Pode Ser...? escrita por Bia Di Ângelo


Capítulo 22
Capítulo 22




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Capitulo vinte e dois.

Seis dias se passaram desde o Natal. Nós decidimos que iríamos passar o Ano Novo num orfanato. É muito triste saber que tem pessoas que abandonam seus filhos, como alguém pode fazer isso? Enfim, esses dias se passaram normal, nós falamos a Annie e Percy sobre o que Afrodite disse.

- Tenho certeza que esse ano vai ser muito melhor meu amor. – Disse Nico, enquanto estávamos abraçados, isso tem se tornado frequente entre nós e a cada dia eu o amo mais.

- Eu também tenho certeza. – Eu disse sorrindo. Quando nós íamos nos beijar eu fiquei enjoada. Sai correndo da cama e fui em direção ao banheiro, senti mãos segurando os meus cabelos.

- Nico vai embora daqui.  – Eu disse assim que consegui falar.

- Não, eu vou ficar aqui com você. Você tá bem?

- Agora to. Brigada. – Eu disse e fui escovar os dentes, ninguém merece esse gosto na boca.

- Vem vamos voltar pra cama.

- Vamos. – Nós voltamos para cama.

- Hm... são seis horas a gente ficou de ir para o orfanato as oito, que tal começarmos a nos arrumar?

- Vamos. Pode ir tomar banho primeiro.

- Por que isso? Vamos juntos. – Eu disse o puxando para o banheiro.

Nós tomamos banho entre beijos e caricias depois que saímos. Sequei meu cabelo, fiz um coque e deixei alguns fios soltos, fiz uma maquiagem um pouco mais pesada, passei uma sombra preta e coloquei glitter e carreguei no rimel passei um batom rosa claro e passei um gloss transparente para dar brilho. O meu vestido era branco, frente única e a saia era rodadinha dois palmos acima do joelho, o sapato era uma sandália prata. Estava bonita.

Nico estava com uma calca jeans, um All Star branco, e uma camiseta branca. Estava um gato.

- Ual! Meu maridinho esta um gato. – Eu disse indo até ele e lhe dando um selinho.

- Minha esposa também, esta linda.

- Vem, vamos. Percy e Annie já devem estar esperando.

- Vamos.

Nós descemos e encontramos Annabeth e Percy na sala.

- Estão ai faz muito tempo? – Eu perguntei.

- Na verdade não. Acabamos de descer. – Respondeu Annie.

- Então vamos? – Disse Nico.

- Vamos. – Dissemos todos.

Nós fomos rumo à garagem. O caminho até o orfanato foi silencioso, mais era um silencio confortável.

Quando chegamos fomos falar com a recepcionista.

- Em que posso ajudá-los? – Ela perguntou com um sorriso simpático. De acordo com o que dizia em seu crachá seu nome era Maria.

- Nós queremos passar a noite de Ano Novo aqui, fazer companhia as crianças, tudo bem? – Falou Annie.

- Claro que sim. Tenho certeza que as crianças iram adorar a companhia, faz tempo que não vem pessoas aqui para trazer alegria a elas nessas datas. Acompanhem-me, eles devem estar na sala, quando der onze horas a ceia será servida, e a meia noite, durante a queima de fogos vamos ao terraço, tudo bem?

- Tudo.

- Crianças esses aqui são... desculpe nem sei como se chamam.

- Thalia, Annie, Nico e Percy.

- Eles irão passar o Ano Novo conosco, não é ótimo?!

- Sim!  - Disseram as crianças. Elas pareciam estar felizes com as visitas, fico feliz também sabendo que podemos fazer algumas pessoas se sentirem melhores.

- Fiquem à vontade, pode conversar com eles. – Disse a recepcionista sorrindo.

- Tudo bem, obrigada. – Eu disse.

Estava vendo algumas crianças brincando, algumas assistindo TV. Mais teve uma menina que mais me chamou a atenção, ela estava em um canto sozinha.

