Pode Ser...? escrita por Bia Di Ângelo


Capítulo 14
Capítulo 14




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Capitulo quatorze.


PDV Thalia.

Quando acordei tive medo de que tudo que aconteceu ontem a noite tivesse apenas um sonho. Mais quando senti aqueles braços dele me apertando mais contra seu peito soube que era verdade.

– Bom dia. – Ele disse.

– Bom dia. Eu acordei você?

– Não, eu acordei faz uns dez minutos.

– Hm. E você dormiu bem?

– Melhor impossível. – Ele disse sorrindo. – E você?

– Também.

– Eu machuquei você? – Ele perguntou receoso.

– Não. – Eu disse sorrindo e ele beijou o topo da minha cabeça.

– E então o que você quer fazer hoje? – Ele perguntou mexendo em meus cabelos.

– Eu quero ficar com você. – Eu disse me virando e lhe dei um selinho delicado.

– Já sei o que podemos fazer!

– O que?

– Meu pai e Poseidon têm uma ilha totalmente desconhecida. Que tal irmos para lá.

– Ótima idéia. Mais como assim desconhecida?

– Ninguém sabe que ela existe. Somente meu pai e Poseidon eles a criaram.

– Ata. E como você sabe da existência dela?

– Meu pai me levou lá uma vez.

– Então esta decidido.

– Com certeza.

– Vou tomar banho. – Eu disse. Como estava nua me enrolei no lençol antes de me levantar.

– Não sei o porquê disso. Já vi tudo isso ontem. – Ele disse com um sorriso sacana. Quando ele disse isso sento meu rosto queimar.

– Haha, que engraçadinho. – Eu disse e entrei no banheiro. Tomei banho fiz minha higiene e depois de uns vinte minutos eu sai enrolada na toalha por que havia esquecido de pegar uma roupa.

Quando sai do banheiro senti dói braços me envolverem pela cintura. Eu já sabia quem era por isso sorri.

– Me solte. Eu preciso me trocar para irmos. – Eu disse saindo de seus braços.

– Tudo bem. Mais depois não respondo por mim. – Ele disse com um sorriso safado nos lábios. Eu apenas rolei os olhos e fui escolher uma roupa. Escolhi um shortinho básico, uma batinha e uma sapatilha.

Assim que terminei de me trocar fui ate a cama onde Nico estava sentado e disse.

– Nós vamos passar a noite lá?

– Não sei. Por quê?

– Por que se formos preciso pegar mais uma roupa.

– É melhor deixar levado.

– Tudo bem. Eu pego uma sua também. – Eu disse voltando para o closet.

Peguei um vestido para mim, e uma bermuda e uma camiseta para Nico e coloquei em uma bolsa junto com um biquíni e uma sunga. Quando terminei voltei para o quarto. Mais Nico não estava mais lá. Fui procurá-lo pela casa.

– Nico! Nico! – Eu gritava.

– Estou na cozinha. – Ele respondeu. Quando cheguei lá vi que ele estava com uma cesta nas mãos.

– O que é isso?

– Uma cesta de piquenique. Vem vamos logo.

– Vamos. Mais como vamos?

– Eu sei chegar lá viajando pelas sombras. Pode ser?

– Pode. Mais isso não cansa muito você? – Eu perguntei preocupada.

– Cansava mais agora não mais. – Ele disse. Pegando em minha mão. Logo depois senti um vento frio e não enxergava nada. Só a escuridão. Depois de uns trinta segundos aparecemos em uma ilha linda. Lá tinha duas casas. As duas eram lindas.

– Que lugar lindo. – Eu disse maravilhada. O mar era cristalino a areia branquinha, a grama verdinha. Era LINDO!

– Eu também acho vem vamos. – Ele disse indo em direção a uma das casas. – Essa é a do meu pai. A outra e do Poseidon. – Ele disse e entramos na casa.

– Então quando vamos comer? Estou com fome! – Eu disse rindo.

– Vamos deixar as coisas na casa e vamos. Tudo bem?

– Tudo.

– Ah. Coloca o biquíni já. Onde a gente vai fazer o piquenique tem um lago também.

– Tudo bem. – Nós já estávamos no final da escada. – Qual é o nosso quarto?

– O primeiro à direita. – Ele disse abrindo a porta.

O quarto era bonito, um tanto sombrio mais mesmo assim aconchegante. Tinha uma cama no meio uma TV dois criados mudos, e duas portas. Eu acho que uma é do closet e outra do banheiro.

