Efeito Bumerangue escrita por SofiaB, SarahRiot_


Capítulo 8
Capítulo 7 - Welcome to the family!


Notas iniciais do capítulo

Hello, hello is anyone home? ^^
Então... hoje foi feriado cá!!! ~~dançando~~ por outro lado, fiquei o dia todo a fazer um trabalho :D *<- lê-se sorriso sarcástico*
MAS, o que importa é o capitulo aí, não é?
Então vamos ler! ;)



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Sexta-feira, 18 de Dezembro

Taylor

Ponto de situação:

-> O tal "mini-show" é daqui à uma hora e meia.

-> O resto da banda só chega daqui a meia hora.

-> A Sarah, a Lisa e a Jane foram para a aula.

E eu? Eu fui dispensado da aula para poder ajudar a montar tudo e passar o som, mas só posso fazer isso quando eles chegarem. Até lá, fico aqui morrendo.

Aliás, eu nem tenho certeza se sei sair daqui. A Sarah me trouxe para um canto da escola que eu nem sonhava que existia. É que eu... pronto, confesso, estava - e ainda estou um bocado - nervoso. Quer dizer, é a primeira vez que vamos tocar num lugar tão público. Qualquer pessoa, gostando ou não, pode nos ouvir. E isso pode acabar mal. Mas (perdoem minha falta de modéstia) nós realmente somos bons. Se eu não fizesse parte da banda, eu gostaria de nos ouvir tocar e ia querer fazer música igual à nossa. Hã... ok, até a mim isso soou confuso.

Voltando ao que eu dizia, eu e a Sarah tínhamos acabado de almoçar. O resto do pessoal foi todo comer em casa, mas a mãe dela está trabalhando e o avô foi não-sei-aonde, e então eu fiquei com ela. Eu nem pensei que estivesse mostrando muito, mas a verdade é que eu estava nervoso e a Sarah, como sempre, notou.

- O que você tem?

- Hm? - perguntei, distraído.

- O que foi com você? - eu encolhi os ombros - Ah, fala sério, não vai dizer que está nervoso!

- Porque eu não posso dizer isso? - ela me encarou por um tempo, acho que sem acreditar, até que riu fraco.

- Porque a música de vocês já são boas gravadas. Aí, vocês as tocam ao vivo e... dá para sentir tudo - eu sorri, como podia não o fazer? Outra coisa sobre a Sarah: a sinceridade dela se vê a milhas - E além disso, a sua fã nº1 vai estar lá com seu enorme dedo de espuma! (N/A:para quem não sabe o que é um dedo de espuma, faça favor! -- http://migre.me/6i4QH ) – dessa nós rimos juntos.

- É, certo - falei quando parei de rir e suspirei.

- Você está em fase de choque - diagnosticou ela, de repente muito séria. - Não faz mal, eu sei o remédio.

Pegou na minha mão, me puxando pela porta do refeitório que dá para o pátio e fomos diretos para o meio das árvores. Por aí é que eu perdi noção do caminho que tomamos. Afinal aqueles canteirozinhos cheios de arbustos eram maiores do que pareciam! Enfim, em alguma parte mais para perto dos muros da escola, tem um espaço mais vazio, gênero clareira em ponto pequeno, com um banco antigo esquecido, onde eu estou sentado agora. Fiquei muito surpreso quando chegamos aqui, também não era para menos.

- Wow. Como você achou isso? Quer dizer, você está quase sempre comigo - ela encolheu os ombros.

- Não andava contigo na primeira semana de aula. Vou somente admitir que foi uma altura em que eu precisei de um esconderijo.

- Esconderijo? Para quê você se vai esconder?

- Não é exatamente fácil quando teus colegas te olham estranho toda hora... - novo encolher de ombros. Ela realmente não tem noção de algumas coisas, pois não?

- Mas não tem porque ficar envergonhada. Nunca ouviu dizer que dor de cotovelo é tramada? Isso é inveja, Sarah. - eu sorri de canto e ela apenas revirou os olhos e riu fraco. É, ela não tinha noção. O celular dela tocou.

- Fala - imediatamente deduzi que só podia ser Jane. Nem com Lisa ela falaria daquele jeito tão folgado. Não quer dizer que fossem mais próximas, mas por alguma razão, era assim que elas comunicavam. - Ah, não! Eu ia matar... Eu sei. Valeu, Jane, obrigada. 'Tou indo.

- Você não estava mesmo pensando em matar aula, né? Porque sabe que eu não ia deixar.