- Nico eu vou ali conversar com aquela menina. – Eu disse. Percy e Annie já estavam falando/brincando com algumas crianças.

- Vou com você. – Ele disse, nós demos as mãos e fomos até a menina.

- Oi. – Eu e Nico dissemos. – Eu sou a Thalia e ele é o Nico, como você se chama?

- Sophia.

- Que lindo nome Sophia, e por que você esta aqui sozinha?

- Ninguém aqui gosta de mim.

- E por quê? Você é tão linda.

Ela tinha os cabelos pretos, tão escuros que tinha até um reflexo azulado, tinham olhos tão azuis quanto os meus, ela devia ter dez anos mais ou menos.

- Eles me chamam de burra, de maluca. – Ela disse com lagrimas nos olhos, eu a abracei.

- Ei, não chora. E por que eles te chamam assim?

- Eu não consigo ler igual às outras crianças da minha idade, a psicóloga disse que eu tenho Transtorno de déficit de atenção e dislexia, e os outros ficam tirando sarro. E me chamam de maluca por que eu vejo algumas coisas que os outros não veem outro dia eu vi um cachorro de dois metros mais um menino falou que não era, falou que era só um cavalo, só que eu sei que não. – Ela disse chorando.

- Não fica assim, a gente acredita em você. – Disse Nico.

Concentrei-me na pulseira que Percy tinha me dado e pensei, “gente acho que achei uma meio-sangue”.

“Quem?” Pensaram Percy e Annabeth.

“Uma menina acho que tem dez anos, ela tem déficit de atenção e dislexia, e ela disse pra mim e para Nico que tinha visto um cachorro de dois metros.”

“Onde vocês estão?”

“Em um canto da sala, tem uma janela na nossa frente.”

“Estamos indo pra ai.”

- Percy e Annie estão vindo. Querida tem mais alguém que acredita em você?

- Tem a Maria, ela acredita em mim, ela é a única que fala comigo normal.

- Tudo bem, olha você fica aqui, nossos amigos estão chegando, eles não vão te fazer mal, eu vou conversar com a Maria. Tudo bem?

- Tudo.

 - Thalia, Nico.

- Annie, Percy essa é a Sophia. – Depois disso eu e Nico fomos procurar Maria.

 A encontramos ajudando algumas mulheres a arrumar a mesa.

- Maria.

- Nico, Thalia. Aconteceu algo?

- Sim queremos falar com você.

- Certo vamos para meu quarto assim ninguém atrapalha.

- Tudo bem. – Nós caminhamos em silencio até o quarto de Maria.

- Então o que vocês querem falar?

- Vamos ser diretos okay?!

- Sophia é uma semideusa?

- Vocês estão loucos, isso não existe. – Ela estava tentando se esquivar mais ela estava nervosa e esse papinho não cola com a gente.

- Nem adianta dissimular, nós sabemos da verdade.

- Como vocês sabem? O que vocês são?

- Somos meios-sangues também. Sou filha de Zeus e ele é filho de Hades, e você?

- Sou filha de Hera.

- Hera?!

- Sim, eu sei que é um pouco diferente, acontece que uma vez que ela estava muito irritada com Zeus e desceu a terra, e acabou me gerando, ela falou que ele ficou muito irritado e queria me matar, mais ai ela me disse que consegui impedir ameaçando se ele fizesse algo comigo ela faria a mesma coisa com a ‘menina Grace’. Eu não sei quem ela é.

- Sou eu. É eu já sabia que Hera não gostava de mim, mais ta tudo bem.

- Mais você não deveria estar no acampamento?

- Eu morei lá já.

- Ata. Enfim e Sophia já foi proclamada?

- Ainda não.

- Tudo bem. Temos que levá-la até o acampamento.

“Thalia corre aqui. Agora!” Disse Annie na minha mente.

- Gente a Annie ta me chamando lá, ela falou pra gente correr lá.

- Vamos.

Nós três saímos correndo em direção à sala.

