Wired Life escrita por Storn


Capítulo 6
Lumière - Le chapitre cinq.


Notas iniciais do capítulo

Foi mal pela demora, estava com alguns probleminhas por aqui, como sempre n.n'
Espero que o cap. tenha ficado bom o/
Boa leitura u.u'



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Confuso, focava a precária visão em todos os cantos do suposto quarto que estava. Talvez um quarto com janela, já que conseguia ver um borrão azul claro, mas, não conseguia sentir o ar fresco que emanava de um dia tranquilo como deveria estar. Sentia calor, muito calor, mas, mal retirava os cobertores que estavam o protegendo ficava com um frio terrível. Aquele com certeza não era um dia normal. Sentia cheiro de enxofre e sua audição captava apenas chiados enlouquecedores. Logo vê dois borrões diferentes á sua frente: um vermelho com branco e outro preto com um marrom bem claro.


– Blarg blu blam. – O borrão preto balbuciou, assustando o garoto, que, apavorado, tentou fugir de lá, só que tanto os pés quanto as mãos estavam firmemente presos. – Blorg. – O ser novamente fala, e o outro ser se movimenta, indo para fora. – Blirg... – Logo o ser rasga a camisa do garoto de uma maneira violenta e passa uma gosma nojenta, pressionando com uma força brutal. – Blerg! Blog... – A coisa fala, pressionando mais á ponto de deixar o jovem sem ar. Após um longo tempo torturante ele para, fazendo o garoto beber á força um líquido ácido.


...


– Eu juro que a protejerei, minha senhora... – Murmura uma garota loira de olhos azul cintilante ajoelhada diante de uma mulher de aparentemente 30 anos. A loira aparentava ter menos de 20 anos e ser uma boa espadachin, pois estava com uma bela armadura prateada, só que leve, e uma espada com detalhes azuis e, no centro, estava escrito algo, só que em uma língua mágica entendida apenas por anciões. Logo a garota recebe um sinal da dama e se retira, adentrando uma mansão ricamente ornada com objetos de valores inimagináveis, só que nenhum era mais belo e agradável que ela, pois irradiava uma energia confortável e alegre por onde passava, era dona de uma beleza incrível capaz de cativar até o mais arrogante guerreiro, possuía uma sabedoria invejável, manejava muito bem a espada e, acima de tudo, era muito carismática, cativando á todos com seu sorriso estonteante e sua voz suave. Chega á uma escada e começa á subir, rumando para uma porta no final do corredor da escada e entra, deparando-se com uma mulher com aparência jovem e debilitada, deitada em uma grande cama com lençóis vermelhos a cobrindo, e um garotinho bem jovem, aparentando ter 5 anos, de joelhos ao lado da cama. – Está tudo bem com você, mamãe? – Pergunta a garota, recebendo um sorriso da mulher. Igualmente á filha, ela era loira, só que tinha olhos prateados misteriosos e cativantes, e tinha um sorriso encantador.


– Sim, minha filha, estou melhor. – Fala com a doce voz. – Querido, levante-se... – Fala, afagando o cabelo do mais novo.


– Sim... – Murmura, se levantando igual á um zumbi. – A senhora está melhor? – Murmura, coçando os olhos para se livrar do sono.


– Estou sim, já aguento me levantar... Obrigada por cuidar de mim durante a noite. – Fala, sorrindo. O garoto retribui o sorriso com um bocejo e um sorriso fraco. – Agora vá dormir. – O garoto se retira quase se rastejando, fecha a porta e fica em estado de choque, escutando o que as duas estavam falando.


...


A visão ainda não havia melhorado, de igual para os outros sentidos. A mente estava um caos, misturando absolutamente tudo que conhecia, desde memórias boas até as mais sombrias. Sentia que estava esquecendo-se de algo importante, mas, não lembrava o que era isso. Será que estavam fazendo lavagem cerebral? Um borrão novo entrou naquele cenário monótono, sentando-se na coisa onde ele estava deitado. A presença daquele novo borrão era reconfortante de uma maneira estranha. O jovem, percebendo que o borrão estava se afastando, puxou o suposto braço para si, fazendo-o cair em cima dele. A sensação era tão reconfortante que o fazia esquecer-se daqueles tempos negros nos quais viveu, ou ainda vive.


...


– Preste atenção no que estou falando! – Grita um garoto jovem, aparentemente 20 anos, de cabelo albino e olhos escarlate.


– Maus Harê. – Fala um garoto mais jovem, se levantando da grama verde e batendo a roupa para tirar a poeira. – Estava pensando em coisas mais importantes que ficar lendo livros inúteis. – Murmura, olhando para onde uma mulher o olhava.


– Posso saber o quê seria esses assuntos, jovem mestre? – Pergunta, disfarçando o desapontamento com um sorriso forçado.


– Mulheres... – Fala, olhando sonhador para o céu. – Pena que não reparam em mim... – Deixa escapar um suspiro, recebendo um tapa da mulher, que se aproximou rapidamente dos dois.


– Concentre-se no que é mais importante, seu mulherengo! – Grita a mulher, completamente resignada.


– Certo, certo, tia... – Murmura, olhando a mulher com rancor.


– Não me olhe assim! Eu sou a SUA mãe! – Grita, fuzilando o jovem á sua frente.


– Sim, a considero como minha mãe... – Fala sarcasticamente, olhando fixamente para uma formiga, que andava calmamente pelo bufante vestido que a mulher estava vestindo. – Desde que você forjou a minha morte. Amo você de todo o coração. – Fala, a raiva queimando nos olhos tanto dele quanto da mulher.


– Já para o quarto seu insolente! – Grita a mulher, apontando para a mansão na qual eles moravam.


– Nossa mamãe, por que? Você sempre me ensinou á não mentir e agora está me repreendendo por obedecer á educação que você carinhosamente me deu? Ah mamãe... – Fala sarcasticamente, recebendo um olhar furioso da mulher.


– Se quiser ter filhos na sua vidinha inútil é bom ir para o seu quarto, seu desgraçado! – Grita, fazendo o garoto andar calmamente para dentro da mansão, cuja tinha um ar pesado e triste. Antes de entrar dentro da mansão, ele vira e fala:


– Hareupe, estou cansado de ficar dentro da mansão, pode selar um cavalo pra mim andar um pouco? Estou cansado de ficar nessa mansão velha, empoeirada, chata e com uma pessoa rabujenta no meu pé vinte e quatro horas por dia. – Entra na mansão e sai andando por um vasto corredor até entrar em uma porta simples, onde era o seu quarto. Iria se livrar de tudo aquilo que o incomodava... Livrar-se-ia inclusive daqueles que ousaram o humilhar.


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Notas finais do capítulo

Hm... Não tenho muito o que falar, além de pedir desculpas por estar demorando para atualizar minhas fics x.x
Hm... Meu típico ritual: reviews?