–PAREM OS DOIS COM ISSO AGORA!- Gritou Len ao entrar no quarto e ver o que não devia, Kaito NA CAMA com Rin os dois aparentemente nus embaixo das cobertas amareladas da cama de sua irmãzinha.

–Qual o problema com você Len?-Ele não se conteve, puxou o homem, mesmo estando nu até a prisão e ordenou aos guardas que o chicoteassem até que não pudesse mais falar.

Len não sabia ao certo porque estava sentindo ciumes de sua propria irmã, nunca fora assim. Escutava os gritos de Kaito na prisão e pequenos sorrisos saiam dentre as suas lagrimas, não sabia se eram lagrimas de ciumes ou lagrimas de nojo, por ver a irmã se deixando tocar por um homem muitos anos mais velho, ou nem tantos anos mais velho assim.

A Noticia de que o principe fora preso e estava sobre o controle da princesa amarela, se espalhou rapidamente, uma de suas aliadas, a princesa do pais vermelho, organizou uma grande revolta, na qual até os proprios habitantes do pais amarelo concordaram em participar, não gostavam das atitudes de sua princesa.

A revolta então foi organizada em aproximadamente um mês, logo os revoltantes estavam quase a frente dos grandes portões amarelos, na qual pegariam a princesa e a levariam a forca.

Logo, Rin e Len foram informados de que revoltantes se dirigiam ao castelo para levar a princesinha amarela a forca.

– Majestade, revoltantes estão vindo para cá! e pelo que me informaram querem leva-la para a forca!- disse um dos guardas desesperado, Rin logo se dirigiu ao calabouço, onde encontrou o principe azul, aparentemente com o rosto totalmente vermelho e as costas nuas totalmente sangrando.

–Olá... Shion Kaito...- Disse com um sorriso diabólico, mas um pouco assustada pelo que via.

–O-onde esta a Miku? Prometeu que me daria a Miku depois que fizesse tudo que você mandasse! por favor me deixe vê-la.-Implorou.

–Sinto Informar que não será possivel...- Breve pausa- Sua princesinha... esta morta ha uma semana...- Kaito arregalou os olhos.

–M-morta? NÃÃÃO MIIIKUUU!- O principe começou a se debater.

A Pincesa sorriu e em breve foi embora.

Logo ela viu a revolta se aproximando e se desesperou...

–Len! VAMOS SAIR DAQUI RAPIDO! OS REVOLTANTES ESTÃO CHEGANDO!- Disse ela entrando rapidamente no quarto do rapaz... que estava sentado a beira da janela observando tudo... E... Chorando?

–Len? o que Foi Len? Por que esta chorando?-Ela se aproximou dele e fixou seus orbes azulados nos do Irmão.

–Rin... de que adiantara nossa fuga... se sempre seras perseguida?- A Menina arregalou os olhos.- Faça o que eu mandar. -Ela abriu a boca para contestar mas foi interrompida.- Não adianta dizer que você é a princesa... Porque quero te proteger... esse é meu dever.- A Garota de cabelos dourados abaixou a cabeça.- Muito bem... primeiro... Vista essas roupas.-Ele estendeu umas roupas que seriam dele.- E Prenda seu cabelo como o meu.

–Len? o que planeja?- Ele fez um gesto simulando calma.

Ela vestiu as roupas no trocador do quarto do irmão.

–Certo- Ele sorriu- Agora Dê-me as suas roupas.- Ela fez o que ele pedira... ele foi e se trocou colocou as roupas da irmã... soltou os cabelos e colocou a rosa negra em seus cabelos soltos, sua semelhança era incrivel à de Rin.

–O que pretende Fazer Len?- o Rapaz saiu correndo e trancou a moça dentro de seu quarto.- LEN! LEN!- Ela gritava do outro lado só o eco de sua voz fina.

–Rin... Sinto muito... Mas não posso permitir que você morra... EU TE AMO! Por isso vou fazer isso agora! Vou proteger você até o fim!- Logo depois tudo o que a menina ouviu... foram os passos desajeitados no salto que o irmão dava até a saída do castelo.

Rin Chorava, não conseguia abrir a porta...

Viu então, a grande janela semi-aberta... Fez uma corda com os lençóis do quarto, pegou uma capa colocou sobre si e saiu pela janela do castelo. No bolso de sua capa, haviam uma garrafa, uma Caneta e um pergaminho velho... ela teve então uma idéia.

Começou a escrever uma carta ao irmão.

"Len...

Há Muito tempo fomos separados, eu como Princesa, você como meu servo.

O destino realmente não foi muito gentil com a gente... E eu realmente estou arrependida de todas as minhas maldades... Queria desistir de todas elas se pudesse ficar perto de você novamente, meu irmão...

Sinto muito se você teve que aturar todas ela por todo esse tempo, você só estava tentando ser o meu irmão, esse tempo todo.