Nós aparecemos a tempo de ver um holograma azul e um raio dourado no meio.

- Proclamada! – Disse Annie.

- O que?

- Sophia Gardner, filha de Zeus. – Disse Maria.

- Você é minha irmã. – Eu disse a abraçando.

- Eu tenho uma irmã? Que legal.

- Muito.

- Eu expliquei pra ela, tudo sobre mitologia e o acampamento. – Disse Annie.

- Tudo bem.

- Você a leva ou quer que a gente leve?

- Eu levo. E vocês são filhos de quem?

- Eu Atena e Percy Poseidon.

- Um filho de Poseidon com uma filha de Atena? Não é muito comum.

- Pois é, e o que realmente comum, são os dois casados.

- Casados?

- Aham.

- Gente, gente hora da ceia.

- Vamos lá crianças.

Nós nos sentamos-nos à mesa principal, fizemos algumas orações, mais acho que a que eu fiz foi diferente da dos outros por que foi para os deuses. Nós comemos entre risadas, Sophia parecia estar muito feliz em descobrir que tem uma família, um pouco diferente mais tem.

Depois da ceia nós fomos para o terraço.

- Thali, vocês vão ficar comigo nesse acampamento?

- Não. Eu e o Nico somos deuses agora.

- Deuses? Que legal.

- Verdade. Mais olha eu vou te visitar lá. E você também pode ir lá em casa quando você quiser. Mais a Annie e o Percy vão ficar dez dias lá no acampamento, por que eles estão morando com a gente agora. Mais Quando eu e Nico completarmos um ano de casados eles vão voltar para o acampamento.

- Ah. E lá é legal?

- Muito. Olha qualquer dia, eu vou lá e fico com você, contando varias historias do acampamento.

- Tudo bem.

A gente ficou conversando o Nico também falava algumas coias, só que ele estava meio quieto.

- Gente trinta segundos... vinte...

- Dez... nove... oito... sete... seis... cinco... quatro... três... dois... um... Feliz Ano Novo! – Todo mundo gritou.

- Feliz Ano Novo, meu amor. – Disse Nico me abraçando e me dando um selinho.

- Feliz Ano Novo.

- Feliz Ano Novo Sô.

- Feliz Ano Novo.

Abraçamos quase todo mundo enquanto assistimos a queima de fogos, estava lindo não sei como os mortais estavam vendo só que eu via momentos do acampamento, da guerra, dos deuses, momentos do meu casamento, do casamento da Tena. Estava lindo.

- Você viu que lindo meu amor, o nosso casamento. – Eu disse.

- Eu vi lindo mesmo.

- Thali eu vi você nos fogos, era o casamento de vocês?

- Era sim.

- Depois eu vou querer que você me conte tudo.

- Pode deixar.

- Fizeram seus desejos de Ano Novo? – Perguntou Annie assim que ela e Percy apareceram.

- Aham.

- O que vocês pediram? – Perguntou Percy. Curioso como sempre.

- Não pode falar se não, não se realiza. – Eu disse rindo da cara que ele fez.

- O meu já se realizou. – Disse Sô.

- Já?

- Aham.

- E o que você pediu? – Quem foi que perguntou? Ah claro Percy.

- Que encontrasse minha família. – Ela disse chorando, eu chorei junto com ela e a abracei, mais não eram lagrimas de tristeza eram de felicidade.

- Hey, não chorem. – Disse Nico nos abraçando.

- Eae o que a gente vai fazer agora?

- Me conta a historia do casamento de vocês? Por favor. – Pediu Sophia com aqueles grandes olhos azuis.

- Tem como negar? Claro que conto. Vamos pro seu quarto.

- Ela é igualzinha a você. Você faz a mesma coisa Tha. – Disse Annie.

- Sério?

- Aham.

- Vamos. – Ela disse pegando na minha mão e na de Annie e nos puxando para dentro da casa.

