Could It Be Any Harder escrita por DitaVonTeese


Capítulo 11
Leave Out All The Rest


Notas iniciais do capítulo

Entao todos ficaram espantados com minha cena Hot HSUHAUHSUAHUHSUAH
O: tudo tem uma explicação, um porque.
Entendam agora o porque que pedi uma Sam Vingativa ou uma conformada com a nova situação. (Eu teria amado ter feito uma Sam vingativa)
E ja que foi meio a meio.Então *-*.
Musica de hoje http://www.vagalume.com.br/linkin-park/leave-out-all-the-rest-traducao.html
Quando minha hora chegar esqueça os erros que cometi
Ajude-me a deixar pra trás algumas razões que deixem saudades
Não fique ressentida comigo, quando se sentir vazia
Mantenha-me em sua memória, deixe de fora todo o resto
Deixe de fora todo o resto
Não tenha medo, eu levei minha surra, compartilhei o que consegui
Eu sou forte na superfície, não através do caminho todo
Eu nunca havia sido perfeito, mas você também não
Boa leitura...



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Pov, Sam




O erro que cometi era tão vergonhoso, que fazia eu sentir nojo de mim mesma. Não sei como Carly se sentiu naquele dia, e nem sei como ela conseguiu logo após casar com o Freddie, porque o sentimento que escorria sobre minha cabeça, era tão extremo que não havia palavras para expressar o meu arrependimento.

Confesso que na hora, o que mais me importava era saber que algum dia ela iria passar pela mesma dor que eu passei. Mas eu não era assim. Não me imaginava guardando sentimentos tão feios como de vingança, e convenhamos...De que adiantou ? Isso não mudaria a rotação das coisas.

Eu fiz o mesmo com ela, para uso próprio de minha dor. De que adiantou? Eu fiz uma promessa de que jamais alguém sentiria a dor que me passou naquele dia, e acabou de desfazê-la simplesmente porque quis vingança. O Que eu havia me tornado? Sam a destruidora de casamentos? Eu não era assim. Usei Freddie só para confortar minha dor...Que agora só aumentava.

Não fizemos o certo. Me virei para enxergar o rosto dele. Mas não consegui encará-lo.

Por que esta falando isso ? Ele disse. Provavelmente me olhando.

Fomos estúpidos. Respirei fundo e somente assim o olhei. - Isso não poderia ter acontecido. Completei saindo dos braços dele, sentei-me na cama e puxei o lençol para me cobrir. Freddie me seguiu e ficou ao meu lado.

Depois disso não nos olhamos.

Não acha muito ironia ? Perguntei, olhando fixamente pra frente.

O que Sam ? A Voz dele saiu um tanto falha.

A historia de cinco anos atrás, acabou de se repetir. Fui banhada por sentimentos que me remetia a essa época. Eu já não aguentava mais tanta dor, todas as lágrimas contidas durante esses cinco anos.

-Sam...é diferente. Eu te amo. A voz dele saiu rouca.- Isso não foi o suficiente ontem. E não vai ser o suficiente agora. Abaixei a cabeça.

- Por favor Freddie vai embora. Minha vista já estava embaçada devido as lágrimas.

Sam, por favor...Ele tentou tocar em mim, mais acabei me afastando.

Por favor...Vai embora. Falei em um tom mais alto.


Ainda mantinha o olhar fixo para não olhá-lo. Senti o mover da minha cama, e somente assim o olhei. Ele se vestia rapidamente, era visível agora que estava chorando. No entanto o ele preferiu não me olhar.

O meu amor pode não ter sido o suficiente antes ou agora. Só que isso não muda o fato de que é você que eu amei antes e é você que eu vou amar pra sempre. Minha respiração se foi na mesma hora, minhas lágrimas que antes saia tão comportada, agora banhavam meu rosto. Eu tentei falar alguma coisa, pedir que ele não fosse embora,meu coração queria aquilo, mais continuei em silencio com minha dor.

Ele saiu do quarto e a pedido meu, pela porta. A ultima coisa que eu queria é vê-lo caído no jardim.

Deitei-me novamente na cama,repensando em tudo que tinha acontecido. Talvez eu e o Benson nunca fosse pra acontecer, forçamos o destino a escrever algo para nós dois e tínhamos que arcar com as consequências agora . E as cicatrizes que ele deixou provavelmente não eram o suficiente.

Me encolhi na cama e aos poucos fui adormecendo.


No outro dia...


