Ai que droga, novamente acordando cedo em uma segunda feira, depois de um ótimo final de semana no rancho da Laris.

Odeio escola, na boa. Lá, além de não estar na sala dos meus melhores amigos, e sim na sala e um garoto que não suporto, meus professores me odeiam. Ou não. Mas se não odiarem, parece muito!

Enfim, me chamo Bruna e tenho 16 anos. Minha mãe diz que minha idade é revoltada, mas eu não acho. Só eu que sou revoltada quando sou obrigada a ficar no mesmo grupo do trabalho de História com o Pedro Gabriel. Aquele garoto é insuportável! Será que ninguém percebe isso? Deus!

Fui pra escola, na esperança de ver a Larissa e o Pedro Lucas, sim meus melhores amigos. Eles estão na mesma sala, pois são um ano mais velhos que eu, mas somos melhores amigos. Sinto uma enorme vontade de estudar com eles, mas não posso né! Fazer o que.

Cheguei lá na porta e os encontrei. A Laris estava numa rodinha com os meninos da banda, e isso incluía o Pedro Gabriel. Sim, ele é da banda do Pedro Lucas junto com o Thomas e o Lucas, vulgo Koba, ou Kobinha.

 -Oi gente - Eu disse sorridente e a Laris me abraçou. Retribuí. No mesmo momento nós duas gritamos de dor

-Eu tô ardendo! - Ela disse e eu comecei a rir.

-Claro! Depois de ficarmos torrando lá no sol durante dois dias né.

-Oi Bruna! Estou bem, obrigado! - Pedro Lucas falava, pegando na minha mão como se estivesse me comprimentando.

Eu ri.

-Olá Pedro, olá meninos - Enquanto falava, passava os olhos por todos meninos.

Pedro Gabriel me olhou mortalmente, e disse um \"oi\" super irônico. Logo depois virou o rosto procurando por sua namoradinha, Fernanda. Nada contra ela, eu a acho muito legal até, só não entendo o POR QUÊ dela namorar com um cara tão idiota e tapado como o PEDRO!

O sinal tocou e todo seguimos pro corredor. Meu armário era perto do armário da Larissa, assim poderia ficar perto dela mais tempo. Peguei minhas coisas, fechei a porta e me encostei, conversando com ela.

-Mas, Bruna... Vou te fazer uma pergunta, que todos já devem ter lhe feito, menos eu, durante tooodos esses anos. - Ela me olhou e esperei ela terminar. - Por qua razão odeia tanto assim o Pedrinho? O garoto é legal, boa pessoa, toca pra caramba e dá o sangue pela banda.

Flash Back 4ª série

A Tia Cristina tinha levado a gente pra brincar no parquinho, e eu estava no balanço brincando com a Paloma. Ela me empurrava e depois eu iria empurrar ela.

O Pedro Gabriel passou na minha frente no balanço, justo na hora que eu iria pular dele. Sim, voei em cima do menino.

-Tá louca garota?! Presta atenção a onde pula! Pular em cima de alguém não é legal!

-Ai garoto presta atenção você! Olha por onde anda! Onde já se viu alguém passar na frente de um balanço enquanto uma pessoa está nele? Idiota!

-Idiota é você! - Ele me empurrou

-Não, é você! - O empurrei de volta.

Ficamos nos empurrando até eu dar o primeiro chute. Depois, caímos no chão e ficamos nos batendo, ele puxando meu cabelo e eu puxando a blusa dele, o arranhando e o socando. Nesse momento tinham várias crianças em volta gritando \"Briga Briga!\"

-Chega! Bruna sai de cima do Pedro já!!! - Ela me segurou e me levantou, eu ainda chutava a socava o ar.

-Essa menina é doida professora! - Ele falava enquanto levantava e limpava a própria roupa.

-Mentira! Doido é você - Eu ameacei voltar a bater nele e ele só ria de mim. Me deu muita raiva e eu queria enfiar a cara dele na areia do parquinho.

