Efeito Bumerangue escrita por SofiaB, SarahRiot_


Capítulo 22
Capítulo 21 - All I see is this fog in front of me


Notas iniciais do capítulo

MEUS AMORES! Eu não morri, ok? >QUASE< morri, mas faltou um pedacinho, então tou vindo postar :3333
Uma coisa que eu quero dizer, pq acho necessário, é que eu realmente odeio ficar tanto tempo assim sem postar, mas a questão é: eu não quero escrever sem inspiração. Pq assim vai ser mau pra mim, mau pra vcs e mau pra história. Então odeiem Dona Inspiração em vez de mim, ok? :333333 Obrigadas!
Spoilerzinho: próximo capítulo se intitulará Conspiracy. Se divirtam a imaginar :33
Boa leitura ♥



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Sábado, 6 de Fevereiro

Taylor

Enquanto me preparava para sair, arrumando meu violão na capa e encostando-o no canto de meu quarto que, com total certeza, eu podia afirmar pertencer-lhe, ia já pensando no ensaio. É que esse ensaio não era como os outros, por uma razão bastante direta e aparentemente simples: estamos a 9 dias de começar as gravações para nosso primeiro álbum.

[Insira surto aqui.]

Meu Deus! Sabe o quanto isso é bom?!

Mesmo não estando tudo do jeito que sempre imaginamos, esse era nosso maior sonho! Aliás, é ainda nosso maior sonho. Não há nada – nada – que vá ultrapassar a sensação de realização que será poder escutar, ver e tocar um CD nosso! Exceto talvez a tour que faremos no verão. Ah, sim, etemos uma tour também. Fazer shows por aí e viver dentro de um ônibus durante um mês, nada a que a gente não esteja acostumado, né? É, às vezes também me questiono como eu me expressaria decentemente sem ironia…

Ah, mas eu tava contando sobre meu dia, certo. Então, lá estava eu, arrumando tudo para sair e pensando o quão bom seria o ensaio hoje. Quer dizer, todo o mundo tem de estar tão entusiasmado quanto eu! Como não? E foi pensando em nomes para nosso bebê e alinhamentos de músicas que saí pela porta fora, mal me lembrando de atirar um “adeus” apressado para meus pais.

Descendo minha rua ainda submerso nos meus próprios pensamentos, acabei quase chocando com Jane, que dobrava a esquina para seguir o mesmo caminho que eu.

- Taylor!

- Ah, desculpe! – ela sorriu com nosso acidente e começou a caminhar do meu lado.

- Pode deixar, eu entendo bem o que você tá sentindo.

- Ao menos alguém que entenda, meus pais não pararam de falar que eu tô “elétrico” – desenhei as aspas com os dedos de um jeito muito mais expressivo que o normal, fazendo com que minha amiga estreitasse seus olhos azuis. – Ah, entendi agora o que eles queriam dizer.

Ela atirou a cabeça para trás, gargalhando abertamente.

- Pode avisá-los também de que só ficará pior daqui pra frente.

- É… Enfim, o que você faz por aqui?

- Fui comprar baquetas novas – ela levantou o pequeno saco que eu nem reparara que trazia. – As minhas estão tristes de mais para colocar suas pontinhas gastas dentro de um estúdio.

Uma imagem de suas baquetas irregulares surgiu na minha mente, bem como uma pequena atuação de um dos seus solos de bateria. É, vejo como é possível que os pobres pauzinhos de madeira não estejam em grande estado.

- Por favor não fale em estúdios – ela gargalhou de novo, dessa vez rindo da minha cara.

- Você está realmente mal com isso!

- Você não está?! – meus olhos se alargaram para logo se contraírem, enquanto me perguntava se teria sequer me dado ao trabalho de pensar em todas as coisas que faltava fazer se não estivesse tão ansioso – Quantos nomes pro álbum você tem?

- Hmmm… Sete, eu acho. Mas posso lembrar de mais até lá. Ou esquecer. Para falar a verdade, não estou muito estável também – com minhas dúvidas acalmadas, ambos gargalhamos. Estabilidade realmente não seria a palavra de ordem do dia. E ordem também não. – E você?