Eu peguei meu biquíni e um vestido na bolsa e entrei no banheiro.

Eu sei, ele já me viu nua só que mesmo assim tenho vergonha ainda. Eu vivi muito tempo longe da companhia de homens. Não demorei muito e sai do banheiro, lá aproveitei e fiz um coque meio frouxo.

Quando entrei no quarto Nico estava sentado na cama, com uma bermuda cinza e uma camiseta branca.

– Vamos? – Ele disse assim que me viu.

– Vamos.

Antes de sairmos da casa nós passamos na cozinha e pegamos a cesta. Estávamos andando, acho que a gente estava indo para o meio dela. Por que não dava mais para se ver muito bem o mar e tinha tipo uma “florestinha”. Nossa a ilha era realmente linda, linda não MARAVILHOSA.

Andamos mais um pouco ate que Nico anunciou.

– Chegamos. – Ele disse se sentando na grama verdinha. Nossa essa paisagem era espetacular, tinha um lago cristalino em nossa frente e em volta dele a grama era verdinha e com flores coloridas.

– Ual. – Foi à única coisa que eu consegui dizer.

– Lindo não é? – Ele disse abrindo a cesta, pegando a toalha e a estendendo.

– Muito. – Eu disse me sentando ao seu lado.

Nós dois colocamos tudo que tinha na cesta em nossa volta. Aqui tinha de tudo um pouco.

Nós comemos e ficamos conversando. Quando terminamos de comer ele disse.

– Bora nadar? – Ele disse já tirando a camiseta e a bermuda.

– Agora! – Eu disse tirando o vestido e desprendendo o meu cabelo.

Nossa que corpo ele tinha. Corei no momento que pensei isso. Nico percebeu que agora eu estava com um pouco de vergonha me pegou no colo e disse.

– Já que você não vai andando. Vai ver. – Ele disse com um sorriso travesso.

– O que vai fazer Di Ângelo? – Eu perguntei rindo um pouco.

– Verá! – Ele disse e se jogou na água comigo nos seus braços.

– Ahhhh! – Eu gritei no momento que pulamos a água estava bem geladinha.

– O que foi? – Ele perguntou um pouco assustado.

– Essa água.

– O que tem ela?

– Ta gelada. – Quando disse isso ele caiu na gargalhada. Com ele rindo daquele jeito comecei a rir também. Nossa que risada contagiante ele tem. Quando recuperei o fôlego disse.

– Não tem graça! – Eu disse fazendo bico.

– Tem sim. – E me deu um selinho. Eu corei um pouco.

Acho que ele gosta de me deixar sem graça.

Passamos o dia assim, entre brincadeiras, risadas.

Quando já era mais ou menos seis horas da tarde percebi que já estava escurecendo então falei.

– Nico já esta ficando escuro, acho melhor voltarmos para casa.

– Ah não! – Disse ele protestando. Nesse momento nós estávamos no mar. Sim no mar, com esse acordo que os Três Grandes fizeram agora podemos entrar no mar sem nenhum problema.

– Ah sim.

– Que tal dormimos aqui?

– Não vai ter problema? – Perguntei receosa.

– Não!

– Então tudo bem. – Eu disse sorrindo. Percebi que ele sorriu também. Ele me pegou no colo e me beijou.

Fiquei um pouco surpresa com isso. Mais correspondi. Estar ali nos braços dele era tão confortante para mim. Não queria que isso acabasse nunca.

Acho que eu realmente estou gostando dele.

Quando pensei isso por incrível que pareça não me assustei, fiquei até um pouco feliz com esse pensamento.

Quando paramos de nos beijar foi por que o ar nos faltou. Quando seus lábios se separaram dos meus ele foi distribuindo beijos em meu pescoço e dando leves mordidas, eu tentava controlar os gemidos que queriam sair de minha boca, mais isso foi em vão não estava mais agüentando isso e disse.

– Acho melhor pararmos. – Eu disse em meio de um gemido e um pouco ofegante.

– Por que? Não esta gostando? – Ele perguntou sem de parar o que estava fazendo. Que no caso era morder o lóbulo da minha orelha.

– Es...estou. – Eu disse ainda mais ofegante. Esperei um pouco para conseguir respirar melhor e continuei. – E por causa disso temos que para. Imagina Poseidon vendo isso?