- Aqui, só que tem que ver se não tem ninguém.  – Ela disse abrindo a porta. Quando abrimos tinha três meninas. – Vamos sair rápido, antes que ela me veja.

- Por que o que têm elas? – Eu perguntei parando.

- São elas as que mais me ‘zoam’.

Ela não tinha nem terminado de falar quando uma menina percebeu a nossa presença ali.

- Olha só se a ‘burrinha’ não encontro pessoas que não tem medo dela. – Disse uma menina. Pelo que eu percebi elas se achavam, mais de verdade eu não sei por que.

- Será que finalmente vai sair daqui?

- Ia ser melhor pra gente.

- Quem elas pensam que são?! – Eu perguntei com os dentes cerrados.

- Calma Lia.

- Pelo menos eu vou conseguir sair daqui, ao contrario de vocês.

- Não entendeu?! Nós estamos aqui por que queremos. Claro ao contrario de você que ninguém quer.

- Já chega! – Eu disse. – Olha aqui, quem vocês pensam que são para falar assim com ela?

- E você quem é?

- Eu faço às perguntas e você responde.

- Meu nome é Fani, ela é Amanda e ela Carol.

- Agora peçam desculpas a ela.

- Nunca, não sei quem você é mais eu sei que você não me manda.

- Tudo bem, vamos Sô, vou falar pra Maria te levar o mais rápido e pedir pra você dormir com ela.

- Brigada Thali.

- Vem pra gente te contar.

- Vamos.

Nós saímos do quarto e deixamos aquelas três lá.

- Você tinha que passar por isso todos os dias? – Eu perguntei triste. Ela acenou positivamente com a cabeça triste.

- Papai devia saber que você estava aqui, acho que ele não mandou um sátiro por que sabe que tem a filha de Hera aqui.

- Deve ser. Agora me conta.

- Tudo bem. Foi assim.

- A mais ou menos sete anos houve uma guerra entre deuses e titãs, nós lutamos e vencemos mais essa é outra historia e alguém te conta.

“Nesse ano fez três anos que a guerra acabou o Olimpo ainda estava um pouco instável, papai junto com Hades e Poseidon queria ‘unir’ os reinos que são o céu, o mar e o mundo inferior.”

“Teve um dia que nós fomos chamados no Olimpo, Zeus falou que eu e Nico teríamos que nos casar.”

- Foi um casamento arranjado?

- Foi.

- Não parece. – Ela disse e eu sorri.

“Quando ele disse isso eu e Nico ficamos muito bravos, não queríamos de jeito nenhum. Eu fazia parte de um grupo que saem por ai combatendo monstros e esse grupo chama ‘As caçadoras de Ártemis’ Ártemis nos concede a imortalidade, mais tem que jurar ser virgem eternamente, elas não podem ficar na companhia de homens nem se apaixonar. Eu estava gostando muito da caçada, as meninas eram super legais, e Artémis nos tratava como filhas e isso foi bom pra mim, por que minha mãe me odiava. Ou seja quando papai falou que teríamos que nos casar eu tentei usar esse argumento que não poderia ficar na companhia de homens, mais Zeus já tinha planejado tudo, ele disse que tinha falado com Ártemis e eu saia da caçada sem sofrer nenhuma punição. Ambos odiamos a ideia, mais tivemos que nos conformar.”

“No dia do casamento, nossos pais pediram para tentarmos sermos felizes juntos, eu disse que ia tentar, a cerimônia ocorreu normal, tirando o fato de que os noivos não queriam estar ali. Zeus e Hades nos chamaram durante a festa para nos dar nossos presentes.

Eles nos deram a casa que moramos e disseram que nos tornariam deuses, nós na hora aceitamos mais como nada é fácil na vida de semideus é fácil, nós tivemos que jurar que cumpriríamos o que eles iam falar, mais eles só falariam quando voltássemos da lua de mel.Nós fomos para Paris em lua de mel mais não ficamos todos os dias combinados, Zeus nos chamou para voltar antes, nós é claro voltamos.