O despertador começou a gritar aquela maldita musica. Estava com dor de cabeça, meu corpo estava um tanto dolorido, meus olhos ardiam. Eu respirei fundo, sabia que era manhã mais não sentia o sol como das outras vezes.

Lentamente fui abrindo os olhos e observando o dia altamente nublado, escuro, melancólico. Agradeci a Deus pela manhã que pensei que jamais viria. Tentei pensar em algo bom para que aqueles pensamentos de antes não tomassem mais conta de mim. Minha pequena, como estava com saudades dela. Noite passada dei uma rápida passada no quarto dela enquanto dormia, e todo tempo do mundo com ela não era o suficiente pra mim.

Com dificuldades me levantei e fui ao banheiro fazer meu asseio matinal. Não demorou tanto até ouvi-la chamar por mim.

Mamãe, já acordou? Ela gritou. Aposto que acordou a vizinha toda.

Princesa...Eu sai do banheiro vestindo meu roupão e rapidamente corri até ela e a peguei nos braços.- Que saudades da minha pequena Puckett. Completei a enchendo de beijos. Ela já parecia devidamente arrumada, pra minha surpresa usava um vestido, vermelho. Não iria comentar nada, afinal poucas vezes a via assim.

A olhei mais uma vez. Sophie era o maior acerto que Freddie me proporcionou. Mesmo ele não sabendo. Eu o agradecia todos os dias .

Depois daquela trágica noite, somente ela poderia trazer a felicidade com aquele sorriso de covinhas.

Por que chegou tão tarde ontem? Ela perguntou, me olhando.

Own minha princesa, muito trabalho...Mais a mamãe promete que jamais isso vai acontecer novamente. Sorri ao observar o tamanho do sorriso dela.

O que aconteceu ontem? A perguntei enquanto a colocava no chão.

O colégio não foi nada bom, depois a mãe da Dannie me trouxe pra casa. Lúcia preparou comida mexicana que por sinal é horrível. Depois ela tentou me ensinar o dever de casa o que não deu certo, então acabei indo pra casa da Dannie fazer e essa foi a parte mais boa. Depois uma cara veio aqui procurando por você. Ela falou enquanto sentava-se na cadeira a frente ao espelho, uma bancada a frente a ela estava cheia de maquiagens minhas.

Como era esse cara ? Perguntei enquanto escolhia alguma roupa naquele enorme Closet.

Alto. Ela me respondeu. Revirei os olhos.

Ótimo, ajudou muito Sophie. Quero saber características. A perguntei enquanto retirava uma saia prata de cintura alta e uma blusa vermelha.

Alto é uma característica. Observei ela pegar um batom meu vermelho e começar a passar.

Sim. Ele é careca ? Não tinha coloração na pupila? Era transparente? enquanto vestia-me, fui na outra parte do closet e escolhi um Scarpin.

Ele era alto. Mais uma vez ela respondeu. Era perda de tempo, pedir mais informações que essa.

Ele deixou o telefone. Ela completou agora passando Blush. Sorri e caminhei até ao lado dela.

Vai assim pra escola ? Coloquei as mãos na cintura a observando.

Mamãe estou igual a você agora. Ela ficou de pé naquela cadeira e sorriu me olhando.. Enchi meus olhos de felicidade, e retribui seu sorriso. A peguei novamente nos braços e a abracei fortemente.

Sophie e eu, isso era o suficiente. Ontem confesso que me deu uma vontade de contar toda a verdade pro Freddie e retirar esse peso de mim. Mas o meu segredo estava melhor assim, guardado só pra mim.

Eu terminei de arrumar e descemos pra tomar café, como sempre a mesa estava farta. Nunca gostei de economia, principalmente com comida e agora que poderia comprar, bom tudo era em excesso.

Lúcia continua a por a mesa do café, enquanto já observava Jonny sentando no sofá totalmente impecável, nunca me cansaria de dizer o quanto ele era bonito, aquela cor branca de sua pele se fundia com aqueles cabelos pretos de uma tal maneira, perfeita.

Bom dia mona mor. Ela falou levantando-se do sofá e indo ao meu encontro. Sophie correu até a mesa e sentou-se em sua cadeira ''especial''.

Bom dia Jonny...Eu o abracei.

Depois me diga o porque que o seu vizinho saiu do seu quarto ontem as 03:20 da madrugada. Ele sussurrou me dando um tapa na bunda.

Nossa...Ah...Uh... O olhei assustada e um tanto apreensiva.

Adoro essa galera da sacanagem que fica sem palavras. Ele falou. Escondi o sorriso.