-Os dois pra diretoria, já! - Dizia a Tia Cristina.

Naquele dia, foi minha primeira vez na diretoria, mas não a última e por causa do Pedro, não foi a última. Várias e várias vezes brigamos.

Só que, no dia do parquinho, recebi férias por 3 dias! É. Isso não era bom pra uma criança.

Flash Back Off

-Eu odeio ele e pronto! Não gosto da pessoa que ele é, das roupas que ele usa, da voz dele, e daquele cabelo que ninguém no mundo além dele usa. ARGH ele me irrita só pelo fato de existir!

-Será que essa irritação toda não vai algum dia... partir para o oposto? - Ela falava e tentava me fazer cócegas com apenas um dedo na minha cintura. Eu ri com ela.

-Não Laris, não vai. Eu odeio ele e ele me odeia, FIM.

O sinal bateu e fomos pra nossas salas. E olha! A minha primeira aula era de história, ótimo! ¬¬\'

Sentei em dupla com o Pedro, pra fazermos o trabalho. Ele não me ouvia, e fazia tudo do jeito dele. Não deixava dar minha opinião sobre as tarefas, NUNCA, mas hoje, ele deixou com que eu fizesse algo.

-Tá certo, hoje você escreve e dá sua opinião. Eu faço a conclusão. - Ele falou me entregando a folha.

-Ué, viu passarinho verde hoje, pra me deixar fazer algo?

-Não, só tô com preguiça mesmo. Anda, faz aí. - Ele falou, cruzou os braços sobre a mesa e ficou me olhando fazer a tarefa.

POV\'s Pedro.

Fiquei a olhando escrever, e ela fazia um biquinho muito bonitinho enquanto escrevia. Ela era linda, embora eu a odiasse, não podia negar que ela era linda. Morena, de cabelo liso e uma franja de lado. Perfeita, não? A não ser pelo ódio que sentíamos um pelo outro. Ela era insuportável, e não conseguíamos fazer nada junto sem que brigássemos, é.

Mas hoje, eu fiquei a observando, e enquanto eu pensava coisas boas sobre ela, sorri ao olhá-la

-O que foi? Enlouqueceu? - Ela disse meio baixo, pois a sala estava em silêncio.

-Não, é que, eu tava achando engraçado você escreve fazendo caretas - *Mentira acabou de entrar.*

-Aff para, eu não faço caretas. - Ela falou e fechou os olhos um pouco.

-Faz, e é mas ou menos assim. - Comecei a fazer umas caretas mó esculachadas e arranquei algumas risadas dela, fazendo o professor nos olhar.

-Eu não faço isso tá, não assim. - Ela falou e jogou os cabelos pra tras, fazendo seu perfume invadir minhas narinas.

-Tudo bem então. Vai, termina ai. - Voltei a cruzar os braços na mesa, só que desta vez deitei sobre ela.

Passaram-se algumas aulas e deu a hora de ir embora. Segunda chata mano, credo.

-Ó, ensaio hoje lá em casa, 20h! - O Pedro lucas passou correndo com a Bruna nas costas e dando tapas em nossos braços.

Todos concordamos e fomos  embora juntos.

Quando eu ia atravessar a rua, a Fernanda veio correndo e chamou meu nome.

-Vai na frente, depois eu vou. - Disse pros meninos e voltei.

-Eu, preciso que você vá lá em casa hoje, pode ser? - Ela falou meio apreensiva.

-Fer, não dá! Não hoje! Tenho ensaio as 20h na casa do Pedro. - Passei minhas mãos pelo seu rosto, colocando sua franja por trás da orelha.

-Quanto tempo dura, mais ou menos?

-Uma hora e meia, duas horas. Depois eu vou, pode ser?

-Sim, eu te espero. Beijos. - Ela me deu um selinho mega rápido e entrou no carro da sua mãe.

POV\'s Bruna.

