Pov, Sam

Maravilhoso tempo com Brad, o cara era extremamente legal. Um desses eram tão dificil de se achar hoje em dia, mas óbvio que nada na vida de Sam Puckett é 100% perfeito, teria que aparecer o Freddie e estragar todo meu dia. Era impressionante de como aquele jeito de retardado irritante ainda mexia com minha paciência, que com ele era inesgotável.

Mas enfim, o restante do meu dia foi até que cansativo, havia inúmeras papelada e papelada que pensei que jamais houvesse um fim, e tinha que fazer isso rápido, ainda tinha que pegar Sophie na escola e o horário certo já estava chegando e aquilo não acabava. Por sorte eu tenho que dizer que trabalho com pessoas maravilhosas, Jonny e mais três pessoas me ajudaram...Eu poderia não ter sorte no amor mais em compensação no trabalho e algo que não envolvesse amor, eu me sentia uma pessoa sortuda.

15:00 ... Eu não poderia sair mais tarde do que isso, e graça a Deus consegui terminar no horário certo. Até tentei chamar Jonny para ir comigo, mas ele quis ficar. Disse que precisava resolver uns ''assuntos'' , claro nem entrei em detalhes.

Então sozinha, ouvindo ''Teenage Dream'', fui pegar Sophie na escola. Passei a frente do prédio onde Carly trabalhava, e algumas lembranças começaram a tomar conta da minha mente.

Se tudo aquilo não tivesse acontecido...Como seria?

Eu, Freddie e Sophie, juntos?

Confesso que sempre pensei em como seria nos como família. Na verdade éramos de um jeito estranho e claro o Freddie não sabia disso, mas eu sabia então. BASTA.

Cheguei a escola, aonde se encontrava vários carros e pais esperando. Era totalmente estranho me ver do lado de fora agora, passei tanto tempo infernizando la dentro e agora apenas eu esperava aqui do lado de fora. Mas não que eu quisesse voltar, a sensação era boa .

Estacionei, sai do carro. E não demorou tanto avista-la ao meio de todas as crianças que ali haviam. Minha princesa de madechas loiras, foi questão se segundo pra ela poder me ver também. Sophie acenou entusiasmada e sorrindo e logo veio correndo. Me curvei e abri os braços para poder recepciona-la. Tenho certeza que era aquele sorriso que me dava forças para conseguir me levantar todo dia.

– Mamãe. Ela gritou e se jogou nos meu braços.

– Princesa minha. Respondi, a erguendo.

– Aonde está o Tio Jonny? Ela perguntou olhando para os lados.

– Teve que resolver uns problemas. Respondi beijando a maçã do seu rosto. - Tem uma surpresa pra você dentro do carro. Completei a olhando.

– O que ? Ela rapidamente olhou pra mim.

– Uma coisa que você vai adorar. Sorri e a coloquei no chão, tirei cuidadosamente aquela pequena mochila das suas costas e não deu tempo pra mais nada, ela saiu correndo até o carro.

– Chocolates....Ela gritou, pegando a sacola colorida que estava no banco de trás.

– Gostou? Foi um amigo da mamãe que mandou pra você. Falei enquanto me aproximava dela.

– O vizinho que vai ser papai? Ela falou olhando para o que havia dentro daquela sacola. A olhei rapidamente sem entender o que ela havia falado, ou talvez eu não queria entender.

– O que... O que você disse ? Disse com dificuldade.

– Se quem me deu foi o nosso vizinho? Ela me respondeu ainda curiosa com o que havia dentro daquela sacolinha.

– Não, não. O que você disse após ''vizinho''. Insisti.

– Ah, que ele vai ser papai. Ela me olhou sorrindo e logo após voltou seu olhar para aquela sacola de chocolates.

Os sinais que me ligavam ao mundo se desligaram naquela mesma hora, porque eu não sabia que tipo de reação eu tinha, eu sei Freddie era casado e era meio óbvio que isso poderia acontecer. Só que não sabia como aceitar aquela condição.

Me abaixei até alcança-la, e sorri a olhando, eu tinha que agradecer por ela ainda ser tão avulsa as coisas, por ela não questionar ainda nada, não perguntar ainda nada. Era um tanto estranho mais ao menos tempo maravilhoso ouvi-la falar a palavra 'papai' eu tinha essas malditas recaídas quando ela falava isso...

Me lembrava o quanto ela parecia com ele...

Eu fiquei a olhando por um tempo até ela percerber e me olhar também.

– O que? Ela falou me olhando confusa.

– NADA...Só que você é linda. Agora vamos. Me ergui e abri a porta do carro pra que ela entrasse. A ajeitei ela naquela cadeirinha, e depois coloquei o cinto.

– Não coma tudo, se não vai passar mal, ok? E não foi Freddie quem lhe deu, foi outro amigo da mamãe, e sábado vamos a casa dele. Falei enquanto terminava de ajeita-la, coloquei a mochila ao lado dela.

– O que tem na casa dele? Ela me perguntou enquanto colocava aquela sacola de chocolates de lado.

– Vamos saber no sábado. Respondi enquanto entrava no carro.

Ela deu com os ombros e saímos dali, era ótimo saber que iríamos pra casa apenas relaxar.

Sophie passou o caminho todo calada, o que pra mim foi extremamente perturbador, ela não era de ficar calada pelo contrario, sempre falava muito. Até tentei puxar assunto , mas foi em vão.

Finalmente chegamos em casa e a tirei do carro juntamente com suas coisas. Olhei pra casa vizinha e observei Carly olhando a rua da varanda da sua casa, logo após os olhos delas se puseram em mim.

