Imprevistos Do Amor escrita por DebsHellen


Capítulo 4
Capítulo 3.


Notas iniciais do capítulo

E olha eu aqui postando! o/ Chegou nossa querida sexta-feira e chegou o capítulo da fic!!!
Obrigada pelos reviews, vcs são sempre muito fofas. Adoro vcs! *-*
A fotinho desse capítulo foi feita por mim (por isso tá bem simples rsrsrs), mas ganhou o link p/ postagem graças a "Jessykinha". Obrigada, amiga!
Uma boa leitura e mais coisinhas importantes lá embaixo. Bora ler!



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CAPÍTULO 3.

“TODAS AS COISAS SÃO DIFÍCEIS ANTES DE SE TORNAREM FÁCEIS.” – JOHN NORLEY

PDV Isabella Swan

Nunca observei um cliente tão atentamente como fiz hoje. A partir dessa noite, eu atenderia a quem quer que fosse, jovem ou velho, bonito ou feio, solteiro ou casado. Era esse o combinado com Carmen já que em breve eu iria embora daqui.

Quando Angélica me chamou, pensei que começaria a sessão de tortura e já me preparava para atender um homem velho e gordo, aprendi que sempre devo esperar pelo pior. Mas me surpreendi assim que coloquei os pés no amplo espaço até o bar.

Avistei James de longe e entendi na hora que seguiríamos até onde ele estava.

– James mandou você me chamar, Angélica? – perguntei a ela.

– Sim. – ela riu maliciosamente como sempre fazia enquanto estava trabalhando – Trouxe um amigo e quer que você cuide dele.

– Você vai acompanhar James esta noite?

– Sim, ficarei com ele hoje.

– Trate-o bem, James é sempre muito respeitador e atencioso conosco.

– Claro, Anabelle. Não se preocupe. Agora vamos porque o seu homem está te observando.

Eu não disse nada e segui Angélica até onde eles estavam. James mantinha-se sorridente e conversava com o tal homem. Este, por sua vez, me observava com um olhar crítico e admirador.

Senti um leve prazer por perceber que era capaz de causar tal reação em um homem apesar do trabalho que tenho.

Antes de chegarmos até eles, Aro Volturi parou-me no meio do caminho.

– Olá, Anabelle. – ele disse sorridente e eu fui educada em tratá-lo bem, era um dos clientes mais importantes da nossa casa e era muito galanteador.

– Boa noite, Aro. – sorri e beijei-lhe a bochecha – Como está?

– Melhor agora que te vi. Já tens companhia esta noite?

– Sim.

– Que pena. – ele disse tristemente – Estou bebendo um pouco, mas ainda não decidi se passarei algumas horas aqui. Pensei que você poderia me fazer ficar e ainda me fazer companhia.

– Esta noite estarei com um outro cliente, Aro. Sinto muito por ter que deixar você sem minha companhia, mas creio que alguma das meninas possa servi-lo tão bem quanto eu.

– E quem sugere para tal tarefa quase impossível de ficar em teu lugar? – ele arqueou uma sobrancelha.

Corri meus olhos pelo imenso bar e avistei Bianca. Ela deveria servir.

– Veja aquela ali. – apontei na direção dela e Aro a analisou – Se chama Bianca, tem vinte e três anos também. E sei que é muito habilidosa com as mãos.

– Bom, - ele suspirou – pedirei se ela pode acompanhar-me caso eu resolva ficar aqui mais um pouco. Obrigado pela sugestão.

– De nada, Aro. – eu sorri imensamente para ele, Aro gostava de mulheres alegres, extrovertidas e habilidosas, Bianca era uma boa opção – Nos vemos em outra noite. Divirta-se.

Saí dali e segui até James de forma rápida para evitar novas paradas pelo salão. Lancei um sorriso para o novato e toquei a mão de James.

– Aqui estou. – eu lhe disse e beijei o canto dos lábios de James enquanto acariciava seu rosto com a barba bem aparada.

– É bom te ver esta noite, Anabelle. – James disse – Já sabe que essa noite estou com Angélica?

– Sim, Carmen me avisou assim que você chegou e Angélica fez questão de me lembrar, está ansiosa para ficar a sós com você. – ri levemente para ele e toquei seus cabelos, fiz um beicinho ao qual James adorava – Cansou de mim, James?

– Como poderia, flor? – ele disse galanteador – Jamais esqueço as mulheres bonitas que conheço. Hoje ficarei com Angélica porque quero que você cuide de alguém pra mim.

James moveu a cabeça na direção do amigo e eu segui seu olhar. Era um homem realmente bonito e jovem também. James era um dos clientes mais jovens, galanteadores, generosos e bonitos que eu tinha, mas aquele homem parecia ainda mais bonito que ele. Sorri imensamente quando o olhei nos olhos.

– James? - chamei, mas sem tirar o olhar do amigo dele.

– Diga, flor.

– Como se chama seu amigo? Preciso saber o nome dele para não chamá-lo de James também.

– Este é Edward.

