Iil Be A Superstar: The New Life Of Leah escrita por Sayuri


Capítulo 4
Capítulo 3 - Trocada


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Cap. 3 – Trocada

E lá estávamos nós ouvindo historias que me davam sono. Quer dizer, não havia nada que pudesse me interessar nesse universo em particular. Um cara a um tempão, inventa de virar lobo, ter três esposas e eu me ferro aqui, um monte de anos depois.


Eu estava longe, pensando em mil e uma formas de poder conseguir falar com Embry, eu já havia ligado e ele não atendia. Quando a mãe atendia, dizia que ele não estava e que ia pedir para ele ligar e ele nunca ligava. Eu estava ficando cansada de correr atrás desse vira-lata.


Meu celular tocou, todo mundo me olhou feio, enquanto eu pegava preguiçosamente o aparelho no bolso do moletom. No visor estava escrito Embry. Eu pensei um momento. Ele não queria brincar de fugir? Eu podia fugir também. Apertei o vermelho.


– Não vai atender? – Sam quis saber. Tentou pegar o aparelho e ver quem era.


– Isso não é da sua conta é? – respondi. O celular tocou de novo. Constrangedor.


Na quinta tentativa, eu atendi. Quer dizer, mamãe parecia que ia me atirar o sapato a qualquer hora se eu não atendesse. Levantei e fui andando para longe dos lobos. Será que na outra ponta da praia eles ainda podiam me escutar?


– Oi Embry. – falei.


Tudo bem, Leah? Sabe eu queria falar com você sobre uma coisa…

Ah legal, porque eu também. Tipo, porque você não me disse que ia viajar? Qual o seu problema afinal?


Eu… - ouvi uma voz no fundo, me esforcei para escutar – Amor, desliga isso e vem, aqui é mais divertido. – ouvi ele suspirar e desligar.


Respirei fundo três vezes. Eu estava me sentindo verdadeiramente traída, enganada e trocada.


Quer dizer, não que eu fosse possessiva com meus amigos, ou coisa parecida. Mas ele estava tão estranho comigo nos últimos meses. E Sam estava particularmente mais irritante e enxerido do que nunca. Sempre querendo saber com quem eu andava, ah vai regular a mãe!


Guardei bruscamente o aparelho e fui para casa. Eu definitivamente não estava no clima certo para a noite.

…*…*…*…

Já eram quase 10 da manhã de sábado, quando eu acordei. A primeira coisa que eu pensei era que um mês de trabalho já tinha ido. Eu estava indo bem, mais um e pronto. Acabou a tormenta!


Desci ainda de camisola para pegar uma fruta e aguentar a fome até a hora do almoço. Eu estava saindo da cozinha e subindo de novo para o quarto, quando eu ouvi uma voz familiar.


– Bom dia Leah. – Embry me cumprimentou. Eu percebi seu olhar dividido entre os meus seios e o meu rosto. Eu definitivamente não devia ter posto essa camisola branca.

(http://recemcasada.com.br/wp-content/uploads/2011/03/camisola_branca_monthal.jpg)

– Bom dia? Eu posso saber o que veio fazer aqui? Seu depravado!


– Seu o que? Olha eu não sei o que você ouviu ou porque não me atende, eu queria conversar com você…


– Vai ficar na vontade. – comecei a subir as escadas e ouvi a porta bater.


– Leah você tem que ser tão insuportável? – meu irmão gritou comigo e saiu em seguida.


Eu não queria ser insuportável, mas eu tinha que por a raiva para fora. E diferente dos boys, eu tenho uma alternativa bem melhor do que a deles. Nadar!

(http://alimentacao-beleza.ocasiao.pt/wp-content/uploads/2010/06/look-praia-6.jpg)

Comecei a andar em direção a First Beach. Não que fosse longe. Mas hoje eu queria ficar assim, só eu e eu mesma. Sozinha, calma, sem ninguém para me perturbar.


Nem pensei direito no que estava fazendo. Eu tirei o blusão e coloquei dentro da minha bolsa, perto de uma árvore. O dia estava frio, mas não estava chovendo ainda. Eu sabia que a água estaria muito gelada, mas tinha nada não. Eu queria sentir o frio tocar a minha pele e deixar ela levar a raiva que eu estava sentido de Embry nesse exato momento.


Infelizmente nem tudo é alegria, e não podia ser assim senão não seria um dia normal na minha vida. Eu ouvi claramente Sam me chamar, para me unir à alcateia. Mas nem morta.


Fingi que não ouvi e continuei indo para o mar.


– Leah, Leah. Lee-Lee você não tá me ouvindo? – ele chamou, parei abruptamente. Lee-Lee não pode. Era pedir para apanhar.


– O que é Sam? Será que você não pode me deixar em paz? Mas que saco, dá para parar de me chamar de Lee-Lee? Eu nem gosto desse apelido idiota! – ok, eu descontei nele. Mas ele não precisa saber disso.


– Tudo bem? – ele perguntou me ignorando.


– Estava tudo bem até você aparecer. – menti. Estava tudo bem até eu acordar.


Ele foi atrás de você né? Eu sabia, ah! Mas ele vai me pagar por me desobedecer. Quem afinal ele pensa que é para…! – ele se interrompeu e tentou mudar de assunto, mas eu já estava curiosa pelo assunto anterior – Você viu a ligação da Emily? – ele disse num tom tão estranho que me fez rir.


– O que você quer me esconder, Sam? – perguntei, mas ele não disse nada. A brincadeira acabou. – Diga Sam, eu não vou ficar com mais raiva de você, do que estou agora.


– Não é nada…


– Eu espero que o ‘ele’ a quem você se referiu não seja o Embry, porque se você for o culpado por eu estar fula da vida com o Call aí eu não vou querer estar na sua pele. Aliás, e eu não vou mesmo. Minha mãe está uma fera com você!


– Vai se juntar a nós, Lee? – Jacob disse vindo para nós todo molhado. Que visão!


Involuntariamente uma gota escorreu do pescoço para o peitoral dele, olhei para o outro lado, tendo pensamentos nada inocentes. Minha boca poderia ser aquela gotinha que estava descendo pelas covinhas no peito dele e passando pela barriga… oh God! Imaginei minhas mãos naquele peito, meu coração deu um salto, aprovando? É. Pode ser. Senti um calafrio na espinha, e eu nem estava olhando aquela oitava maravilha.


– Quer dar uma mergulhada? – ele perguntou sem notar nadinha. Eu precisava mesmo, porque pelo menos para mim, estava ficando bem quente.


– Claro. Vamos? – nós corremos enquanto o Sam dizia que a água estava fria demais para eu entrar.


Nós mergulhamos quase no mesmo instante. Instantaneamente eu senti a temperatura baixar. Foi bom, muito bom. Como se eu fosse um pedaço de carne quente que é posto no frízer.


Eu submergi, não me preocupei de não ver Jacob. Ele devia estar por aí, com seus amigos. Eu pensei em mergulhar de novo, até sentir um tapinha na minha bunda. Me virei para ver a cara de quem fez isso e lhe dar um belo tapa quando recebi um beijo quente, que me pôs em fogo cruzado.

“Ela só quer aproveitar a vida,

Afinal, ela é uma garota americana” –

Taylor Swift – American Girl


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Notas finais do capítulo

To Be Continued
Oie! Quem gostou comenta!
Enfim, não sei se será Blackwater, ou Callwater.
Tem um pouco dos dois? Quem sabe ^.~
Beijinhos e até o próximo!



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