Asas Caídas escrita por Yuki Snow


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpe pela demora. Mas é que estou tento sérios problemas aqui em casa - boletim.
Mas enfim, espero que gostem desse emocionante capitulo!
Boa Leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/168759/chapter/3

Autora(terceira pessoa)

  

Jack se senta na cama e olha para os lados a procura de sua namorada. Ele gostava tanto dela que, não sabia explicar tamanha emoção que sentia. Apenas Bruno a conhecia pessoalmente. E isso o deixava tranquilo. Até por que, seu amor por ela ainda era secreto. Apenas Sophia sabia o quanto ele a amava. Até Bruno, que era seu anjo da guarda, não sabia... Mas isso tem que ser contado para o mundo todo. Janne seria seu futuro e eterno amor.

Mas onde está Janne?

Jack se levanta da cama e vai até a pequena sala do apartamento que ele ocupava em Nova Iorque. Sua faculdade estava temporariamente trancada, por falta de direito. Bruno já disse que pagava uma parte e Janne também. Mas ele se renegou. Ele nunca ganhou as coisas fáceis. E não vai ser agora, no fim da faculdade que vai ser assim! Ele era um homem forte, bonito, e muito inteligente. Seus belos traços masculinos ficavam visivelmente a mostra. O que deixavam todas as alunas da faculdade, babando por ele.

O que mais intrigava ele no momento, é essa saída de Janne. Ela sempre deixa um bilhete dizendo aonde iria. Onde ela está? Pensa Jack.

Bruno continua a olhar nos olhos da bela mulher a sua frente. Ambos estavam parados no ar. Janne insistia em que Bruno não contasse a Jack sua verdadeira identidade. Mas ele não aceitava. Até por que, Jack era seu anjo menor, e ele não podia esconder nada dele! Muito menos que, sua bela e gostosa namorada era um anjo!

- Bruno, pelo amor de Deus! Não conte a Jack! – Janne suplicava intensamente.

- Janne, você não vê? Não contar a Jack seria desleal da minha parte! – ele coloca as mãos no ombro magro da mulher a sua frente – Eu não posso esconder nada do Jack. Muito menos sua identidade. Entenda isso! Coloque-se no meu lugar!

- O que você quer para não contar para ele? – ela insiste mais ainda – Uma namorada? Dinheiro? Asas eternamente? Posso lhe dar qualquer coisa, é só me pedir!

- O que eu quero você não pode me dar... – ele murmura.

- O que seria? Eu posso ver se consigo fazer isso pra você!

Ele abaixa a cabeça e olha os pés, mas logo volta a olhar nos olhos da anja.

- Você pode me trazer de volta, a minha Kayla? – ele pergunta com amor no coração.

Ela o olha sem entender. Quem é Kayla? Pensa Janne.

[O amor da minha vida, a pessoa que me fazia feliz, a flor do meu jardim, a luz do meu sol, o oxigênio do meu ar, as bolhas da minha água... Meu ser por inteiro. A única que amei e sempre amarei. Mesmo ela estando caída e no inferno com Lúcifer...] Pensa Bruno, na mente de Janne.

Ela arregala os olhos a cada palavra pronunciada. Kayla? O amor de Bruno? Nossa...

Kayla foi expulsa e enxotada do céu por causa das suas penalidades. Fez coisas horríveis para todos no céu, mesmo para Bruno que, era seu confidente e grande amigo. Mas o amor que ele sentia por ela, não era retribuído. O que deixou Bruno no exílio por um longo tempo. Foi trancado lá, por segurança dele. Apenas isso. Bruno ficou três milênios lá. Mas não foi muito tempo, pelo o que Bruno acha. O que não deu tempo dele evoluir e descobrir o mundo a fora. Por isso seu tamanho e idade de aparência não mudou nada. No exílio o tempo para e nada ocorre... Então, Kayla nunca foi esquecida por Bruno. Mas ela o esqueceu? Nada e nem o tempo pode responder essa triste pergunta.

Lúcifer estava sentado na sua bela poltrona de couro e folheando umas páginas da revista sobre mulheres nuas, até que Juruna bate na porta e pede permissão para entrar, Lúcifer acena e ele entra na bela sala.

Suas paredes eram revestidas por um belo e caro papel de parede verde musgo que tinha magníficos detalhes espirais em ouro. No rodapé mais ouro, no lustre, velas e mais velas da cor dourada, que por sinal, era folheada a ouro puro. Suas chamas eram incrivelmente amareladas. E para finalizar, dois grandes sofás e duas grandes poltronas de couro do mesmo modelo da poltrona de Lúcifer. Só que essas poltronas eram menores.

Juruna fica calado uma boa parte do tempo, até que Lúcifer – que em nenhum momento tirou os olhos da revista – bufou e olhou para o jovem de olhos claro.

- O que você quer? – ele pergunta impaciente.

- Eu só... – Juruna limpa a garganta e continua – Estou com uma dúvida...

- Pode mandar. – Lúcifer falou, e focou seus olhos de volta a revista que permanecia em suas mãos.

- Sabe a... Como é o nome dela mesmo...? – ele pensa por meros segundos – Ah! Como eu pude me esquecer da mais bela mulher... Kayla. Isso mesmo, Kayla.

Lúcifer da um salto e olha para Juruna com os olhos arregalados: - O que tem ela?

- Por que o espanto senhor todo poderoso Lúcifer? – Juruna perguntou provocante.

- Nada não... É que ela me lembra de uma pessoa... – Lúcifer volta a olhar a sua revista impaciente.

- Se é uma pessoa qualquer, por que não me conta...? – Juruna insistiu.

