Wired Life escrita por Storn


Capítulo 4
Lumière - Le chapitre trois.


Notas iniciais do capítulo

Voltei! EHEHEHEHEHEHEHEHEHE~
Boa leitura! ^-^



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Tudo aquilo era... Aborrecedor. Era tão azarado assim para acabar em uma vila de elfos pacifistas, que mais pareciam demônios sedentos por sangue quando o olhavam, acompanhado por uma ruiva completamente estressada que qualquer coisa o esmurrava sem dó nem piedade?! ... Francamente... Se conseguisse sair ileso dessa se consideraria um herói, já que não tinha quem o considerar assim. Tinham aqueles que gostariam de vê-lo morto nas profundezas do inferno, o que provavelmente o aguarda. Na sua morte não teria a paz eterna... Na sua vida não teria paz... Será possível que não poderia descansar nem um pouco? Mas o quê estava pensando?! Deveria estar grato por ainda estar vivo, já que se não fosse por Ele, agora estaria nas profundezas do inferno pagando pelos pecados que cometeu na vida...


– Hum... Aquele humano é bem exótico, não acha? – O azulado rapidamente afunda dentro do pequeno lago. Não esperava que alguém viesse á esse lago tão distante da vila. Fazia muito tempo que não segurava o fôlego embaixo da água por bastante tempo, e a sua dobra de água ficava fraca e, de certa forma, descontrolada, sem o gládio. Se subisse á superfície seria morto de pancadas pelas elfas que estavam lavando roupa, e, se ficasse embaixo da água morreria afogado. Resolveu então nadar para mais distante daquela área, e, felizmente deu certo. Quando chegou á uma parte deserta se toca que tinha esquecido as roupas na outra parte.


– Droga... – Murmura até uma pedra quase o atingir. – Quem está aí? – Grita, preparando-se para lançar uma magia, se preciso. Ao falar um Oak surge com... As roupas do azulado nas mãos. – Minhas... Roupas... – Logo fica com a face ruborizada ao ver certa peça do vestuário. Se alguém tivesse visto... Nossa... Se aquela ruiva esquentada tivesse visto... O azulado com certeza iria se suicidar, já que essa peça era um tanto... Vergonhosa... Com a dobra do vento consegue tomar de volta as roupas, e, veste rapidamente para então sair de dentro do lago e atacar o Oak. Tenta usar a dobra da terra, para criar uma cratera abaixo do Oak, só que sem sucesso, já que sem o gládio o azulado não só ficava fraco como perdia o domínio de algumas magias. Praguejou baixinho e começou á correr, desviando de árvores e pedras que o Oak tacava. Estava correndo em direção á vila quando se lembra da advertência do líder. – Se eu for pra lá com essa doçura de Oak minha vida acaba hoje... – Pensou consigo mesmo, correndo para dentro da floresta. Logo chega ao pé de um morro e começa á correr mais rápido para ver se despistava o agradável monstro, só que escorrega e fica á 10 metros de distância do Oak, que não perde tempo e taca uma pedra enorme no azulado.


– Parado aí! – Alguma pessoa grita antes do garoto perder a consciência.


...


– Francamente... Eu tenho que ficar te salvando o tempo inteiro?! – Certa ruiva indaga quando o pobre coitado acorda. – Tsc, eu deveria ter deixado aquele Oak te devorar! – Fala, dando uma longa gargalhada.


O azulado se senta e sente uma dor de cabeça horrível, fazendo praguejar baixinho. – Onde nós estamos? – Pergunta, encostando-se á parede.


– Na casa da elfa onde você me abandonou! – Fala, dando um bom murro no garoto.


– Desculpa! – Fala, massageando, como sempre, o rosto. Estava prestes á acabar com aquela ruiva, já estava perdendo a paciência com ela... Quem ela pensa que é para estar o esmurrando desse jeito?! Alguma coisa nela o lembrava do seu passado... Talvez a cabeça dura dela. Ficou um tempo fitando os olhos daquela ruivinha estressada e estressante até ela falar:


– Vai me comer com os olhos agora?! – Pergunta, fazendo o garoto desviar o olhar. – Nós vamos ter que participar de uma festa... – Fala com tédio.


– Festa? – Indaga, arqueando uma sobrancelha. Logo se lembra da face ameaçadora do líder da vila e tira uma conclusão: a festa é mais agradável que encarar a morte novamente. – Que legal! Vamos?! – Pergunta fingindo entusiasmo.


