Nossa, o café com biscoitos tava uma delicia. Bom, a chuva passou e se não me engano, logo depois do beijo e da pegação gay, Jerry ficou corado, assustado, xingou Tom e fugiu. Apesar de tudo, foi ele quem começou Tom. Já que isso aconteceu entre as rodadas, o Jerry não ganhou pontos, mesmo a porcentagem do amor dos dois tendo aumentado, não tenho ponto nenhum a mais.

Mas sabem como é, né, depois da tempestade, sai o sol. Não importa o que o Jerry foi fazer na casa dele, mas era outro dia agora, e eram 4 da manhã enquanto Jerry se revirava sem dormir na cama. Ele estava lá a quanto tempo? Desde que chegou? Desde 3 da tarde ele não conseguia nem tirar um cochilo? Que pobre coitado, que triste.

Sabe, enquanto eu assistia a ele se revirando na cama, abraçando os travesseiros ou fugindo pra debaixo das cobertas, eu percebi que ele só tinha um pensamento na cabeça: Tom.

Sim, o Gato parece ter pego o outro de jeito! E que jeito! Eu vi, foi mão na mão, mão no peito, peito na mão, boca em todo canto mão na coisa, mão na bunda, nossa foi uma pegação levada a um novo nível. O sol sairia em pouco tempo e ele não tinha nem pregado o olho. Apelou até mesmo pra leite quente com açúcar e alguns biscoitos, mas ele estava lá, acordado e irritado.

Sabe quando você acorda alguém de manhã e ela te olha parecendo um serial killer? Se alguém mexesse teria esse destino.

-Preciso sair um pouco. –Ele falou, se levantando e indo até o banheiro, ele tirou a camisa do pijama e encarou algumas marcas de chupão que se espalhavam pelo pescoço e peito. Ele tomou um banho rápido e se vestiu com o uniforme da escola, colocando um casaco preto por cima pra enfrentar a manhã fria enquanto não tinha sol.

A madrugada em Ainmhithe(tive que ir no capitulo 1 apertar copiar colar pra poder por isso aqui, é muito complicado escrever essa merda de nome!) era cheia de poucas luzes de postes que se desligavam pouco a pouco enquanto o tom violeta da alvorada tomava os céus(to poético hoje).

Jerry andava lentamente pelas ruas da cidade que já memorizava de cabeça, sua boca mastigava lentamente uma maçã, ele olhava ao redor, entediado, prendeu os olhos durante algum tempo em uma roseira e cheirou as rosas vermelhas e brilhantes pelo orvalho. Ele sorriu, mordendo a maçã com força de novo e deixando um pouco do suco cair pela bochecha.

A escola estava fechada ainda, provavelmente estava completamente vazia, e os muros eram bem altos. Ele terminou de comer a maçã e avistou uma lata de lixo perto da escola. Ele jogou a maçã lá então pulou em cima dela e de lá, deu um salto pra dentro da escola. Ele entrou na escola pousando no jardim com perfeição, só então parando no jardim.

Ele olhou ao redor. As flores do jardim eram bonitas e bem cuidadas. O orvalho as fazia parecer brilhantes. Eu atravessei a parede e vi ele jogar sua mochila e se deitar na grama, olhando pra cima meio zonzo. Ele podia estar pensando em qualquer coisa, mas justamente estava pensando no Tom. Ele ficou lá, assistindo a tela do céu ser pintada de várias cores.

-Por que ta aqui, Jerry? –Tom perguntou, aparecendo do meio do jardim.

-Isso te importa? –Ele falou, recuando. Jerry era o uke tsundere perfeito, uma das minhas obras primas.

Tom sorriu e então, se sentou ao lado do outro, sem ligar. –Se quer saber, eu sempre chego nessas horas quando não consigo dormir. –Ele sorriu de novo e olhou pra Jerry, que corou e recuou um pouco. –Fiquei pensando em você.

Jerry:

Sentimentos por Tom: Desconforto

Sensação por Tom: Coração Palpitante

Apaixonado: 4,5%

O Jerry tem um jeito interessante de se apaixonar, quanto mais é foçado a ficar com Tom, parece que mais aceita. Entretanto, não vi nenhuma precipitação interessante no nível de apaixonado do Tom, continua apenas poucos por cento. Jerry se sentou ao lado de Tom, tentando desviar o olhar, mas eu sentia o coração dele batendo forte.

Era mais ou menos como quando eu conheci aquele cara do meu curso de inglês que adorava me abraçar, me fazia elogios e quando nós dois ficávamos sozinhos na sala e ele se sentava perto de mim e continuávamos conversando eu me segurava pra não beijar ele e ele de vez em quando me pedia pra sentir a aura dele quando descobriu que eu fazia isso, e eu tinha que passar a mão no corpo dele e eu quase morria quando fazia isso e eu ficava corado e com o coração batendo e ele me perguntava se eu tava com febre, segurava meu rosto e… ai, meu coração ta batendo só de pensar naqueles olhos castanhos me encarando!

Yaoi live-action!

Bom, deixemos isso pra lá e não liguem se eu ficar coradinho que nem o Jerry… Merda, ele é o uke aqui, não eu!

Ainda assim, os dois estavam sentados na grama juntos.