- Aí umas dez. Como somos cinco, achei que tava bom. Escolher um nome de entre mais de 50 já parecia pedir demais de um bando de adolescentes.

- Tô de acordo nesse ponto. Nossa capacidade de atenção não é grande coisa…

- Bem, estou esperando que, se tratando de nosso primeiro álbum, a situação seja um pouquinho diferente…

Estávamos chegando já a casa de Sarah.

- Bote fé nisso, então. O estômago de Jeremy estará se queixando mal chegarmos aos nove – tive que rir do seu exagero.

- Quanta confiança em seu colega de trabalho e amigo, hein?! – ironizei, enquanto pressionava meu dedo contra o botão redondo da campainha.

- Se ele quer confiança, que a mereça! Ainda ontem tive que repetir umas cinco vezes o código do cartão para ele poder tirar a senha para o lanche. Ele disse que tava esfomeado demais pra escutar direito – dei uma risada da desculpa de meu amigo. – Tive que acabar por ser eu a colocar o bendito código. A melhor parte é que o cartão não era o meu – era o dele.

Dessa vez gargalhei tanto, que nem notei a porta da casa à nossa frente batendo e me sobressaltei por escutar a voz de Sarah mais perto de mim do que esperava:

- O que vocês beberam? – ela perguntou em tom acusatório – E onde posso arranjar igual?

Sua brincadeira me fez recuperar do pequeno susto, acabar por contar a história de Jeremy e, consequentemente, rir mais. Acabamos por ficar os três rindo, ali, parados em via pública. Mas não foi o homem de 40 anos que tirou tempo da sua corrida matinal de sábado para nos lançar um olhar reprovador que nos fez parar. A questão é que ainda tínhamos um ensaio para ir.

Engolimos o ar sofregamente, parando aos poucos, e retomamos nosso caminho.

- O que você está fazendo aqui, já agora? – Sarah se voltou repentinamente para Jane.

- Wow, agora até corei com sua recepção calorosa! Obrigada por todo o amor, Sarinha! – e, dito isto, Jane abraçou Sarah até a mesma ficar sem pulmões. Depois, largou-a secamente – Pode esperar por suas palhetas novas sentadas, escutou?

Sarah olhou-a com a maior esperança. Ri alto da inversão de papéis.

Suas? Plural?

- Aham.

- Como são elas? – o biquinho de Sarah apenas aumentava. Eu me divertia, apenas observando a cena.

- Aquela preta normal que é sua preferida e…

- E…?

- E… outra dos… The Beatles – Jane quase sussurrou.

- OH MEU DEUS, JANE LINDA!

Sarah retribuiu o abraço de Jane à altura, enquanto esta deixava cair sua expressão emburrada e gargalhava de novo. E eu? Bem, eu apenas apreciava a estranha amizade de fora. Jane tirou um pequenino embrulho de dentro da saca e entregou para a amiga, que logo tratou de abrir e brincar com as novas palhetas.

- Era seu aniversário? Não lembrei.

Sarah desviou a atenção dos novos brinquedinhos tempo suficiente para me dar uma palmada forte no braço. Ao menos ela sabia que eu não esqueceria seu aniversário – que, com toda a certeza, não é hoje. Costuma haver mais sol e há também fumo de churrascos e o ruído de múltiplos fogos-de-artifício enchendo o ar. Sim, você adivinhou correto. Sarah teve a incrível sorte de nascer a 4 de Julho¹. Nada mais tenho a dizer.

Aliás, tive sim mais a dizer, mas foi nas nossas brincadeiras e piadas. Quando dei conta, já tínhamos chegado a casa de Hayley, ainda rindo de qualquer história idiota.

- Vejo que vocês trazem o stock completo de bom humor hoje. Dava para ouvir vocês rindo do fundo da rua – a pequena ruiva falou, meio brincando, meio séria.

- Pois então devia ficar feliz, gatinha. Tem que chegue para você também – Hayley riu enquanto Jane lhe beijava a bochecha, triunfante, e adentrava a casa. Sarah e eu seguimos os mesmos passos e quando demos por nós, Hayley estava perguntando por Jeremy.

- E como você espera que a gente saiba desse dorminhoco?

