A Nova Desconhecida escrita por Lady Sarah
Encontro
Para passar um minuto com ela, eu desperdiçaria o resto do meu dia
Micky deambulou pelo centro comercial o resto da tarde, até que se sentou numa esplanada, cansado. Podiam pensar que ele era maluco, mas o seu instinto nunca o tinha deixado ficar mal. Ele estava sempre presente quando acontecia alguma coisa, e todas essas coisas eram do seu interesse.
Micky começava a duvidar um pouco das suas capacidades... Nunca o tinham deixado ficar mal, mas a verdade é que ele correra o centro comercial de uma ponta à outra, sem encontrar nada que o chamasse a atenção.
Quando se preparava para desistir, Yoochun encontrou-a.
Era uma rapariga linda, diferente de todas as outras. Era ocidental, também. Cabelo castanho comprido, magra e de olhos castanhos, Yoochun nunca vira tamanha beleza. Movia-se graciosamente… e vinha mesmo de encontro a si.
- Hum, gomenasai.. hum…. – ela interrompeu o fio de pensamentos de Yoochun. – Podes dizer-me onde é a Naraneko?
- Naraneko?
- A loja dos peluches, eu preciso de ir comprar um para uma amiga minha… hum… podes dizer-me, onegai?
- Eu… hã… hum… eu…. – Yoochun não conseguia encontrar a palavra correcta e isso nunca lhe tinha acontecido. – hum…
- Deixa lá, então. Obrigada na mesma.
Yoochun nem queria acreditar quando a viu virar-lhe as costas e partir. Como é que ele não conseguira dizer nada? E agora de certeza que nunca mais a veria… nunca mais!
Ainda por cima, ela nem sequer pestanejara ao reconhecê-lo… se é que o conhecia! A banda já não parecia ter tanta importância assim, já que nem sequer fazia com que a pessoa de quem ele gostava reparasse nele.
O que não daria Micky para vê-la de novo. Por mais preces que Micky rezasse, nada acontecia. Decidiu então ir à loja, talvez ela aparecesse para ir buscar uma encomenda, embora fosse muito improvável.
Passaram-se semanas e só quando se mentalizou que devia seguir em frente é que desistiu. O problema é que, quando nós desistimos, o nosso subconsciente prega-nos partidas… E a Micky aconteceu o mesmo.
Por mais que tentasse não pensar nela, todas as noites ela estava presente nos seus sonhos e, quando passava pela rua, enganava-se frequentemente ao dirigir-se a alguma rapariga, pensando tratar-se dela... Resumindo, estava a dar em maluco.
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