Efeito Bumerangue escrita por SofiaB, SarahRiot_


Capítulo 5
Capítulo 4 - Meus pensamentos perdidos...


Notas iniciais do capítulo

Oi, minhas lindas!!!
Então... Eu peço imensa desculpa, esse tá super enrolado :S MAASSS... o próximo irá compensar, tá bom? *eissoéumapromessa*
Mas esse teve mesmo de ficar assim, porque tinha que adiantar e dar novidades ^^ é, isso aí: NOVIDADES.
Agora todas vão ler para saber PSOAKPSA



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Quarta-feira, 7 de Outubro

Sarah 

Então vou aproveitar para falar enquanto posso: ignorando os instintos de auto-sobrevivência e as todas as leis de Murphy, a escola está a ser – preparem-se, senhoras e senhores –boa (e agora vou ter que contratar o Chuck Norris como guarda-costas pessoal...).

Nem é pela maior parte da minha turma, porque com eles, sinceramente, quase nem falo. Mas ter três pessoas que realmente me entendem é um grande avanço em relação ao ano passado (eram... Ah, vamos fazer as contas?... Zero). Com a Jane e a Lisa sei que posso contar. Falo com elas sobre muitas coisas e elas – suspense aqui no ar – compreendem o que eu digo. Antes parecia que falava chinês, ou que estava numa freqüência diferente do resto das pessoas. Mas com elas, não. Posso dizer tudo o que passar pela minha cabeça-bagunçada-e-cheia-de-hormônios, que elas vão, pelo menos, tentar entender.

Já a terceira pessoa, não deve ser difícil descobrir quem é: o meu destemido parceiro de mesa, Taylor – ou Tay, depende da ocasião. Não é que tenhamos chegado a uma grande intimidade, até porque conversas de aula não dão para falar de assuntos sérios. Mas sinto que, apesar de ainda não termos chegado a esse ponto, não só podemos, como isso vai acontecer. Não faço idéia de como sei isso, mas quando falo com ele sei que se precisasse de dizer alguma coisa, por mais maluca que fosse, ele me ouvia e arranjava uma maneira de entender.

Acho que tive muita sorte. No início, olhava para ele deslumbrada pela “estrela” que ele supostamente é. Mas acabei por descobrir que esse rótulo não tem nada a ver nem com ele, nem com nada. Ele é um rapaz como os outros que só é diferente porque é ele próprio, Tay - e não "TAYLOR YORK, guitarrista-maravilha da Paramore". No fundo, essa parte nem é assim tão importante. É só isso – uma parte do Taylor, que é muito mais coisas para além disso. E eu não só respeito, como admiro muito isso.

Nós dois nos damos muito bem, como duas pessoas com várias camadas. Porque toda mundo as tem, mas nem todos percebem disso – muito menos adolescentes, que vivem as suas “paixões” intensamente. Pelo menos, enquanto duram.

Isso é uma das coisas que mais gosto no Taylor – ele sabe o que quer e quanto quer. Tem maturidade suficiente para saber as suas prioridades e distribuir o tempo que tem por aquilo de que faz parte – família, escola, banda… E nota-se que ele se interessa sinceramente pelas pessoas e pelo que elas têm a dizer. Eu também sou assim, mas ainda sou muito envergonhada. Tenho medo de me abrir com as pessoas, talvez porque sei que elas podem ser maldosas. E muito.

A verdade é que já sofri nas mãos de muita gente. Mas ter conhecido a Lisa, a Jane e o Taylor me fez acreditar que ainda existem pessoas sérias. Ao menos, provam que não sou a única maluca com sentimentos a correr por aí.

Sexta-feira, 9 de Outubro

Taylor

TEMOS SHOW MARCADO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O Josh recebeu uma chamada, ontem, de um agente da Fueled by Ramen. Parece que chegou às mãos – e ouvidos – dele uma gravação nossa. Ainda não sabemos bem de onde é que ela apareceu, mas temos de descobrir para podermos agradecer. De qualquer forma, o agente ligou, mas como as músicas não são oficiais, ele quer nos ouvir tocar, mas sem compromissos.

Por isso, vamos ter que montar o nosso próprio “gig”, o que já estávamos a pensar fazer de qualquer modo. Foi marcado para 22 de Dezembro. Já estaremos de férias, o que nos pode trazer um público maior, como nos dá mais tempo para treinar e mais liberdade para ir pela noite dentro a tocar ou a festejar. Cruzo os dedos pelas duas.

O que é mais chato é que agora começa a época das provas. Vai ser preciso organizar bem o tempo e ter muita calma, porque esse show é demasiado importante para correr mal. Temos de estar no nosso melhor. Por isso, os ensaios vão passar a ser das 17h30 às 20h. Um aumento grande, mas que é preciso. Claro que eu vou andar a correr de um lado para o outro – tomar banho no treino para poder ir direto para casa da Hayley; estudar na hora do almoço, talvez do jantar também…

A minha sorte são os meus pais, que sabem o quanto eu amo a banda, e que até vêem nisso mais futuro do que eu. Mas eles também percebem que eu quero ter a minha educação – o segundo grau, pelo menos. Me dá segurança para o futuro e me faz bem. Afinal, os neurônios são coisinhas perigosas: ou os exercitamos ou eles ameaçam se matar.

Claro que nem todos os pais são como os meus. Os pais do Josh e do Zac, por exemplo. Eles para já vão concordando, mas só se os dois tiverem boas notas. Também pode ser porque têm mais filhos: o Josh, o Zac e o Nate, o irmãozinho de 10 anos. Já os meus, só têm que lidar comigo. O meu único irmão, o Justin, já está no 4º ano da faculdade e mudou-se para a casa da namorada, Lauren, o ano passado. Ele é muito independente e só vem a casa de vez em quando, aos fins-de-semana ou nas férias. Às vezes, também traz a namorada, mas arranja sempre tempo para nós.

Adoro o Justin. Ele é o meu irmão mais velho, o meu segundo modelo de tudo o que um homem deve ser – depois do meu pai, claro. Só ao lado dele é que me sinto livre para correr por aí feito criancinha e para poder ser o “maninho mais novo”. Ele é que me ensinou que tudo tem resolução – até os obstáculos que parecem mais difíceis de ultrapassar. É o meu irmão mais velho, o único que tenho.


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Notas finais do capítulo

E então? Eu falei, tá um pouco mais enrolado, não tem ação, mas pensamentos também são uma parte importante de um diário, não é mesmo?
Enfim, se gostaram, comentem.
Se não gostaram, comentem.
:D
Beijão, até ao próximo! *ou até eu responder o seu review ^^*