada e pálida.

- Há algo que agente possa fazer?

- Não sei. – Ela falou triste.

- Acho que sei do que ela precisa! - Falei lembrando-me que Lira tinha dito que estava sem sangue.

- Sangue... – Eu falei.

- Não faça isso, não... – Yllianna tentava me impedir

Eu cortei meu dedo indicador com o dente e deixei um pouco de sangue escorrer na boca dela.

- Você não podia ter... –Yllianna falou.

- Mmmhmmhhmn – Lira começava a se mexer. Yllianna colocou-a no chão.

Lira começava a mover, com quem estava com frio e, ali, no chão, ela começava a se debater, como quem esta levando um choque.

- Pare-a! – Yllianna gritou.

- Como?!

- Fique parado! – Yllianna falou. Ela retirou uma faca da bolsa e correu em direção meu coração. – Você não irá morrer! - Ela falou.

Senti algo bater em mim, mas não era a faca, era o corpo da Yllianna que foi arremessado em minha direção. Yllianna, quer dizer, a alma dela, estava dentro de mim.

- Beije-a – Yllianna falava em minha cabeça.

- Ok! – Acabei falando alto.

- Você podia ser menos fácil – Yllianna falou

- Não vemos brigar, ela pode morrer. - Pensei

Beijei Lira e Yllianna saiu de dentro de mim e entrou nela, Lira começou a acordar. Sem que eu notasse, o corpo de Yllianna, com ela dentro, começou a levantar, enquanto Lira abria os olhos.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem e me perdoem.



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