Qual é Jonny...Vamos tomar café. O puxei pela mão e fomos para mesa.

Era um tanto vergonhoso saber que Jonny teria visto Freddie saindo do meu quarto. Maldita hora que o deixei sair pela porta. Tomamos café tranquilos, Lúcia mais uma vez sentou-se a mesa conosco, depois paramos para cantar o hino da Rússia. Ou pelo menos tentamos. Terminamos o café totalmente fartos, e isso sempre era bom pra mim.

Sophie mostrou-me o telefone daquele tal cara e pela simples curiosidade liguei, eu não conseguia acreditar na voz que eu escutava e confesso que era maravilhoso ouvi-lo. Depois de uma pequena conversa marcamos de nos encontrar no Toulouse Petit Kitchen, na hora do almoço.

Muito bom falar com você sabia? Disse sorrindo.

Igualmente, não esqueça do nosso almoço ok? Lembre-se envolvi comida. Ele falou e eu confirmei. Nos despedimos e desliguei o celular.

E Devido a ontem, pedimos um táxi.

Quando coloquei meu pé fora de casa, dei de cara com os Benson's. Sophie estava no meus braços, ela logo olhou para Freddie a acenou sorrindo. Freddie a retribui com um sorriso triste, ele ainda parecia totalmente arrasado, seu nariz e seus olhos estavam totalmente avermelhados. Confesso que fiquei com dó dele. Eu nunca tinha o visto tão triste.

Bom dia Carly...Bom dia Freddie. Os cumprimentei.

Bom dia Sam. Carly falou com a voz totalmente triste.

Bom dia. Freddie falou friamente sem me olhar.


O clima parecia totalmente tenso, e não estava afim de ficar e descobrir o porque. Eles eram casados que se entendessem...Se fosse algo relacionado a minha noite com ele, com certeza Carly estaria me socando agora, com toda razão, mas parecia não ser. Então...

Entramos no táxi e seguimos nossa rota, primeiramente Sophie na escola, e hoje prometi a ela que iria pegá-la na escola. E depois fomos para o trabalho, Jonny ao contrario do que pensei não me perguntou nada sobre o que acabou vendo.

O restante do dia, foi de terríveis dores de cabeças, lembranças que caiam em cima de mim a cada hora. Graças a Deus a hora do almoço havia chegado...Nem acreditava que eu iria reencontrar meu grade amigo.




Pov, Freddie



Eu poderia dizer para Sam, o quanto ela estava errada com aqueles pensamentos. Parecia ser uma situação semelhante, mas semelhante não igual. No entanto depois de tudo dito e feito , não iria adiantar nem um pouco tentar mostrar isso a ela. Sam sempre foi cabeça dura.

Para a dor do meu coração se intensificar ainda mais, percebi que perdi boa parte do amor dela a muito tempo. Na verdade eu a perdi no momento que ela se entregou a outro cara e ficou gravida de Sophie, e realmente pensando, ainda queria ter a honra de conhecê-lo e até mesmo agradecê-lo. O sorriso dela já era um grande motivo para deixar qualquer pessoa feliz.

Mas o que falar do meu falido casamento? Depois de tudo que aconteceu isso só me mostrava o tamanho do meu erro.

Eu machuquei Sam, e provavelmente Carly também iria ficar decepcionada comigo, mas seria pior continuar casado com ela se eu pensava em outra mulher, desejava outra mulher. Fui injusto com Carly todo esse tempo. Escondendo minha toda a ferida interna, ou sei la acho que aprendi a conviver com ela. Pensei que Carly fosse a pessoa certa para chegar e me salvar de tudo, mas ela não era Sam.

Sai daquele quarto carregando lembranças confusas. O quanto tinha sido incrível e péssima aquela noite. Encontrei o tal amigo da Sam na escada, nem o olhei. Rapidamente sai dali e fui correndo para minha casa.

Entrei quase que imperceptível la dentro, observei que tudo estava escuro. Estranhei de inicio mas preferi subir. Pensei sinceramente que Carly estaria me esperando com um bastão de basebol, mas não. Subi até o quarto e a vi ali, deitada perfeitamente dormindo.

E eu iria reclamar ? Não. A olhei por alguns segundos, como era triste pensar o quanto eu iria perder a amizade dela o quanto eu fiz tudo aquilo se modificar.

Logo depois tomei um ligeiro banho, e vesti apenas uma calça moletom cinza e fui me deitar, preferi o lado oposto de Carly. Eu iria pensar e repensar na minha decisão. Nunca havia pensando em divorcio e agora era o que mais me martelava na cabeça.