– Ia ser engraçado. – Disse ele agora me olhando nos olhos.

– Não ia não. Ia ser extremamente vergonhoso. – Disse tentando sair de seus braços.

– Tudo bem já que você quer. Paramos aqui. Vamos. – Ele disse saindo do mar comigo no colo.

Quando estávamos na areia disse.

– Nico, eu sei andar. Não precisa me carregar.

– Mais eu quero. E outra você não pesa nada. – Ele disse e soltou um risinho. Eu sorri.

Ele me levou no colo até o quarto onde me colocou na cama.

– Pode ir tomar banho primeiro. – Ele disse.

– Não. Vai você. Eu demoro mais.

– Tudo bem então. – Ele disse me deu um selinho e entrou no banheiro.

Enquanto ele estava no banho, fiquei me lembrando das coisas que estavam acontecendo em minha vida. Há um mês eu nem imaginava que hoje estaria aqui. Ainda mais com Di Ângelo. Sorri ao me lembrar dele. Ai Afrodite tinha razão. Agora eu entendo o que ela disse.

Viu eu sempre estou certa. E não se esqueça, quero saber de tudo em todos os detalhes. – Disse a voz de Afrodite em minha cabeça.

Eu sei, não se preocupe vou te falar. Tenho mesmo que falar com você.

É alguma coisa importante?

Não. Quero te agradecer.

Que isso Tha, esse é o meu trabalho. Agora deixa eu ir, meu amor chegou. – Depois disso ela parou de “falar” comigo, e Nico saiu do banheiro somente de toalha. Nossa que corpo. Deuses o que é aquele tanquinho. Fiquei encarando a forma perfeita de meu marido. Era estranho chamá-lo assim, ou pensar nele assim. Mais eu gostei. Acho que Nico percebeu que eu estava o olhando por que veio até mim.

– THALIA! THALIA! – Ele gritava me segurando pelos ombros.

– O que? Aconteceu alguma coisa? – Eu perguntei um pouco assustada.

– Aconteceu.

– O que? – Eu perguntei agora preocupada.

– Você ficou me encarando sem piscar por uns cinco minutos, eu te chamava e você nem respondia. Fiquei assustado. – Ele disse.

– Ah desculpe. – Eu disse já sentindo minhas bochechas queimarem. Eu devia já estar mais que vermelha.

– Eu sei que eu sou irrestível mais pelo menos pisque. Não vou fugir. – Ele disse no meio de gargalhadas. Como se conseguisse fiquei mais vermelha ainda.

– Não tem graça. – Murmurei.

– Tem sim. Ainda mais quando você fica assim vermelha. Acho melhor você tomar banho antes que fique roxa de vergonha. – Ele disse colocando uma roupa.

Depois disse entrei no banheiro e tomei um longo banho. Quando sai do banheiro Nico não estava no quarto. Então me troquei lá mesmo.

Quando terminei de me arrumar desci a procura de Nico, quando passei pela sala de jantar percebi que a mesa estava posta. Quando entrei na cozinha me deparei com ele cozinhando.

– Quem diria que um dia veria Nico Di Ângelo cozinhando. – Eu disse rindo. – Me surpreendeu.

– Tem muito mais coisas que ainda vou te surpreender, querida. – Essa ultima palavra ele disse com ironia.

– Hm.

Depois disso um silencio tomou conta do lugar. Resolvi falar alguma coisa.

– Então.. O que esta cozinhando?

– Macarronada.

– Hm.. Meu prato preferido. – Eu disse sorrindo.

– Vejo que acertei na escolha então.

– Sim. Mais então não sabia que sabia cozinhar.

– Existem muitas coisas a meu respeito que você não sabe.

– Mais pode ter certeza que vou descobrir.

– Claro que vai! – Ele disse também sorrindo. – Está pronto. Pegue o vinho.

– Tudo bem. – Eu disse. Levei o vinho até a mesa que estava posta e Nico levou a travessa com a macarronada.

Nico nos serviu e se sentou.

– Hm. Esta uma delicia. – Eu disse depois de dar uma garfada.

– Que bom que gostou. – Ele disse sorrindo.

O jantar passou em silencio, porém era um silêncio confortável. A convivência com Nico estava com certeza sendo melhor do que eu imaginava. Ele estava sendo um perfeito cavalheiro comigo. Depois que terminamos de comer, nós tiramos a mesa, no meio de risadas e conversas. Quando estávamos subindo para o quarto eu disse.

