Rachel’s POV
Ai ai.. Finalmente em casa. A única coisa desanimadora era que a abelha rainha das lideres de torcida e eu seriamos forçadas a conviver por uma semana. Liguei para o Finn, que ainda estava no hospital com o Kurt e contei da lição do Glee Club. Ele se divertiu um bocado até que eu contei que ele tinha caído com o Sam. Almocei, tomei um banho e fiquei o esperando. Demorou uns quarenta minutos. Quando ele chegou, fizemos lição e colocamos um filme. Acabamos ambos dormindo.

Estava saindo do Ballet quando fui para o vestiário feminino. Peguei minhas coisas no armário e começava a tirar minha roupa. De repente, Quinn Fabray aparece, e me encara com um sorriso malicioso nos lábios. Ela me empurra contra meu armário e se aproxima de mim. Seu rosto fica a poucos centímetros do meu, me permitindo sentir o ár quente saindo de seus lábios. Sem dizer nada ela leva suas mãos aos meus quadris despidos, e passa sobre eles a ponta dos seus dedos, de forma a me arrepiar instantaneamente. Sua boca pousa sobre minha orelha, movendo-se levemente sobre a mesma, e descendo até o lóbulo, mordendo-o. Seus lábios descem  para meu pescoço e brincam com a minha pele com certa violencia, dizendo sobre o mesmo "você gosta disso não é, perdedora?". Sua mão esquerda passeia pela minha coxa de forma sutil, até que ela a aperta fortemente e arranha a parte interna da mesma. Com beijos lentos ela desce até o meu colo, ao que sua mão vai subindo para minha virilha e...

Finn – Rach! Acorda.. Acho que você estava tendo um pesadelo! Você estava fazendo uns barulhos estranhos, tipo uns gemidos.. 
Rachel  – É, foi um pesadelo mesmo... – Acordei assustada sem querer nem pensar no que havia sonhado. Eu só posso estar ficando louca. Que nojo! Nem nos sonhos aquela bruxa me deixa em paz. Senti minha calcinha úmida..  O pesadelo é tão ruim que até me mijei.  Levantei-me e fui no banheiro. Bem.. Não era bem xixi, era.. Bom, algo bem quente. Notei que estava com um calor estranho desde que acordei.  Voltei para a cama e quase que por um instinto, agarrei o Finn. Não sei porque, mas eu estava com um.. Desejo contido. Beijava seus lábios com mais força que o normal, e ele correspondia. Subi em seu colo ficando com as pernas entre sua cintura, encaixando nossos corpos frontalmente. Pude sentir sua ereção me pressionando. Ele tirou minha blusa com urgência, e senti uma de suas mãos apertando meu seio. Mas, como era de se esperar, não durou muito. Senti seu corpo tremer, e ele correu para o banheiro. Droga! Eu nunca deixo ele fazer nada, e a única vez que eu estou louca pra isso, ele não encara. Quero gelo para por entre as pernas. A porta do banheiro se abriu e ele sentou do meu lado na cama. 
Finn  – Me desculpa tá, eu er.. Tô tentando mudar isso.
Rachel – Tudo bem Finn...
Nos abraçamos e ficamos deitados. Ele me fazia carinho, mas só o que eu conseguia pensar era naquele pesadelo bizarro.

Quinn’s  POV
Estacionei o carro perto da casa dos Berry e toquei a campainha. Um moço simpático e bem vestido abriu a porta. 
Pai da Rachel – Olá! Você deve ser a Quinn. Muito prazer – Disse ele cumprimentando-me com um beijo no rosto.
Quinn - Olá Sr.Berry. A Rachel está?
Pai da Rachel  – Sim, pode subir. Acho que ela está no quarto dela. É a porta à direita. 
Quinn – Obrigada. 
Subi as escadas e abri a porta sem bater, afim de flagrá-la em alguma cena bizarra típica de Rachel Berry, como ela cantando alguma musica da Brodway de colaint. Mas, ao invés disso me deparo com ela sem blusa, abraçada com meu ex namorado! 
Quinn - Hum, hum.. Dá pra vocês, sei lá, se vestirem? -
Rachel cobriu o corpo com o lençol e gritou:
Rachel – Não sabe bater na porta?! Não sei por que aceitei fazer esse trabalho com você! 
Quinn – Eu vim até aqui, você devia me agradecer pelo esforço sobre humano que eu estou fazendo para respirar no mesmo lugar que você, idiota.
Finn – Ei! Meninas... Calma! - 
Rachel & Quinn – Cala a boca Finn! - 
Ele pegou as coisas e saiu do quarto com aquela cara de bobão intimidado. Ficamos nos olhando com certo ódio em silencio. Até que vi o desprezo em seus olhos cederem um pouco. Sentou-se na cama e fitou o chão.. Nunca vi ela baixar a guarda dessa forma, senti uma ponta de arrependimento, que meu orgulho tentava evitar. Eu acabava sempre tratando-a de forma grosseira, muitas vezes sem motivo. Não sei porque, talvez sadismo, ou.. Vingança por tudo o que ela fez comigo, mas na maioria das vezes era por um motivo que eu não sabia explicar.