Era umas 5 da tarde e eu fui pra casa da Larisa, pois recebi uma ligação dela

-Beleza, agora a gente vai ver um filme e fazer nada. Minha irmã vai pra faculdade. - Ela falou pegando um controle, uma bacia de pipoca e sentando no sofá do meu lado.

-Nemo, e não se fala mais nisso! - Eu disse roubando o controle dela.

-E quem disse que não é Nemo? - Rimos e voltei a sentar no sofá.

Eram perto de 8, e ela perguntou se eu não estava afim de ir pro ensaio dos meninos.

-Ah não, não quero ver o Pedro novemente. - Fiz uma careta

-Bruna, fala sério! Você ama esse garoto tanto que até o odeia! Isso sim! Fala pra mim vai, sou sua melhor amiga, qual é!

-Larissa Barone, eu odeio o Pedro Gabriel a NADA, eu disse NADA além disso!

-Hm, tá.

Voltamos a ver filme, e depois fomos ver novela. Acabou eram umas 22h30 e eu me dei conta desse horário quando meu pai me ligou.

-Vem pra casa mais não, menina?

-Ahn pai, tô indo beijos. Aí Laris, tô indo porque o tio Carlos já me quer em casa

Ela começou a rir e me levou até a porta.

-Se cuida hein pequena - Me deu um tapa na bunda

-endoideceu, menina? - Rimos.

Desci a escada rápido, e lá fora estava MEGA frio. Coloquei meu capus, e enfiei as mãos nos bolsos da blusa.

As ruas estavam escuras, e eu estava morrendo de medo, até que ouvi algum violão e voz tocando não muito longe de mim

I don\'t believe that anybody
Feels the way I do about you now

And all the roads we have to walk are winding
And all the lights that lead us there are blinding
There are many things that I would like to say to you
But I don\'t know how

Because maybe
You\'re gonna be the one that saves me
And after all
You\'re my wonderwall

Today was gonna be the day

But they\'ll never throw it back to you
By now you should\'ve somehow
Realized what you\'re not to do
I don\'t believe that anybody
Feels the way I do about you now

Me aproximei devagar, cantando baixinho com a pessoa. Era uma voz gostosa de ouvir, mas estava meio chorosa e não muito alta.

Retirei minhas mãos dos bolsos e me aproximei mais.

And all the roads that lead you there were winding
And all the lights that light the way are blinding
There are many things that I would like to say to you
But I don\'t know how

Então cantei a outra parte

I said maybe
You\'re gonna be the one that saves me
And after all
You\'re my wonderwall

Então quem estava cantando me olhou e sorriu, me assustando.

-Pedro? O que você tá fazendo aqui sozinho, nessa depressão toda?

-Ah é que, é com violão que eu me sinto bem depois de algumas coisas que acontecem.

-Posso me, sentar aqui? - Apontei pra guia , logo ao lado dele.

-Claro - Ele se ajeitou um pouco lá mesmo e eu me sentei.

-Então, gosta de oasis, é?

-Eu, simplesmente amo muito - Sorri, retirando o capus da cabeça.

-Então canta esse finalzinho. - Ele voltou a tocar e cantou comigo.

I said maybe
You\'re gonna be the one that saves me

I said maybe
You\'re gonna be the one that saves me

I said maybe
You\'re gonna be the one that saves me

-Que demais! Sorri e dei um tapa na minha própria perna.

-É - Ele sorriu.

POV\'s Pedro

Ficamos nos olhando alguns minutos e eu passei sua franja pra trás de sua orelha. Ela mordeu os lábios e nãod esviou seu olhar de mim.

Ameacei chegar mais perto e ela não se esquivou. Senti meu braço se arrepiar. Ou melhor, meu corpo todo.

Ela então piscou algumas vezes, parecendo que acordou pra realidade, virou pra frente.

-Eu... eu tenho que ir. Meu pai já me ligou e eu tenho que ir. - Ela disse tão rápido que me deu vontade de rir, apenas sorri.