– É um prazer conhecê-lo, Edward. – eu disse no ouvido dele – Espero que tenha gostado da casa de Carmen, seria um prazer tê-lo aqui mais vezes.

– Ele virá, flor. – James disse rindo – Custou a vir, mas agora virá muitas vezes.

– Assim espero. – eu disse altivamente e toquei o queixo de James – A casa de Carmen necessita de homens bonitos e inteligentes como você.

– Bom, já que os apresentei, vou ir para o quarto de Angélica. – James se colocou de pé e abraçou Angélica, sorriu para o amigo e tocou seu ombro – Divirta-se, Edward. Esqueça o mundo lá fora. Anabelle te fará ir até as estrelas hoje.

Beijou meu rosto e partiu com Angélica. Observei o tal Edward; ele terminou de beber o drink que estava no balcão. Tive que sorrir diante da atitude dele, parecia um pouco tenso.

– Quer beber mais um pouco ou podemos subir e nos divertir como James e Angélica? – arqueei a sobrancelha para desafiá-lo um pouco, adorava brincar com os clientes novos.

– Podemos ir, eu acho.

Disse isso tão baixo que quase tive dúvidas se eu tinha mesmo o ouvido dizer ou não. Sorrindo peguei a mão dele e o conduzi em direção ao meu quarto. Carmen havia me dado a liberdade de decorar o quarto com as cores que eu quisesse e do jeitinho que eu achasse melhor. Mantive as cores entre o vermelho e o branco, próprias para meu trabalho.

Abri a porta e entrei, dando passagem para que ele entrasse também. Assim que ele entrou, tranquei a porta e sorri maliciosamente.

– Não se preocupe, Edward. Estamos aqui sozinhos, nada de espectadores ou críticas. – soltei os cabelos enquanto falava – Somos adultos e buscamos diversão. Nada aqui está além do que buscamos. – dei de ombros – Esta noite sou sua, estou aqui para fazer o que você quiser.

Ao terminar de dizer isso, me aproximei dele e toquei seu rosto com uma das mãos; ele tinha a pele macia e cheirosa pelo que percebi. Beijei o canto dos seus lábios e depois segui com pequenos beijos até sua orelha.

– Divirta-se. – sussurrei e mordi o lóbulo de sua orelha – Essa noite sou tua, faça o que tiver vontade.

Antes que eu percebesse sua reação, ele agarrou-me em seus braços fortes e decididos e tocou meus cabelos sem desgrudar seus olhos dos meus.

– Anabelle...

Ele disse meu nome, mas parecia incapaz de continuar... Eu comecei meu trabalho: agradá-lo. Toquei sua jaqueta e a empurrei de modo que caísse por seus ombros até alcançar o chão. Ele continuou calado e sem se mexer, respirando de forma lenta e silenciosa.

– Não precisamos de apresentações e nem explicações aqui. – sussurrei em seu ouvido – Você é Edward e eu sou Anabelle. Isso basta para nós dois. Apesar disso, gosto de agradar meus clientes, portanto você tem direito a fazer cinco perguntas até o final do nosso encontro.

– Por que concede o privilégio da pergunta se acabou de dizer que não precisamos de explicações?

– Porque todos somos curiosos. – eu disse enquanto ria levemente e contornava seu corpo ficando atrás dele, toquei seus ombros e percebi que ele relaxou os músculos – As pessoas gostam de saber sobre a vida dos outros e aqui não é diferente. A casa de Carmen está repleta de mulheres bonitas e inteligentes e das mais variadas idades e estilos; todos que aqui vêm, tem curiosidade em saber sobre as mulheres daqui. – voltei a ficar de frente para ele e segurei seu queixo, arqueei a sobrancelha o desafiando – Ou estou errada?

– Não, nem um pouco. – ele riu levemente – Sempre ouvi falar da casa de Carmen e sobre as mulheres daqui, mas nunca vim antes. James fez o convite hoje e resolvi aceitar, afinal precisava de uma distração.

– É bom se distrair de vez em quando, fugir da rotina.

– É.

Peguei a mão dele e o levei até a cama, fiz ele sentar-se e ajoelhei-me no chão para tirar os sapatos e as meias dele. O encarei com um sorriso travesso e subi minhas mãos tocando sua pele sob a calça até chegar no cinto. Desafivelei vagarosamente e ele ergueu os quadris para que eu pudesse descer as calças.

Ele não dizia nada, apenas me observava agir. Gostei do seu silêncio, isso me deixava no controle da situação e eu me sentia bem assim. Comecei a abrir os botões da camisa branca que ele usava até que pude ver seu peito firme e vagamente coberto por pêlos claros.

Admirando a perfeição que ele exibia, toquei todo o seu peitoral desde o pescoço até a barra da cueca boxer que ele usava. Tive o prazer de vê-lo fechar os olhos com uma expressão de satisfação no rosto.

Aproximei meu rosto de sua cintura e depositei um beijo molhado ali; subi vagarosamente distribuindo beijos pelo seu peito até que toquei meus lábios em seu pescoço. O cheiro dele ali era ainda mais forte e tentador do que no resto de seu corpo. Uma mistura perfeita de aromas que o deixava mais irresistível do que já era.