Respirei fundo e fui pra dentro de casa juntamente com Sophie.

Sabe queria ser menos orgulhosa e ir lá falar com ela. Mas eu não conseguia, não queria conseguir.

Sophie e eu fomos para meu quarto, tomamos um banho e vestimos um pijama, era assim que ela queria ficar, então atendi ao seu pedido.

– Então agora? Perguntei a olhando.

Agora vamos ver TV. Ela falou pegando na minha mão e me guiando até a sala.

Sentamos no sofá e não demorou muito pra que o cansaço chegasse a mim, me fazendo adormecer.

Pov, Freddie

Mesmo sendo totalmente ignorado, mesmo que o ódio dela transparecesse através daqueles olhos azuis, ver Sam até que ajudou no meu dia. Um dia eu iria falar isso, ela precisava saber disso.

Enfim o restante do meu dia foi como de começo, totalmente tranquilo. O relógio marcava 16:45 e eu continuava sentado, parado, observando o presente que havia comprado para Sophie. Imaginando aquele lindo sorriso.

– Senhor Benson, tudo bem ? a Senhora Smith falou entrando na minha sala. Me desconcentrei e a olhei rapidamente.

– Faz exatamente 20 minutos que eu chamo o senhor. Ela falou com vários papeis na mão. - Realmente esta tudo bem? Ela insistiu.

– Na verdade...Não esta tudo bem. Suspirei. - Vou ser pai.

– Isso é uma coisa maravilhosa, não tem motivo nenhum pra sua tristeza aparente. Ela me respondeu sentando em uma cadeira a frente da minha mesa.

– Ser pai não é o problema. Mas minha mente se matem em outro lugar, é como se eu tivesse feito tudo errado e só agora percebesse isso. Falei abaixando meu olhar.

– Senhor...Eu a interrompi na mesma hora.

– Por favor só Freddie. Eu disse. Ela assentiu sorrindo.

– Freddie... Não há motivos para ficar triste, tudo que tiver será, mesmo que seja pelo caminho mais difícil. Senhora Smith falou.

– Mas o tempo só me mostra que não era pra ser e nunca será. Insisti.

– Então faça o tempo se convencer de que ele esta errado. Senhora Smith disse afirmando que tudo que eu pensava na verdade era errado.

As palavras dela caíram perfeitamente pra mim, ao mesmo tempo que eu pensava que ela estava certa, pensava que ela estava errada. Mas nunca me enganei que a dona do meus sorrisos, das minhas felicidades agora morava na casa ao lado. Ela me entregou a papelada pra que eu pudesse conferir.

O relógio marcou 18:00 e me aprontei pra ir casa, Carly me ligou dizendo que eu fosse logo pra casa se não ela iria enlouquecer com minha mãe. Então fui o mais rápido que podia, e não demorou muito pra que eu chegasse me casa. Repassei meu olhar pela luminosa casa ao lado antes de estacionar.

Eu iria tomar um banho e depois iria lá. - Pensei-

Adentrei aquela casa e lá estava Carly no sofá tranquilamente assistindo TV.

– Boa noite. Disse enquanto me aproximava dela.

– Boa noite . Ela me olhou com um pequeno sorriso no rosto.

– Aonde está minha mãe? Perguntei olhando para os lados.

– Esta na cozinha com uma visita. Ela apontou para cozinha .

Fui lentamente andando até a cozinha e já observava o enorme sorriso da minha mãe, o que já era um espanto. Ela conversava com alguém que não demorou tanto pra avistar quem era.

Aqueles cabelos loiros lisos....instantaneamente abri um largo sorriso.

Fiquei por um tempo observando aquela rara cena, minha mãe parecia tão despreocupada comendo chocolates. Extremamente raro.

– Inacreditável não é? ouvi Carly falar bem próximo de mim. Eu apenas assenti.

Fui banhado por sensação inacreditáveis, eu me sentia feliz de ver aquilo. O presente que trouxe pra ela estava na minha mão...

– Freddie querido. Minha mãe falou. E rapidamente Sophie me olhou e veio correndo até mim.

Mais uma vez soltei um enorme sorriso e apeguei nos braços.

– Trouxe um presente pra você. Falei enquanto a colocava no chão.

– È um pinguim? Ela me olhou sorridente. Aqueles dentinhos lindos.

– Não...Não. Sorri sem entender, e olhei pra Carly que também tinha um singelo sorriso nos lábios.

– Acho que você vai gostar. Lhe entreguei aquela caixa de forma horizontal.

– Obrigada. Ela falou sem jeito pegando aquela caixa da minha mão.

– Ela não é filha da Sam. Carly sussurrou. Sorri na mesma hora. Agradecer realmente não era o forte da Sam. Olhei para minha mãe que mantinha os olhos brilhando.

Sophie era encantadora, quem não ficaria assim por ela.

– Abra querida. Minha mãe falou aproximando-se dela. Ela assentiu e começou abrir.

– O meu Deus. Ela gritou sorrindo.

– Você gostou querida? Carly disse.

– Simm. Terra e o Sistema solar começaram a existir há 5 ou 6 bilhões de anos? Ela falou entusiasmada.

Sophie realmente era esplendida, mas quando a perguntei sobre ela esta aqui, ela acabou soltando que a mãe não sabia então tive que leva-la pra casa, antes que a Sam em acusasse de sequestro, foi um tanto terrível já que quase minha mãe não deixava ela ir.

Ela conquistava quem ela queria, com esses sorrisos de covinhas e com sua extrema esperteza.