O sol se levantava sonolento lentamente e os dois ainda estavam lá.

-Por que você fez aquilo? –Tom perguntou. –Quero dizer, me beijar e depois ir embora, você sabe, isso me magoou profundamente.

-Foi uma coisa de momento. –Ele gritou, pra se defender. –Sabe, é tipo quando você ta vendo um filme e leva um susto ou chora, é só durante o momento. –Ele ficava tentando desviar o olhar. –Depois acaba totalmente.

-Se acabou totalmente então me beije. –Tom sorriu, sedutor e pervertido. –Posso fazer tudo voltar como era se você me beijar de novo. Posso te fazer sentir a mesma coisa que sentiu quando me beijou. Posso fazer tudo ser igualzinho quando você me beijou.

Caramba! Essa rodada vai pro Tom!? Porque?!

Tom segurou o rosto de Jerry e o fez lentamente recuar se deitando na grama com o outro em cima de si, lentamente avançando e dando um leve beijo no pescoço dele. Tá, mas dos dois jeitos o Jerry ainda ta brigando, isso não vale.

O sol brilhante já estava chegando no céu e então, eles ouviram um som, alguém estava abrindo o portão, Verônica logo entraria ali, era sempre uma das primeiras professoras a chegar, o que eles fariam aqui definiria a rodada.

O nível de apaixonado de nenhum dos dois ta mudando, espera, alguma coisa aconteceu com o Jerry.

Jerry:

Sentimentos por Tom: Desconforto

Sensação por Tom: Irritação

Apaixonado: 3%

Diminuiu!?!

Vi então Jerry dar um soco em Tom e xingá-lo de novo, ele recuou e se levantou. –Eu já devia ter imaginado que você faria isso! –Gritou, acusando Tom. –Que droga, por que parece que só pervertidos existem por aqui!?!

Ele se levantou e correu pra dentro dos jardins, se escondendo entre as plantas até poder entrar na escola, nessa mesma hora, a Verônica entrou e viu o Tom lá, logo o deixando de castigo e o puxando pra dentro da escola pra poder ajuda-la com algumas coisas antes da aula.

Jerry ganhou. Ele reduziu o seu nível de amor por Tom e ao mesmo tempo o dispensou, quando chequei, o nível de apaixonado do Tom subiu pra 8% só com aquela dispensa. Ele é masoquista? Mas o que me preocupou não foi aquilo o que me preocupou realmente foi o que aconteceu logo depois daquilo.

Conforme a aula começava, mais e mais chegavam. Tom e Jerry mantinham certa distância.

Uma coisa na qual vocês não devem ter pensado: Existem gatos e eles perseguem ratos. Mas existe alguém que persegue gatos, não é? A inicio, eu não previ que outras pessoas podiam entrar no jogo, não como jogadores, mas como influentes diretos dentro dele. Um exemplo disso era o garoto que entrava na sala ao lado de Verônica.

Alto, musculoso, com o peito largo e braços e pernas definidos. Sorriso brilhante com caninos avantajados e orelhas de cachorro cinza. Usava uma jaqueta cinza por cima do uniforme do colégio e tinha uma pequena cicatriz no pescoço os botões de cima do uniforme estavam levemente abertos e seus olhos miravam Jerry com certa nostalgia no ar ao ponto que Jerry sorriu pra ele. De certa forma, o sorriso confiante me parecia o de um delinquente juvenil.

Existem outros personagem chave além de nós 3 e eu não previ isso.

-Alunos, esse é o novo aluno transferido. –Verônica apresentou. Ainda bem que ninguém acha estranho tantos alunos transferidos. –Foi mal, eu esqueci teu nome, qual é mesmo?

-Sirian Pikenace. –Jerry revelou sorrindo. –Mas podemos te chamar de Spike, não é?

-Me chame como quiser, Jerry. –Podia sentir uma aura cheia de inveja emanando de Tom enquanto Spike usava uma fala mansa pra falar com Jerry. E o outro apenas deixava. Algumas garotas da sala suspiravam ao ver o outro passando pelas cadeiras e lodo então, se aproximando de Tom um pouco, nessa hora, ele cochichou: -Eu não fui com a tua cara gato.

-Esse sentimento é reciproco. –Tom segurou-se pra não soca-lo, mas o outro riu, enquanto se sentava perto de Jerry. Olhei pela janela durante um momento.

Quantos outros personagens existem? Por que eu esqueci que criei eles? Tentei durante um segundo mandar que Spike fosse pra outra mesa, mas ele não seguia minhas ordens, mas ele também estava fora do meu alcance de poder.

Nunca me senti tão humilhado na minha vida. Espera, eu já me senti sim! Foi daquela vez em que... espera, isso não importa agora, foi humilhante demais.

Senti a presença de outros personagem espalhados pela cidade: O Gato Negro. A Gata Branca. O Canário Amarelo. O Gato Laranja. O Cão Amarelo. O Gato Preto e Branco. O Coiote. A Ave

8 outros personagens existiam e todos eles se ligariam ao jogo mais cedo ou mais tarde. Não sei se estava com medo ou animado, mas uma coisa era certa.

O jogo acaba de ficar interessante. E de ganhar mais 4 casais yaois com os quais eu posso me divertir bastante.