Lúcifer lançou seu olhar mais ameaçador, o olhar da morte, o olhar que pode matar ser humanos. Juruna cai da cadeira e começa a se contorcer de dor. Mas logo ele para. Lúcifer volta a olhar sua revista e aponta para a porta. Um sinal para que Juruna saísse da sala.

Juruna sai rapidamente, mas com varias perguntas em sua cabeça. Ele fica tão focado em seus pensamentos que esbarra com alguém. Ao levantar seu olhar, fica encarando um ser igual a ele, só que menor e do sexo oposto.

 - Jullie, o que estais fazendo aqui numa hora dessas? – Juruna pergunta.

- Não é da sua conta, seu merda. – ela simplesmente fala, e segue seu caminho pelo corredor até a porta da sala do mais temido Diabo.

Ele estranha esse interesse repentino da irmã pelo Diabo chefe. Juruna olha para os lados e não vê ninguém, segue sua irmã até a porta, para e fica ouvindo a conversa que eles tinham dentro da sala.

-... Mas chefe, matar aquele humano não vai fazer diferença na nossa lista! – falou a voz mais fina, ou seja, sua irmã.

- O que isso tem a ver com o trabalho que eu quero que você faça?! Mate aquele homem! Eu insisto... – disse Lúcifer.

- Lúcifer! Escute-me seu velho babão. Eu não vou matar ele só por que você quer. – indagou Jullie.

- Olha como você fala comigo sua criança abestada! Eu sou seu chefe, e lhe pago pelos seus trabalhos. Agora faz o que eu mando!

- Velho idiota! – Jullie gritou e começou a andar em direção a porta.

Juruna corre até o fim do corredor e se senta, como se nada tivesse acontecido. Jullie sai da sala do ‘velho’ - como ela mesma chamou – com a cara fechada. Olha para o seu irmão de soslaio e segue em direção à saída do prédio. Juruna começa a pensar e corre atrás da irmã. Ao encontrá-la – já na porta da saída -, a chama. Jullie vira e encara o irmão.

- O que você quer idiota? – ela perguntou com repugnância.

- De quem você estava falando lá na sala do velho? – Juruna logo muda de assunto.

- Você ouviu minha conversa com Lúcifer? – ela gritou e ficou com o rosto vermelho de raiva.

- Esquece isso pirralha! De quem vocês estavam falando?

- Não te interessa. – ela fala e segue em direção à raiz da árvore mais próxima.

Ele a segue e segura seu ombro. Puta merda, fodeu! Pensou Juruna.

Encostar em sua irmã era um erro fatal. E ele cometeu esse erro.

Jullie olhou para a mão do irmão, rapidamente tirou uma faca do bolso e cortou o punho dele. Muito sangue preto saiu do corte. Mas logo o corte se fechou.

- Você sabe que não pode tocar em mim, não sabe? – ela perguntou.

Ele assentiu, massageando o punho cortado.

- Por que nunca vamos ter paz, irmã? – ele perguntou.

- Por que eu nasci e você já estava aqui. – ela falou curta e grossa.

Jullie entrou na raiz da árvore e se dirige para um lugar qualquer, deixando o irmão com cara de idiota.

Além de ter brigado, ela não tinha lhe contado de quem é que ela estava falando com Lúcifer. Mas Juruna já tinha uma ideia.

O moreno de olhos azuis entrou na mesma raiz de árvore que a irmã e seguiu em direção a superfície da terra.

Bruno ao lado de Janne, caminha tranquilamente até a sala do trono. Ao passar em uma das portas, Janne para e olha para Bruno. Ele para e volta até ela, estranhando sua atitude.

- O que houve? – ele perguntou confuso.

- Nada não... – ela sussurrou.

Bruno mudou o peso do corpo para a outra perna. Um pequeno descuido. Levando-o para dentro da sala. Janne tranca a porta e deixa Bruno lá dentro.

- Janne abre aqui, tô trancado! – ele gritou.

Janne se aproxima da porta e sussurra:

- Desculpa Bruno, mas tem coisas que você não precisa saber...

Assim, ela saiu e seguiu para a sala do trono, deixando Bruno temporariamente trancado. De início ele não acreditou, mas depois que nada mais aconteceu, ele começou a bater na porta para chamar atenção de alguém que passava no local. Só que, como todos estavam na reunião, ninguém o ajudou.

Bruno ficou trancado lá por horas e mais horas. Merda, agora vou ter que ficar aqui... Ele pensou.

Georgia corre em direção a raiz próxima, alguém corre atrás dela descontroladamente. Ela olha para trás e não vê ninguém. Ao olhar para frente, se assusta com a imagem. Ela começa a correr de costas e depois vira de frente, ao se virar, algo segura seu pé. Fazendo-a cair com tudo no chão. Georgia se vira e olha para o diabo que estava prestes a matá-la.

- Por favor! Eu lhe imploro! – ela gritou.

O ser sorri e levanta a faca. Georgia consegue se levantar e começa a correr novamente. Mas era tarde demais. O diabo joga a faca em suas costas. Ela cai e sua visão começa a embaçar.

Não era uma faca normal. Sua lâmina, feita do mais raro cristal para matar demônios e anjos. E sua empunhadura era de ônix e uma caveira com asas na ponta inferior. O mais curioso, era que seu formato era igual a um crucifixo. Essa foi a mesma arma que, matou a mãe de Sophia. E apenas duas pessoas a tinham. Os caçadores de seres sobrenaturais.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ja vou avisando super antecipadamente.
Pelo fato do meu problema aqui em casa, vou demorar um pouco (muito) para postar... Então desfrutem o máximo desse capitulo!
(Desculpa se ficou pequeno, mas estou tento sérios bloqueios criativos!!)
Nesse meio tempo de problemas, vou tentar escrever e postar pra vocês, mas não é de certeza >.
Mereço reviews???
Beijooooos, Yuki Snow.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Asas Caídas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.