“Quando chegamos ao Olimpo ele disse que era a hora de nos tornar deuses, depois disso ele disse a condição.”

- Qual é a condição?

- Se você me deixar contar. – Eu disse rindo, Annie e Percy estavam em um canto se beijando atrás da Sophia. Esses dois.

“Eles disseram que teríamos que ter um filho em um ano, para selar o acordo,mais eles também falaram que se em dez anos não nos amarmos poderemos nos separar, mais ainda sim teríamos que ter o filho.”

“Teve um dia, que a gente achou que eu estava grávida, tipo eu estava feliz com a possibilidade de ser mãe mais eu queria que meu filho fosse concebido por amor e não por causa de nossos pais.”

- Você ta grávida? – Ela perguntou com os olhinhos brilhando.

- Espera você esta prestes a descobrir. – Disse Nico sorrindo triste, eu sabia que ele também queria.

“Eu fiz vários testes e todos deram negativos. Eu fiquei muito triste, mais isso teve um lado bom nesse dia foi a primeira fez que a gente falou que se amava.”

- Ain que historia fofa. E olha eu torço muito para que vocês tenham um bebe. – Eu e Nico sorrimos. – Brigada.

- Pelo que?

- Por aparecerem aqui, e mudar a minha vida, obrigada.

- Obrigada você. Eu sempre quis um irmão, agora eu tenho você. – Nós nos abraçamos. – Nico vem abraçar também. Ele veio com isso o casal lá também veio e se juntou a nós.

- Agora eu tenho mais uma prima para-raios.

- Eu não gostei desse apelido. – Disse ela fazendo biquinho.

- Fica tranquila eu também não gosto, por isso chama ele cabeça de algas, ele só gosta que a Annie chame ele assim, quando eu ou o Nico chamamos ele fica bravinho não é cabeça de algas?!

- Aff. Você é uma chata cara de pinheiro.

- Cara de pinheiro?

- Sim eu vivi cinco anos como pinheiro.

- Por quê?

- Eu te conto quando for para o acampamento dia cinco. – Disse Annie.

- Tudo bem.

- Gente vamos? Já são uma e meia.

- Vamos.

- Tchau, beijos.

- Beijos. – Todos dissemos eu fui até Soph e a abracei, era bom saber que eu tinha uma irmã. Depois disso nós saímos do quarto.

- Gente, vou falar com Maria rapidinho podem indo para o carro.

- Okay.

Fui procurar Maria, ela estava no quarto que estavam aquelas três meninas. Argh elas me irritam, e quer um conselho? Não queira irritar uma filha de Zeus.

- Maria, a Sophia pode ficar no seu quarto? – Eu perguntei alto, principalmente para aquelas três ouvirem.

- Por que ela não pode ficar aqui com todo mundo? – Perguntou uma que se eu não me engano o nome é Fani.

- Isso não te interessa, mais como eu sou muito legal vou te falar. Não a quero perto de vocês e suas amiguinhas.

- A gente não morde.

- É fazem pior.

- Pode sim Thalia.

- Quando você vai levar ela para o acampamento?

- Acampamento? Não acredito que a problemática lá vai para um acampamento e a gente vai ficar aqui.

- Escuta aqui menina não queira me ver irritada, e não a chame assim se eu souber que você e suas amiguinhas estão fazendo alguma coisa contra ela eu venho aqui e resolvo com você. E sim ela vai para um acampamento.

- Ela pode ficar no meu quarto sim Thalia e eu não sei quando vai dar.

- Se você quiser Annie e Percy vão pra lá dia cinco e ela pode ir junto com eles.

- Então eu vou ver ai ‘te ligo’ é que eu queria ver alguns campistas. Eu tenho muita saudade de lá.

- Quando você foi embora?

- Em 2002, 2003.

- Ata. Foi um ano antes de Annie chegar.