– Tá... – A ruiva fala, caminhando á direção da porta. – A elfa deixou outras roupas aí pra você. – Sai do quarto, fazendo o azulado dar um longo suspiro. Não estava a fim de festas, mas, fazer o quê? Teria que ir... Retira as roupas que estava usando e fica fitando as bandagens que tinha nos pulsos. Não, não iria tirá-las, iria apenas disfarçar elas ao máximo, como sempre faz com luvas. Fica por um tempo fitando as roupas novas e veste, se sentindo desconfortável. Sem ânimo, sai do quarto, procurando à ruivinha, só que encontra a casa vazia. Resolve ir logo para a tal festa, já que provavelmente seria no centro daquela vila “pacata”, e, felizmente acerta, encontrando as elfas dançando graciosamente uma dança semelhante á dança do ventre e elfos tocando instrumentos semelhantes aos da capoeira. Quando o azulado chega perto todos o olham de relance, parando a provável cerimônia.


– Er... Interrompi algo? – Pergunta tímido.


– Sente-se e assista jovem humano. – O líder fala olhando fixamente nos olhos do azulado. Normalmente essa fala seria um convite, mas, para o garoto, aquilo soou mais como uma ameaça. Por algum motivo ele sentia que aquele povo daquela vila não tinha muita simpatia com ele. Será que... Não, não podia ser... Ele se sacrificou para aquilo não acontecer novamente... O azulado confiava Nele. Sua linha de raciocínio é interrompida por um murro da ruiva. Francamente... O que havia feito agora?!


– Que foi ruivinha... – Fala, recebendo outro soco.


– Não me chame de ruivinha! – Grita, interrompendo a cerimônia. – Podem continuar. – Fala com um sorriso.


– Tá, mas eu não sei o seu nome... – Fala encarando a ruiva e massageando o rosto.


– Meu nome é Elesis! Elesis Sieghart! – Fala, estufando o peito.


– Meu nome é~ – É interrompido por um estrondo alto. Olha para onde o som veio e se depara com um imenso troll. – Droga... – Murmura consigo mesmo, se preparando para usar uma magia que não gostaria de usar, nunca mais. Tinha que fazer isso por aquele povo, já que havia sentido a energia maligna de Cazeaje, o quê não era bom. – Elesis, distraia o troll! – Fala para a garota, que fica irritada por ser apenas o petisco, mas, aceita, pegando “emprestada” uma espada de um elfo e investindo contra o troll junto á outros elfos. Com a dobra d’água forma um círculo de magia no chão, se ajoelhando e começando uma espécie de reza, só que em outra língua, uma língua antiga. Logo o caminho marcado pela água se torna negro, emitindo uma energia negra que estava incomodando o chefe da vila. O azulado esperava não acontecer aquilo novamente, esperava que dessa vez desse tudo certo e... Funcionou! Fica impressionado com a beleza da criatura que havia invocado: um dragão negro com detalhes roxos. O dragão lança uma rajada de fogo negro no troll, que se desfaz antes mesmo de a rajada terminar. Logo a criatura olha para o invocador dela, não se agradando muito, e, começa á se contorcer, como se estivesse sendo rejeitado pela dimensão. O garoto, desesperado, tenta desfazer a magia, só que o círculo mágico o expulsa. O dragão, completamente sem controle, começa á atear fogo na floresta, desesperando os aldeões.


– Faça alguma coisa! – Elesis grita, segurando o azulado pela gola da camisa.


– Eu não sei o que fazer... – Fala, mantendo uma expressão calma, mas, por dentro temia o que poderia acontecer com aquele lugar. Como pode ser tão burro?! Nunca mais deveria ter usado aquela magia. Solta a mão da ruiva da camisa e sai caminhando á direção do dragão. – Eu ordeno que pare! – Grita, agora sendo fitado pelo dragão. Se ajoelha e fala: - Eu ordeno que volte á ser parte da pedra das trevas! – Grita, e o dragão continua o olhando. De repente, o dragão cerca o garoto com chamas negras. O azulado tenta apagar o fogo com a dobra d’água, só que os poderes dele eram inúteis dentro daquele círculo de fogo. Logo a besta cospe fogo á direção do azulado. – É o meu fim? ...



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Notas finais do capítulo

Gente to com pressa, se a minha mãe me furta aqui é castigo na certa! x.x
Reviews? =3



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