Por isso Len, Se algum dia Reencarnarmos... Não seria ótimo se fossemos gêmeos novamente? Mas Claro... com um futuro um pouco melhor?

Queria ao menos ter você comigo uma outra vez... Para que pudessemos recomeçar, e eu me tornaria uma boa pessoa...

Espero Len... que essa minha mensagem arrependida, possa te trazer de volta.

Um Abraço

Sua Irmã

Rin "

Logo depois de escrever essa carta, a Loira a enrolou e a colocou dentro da garrafa e tampou com a pequena rolha.

Ja se ouvia uma gritaria, Rin se desesperou, Len havia sido pego, não dava mais, subiu em uma arvore e viu o irmão sendo levado para a guilhotina. Entrou em panico, desceu da arvore, e começou a correr rumo à multidão.

Com a sua capa, ninguém a reconhecia. Len estava próximo à guilhotina, com as mão amarradas com cordas. Essa imagem do irmão acabou deixando Rin um pouco triste.

Ela fitava firmemente o irmão, ja com o pescoço na base da guilhotina. a Loira estava com lagrimas nos olhos, não conseguia mais conte-las, precisava salvar o irmão que estava em apuros.

O mesmo a viu em meio a multidão, agarrada a uma garrafa transparente, aparentemente com um pergaminho dentro. Ele sorriu, logo depois não disse nada, só mexeu os labios como um mudo, para que a irmã entendesse.

"Aishiteru" sussurou a loira ao ver mos movimentos dos labios do irmão, logo depois, a morena do reino vermelho, soltou a corda da guilhotina, e a ultima coisa que Rin havia visto antes da morte do irmão... Fora seu sorriso.

Ela não se conteu, ajoelhou ao chão e começou a chorar... Ficou la por um bom tempo, ainda podia sentir o irmão abraçando-a naquele lugar quando eram bem pequenos.

Mais tarde, passada a meia-noite, Rin se levantou, séria. Dirigiu-se a estrada e vagou sem rumo por dias e noites... Até ser encontrada, por uma moça de prateados.

–Oi? Você esta bem?- Ela perguntou. Em seguida abaixou o capuz da capa.- Ah... O que esta fazendo andando sem rumo por aqui? pode ser perigoso ficar no meio do deserto a noite... Vamos, venha comigo.

Rin sorriu, ninguém havia sido tão hospitaleiro com ela em sua vida, como esta garota estava sendo.

Haku observava todas as noites, rin falando sozinha, como se estivesse rezando, ou algo do tipo... ela jamais largava sua garrafa transparente.

Logo em uma noite Haku a ouviu cofessar uma tragédia.

–Len... Eu me arrependo demais de ter feito o que fiz... se tivesse algum jeito de voltar atras, eu faria qualquer coisa para ter você aqui comigo, ja fazem mais de 7 meses... todos ja esqueceram da existencia da princesa amarela... E eu me arrependo muito... De ter exterminado o reino verde.-Haku se espantou. Então foi ela que matara sua melhor amiga.

No outro dia, A garota de cabelos prateados Não havia pregado os olhos a noite toda, só pensava no que a loira havia dito.

Resolvida, foi então à cozinha, pegou uma faca com laminas bem afiadas por sinal, e se dirigiu ao quarto da hospede. Abriu a porta, bem devagar, a Menina estava ajoelhada no chão, tão concentrada em seus devaneios, que não escutou Haku entrar. Rapidamente, ela pegou a faca, e ia apunhalar Rin pelas costas, até que a menina virou, e a viu com a arma na mão. Somente fechou os olhos, e esperou pelo golpe.

Haku não conseguiu, jogou a faca para longe e fitou a Loira.

–Você é Minha amiga... Por mais maldades que tenha feito... ainda é minha amiga.

Rin abaixou a cabeça.

–Não sou digna de sua compaixão. Pode me matar se quiser... Não tenho mais motivos para viver neste mundo.

–Não irei te matar... Porque se te matasse, eu viraria uma assasina, não?

Rin ainda inconformada, contou os motivos por cantar todas as noites antes de dormir, e por fazer preces e falar sozinha. Haku escutou atenta, tudo o que a amiga dizia pacientemente, e entendeu, Rin foi perdoada por quem mais sofreu pelo que ela fez ao reino verde.

Rin passou o resto dos dias de sua vida, morando com Haku. Não se casou, não teve filhos e morava com a amiga, por sua longa e castigada vida... Todas as Noites olhava para o Céu, numa estrela enorme, parecia ver os olhos de len, e sentir seu Abraço...

Mas olhou tanto, e olhou tanto, que morreu olhando para a mesma estrela.

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Logo depois dessa História, outra foi erguida, Rin e Len, reviveram uma nova vida, tiveram uma nova chance de serem felizes, Ao Lado dos amigos: Meiko, Miku, Kaito e Haku. E por incrivel que pareça, eles eram Gemêos Outra vez.

Owari.