- Eu sei da historia do pinheiro. – Ela disse eu ri. Vi que aquelas meninas estavam prestando atenção na nossa conversa mais não disseram mais nada. – Er... desculpa perguntar, mais por que somente Annie e Percy vão para o acampamento e você e Nico?

- A gente vai ficar esses dez dias nas alturas, com meu pai e sua mãe entende? – Eu disse disfarçando, não podia virar e falar ‘A gente vai ficar dez dias no Olimpo, por que Afrodite quer nos testar.”

- Ah, por quê?

- Temos que treinar nossas ‘habilidade’ e sabe aquela minha irmã que ‘é o amor’ disse que nos quer ‘testar’.

- Ah, vejo que vocês possuem a benção de minha mãe, estou certa?

- Está, era um casamento arranjado, e eles fizeram tudo que estava ao alcance.

- Ata.

- Era só isso.

- Vou contar algumas historias que eu sei sobre vocês para Sophia, tudo bem?

- Claro.

- Você contou a do Herói Percy Jackson?

- Não. Você estava lá?

- Estava. Não no momento, no momento eu estava cuidando de alguns feridos. Mais todos sabem quem ele é. Igual todos sabem da historia do pinheiro.

- Conte para ela. Ela adorou saber disso.

- Sabe eu gosto de você.

- Eu também.

- Bom qualquer dia a gente se fala. Eu te mando uma M.I.

- Tudo bem. Beijo.

- Beijo.

Depois disso eu ouvi uma daquelas três perguntando mais Maria não falou nada. Eu sai e logo vi o carro estacionado na frente da casa.

- Você demorou. Apareceram três dracaenaes aqui.

- Meio sangues juntos.

- Sim, mais por que demorou tanto?

- Estava conversando com Maria.

- E ai?

- Sophia vai poder ficar com ela, e ela me disse que não sabe que dia vai levá-la pra o acampamento eu disse que Annie e Percy iam dia cinco mais ela disse que quer ir lá, que esta com saudades. E sabem quais são as historias que vários campistas conhecem?

- Quais? – Perguntaram os três.

- A menina que deu a vida para salvar os amigos e o pouco que restava de sua vida seu pai colocou em um pinheiro, e o herói do Olimpo aquele que salvou os deuses e a civilização ocidental dos titãs.

- Olha vocês são lendas. – Disse Nico rindo, nós três o seguimos na risada.

Eu contei a eles a minha conversa com Maria,

Nós chegamos à casa cada um foi para o seu quarto.

- Esta feliz?

- Sim, e você?

- Também.

- E eu posso saber por quê?

- Estou feliz por você.

- Own, que maridinho mais fofo é esse que eu tenho.

- Faço o que posso. – Nós nos beijamos.

- Desculpa mini-morte mais eu estou muito cansada hoje.

- Mini-morte? – Ele falou com uma careta.

- Velhos tempos. – Eu disse sorrindo.

- Tudo bem para-raios. – Ele disse rindo, que risada contagiante. Não consegui segurar o riso e ri também.

- Vem vamos dormir.

- Vamos.

Nós nos trocamos, e nos arrumamos para dormir.

Já estávamos deitados, e ele me abraçava pela cintura.

- Feliz Ano Novo meu amor. – Eu disse um pouco antes do sono me vencer.

- Feliz Ano Novo Lia. – Ele disse me dando um beijo no topo da cabeça.

Esse sem duvida foi o melhor Ano Novo que eu já tive. Estava com meus amigos, meu marido e com a minha irmã.

Depois desse pensamento eu adormeci com um leve sorriso nos lábios.

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N/A: Heeeey!

Gente Feliz Ano Novo pra vocês.

Tudo de bom nesse ano, e que esse seja melhor que o passado.

Gente escrevi esse capitulo tomando sorvete de morando e escutando Grenade 

Throw my hand on a blade for ya
I'd jump in front of a train for ya
You know i'd do anything for ya
Oh, oh”

Reviews? *-*

Beijinhos gente. ;*


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