- É, conta uma novidade. De qualquer jeito, agora é que não posso mesmo. Eles estão entrando na sala e o professor perguntou para elas onde eu andava. Me viu contigo.

- Já estou gostando desse professor - ela me deu um tapa leve no braço e um beijo na bochecha.

- Não morra de nervos, ouviu? Vai tudo correr bem, eu prometo.

E saiu quase correndo, nem dando tempo para eu explicar que não, não ia morrer de nervos, mas nesse caso só mesmo de tédio. Mesmo assim, esse seria o melhor lugar da escola para ficar nervoso, entediado, ou simplesmente desocupado. É calmo aqui, tem árvores em toda a volta e passarinhos cantando alegremente em seus ninhos. Como não gostar? Mesmo não correndo nenhum rio perto e o banco estando meio enferrujado, não era possível arranjar local melhor. E não é que está dando certo? Acho que essa combinação de verde, chilreio e escrita é mesmo remédio santo. Como sempre, receitado por Sarah.

E ela tem razão. Tudo irá correr bem. A gente vai fazer nossa demonstração, e ela será apenas uma amostra do que nós podemos verdadeiramente ser. Mas será uma amostra atraente. Quer dizer, nós selecionamos partes das músicas com cuidado, e trabalhamos até em pequenas transições para juntar todas elas. E isso será bom. Sei lá, eu simplesmente irei fazer o que sempre faço: sair para o palco e me divertir. Não tem outro jeito de atuar ao vivo que não se chame fingir, e parecendo que não, o público não é propriamente tapado nesse tipo de coisa. Eles sabem quando você está nisso a sério. E nós estamos, então não tem o que temer.

Não com nossa fã #1 e seu dedo de espuma, não é mesmo?

Sarah 

WOW.

É tudo o que eu tenho a dizer.

WOW.

Eu sei, eu sei, eu já os vi nos ensaios e eu até já fui noutros shows deles. Mas eles melhoraram muito desde o último em que eu fui... Eles se divertiram muito em cima daquele palco improvisado no meio da sala de convívio e puseram o pessoal todo pra pular com eles. Eu falei que não tinha porque ficar nervoso, não falei?

Ok, não falei aqui, mas falei para o Taylor. Ele estava realmente preocupado com o que iria acontecer, especialmente porque a maioria dos nossos colegas é fã devoto de Lady Gaga, Justin Bieber ou música sertaneja. Nada contra, claro - ainda que fosse apenas retribuir os sentimentos da maioria -, mas não é propriamente uma transição fácil.

De qualquer jeito, não haveria melhor forma de conquistá-los do que tocando ao vivo. Isso porque a Paramore ao vivo... Eles são sinceros, eles estão lá em cima se divertindo de verdade e partilhando com você tudo isso. É experimentar música de uma forma muito especial, e depois de o termos feito, não há volta atrás. Somos família. Pelo menos sempre foi assim que eu me senti com eles, mesmo antes de conhecê-los. Eu sei que eles ainda não são propriamente estrelas internacionais, mas eles nunca vão esquecer de onde vieram, nem quem os criou - os fãs. Parece fácil, afinal os fãs estão lá em cada concerto que você dá. Mas falando sério, quantas pessoas famosas é que lhes prestam homenagem? Já  não são muitos.

Mas a Paramore nunca será assim, eu espero. Aliás, eu não irei esperar: se algo acontecer, eu vou impedir. Pode até parecer obsessão de fã, mas já não é isso. Agora somos amigos, aliás, somos família. E eu cuido da minha família.


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Notas finais do capítulo

WELCOME TO THE FAMILY!!!
Caras leitoras, somos família quase oficial!!!! *-* no show seremos oficiais de verdade, tá bom? Se não quiserem ser da minha família, aí se divorciam.
Embora eu prefira que não façam isso, please :)
Então indiquem vossa situação na família nos reviews *bate pestanas* porque vai haver reviews, né gente? Muitos, muitos e muitos reviews pra Sofia aqui andar correndo a responder a todos ^^ *sorriso extremamente convincente*
Anyway, me digam se gostaram ou não, se querem um cantinho desses na vossa escola (EU, EU, EU) ooouuuu... UM PALCO DA PARAMORE NA VOSSA SALA DE CONVIVIO COM A PARAMORE INCLUIDA???? Todo o mundo, né, quem não quer não sabe o que é o bom da vida *-*
Enfim, parei de fazer ofertas impossíveis e vou deixar vocês comentar... *olha pro relógio* AGORA!
:D Sejam felizes longe da minha maluquice, então ;)
Beijão!