E acabei adormecendo com aqueles pensamentos, nada esperançosos.



No outro dia...



Ouvi Carly me chamando, uma, duas, três, quatro vezes. Mas estava com tanta indisposição que nem consegui abrir os olhos. E isso sem contar na minha dor de cabeça que agora era perceptível.

Freddie já são 07:00 acorda. Ela falou mexendo no meu corpo para que eu acordasse. Aos poucos fui abrindo os olhos e avistando. Já parecia toda arrumada.

Ok...Minha voz suou um pouco estranha.

Desça logo, quero falar serio com você. Ela falou apreensiva. Logo depois saiu daquele quarto e me deixando sozinho. Respirei fundo e com dificuldades fui me levantando, minha cabeça parecia pesar toneladas, meu corpo também não estava nada legal. Mas apesar de tudo, eu me sentia bem leve, ate um pouco bem.

Fui ao banheiro e fiz meu asseio normalmente. vesti um Calça jeans, camisa com modelagem slim fit branca, um terno preto por cima e um all star cinza. Tomei coragem e fui descendo aquelas escadas de tom escuro, eu sabia que o interrogatório dela seria enorme e também sabia que minhas palavras duras iriam feri-las. Avistei logo de longe, Carly colocando meu café na mesa. Estranhei de inicio, quase nunca tomávamos café na mesa.

Minha mãe ? Perguntei enquanto sentava-me.

Ele ligou ontem falando que iria dormir na casa da sua tia. Ela me respondeu enquanto sentava ao meu lado.

Então ... O que queria me falar ? Falei enquanto pegava uma torrada pra mim.

Aonde estava ontem? Ela me perguntou. A olhei rapidamente, o rosto dela já apresentava vestígios de raiva.

Trabalho. Depois sai com uma galera . Falei logo depois olhando para minha torrada.

Por que não me ligou pra avisar ? Carly me perguntou.

Porque era desnecessário. A respondi, tomando um pouco do meu café.

Não dá pra continuar assim...Ela falou alterada. - Que merda Freddie você esta mentindo pra mim. Ela levantou-se rapidamente da mesa, e jogou a xícara no chão. Eu iria falar a verdade a ela mais eu sabia que daria nisso. Mas só agora percebi que não importasse o que eu falasse, iria dar nisso. Levantei-me novamente e me afastei.

Vai me dizer aonde você estava? Ela falou em um tom bem alto. Logo após começando a chorar. Eu estava dizendo a verdade o quase toda ela.

Eu já falei, depois do trabalho sai com um galera. Mas que paranoia é essa ? Falei em um tom mais alto do que o dela.

Para de mentir, droga. Ela veio até pra cima de mim, debatendo sua mão sobre meu peito. O que não me causou quase nada além de empurrões. Segurei suas mãos a contendo.

Droga Shay eu já disse aonde eu estava. Gritei severamente com ela. Carly chorava bastante e aos poucos fui soltando as mãos dela.

Quer me dizer o que esta acontecendo? O porque desse histerismo ? Falei enquanto me distanciava dela. Fui até a geladeira e peguei um pouco de água.

O que aconteceu? O que aconteceu? Aconteceu é que estou gravida de um mentiroso. Ela falou com a voz falha. Parei na mesma hora derrubando aquele copo que estava comigo.

Minha respiração parou, jamais pensei que pensaria naquilo... Porem aquela noticia quebrou meu coração e minhas futuras palavras, sinceramente pensei que no dia que recebesse essa noticia eu iria explodir de felicidade. Mas eu só queria cair ali e chorar.

Freddie quer falar alguma coisa, por favor? Carly falou enquanto eu caminhava até ela, não porque eu queria mais por que ela precisava.

O tempo só acabava de me mostrava o quanto Sam e eu não éramos pra ser. EU...EU FUI TÃO MAL COM MEUS PROPRIOS SENTIMENTOS. MESMO NÃO QUERENDO EU OS ENTERREI VIVOS, E ELES MORRERAM SUFOCADOS. EU QUERIA CAIR ALI DE DOR, POR NÃO ESTAVA FELIZ. QUERIA ESTAR, MAIS NÃO CONSEGUIA. EU MESMO NÃO FIZ MEU AMOR DURAR.

No entanto instintivamente a abracei por alguns segundos. Um filme passava na minha cabeça agora, de como tudo tinha acontecido até aquele exato momento.