-Posso te perguntar algo? - Eu disse olha pra ela denovo, fazendo ela se virar pra mim, afirmando.

-Por que você me odeia tanto? O ue eu já te fiz que, você nunca me suportou? Pode me falar, eu quero melhorar isso, eu, não quero mais que a gente se odeie. Eu quero ser seu amigo. Ou pode ser até mais que isso. - Ela arregalou os olhos.

-Porque eu não sei! Eu sempre te odiei e nunca senti nada além de ódio por você. Você me irrita com uma facilidade que ninguém nunca conseguiu e, eu odeio isso em você! Eu odeio você Pedro, desculpa ser tão sincera assim mas eu odeio.

Eu sorri, olhando pra baixo e toquei em seu braço.

POV\'s Bruna.

Eu não o que senti quando ele me tocou. Pra falar a verdade, eu gostei muito disso. Me arrepiei toda.

-Eu, já... nunca te odiei. - Ele disse e me olhou com uma carinha muito fofa. AI EU ODEIO QUANDO ELE FAZ ISSO

-Como assim, nunca? Você sempre me zoou, sempre tirou sarro de mim. Você me odeia. Você sempre disse.

-Ah, era porque, você sempre disse que não gostava de mim e eu não queria pagar de idiota gostando de alguém que não gostava de mim. Então eu, sempre fingi que te odiava, mas, na verdade, te irrito porque goto quando você fica brava, quando me xinga de idiota, quando me dá alguns tapas e quando fica vermelhinha de raiva.

Sorri e olhei pra baixo, e então ele continuou

-Eu adoro esse seu jeito marretinha, que enfrenta tudo e não liga pra ninguem, fala e faz o que der na telha e não se importa com o que os outros acham de você. Sempre, admirei isso em ti. Sempre, gostei de você. - Ele falava com uma voz baixa, e, que estava muito fofa. Queria agarrá-lo e socá-lo ao mesmo tempo. Ele já estava me irritando por tamanha fofura.

-Mas, e a Fernanda? - Perguntei

-Ela, terminou comigo, hoje, pra ser exato. Sabia que não gostava dela, e que, fazia isso pra não gostar de você.

-Então, ela sabe que você gosta de mim?

-Sim, ela e só ela. Ela descobriu, eu não disse nada. - Ele falou e guardou a plaheta no bolso.

-Nossa, eu, nem sei o que falar depois de tudo isso que você me disse. Na verdade, eu estou super sem graça. - Sorri e ele sorriu.

-Só, queria que você não me odiasse assim, porque eu, realmente sou apaixonado por você.

\"Apaixonado\". Nunca usaram essa palavra comigo.

-É... Eu tenho que ir mas, se eu pudesse, ficaria aui a noite interia ouvindo elogios assim. - Ele sorriu.

-Quer que, te acompanhe até em casa? - Ele disse se levantando comigo. Assenti.

No caminho, ele foi falando de coisas que gostava, e falava sempre baixo. Acho que, ele estava com vergonha ou algo parecido.

-Chegamos! - Ele olhou pra mim, e mordeu os lábios. Estávamos na calçada, afastados do meu prédio.

-É.. aqui, eu moro, aqui. - Estávamos sem graça.

Ele se aproximou e pegou em minha mão. Achei que ele ia me beijar ali mesmo, mas na verdade ele beijou minha mão. Ri com a cena

-Boa noite, Bruna.

-Boa noite.... Pedro. - Beijei sua bochecha, e ele me abraçou.

-É... eu tenho que ir também mas.. amanhã a gente conversa, pode ser? - Ele falou se afastando.

-Pode.. pode sim. - Eu disse rindo.

Ele voltou.

-É... você ainda me odeia? Ele perguntou baixinho, do jeito que ele estava falando comigo

-Só um pouco menos. Hoje você me surpreendeu muito.