- Sei lá, vocês vêm todos juntos, pensei que fosse alguma convenção de instrumentistas.

- Ah, por isso que você está assim! – levantei as mãos no ar, acompanhando minha nova compreensão do gesto que lhe convinha.

- Assim como?

- Emburrada, ué. Achou que te deixamos de fora?

- Eu?! – ela realçou sua expressão incrédula apontando para si mesma – Eu não achei nada.

- Mentirosa.

- Porque todo mundo tem um problema comigo ir à loja de música comprar baquetas novas?

- Uuuuh, você tem baquetas novas?

- Sim, olha aqui…

Hayley sempre teve uma paixão por baquetas. A razão para isso é até hoje um dos segredos mais bens guardados do mundo, até porque ela não tem qualquer atração pela bateria… Vá entender aquela cabecinha.

Felizmente, Jeremy chegou pouco depois do começo da nossa profunda análise às novas baquetas. Aí pudemos começar o trabalho a sério – e ainda bem, porque eu já estava tendo dificuldade em lembrar da maioria dos nomes que inventara. O que não era de todo um bom sinal: se nem eu lembrava, que dizer das outras pessoas? Certo.

Por fim, nos sentamos em roda no tapete da garagem, no lugar exato em que todos nossos ensaios sempre começam.

- Muito bem, gente. Tenho uma sugestão para hoje: definimos já o alinhamento, pelo menos, e logo tocamos por essa ordem, mas sem parar para retoques. Vamos anotando o que falta e, depois de tudo tocado, voltamos onde for necessário. De acordo?

Todos assentimos perante o olhar inquiridor da ruiva.

- Sugestões?

- Peraí, mas a música nova ficou All We Know, né?

- Sim, Jeremy, já falamos vinte vezes sobre isso – Jane revirou os olhos, para logo me lançar um olhar que explicitamente dizia “eu não falei?”.

- Mas se vocês querem batizá-la segundo o que mais se repete, porque não colocar o “all we know is falling” inteiro?

- Porque isso é comprido demais para uma música, não acha?

- Não quando existe uma música chamada “Lying Is The Most Fun A Girl Can Have Without Taking Off Her Clothes”.

- Tá, mas Panic é Panic. Não conta.

- Porque não?

-Pelo simples fato de que eles são artistas conceituados e nós não – Hayley se intrometeu na discussão, a fim de arrumar com o assunto. – Quer fazer votação?

- Ué, se vocês não estão de acordo não. Mas continuo achando que “All We Know Is Falling” é um bom nome. Por outro lado, se vocês não querem na música, não sei onde o colocar…

Sarah arfou, como se tivesse apanhado um susto. Seu olhar estava vidrado no momento em que me voltei para ela, mas logo ele se focou em Jeremy.

- Não sabe? – seu sorriso se abriu aos poucos, sem que nenhum de nós entendesse a razão.

- Hã? – Jeremy perguntou, ainda sem compreender.

Eu, por outro lado, estava tendo uma descoberta mais fácil. Tinha acabado de focar meu olhar no de Sarah e isso foi o suficiente para perceber a ideia que lhe atravessava luminosamente a mente: All We Know Is Falling – o álbum debutante da Paramore.

[Insira segundo surto aqui.]

- Você é um gênio! Você é simplesmente um gênio – eu falava, enquanto ela continuava sorrindo que nem uma boba.

- OH MEU DEUS! Você está sugerindo…

- SIM!

 - Isso é perfeito!

Enquanto Hayley tinha uma conversa meia verbal, meia telepática com Sarah, Jane apenas deixava cair o maxilar na maior surpresa, para depois levar uma mão à boca, abafando suas risadas incrédulas. Mas claro que no meio desse quadro de recém-encontrada clarividência, tinha que ter alguém destoando.

- Alguém pode explicar o que está acontecendo aqui? – Jeremy exigiu, levantando sua voz sobre todo o ruído. Jane revirou os olhos mais largamente do que nunca.

- Jeremy, o álbum, homem de Deus!

- AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH! OOOOHH! O ÁLBUM! Uuhhh… Boa ideia, Sarinha!

