Magia Através Dos Séculos escrita por Rafael Anthony


Capítulo 8
Demoramos mas chegamos...


Notas iniciais do capítulo

Até que fim conseguimos chegar no Acampamento Meio-Sangue...



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Saímos correndo pelos fundos da pousada, pensávamos que a fúria estivesse inconsciente, mas nos enganamos, ela estava vindo atrás de nós. O nosso protetor, Rafael, pediu que seguíssemos sem ele. Então ele e a fúria começaram a lutar. Não podíamos fazer nada a não ser fugir para o tal acampamento, sendo que a gente nem sabia onde ficava. Restava-nos ajudar Rafael, pois ele era o único que poderia nos levar para o acampamento. Todos nós pegamos nossas varinhas e em uma única só voz dissemos:

- Levicorpus! – apontamos a varinha para a fúria.

A fúria começou a levitar. Disse para que todos, com a varinha, a empurrassem para o lado de fora da janela. Mas nem todos ouviram o que eu disse (como por exemplo, Julia, uma menina que não liga muito para as coisas) então enquanto empurrávamos para o lado de fora, Julia a empurrava para uma área que estava pegando fogo na pousada. Com isso o feitiço parou de funcionar e a fúria veio voando para nos atacar. Na minha mente eu comecei a desejar que um buraco abrisse na frente da fúria, eu achava que iria funcionar assim como eu fiz a hidra desaparecer. Mas não funcionou por pouco a fúria me pegava. Se não fosse Bruno que me empurrasse para o outro lado. A fúria ficava cada vez mais enfurecida. Então Joanna disse:

-Avada Kedavra!

E saiu um raio verde da ponta de sua varinha em direção a fúria, que logo caiu dura no chão e depois virou um pó dourado. Joanna começou a chorar, disse que não tinha outra opção ao não ser usar uma das maldições imperdoáveis. Então todos nós fomos consolá-la, nós dissemos que se ela não tivesse usado esse feitiço a fúria provavelmente teria nos matado. Ela começou a se acalmar, e enxugou as lágrimas que caiam...

Mas ela não iria ser presa por ter usado um feitiço para se defender (mesmo sendo um dos feitiços proibidos de serem usados). Saímos da pousada e continuamos a nossa jornada para o Acampamento Meio-Sangue. Perguntei a Rafael se era normal bruxo ser semideus. Ele me disse que é muito raro de acontecer, que antes era proibido relações de bruxos e deuses, pois os seus filhos seriam semideuses mais poderosos no mundo, e isso causaria uma guerra entre as pessoas, por causa do poder.

Rafael disse que estávamos perto do acampamento, mas eu só conseguia ver montanhas e mais montanhas. A não ser uma árvore enorme que eu vi no topo de uma colina. Ele falou que naquele local é onde fica o acampamento. Senti um alivio, estávamos perto do acampamento e poderíamos descansar quando chegássemos lá. Achei um pouco estranho também, nenhum monstro havia nos atacado desde quando a fúria nos atacou na pousada.

Tudo ocorrera bem, passamos pela árvore (a maior árvore que eu tinha visto na minha vida, eu fiquei muito admirado com a beleza e seu tamanho). Quando entramos no acampamento, vários campistas vieram nos cumprimentar e um homem gordo, um pouco baixo estava sentando em um a cadeira de balanço pediu que todos nós fossemos até ele.

Ele disse que se chama Dionísio e é o responsável pelo acampamento. Perguntou se soubéssemos quem são nossos pais. Eu disse que meu pai é Ministro da magia e minha mãe é a jornalista do Profeta Diário. Ele e os meus amigos começaram a rir então Julia disse: ele quer saber quem são nossos pais deuses, seu imbecil. Agora ficou mais claro, mas não precisava do xingamento. Então disse que eu não sabia que meus pais eram deuses, só sabia que eles eram bruxos:

-Bom então você acha que seu pai e sua mãe são de verdade seu pai e sua mãe? – disse Dionísio, olhando para mim.

-Uai, eles são meus pais! – respondi.

-Não faça-me rir, garoto!

-Mas estou dizendo a verdade! – respondi com raiva.

-Bem, bem, bem... Já que vocês não querem colaborar, vocês irão ficar no chalé de Hermes, até que seus verdadeiros pais sejam revelados.

Rafael nos levou até o chalé. Havia muitas camas e colchonetes espalhados pelo chão. Perguntei como iríamos ficar ali, ele disse que cada um deveria dar seu jeitinho. Então todos nós entramos e ele fechou a porta.

Eu improvisei um colchonete usando roupas que estavam na minha mala. Enquanto Julia, Bruno e Fernanda (por serem mais habilidosos com feitiços) utilizaram um feitiço que fez com que três camas aparecessem, e cada um ficou com uma.

Arrumei todas as minhas coisas, e resolvi dar uma volta pelo acampamento. Vi vários centauros treinando, e semideuses também. Havia várias ninfas, que toda hora chamavam a atenção dos sátiros e depois se transformavam em árvores.

Próximo ao um chalé senti um cheiro muito bom, parecia perfume de rosas. Entrei no chalé só para ver o que era o chalé estava cheio de pessoas passando perfume para todos os lados. Imediatamente eu saio do chalé.

Um sátiro estava chamando todos os campistas para que eles se reunissem ao redor da fogueira, onde seria explicado como funciona o acampamento pro os iniciantes. Meus amigos e eu fomos para o local. Era uma fogueira gigante, ao seu redor caberia mais de cem pessoas. Todos os campistas se sentaram ao redor da fogueira. Um centauro chamado Quíron, cumprimentou todos. Perguntou o nome de cada novo campista. Os novos campistas eram somente meus amigos e eu. Algo de estranho estava acontecendo um sol surgiu em cima da cabeça de Carol, Quíron disse isso era um sinal para saber qual é o deus que somos filhos. Com isso, significava que Carol é filha de Apolo. Quíron pediu que ela mudasse de chalé, já que o seu pai já havia a reconhecida como filha.

Mais semideuses descobriram que eram seus pais. Fernanda é filha de Atena, Bruno é filho de Hefesto (o que é da Grifinória), Isabela é filha de Deméter, Bruno é filho de Perséfone (o que é da Sonserina), Joanna é filha de Zeus e Julia é filha de Hades...

Eu esperava, esperava, mas nada acontecia para que eu soubesse quem é o meu pai ou minha mãe. Até que apareceu um caldeirão e uma chave sobre minha cabeça. Então Quíron disse que eu sou filho de Hécate. Quando ele disse isso algo de estranho aconteceu. Um elmo preto, logo depois apareceu sobre a minha cabeça. Quíron disse:

-Oh deuses, isso não é possível! – ele falou isso com cara de espanto.

-O que foi? – eu respondi.

-Você...

-O que? Responde logo!

-Você tem dois pais deuses!

-O que? Como assim? – respondi com cara de surpreso.

-Você é filho de Hécate e Hades! – Quíron disse isso como se isso não fosse boa coisa.

-Então?

-Você é um deus, seu burro! Até agora você não entendeu? – respondeu Julia com uma cara de raiva.

-Isso é bom? – perguntei a Quíron.


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Notas finais do capítulo

Não percam o próximo capítulo dessa emocionante história (=



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