Um Toque escrita por Matheus


Capítulo 19
Xeque-mate!


Notas iniciais do capítulo

Não importa o que eu faça... Continuo demorando de postar ¬.¬'
Mas, como devem perceber quando lerem esse capítulo, já estamos BEM perto do fim...
Ouvi um graças a deus?
Tudo tem um fim, é só eu encontrar o fim dessa fic que eu posto =D
O próximo provavelmente será depois do dia 9/7/12. Férias de São João, sabe?
Por favor, me perdoem pela demora, mas ela ajuda para que os capítulos saiam menos pior xD



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Uma partida de xadrez é normalmente dividida em três fases: a abertura, quando os enxadristas desenvolvem os seus exércitos e definem o início dos combates; o meio-jogo, a fase de maior desenvolvimento das peças; e o final, onde a maioria das peças, de ambos os lados, já foram capturadas e os reis iniciam uma participação ativa no jogo. Em outras palavras, a guerra pode ser resumida, basicamente, num jogo de xadrez. E é nessa última parte que o jogo se encontra. O final.

Napoleão Bonaparte, o Imperador Germânico Oto II, e os Cavaleiros Templários foram grandes estrategistas militares. Dois imperadores e uma ordem militar de cavalaria. Todos são considerados grandes gênios enxadristas. Mas Domenick está acima de qualquer gênio. O conhecimento de lógica, estratégia e táticas são necessários para um gênio, e disso Domenick provou ter domínio. Mas Jerom provou dominar as três faculdades de um bom jogador tão bem quanto ele. Tanto Jerom quanto Domenick provaram ser experts em questão de estratégia e usam isso um contra o outro.

Comparado a um dos maiores jogos de estratégia, lógica e tática do mundo, a guerra entre Domenick e Jerom segue a todo pano. Peças são eliminadas e os Reis e uma Rainha disputam o jogo que envolve o destino e o futuro de todos. O final chega a seu ponto culminante!

. . .

– Asheley...

Esse nome soava para Domenick com um peso que jamais pôde imaginar. Só de pensar o que poderia estar por vir...

– Olá minha querida. – Disse Jerom, sua voz emanava agrado e satisfação.

Essa era uma peça que não deveria estar no campo de batalha. Deveria estar segura, a salvo, bem longe daquele lugar.

Jerom tem um dom. – Foi a primeira coisa que Domenick pensou. E fez-se o pânico em seu âmago.

– Asheley, corra! – Gritou ele – Saia daqui!

Asheley não conseguiu ouvir Domenick, pois não conseguia desviar a atenção do homem que estava caído no chão; morto. O mesmo homem que fora buscá-la no hospital e a levou para um hotel onde esteve até pouco tempo.

– Asheley, – Disse Jerom olhando-a nos olhos – Domenick... É um assassino.

Xeque.

Os olhos de Domenick se arregalaram. E os de Asheley mudaram a expressão tão repentinamente quanto os dele. Ela não sentia mais pânico, seu sentimento mudou para... Ódio.

Jerom implanta pensamentos prontos no subconsciente das pessoas fazendo-as acreditar que é isso que elas desejam. – Lembrou Domenick.

– Asheley, não dê ouvidos a ele! Saia daqui! Corra! CORRA!

Jerom o interrompeu.

– Não corra! – Disse Jerom para ela – Você tem a arma, faça justiça.

Merda! Preciso de mais tempo! – Pensou Domenick.

– Ele está mentindo! – Gritou.

– Então me diga que não matou eles. – Disse Asheley com a arma apontada para Domenick. Tremendo; chorando.

– Isso! Dom. – Completou Jerom – Diga a ela que não matou Luke e Hugo.

A habilidade de Jerom não funcionava mais em Domenick. Mas Jerom sabia que ele não teria coragem de mentir para Asheley. Ele tinha conhecimento de que Asheley era o ponto fraco de Domenick. O amor era sua fraqueza.

Asheley tentava, em vão, segurar as lágrimas de um sonho destruído.

– Asheley. – Disse Domenick olhando-a nos olhos – Eu não matei Hugo nem Luke. Eu não matei esses homens.

– Mentira! – Gritou Jerom.

– Ele disse a verdade. – Falou uma voz masculina vinda de trás dos carros – Eu ainda estou vivo.

Domenick nem precisou se virar para ver quem era. Ele só precisou ver o sorriso de Jerom se desbotar.

Bem na hora... Xeque-mate.

– Hugo! – Gritou Jerom como se visse um fantasma.

– Calado, idiota.

Jerom sucumbiu-se no pânico e sua arma foi seu conforto. Mas Hugo foi criado para matar. E o pior é que foi o próprio Jerom que o tornou um assassino perfeito. Sem pensar direito, Jerom descarregou a arma em Hugo. Asheley gritou. Doze estrondos dominaram o espaço. E quando a munição acabou Hugo ainda estava de pé.

– Ainda errou três. – Disse ele, cheio de furos e sangrando por todos eles. – E eu só tenho três; que pena.

Hugo deu três tiros certeiros com a arma que usou contra Domenick antes.

Fim de jogo.

Quando Asheley viu Jerom cair e deu por si novamente, Domenick já estava bem próximo dela. A última coisa que viu foi a mão dele em seu rosto, e depois desmaiou sobre seu corpo. A última coisa que ouviu foram duas palavras que não entendeu: “Me desculpe.” E tudo se apagou.


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Notas finais do capítulo

*-* Você ver o fim? Me too. *-*
=*
Revies preu saber se vc ainda ler ^^
Tenks, bye!