Nossas gargalhadas ecoaram fortemente contra as paredes nuas da garagem. Em cima de toda a comicidade da situação em si, havia ainda a mudança de expressão simplesmente hilária de Jeremy – juntando isso ao fato de ele estar agradecendo a Sarah por uma ideia que ele mesmo iniciou. Houve um momento em que eu cheguei a pensar que o chão estava mesmo a tremer. Afinal, eram apenas minhas pernas que fraquejavam por culpa da adrenalina causada pelo riso. Depois de um dia desses, até me admira que eu não tenha agora um tanquinho…

Depois do que me pareceu uma hora de riso, lá nos fomos conseguindo acalmar – sem esquecer a gargalhada mais forte solta esporadicamente. Com todo o mundo já mais sossegado, Hayley voltou a lançar a questão do alinhamento. Partilhei minha ideia: começar com as mais fortes, passar pelas mais alegres, por assim dizer, já que são poucas, e entrar, no final, nas mais meditativas. Assim podíamos como que levar as pessoas numa viagem de diferentes sentimentos e acabar por deixá-las pensando.

- Eu gosto – começou Jane, ao que concordaram os restantes.

- Por onde começamos então?

- Pelo início, né – gracejou Jeremy, ao que a única resposta foram sobrancelhas arqueadas.

- Não, acho muito melhor começar pelo final – Jane deixou-nos perplexos. A questão é que o tom que ela usou não era irônico, como seria de esperar, mas muito sério. Ficamos sem entender e ela foi bombardeada com olhares inquisidores. – Nós devíamos contar toda a história por detrás desse álbum, certo? A história do álbum é a história da banda. E a música que melhor espelha o que tem acontecido é All We Know.

- O final – Hayley falou lentamente, entendendo o ponto da baterista. Ficamos em silêncio durante um largo minuto, meditando sobre toda a explicação dela. Fazia mais sentido que tudo o resto.

- Eu concordo, parece perfeito – conclui, ao que todos assentiram.

Com a linha do álbum definida, tudo o resto se encaixou muito mais facilmente. Depois da All We Know, decidimos colocar Pressure – que, apesar de ter sido escrita antes, espelhava muito bem nossos sentimentos de agora – seguida de Emergency. Passamos então para Brighter, Here We Go Again e Whoa: as batidas mais animadas. Colocar Conspiracy depois pareceu apenas lógico e decidimos terminar com My Heart, que dá o tal tom meditativo [N/ALembrem-se que este é um My Heart sem Josh, logo, sem screamo. Triste, eu sei.] e um pouco esperançoso – e esperança é o que nós estamos lutando por sentir.

Depois de definirmos o alinhamento, tocamos as músicas em sequência – como Hayley tinha sugerido –, para vermos como ficariam no álbum. Acabamos por juntar Never Let This Go entre Here We Go Again e Whoa, segundo sugestão de – tchan tchan tchan – Jeremy, pois explica Here We Go Again de certa forma, e dá o tal contraste de que eu falava no início. Tocamos as três músicas, para ver as passagens, e tudo parecia bem. Depois do almoço, acertamos algumas das coisas que nos tinham parecido mal de manhã. Com tanto profissionalismo e concentração, acabamos por acertar metade das músicas. Quer dizer, ainda faltam alguns pormenores mínimos, mas nessa semana que falta, tudo estará pronto para entrar em estúdio.

Há também alguma mágoa, claro. O álbum fez-nos pensar em como as coisas eram no início dos inícios. Tanto mudou, até nós, e… É estranho. É estranho e muita coisa ainda dói. Fomos forçados a mudar nossa rota de uma hora para outra e nada ficou como tínhamos planeado. Mas, com tudo isso, é reconfortante olhar para o lado e ver pessoas como Jane e Sarah do seu lado. Sem elas, nós estaríamos piores, mais desorientados, mais… Mais doloridos. E nosso sonho está se tornando real, então há sempre coisas para celebrar.

Apesar de tudo, sempre há alguma réstia de vida e esperança para celebrar.

Sarah


Estamos a uma semana do início das gravações!

Já está tudo praticamente pronto, pois o grande ensaio de hoje foi uma verdadeira tempestade. Acho que o entusiasmo está numa fase tão explosiva que ideias não faltam. Eu agradeço qualquer distração e, para ser sincera, estou realmente entusiasmada – talvez até mais que eles! É um álbum, caramba!