– Nico que tal vermos um filme? – Eu disse fazendo biquinho.

– Com você pedindo assim quem consegue negar alguma coisa? – Ele falou rindo. Eu dei um sorriso e disse.

– Isso é um sim?

– É meu anjo. – Quando ele disse isso eu fiquei um pouco surpresa. Ele percebeu isso por que logo se apressou e falou. – Desculpe. – Ele disse vermelhinho.

– Não precisa pedir desculpas eu gostei. – Eu disse rindo.

– Tudo bem então. Que filme você quer ver?

– Não sei. Hm.. – Eu pensei um pouco até que eu disse. – Que tal Amizade Colorida?

– Pode ser. Tem cara de ser engraçado mais deve ter uma coisas também...- Ele não terminou a frase e um sorriso malicioso brotou em seus lábios. Resolvi ignorar isso.

– Ta tudo bem então. Adoro filmes de comedia.

– Eu também. Mais então quer ver onde?

– Na sala de TV pode ser?

– Claro. – Ele disse e nós fomos em direção à sala de TV. Nico colocou o filme e me aconchegou em seus braços. Aquela sensação era maravilhosa, ali nos seus braços eu sentia que nada poderia me atingir. Isso era realmente muito bom.

O filme era legal. Tinha algumas partes bem indecentes, mais tirando isso era muito legal. Quando estava mais ou menos no meio do filme senti minhas pálpebras pesarem e adormeci ali nos braços do homem que eu estou apaixonada. (N/A: Até que enfim que a Tha percebeu. *fogos de artifício*)

PDV Nico

Estávamos vendo o filme que Thalia escolheu. O filme tinha umas partes que acho que Thalia não queria muito assistir mais tudo bem. Nossa estar abraçado com ela ali, era uma sensação que eu sinceramente não consigo descrever é incrível. Quando esta mais ou menos no meio do filme eu percebi que a respiração de Thalia ficou mais calma. Olhei para ela e vi que ela havia dormido ali em meus braços.

– Você é linda. – Sussurrei acariciando o seu rosto. Eu terminei de assistir o filme enquanto afagava seus cabelos. Quando o filme acabou eu desliguei a TV, DVD, as luzes e peguei Thalia no colo para levá-la para o quarto. Quando cheguei lá a coloquei com todo cuidado na cama e tirei a camiseta. Não sei se já falei ou não mais odeio dormir de camiseta. Assim que deitei na cama a abracei pela cintura e sussurrei.

– Eu amo você. – E dormi.

PDV Afrodite

Ain gente eu estou tão feliz até que enfim eles assumiram que se ama. Pelo menos a si mesmos. Agora mal posso esperar pela declaração. Estava aqui comemorando isso quando, Atena chegou e falou.

– Nossa que empolgação é essa?

– É o amor.

– Isso eu sei. Você só fica assim quando seus casais preferidos conseguem admitir que se amam.

– E é por isso mesmo que eu estou assim.

– Quem foi que aceitou esse sentimento?

– Nico e Thalia. Eles já conseguiram ver que se amam agora só falta se declararem.

– Ata. Acho que a ultima vez que te vi assim foi quando eu aceitei que estava apaixonada pelo Poseidon.

– E foi essa mesma a última vez que isso aconteceu. Você e Poseidon, Thalia e Nico, Annabeth e Percy são meus três casais preferidos. São os únicos que possuem minha benção mais forte.

– Fico feliz que tenha nos abençoado assim. É sempre bom ter a benção da deusa do amor. – Atena disse e eu sorri. – Bom irmãzinha vou ir ver Poseidon. – Ela disse com um sorriso malicioso nos lábios.

– hm. Quem te viu quem te vê hen Atena. Mais vai lá fico feliz por você. – Eu disse e ela sumiu em uma fumaça cinza. Depois disso fui para meus afazeres. Não é fácil ser a deusa do amor.

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N/A: Ain eu achei bem legal fazer esse PDV da Afrodite. Mais gente eu sei que eu fiquei um tempo sem postar mais é que quando eu vi que somente quatro pessoas que estavam lendo eu não senti motivação. Por isso que eu comecei a outra fanfic. Se o numero de leitores aqui não aumentar eu vou excluir essa ou se não eu vou fazer com que ela termine bem antes do que eu queria.



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