– Você cheira bem. – sussurrei entre os beijos que deixava em seu pescoço.

– Você também. – ele disse debilmente.

– Obrigada. – eu ri e notei seu corpo se arrepiar.

– Você é boa... muito boa.

Fiquei um pouco confusa com suas palavras, não entendi o significado delas. Afastei-me para encará-lo e minha testa franzida denunciou minha confusão. Eu ainda estava de joelhos entre suas pernas e espalmei as mãos em suas coxas para buscar apoio enquanto esperava uma explicação por seu comentário.

– Eu quis dizer que você é boa no que faz. – ele disse com uma voz rouca e fraca – Está me deixando maluco com esse seu jeito.

– Que jeito?

– Sei lá... – ele deu de ombros – Essa sua simplicidade e naturalidade ao falar e fazer as coisas, esses seus olhos penetrantes e enlouquecedores... Está se saindo muito bem com tudo o que diz e a forma como diz.

– Então acho que devo agradecer pelo elogio. – eu disse convencida – Ponto pra mim.

– Sim, ponto pra você.

Quando ele terminou de dizer isso, suas mãos grudaram em minha cintura e ele me ergueu do chão. Fiquei de pé em frente a ele que permanecia sentado na cama, minha barriga estava de frente para o rosto dele. Minhas mãos automaticamente grudaram em seus cabelos. O aperto forte das mãos dele em minha cintura me deixou meio torpe.

Ele deslizou as mãos até a barra do meu vestido e o subiu, revelando minha calcinha do mesmo tom de azul do vestido. Ele se pôs de pé e terminou de me despir sem desgrudar seus olhos de meu corpo. Deixou-me apenas de lingerie e encarou-me com um brilho nos olhos que deveria ser crime.

– Nunca te vi com outra roupa, mas devo dizer que adorei o azul em sua pele. – disse enquanto analisava meu corpo.

– Outro ponto pra mim. – brinquei com ele e consegui fazê-lo rir depois de tanto tempo sério.

– Você tem quantos anos?

– Vinte e três. – toquei seu ombro – Cuidado! Você tem mais quatro perguntas apenas.

– Há quanto tempo trabalha aqui?

– Há cinco anos.

– Desde que tinha dezoito?! – ele perguntou ou exclamou, não sei dizer exatamente – Deve ser horrível fazer isso desde tão cedo.

– A vida não perdoa ninguém e muito menos concede luxos para os que necessitam de algum trabalho pra se sustentar. Foi cedo e difícil, mas aprendi a aceitar o que a vida me apresentava na época.

– Você pelo menos concluiu os estudos?

– Sim, me formei no ensino médio antes de começar com isso.

– Não quis fazer uma faculdade?

– Querer, eu quis; só me faltou condições para isso. – eu dei de ombros.

A situação era no mínimo inusitada. Nem mesmo James, que era um cavalheiro e muito amável, dera tanta atenção e importância para meu passado. No entanto, Edward estava perguntando coisas que não tinham sentido algum, pelo menos não tinham sentido algum para ele.

Nós estávamos de pé, com os corpos colados, meu rosto apoiado em seu ombro enquanto ele mantinha as mãos envoltas em minha cintura. Era estranho, mas era bom.

– E seus pais?

– Morreram pouco antes que eu completasse dezoito.

O silêncio dominou o meu quarto. Mas o conforto dos braços dele amenizou a dor que a lembrança dos meus pais me causava.

– Eu sinto muito. – ele disse, por fim.

– Tudo bem.

– Minhas perguntas acabaram. – ele disse rindo levemente e afastou-se para olhar em meus olhos – Vou ter que voltar outra noite para poder conversar mais com você.

– É sempre bem vindo aqui, Edward.

Um esboço de um sorriso apareceu no canto de seus lábios e eu tive uma imensa vontade de beijá-lo, mas esse era um prazer ao qual eu não me permitia. Sexo, sim; beijos, nem pensar! Essa era minha lei suprema aqui dentro da casa de Carmen!

Ele até tentou beijar meus lábios, mas eu não permiti. Para não decepcioná-lo, voltei a deitá-lo na cama e comecei a fazer o que ele veio buscar e pagaria para ter...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Como sabem, não escrevo hentai, espero que tenha agradado mesmo assim.
E agora? O que vai acontecer entre esses dois? *-*
Sexta-feira da semana que vem eu posto mais.
Ah, lembrei que preciso dar um recado aqui: essa semana não postei nada na fic 'Amor Real'. Me desculpem por isso, mas tenho 2 motivos p/ me justificar:
1º - tô sem tempo de escrever;
2º - me deu um bloqueio porque a fic tá chegando ao fim. =/
Farei um esforço p/ escrever a fic no fim de semana. Se tudo der certo, semana que vem termino de postá-la na segunda, quarta e sexta, encerrando a fic.
Um grande beijo e vejo vcs nos reviews. Bom fim de semana!