Ok. Pare de chorar. Estou aqui com você. Falei enquanto me afastava dela. Ela me olhou tristemente e assentiu. - Só me da um tempo. Ok ? Completei. Eu estava em uma reação de choque visível, nem esperei ela responder e sai. Eu queria consegui respirar.

Me sentei naquela escada que tinha a qual dava acesso a porta da minha casa. E não demorou muito para que as lágrimas viessem, parecia que estava em uma terra vazia, sem sentir o chão sobre meus pés, um deserto frio começou a tomar conta do meu coração. Eu não tinha sonhando com aquilo.

Escondi meu rosto com minhas mãos, eu sentia vergonha de mim mesmo.

Porque não comemos sobremesa no café da manha ? Comemos no almoço e no jantar. Por que não no café da manha? Fui surpreendido por uma voz tão doce. Retirei minhas mãos do rosto e avistei a filha de Sam, ainda com seu pijama . Fiquei a olhando por alguns segundo, ainda derramando algumas lágrimas.

Esta chorando porque esta triste? Ela falou ainda me olhando. Eu assenti limpando minhas lágrimas rapidamente, não queria que ela me visse assim.

Foi o que eu pensei...vi você pela janela. - Ela apontou para janela da frente de sua casa que conseguia perfeitamente observar a entrada da minha . - Te trouxe balas. Ela caminhou e sentou-se ao meu lado. Sorri triste, enquanto ela me mostrava um saco cheio de balas. - Não sabia de qual gostava então trouxe sortidas. Ela me entregou aquele médio saquinho.

Desculpas..Desculpas..-Falei enquanto começava a chorar novamente. - Eu só pensei que estava fazendo a coisa certa, e agora eu acho que fiz tudo errado. Desabafei para uma criança que provavelmente nem sabia o que se passava, porém me sentia tão confiável ao seu lado que acabou saindo instantaneamente... Sabia que jamais ela iria entender.

Sabe ontem o Max, lá da minha escola, estava triste e chorando. Dai minha professora a Senhora Keyse falou pra ele , que nenhum problema é insolúvel se você um saco plástico bem grande. Ela me respondeu sorrindo. Instintivamente sorri também.

E o que significa isso? A olhei questionando.

Eu não sei, ela é um pouco esquisita. Ela colocou a mão na boca rapidamente para esconder uma gargalhada. E fui enxugando minhas lágrimas... Mesmo ela não sabendo o que se passava acabava sendo algo que me segurava ali...Sophie era tão especial, tão perfeita.

Sabe Sophie...Eu vou ser pai, e espero que eu tenha uma filha exatamente como você. Eu falei a puxando pra perto de mim. Senti os braços dela envolta da minha cintura.

Como eu? preguiçosa e comilona? Ela me perguntou, me fazendo rir mas uma vez.

Não. Especial. A respondi. E então não pouco tempo o que sentia por ela era algo especial. Não algo que precisasse de policia e sim algo quase inexplicável.


Ficamos em algum tempo ali em silencio apenas observando a rua. Ela era quase um sonho não realizado por mim. Teve o poder de me deixar bem, mas conformado então poucos minutos.

Olha eu tenho que ir antes que minha mamãe acorde. Ela falou saindo dos meus braços. E isso era uma sensação ruim, me sentia como se não conseguisse protegê-la. Era estranho sentir isso, talvez pelo fato de ser filha da Sam queria que ela fosse minha também.

È melhor ir mesmo. Eu assenti sorrindo.

Não fique triste Freddie, você pode fazer o que quiser. E pense pelo lado bom. Minha mãe fala que sou a única coisa boa que meu pai deixou pra ela, então não há motivos pra ficar triste...Você vai ter uma família completa. Ela veio me deu um abraço e logo a retribuir fortemente. Depois a soltei.

Tchau, Freddie. Ela acenou enquanto saia dali.

Sophie era tão inteligente pra ter só 4 anos. Ela tirou completamente a tristeza que estava dentro de mim. Olhá-la me fazia ter vontade de ser pai. Talvez se eu pedisse muito, ou tivesse muita sorte, aquele pequeno ser que estava dentro da Carly poderia ser parecido com ela.

Mas uma vez seria uma honra conhecer o pai dela, porque toda aquela compreensão e o fato de esta ajudando, não vinha da Sam.





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Notas finais do capítulo

.
Alguns vão me matar ? HSAUHUSAHUSHUAHUSHAUHUSA ): não me matem ):
Fazer esse capitulo foi difícil até pra mim, porque não aceitava essa condição.
Mas vamos ver o desenrolar da historia