Could It Be Any Harder escrita por DitaVonTeese


Capítulo 44
Give Me Love


Notas iniciais do capítulo

Oi.



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Pov, Sam; 

'Tristeza''

Lembro-me que na época de escola costumava ler o significado das palavras apenas para distinguir uma das outras, e você sabe, consigo me recordar de algumas, o decorrer do tempo nos fazem esquecer, porém desta eu me lembro em meio a tantas outros, talvez por ser algo marcante, algo que todos sentem, algo que é incomum...Tristeza, qualidade ou estado do que é triste. Melancolia. Consternação. Aspecto de quem revela mágoa ou aflição. Apenas um conceito básico de dor, base que se distingui por vários lados, destrutivo a força, sentimento doloroso. Tantos adjetivos encontrados, nenhum aspecto realmente tido para ser aprendido, muito menos ensinado.

Saudades, basicamente um forte sentimento, avassalador e incapaz de trazer um sorriso genuíno, possivelmente um dos patriarcas da tristeza, vem de um tudo quase preenchido, para que em pouco tempo, deixa-lhe como um nada.

E era assim que eu sentia por longos anos, por aqueles longos anos de solidão, mas neste exatamente momento, por minha aflição atingir um nível agudo, certamente tudo parecia extremamente pior.

Havia se passado dois dias corridos, desde que o vizinho conhecido, simplesmente desapareceu, minha cabeça sempre dava uma volta de 360° contemplando onde aquele cara que neste exato minuto eu admitira que o amava, estava, porém eu não conseguia me recordar, por onde aquele homem poderia estar caminhando. Porque Freddie não era um louco psicótico que deixa uma vida, apenas para curar sua depressão tão longe. Eu sempre observei e consegui ler o que seus olhos me passavam e não havia nenhum modo de que ele deixasse Sophie assim, a merce de sua ausência pra sempre, ou até mesmo por um longo tempo.

Antes de qualquer qualidade que fora atribuída aquele cara, uma delas seria o modo de ajustar as coisas, sendo para o seu bem ou não...Freddie sempre tinha algo em mente, que faria todo mundo, ao menos, um pouco mais confortável, com qualquer tipo de status imposto, mas ele não sumiria.

Mas cá estávamos, sem nenhuma noticia satisfatória., tendo que lhe dar com a incerteza de cada telefona, com o coração diminuindo a cada segundo e vou ser sincera, estou sofrendo mais agora, do que quando o perdi anos atrás. Porque naquele época, eu sabia onde ele estava, sabia de seu estado, bem e seguro... Porém agora, não existia... Nada...Afinal ninguém sabia de 'nada' então, o que poderia se pensar?

As primeiras 24 horas, foram de buscas por parques e até mesmo alguns hospitais caóticos dentro de Seattle... Não se tinha nenhum resultado...E nada parecia ajudar, devido aos hospitais estarem sofrendo em uma greve interminável, pessoas a todo momento chegando e preenchendo os corredores, ante vazios, médicos servindo a 3 ou até mesmo 5 pacientes quase que igualmente...Mas ainda sim, a procura incansável dentro dessa turbulência, foi em vão, não tinha ninguém com as mesmas caraterísticas que ele, nem ao menos parecido...E quando o tempo se passou, trazendo consigo a noite e todas as esperanças iriam embora juntamente com o sol, a policia entraria em sua pausa , nós estaríamos exausto dessa luta incansável. Era assim que p percurso tinha que ser percorrido agora...Não era?

E por um momento, durante nossa volta pra casa, eu tive minha primeira sensação de luto real, pensando que talvez seria melhor encontrar um corpo sem vida, do que uma forte esperança falsa.

Meu Deus, isso era um longo pesado, no qual eu só queria acordar.

'' Sam?'' A voz do meu amigo sussurrante adentrou na minha mente e me tirou daqueles pensamentos ruins, Sophie e aquele pequeno corpinho frágil adormecido sobre meu colo, a TV estava ligada, mas sinceramente, nem sabia o que se passava nela.

Minha menina suspirava pesadamente, tão cansada quanto todos nós, certamente ela era a maior de todas as preocupações, seus pesadelos se tornaram frequente a cada cochilo, suas perguntas sobre o pai eram sempre trazidas com lagrimas e isso me partia o coração.

Hoje era uma data tão especial, ela completava exatamente seis anos e entre todas as coisas a pedir, ela simplesmente falou em voz alta que queria sabe onde o ''Fred'' estava, concluidamente minha resposta a despedaçou..Outra vez.

Sophie sempre iria me surpreender por sua inteligencia, sua forma de encarar as coisas, porém desta vez seu conhecimento excessivo a trazia em um nível de tristeza, igual aos demais. Isso me assustava completamente.

'' Ela dormiu agora? '' Johnny gentilmente sentou ao meu lado e colocou a cabeça sobre meu ombro.

'' Sim...Graças a Deus'' Suspirei passando levemente a mão sobre aqueles cabelos dourados e macios.

''Senhora Benson ligou, ela esta indo ver alguns necrotérios.'' Meu amigo falou exitante e meu corpo ficou brutalmente tenso, minha respiração falhou dando amostra de aquele não era o lugar para se procurar...Não, isso não.

'' Ele não esta morto!'' Olhei para o inexistente, falando quase como uma auto afirmação.

'' Sam..'' Ele falou meu nome tristemente. '' Temos que considerar possibilidades'' um grande suspiro foi deixando por mim.

Até quando eu iria viver sobre este improvável pesado?

'' Não há possibilidades, amanha continuaremos sobre toda cidade, se possível, falaremos com os estados vizinhos, ele não iria tão longe, sua conta bancaria não foi mexida, absolutamente nada.'' E assim, com essa ultima frase, o silencio se fez, trazendo todos os avalanches de lembranças sobre tantas épocas diferentes, tristeza, incertezas, solidão, desejo, amor, ódio. Eu havia experimentado de tudo em minha vida, cada fase, cada etapa, celada e marcada pra sempre. Mas entre todas elas, me perguntava, onde estaria minha felicidade suprema? Eu havia escultado sobre ela, minha irma mesmo falou, mas onde ela estava? E porque nunca a tinha encontrado? Sera que nem os sábios saberão responder?

10, 20, 30 ou sei la quantos minutos se passaram até que uma forte musica ecoou sobre um telefone acima da mesa a nossa frente, avistei logo que era o celular de Johnny que rapidamente atendeu, então continuei na mesma posição, acariciando minha menina, mas ainda o verificando com meu olhar...

Foi então que o vi, pela primeira vez na vida, derramar algumas lagrimas. Deus, não!

O Frio correu por entre meu corpo em um tipo de calafrio. NÃO! Minha mente gritou. Suspirei pesadamente esperando qualquer noticia que levasse a alguma conclusão, mas ele ficou ali com um olhar profundamente doloroso e certamente tudo aquilo estava me matando, seus murmúrios eram quase inaudíveis, com tudo, era aquele olhar, aquelas lagrimas contidas eram que faziam toda minha vida cair diante do meu mundo. Apenas por pensar em apenas uma hipótese.  


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Notas finais do capítulo

Bom, não, nem faltou o ponto de vista do Freddie, sim voltei, sim postarei com frequência, sim tive muitos problemas, sim estava com saudades....
give me love, lover ♪
http://letras.mus.br/ed-sheeran/1964246/traducao.html