Claro que também estou nervosa. É um pouco dos dois, entusiasmo e nervosismo. Ou talvez tenha outras coisas pelo meio, não sei. Aliás, “não sei” define bem minha situação. Ah, ser adolescente é complicado demais…

Vê? Tudo está bem e, justo aí, eu tenho desses momentos em que não sei mais o que está bem e o que está mal, ou sequer como eu me sinto em relação às coisas. Parece que congelei no tempo e não sei mais como agir. Talvez seja tipo um overload de informação… Bem, nesse caso, de sentimentos. É, tem muita coisa correndo por aqui que eu não consigo entender. Sei que estou feliz e extasiada pelo álbum, nervosa pelas gravações em si, aliviada por ter resolvido as coisas com Taylor… E depois tem tanta mais coisa, que acaba parecendo um nevoeiro…

Um nevoeiro, é isso! Quando ele passa, tudo fica confuso e eu me sinto distante de todo o mundo, exatamente como se tivesse uma cortina de nuvens entre nós. E… essa metáfora está ficando poética demais, isso não é normal. Mas o que continua sendo normal para mim, mesmo?

Terapêutico seria eu tentar entender o que é esse “nevoeiro”, não é mesmo? Vá lá, pelo menos ainda consigo ter ideias (e é realmente um milagre elas não se terem esgotado hoje). Essas não são coisas nas quais eu goste de pensar, mas talvez seja exatamente por isso que estão assim tão confusas e emaranhadas…

Sei que ainda estou magoada pelo que aconteceu com Josh, mas quem não está? Piores devem estar eles. Estão exatamente no ponto que sempre idealizaram, mas sem duas das pessoas com quem lutaram tanto para estar aqui. E para cúmulo, uma delas se tornou um perfeito imbecil. A vida consegue ser irônica.

Por outro lado, me sinto um pouco mal pelo que aconteceu na sexta. Mas ainda assim, não mal o suficiente para ajudar com as explicações de Mariah. Pelo menos, não ainda. Feliz é o fato de que estaremos tão ocupados com ensaios essa semana, que terá de ser Lisa a dar as explicações e não Taylor. Cruzo os dedos para que as gravações façam com que isso não mude… O que mostra que eu continuo com ciúmes, é. Eu não queria admitir, mas isso aqui ainda é um diário e serve para essas coisas. Eu tenho ciúmes de Mariah. O que é ilógico, porque Taylor me garantiu que não gosta dela quando conversamos. Ainda assim… Não consigo confiar em Mariah. E não consigo confiar em Taylor perto de Mariah – o que não faz sentido, porque ele não é meu namorado. Eu não tenho que confiar ou deixar de confiar, ele faz o que quer. Ou devia poder fazer sem uma Sarah duvidando e ficando magoada com cada passo que ele dá. Puxa, isso ainda me faz parecer uma pessoa pior…

Tenho que me abstrair disso. Taylor também precisa de espaço para crescer. E não o poderá fazer comigo preocupada sempre que ele se dirige a Mariah ou outra menina. Portanto, ou eu dou um jeito de deixar meus ciúmes de lado – o que me parece impossível – ou, pelo menos, faço o favor de os engolir e aguentar em silêncio. É tudo o que eu posso fazer, fingir que não sinto nada. Pelo bem de Taylor.


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Notas finais do capítulo

¹ 4 de Julho é a festa da independência americana e tem tudo isso que eu falei, churrasco, fogo de artifício e afins. É o maior dia de sempre lá kkk
AMEM TAYLOR E SEU QUASE TANQUINHO! ♥ ♥ ♥ PODKSOPKDSPODK
Jeremy e seu despiste total kkkkkk amem-no também :33
E AMEM ALL WE KNOW IS FALLING, PQ NÉ. Como não? SDOSKDK
E... vou deixar vcs comentarem. Se sequer quiserem :33 Depois da minha irresponsabilidade aqui, não vos culpo. Mas fiquem pensando em Conspiracy, ok? Ok OPDKSOPDK
Muito amor ♥