-Melhor, quer dizer que... eu tenho a chance de namor...

-Pedro! -O interrompi fazendo ele rir.

-Tá certo, eu vou, pra casa. E vou sonhar com você. Tchau.

Ele beijou minha bochecha e foi correndo pra casa. Só sabia sorrir abobada.

Entrei e fiquei deitada na cama, pensando em tudo o que ele me disse, e descorbindo que não sentia ódio por ele.

POV\'s Pedro

Já era sexta, e durante a semana toda, fiquei de bem da Bruna. Sorria pra ela e ela incrivelmente retribuía.

 -Ihh... é impressão minha ou estou sentindo cheiro de tinta? - O Thomas falava.

-Hã? Tinta? Tá doido?

-É, tá pintando um clima entre você e a Bruna. Acha que ninguém percebeu não, besta?

-Ah, tá tão na cara assim? - Falava e passava a mão no cabelo.

-Sim. Está. Of Course. És Claro. Oui. Em qual mais línguas quer que eu afirme isso?

-Nenhuma. Eu só quero namorar ela. Só isso. - Eu estava abobadão.

-Mano, por que não me contou antes?

-Porque, nem ela sabia! agora que ela sabe, todos já podem saber.

Beleza. Hoje resolvo chamar ela pra ir no nosso show, mas, certamente ela já iria se a Larissa fosse. E a Larissa vai porque ela sempre vai. E a Bruna sempre vai então AH FODA-SE VOU CHAMAR ELA.

-É.. Bruna? - Toquei em seu ombro, ela estava na porta da saída.

-Oi, ah oi Pedro! - Ela virou arrumando o cabelo.

-Então, vocês vão no show hoje? - Disse apontando pra ela e pra Larissa.

-Claro! - As duas falaram.

-Beleza, então, até lá.

POV\'s Bruna

Liguei pra Laris

-Laris! Que roupa eu coloco! Não sei o que colocar! ME ajuda!

-Ei pequena... se controla! Você nunca foi disso? O que aconteceu, hein?

-Sei lá...só não sei o que colocar!

-Ok, veja seu armário e coloca a primeira coisa que ver. Beijos e daqui a pouco eu tô ai!

Laris, vaca; Não me ajudou, beleza.

-Ai senhor... que roupa?!

Olhei meu closet novamente e acabei pegando uma camisa xadrez preta com vermelho, um short e meu nike branco. Me olhei no espelho e ouvi a buzina do pai da Laris.

-Estou bem! - Saí correndo pela casa e gritando \"Tchau\" Pros meus pais.

-Uhhh, pra quem não sabia o que colocar tá gatona, hein? Entra ai.

Fomos pra casa de Shows e tinha outra banda tocando. Encontramos o Pedro Lucas lá no meio da galera, e ele logo foi pro camarim se ajeitar.

Ficamos nós duas bem próximas do palco. Os meninos entraram e começaram a tocar \"Lembranças\"

Eu cantarolava junto, até porque eu estava presente quando o Pedro Lucas compôs ela com o Koba. Tocaram mais algumas dez músicas, e todos cantavam. Estava demais!

-Valeu galera frenética! Você são demais! Valeu! - O Pedro Lucas disse e eles saíram.

Desceram, foram pro camarim e eu e a Laris ficamos por lá, esperando eles. Cansamos e fomos mais pra porta.

POV\'s Pedro.

Estava decidido. Ela seria minha HOJE, sem mais!

Saí do camarim com os meninos e procuramos por elas. Algumas fãs pediram fotos, e tiramos. Depois disso, corremos pra porta e e queria logo vê-la.

Os meninos foram na frente e depois eu cheguei e chamei a Bruna pra fora.

Laris: Hoje rola

Koba: Não duvido nada

Thomas: Será que eles voltam namorando?

Pedro Lucas: Meu Deus você são fofoqueiros hein?! Aff galera vamos, circulando, lá pra dentro, vai!

-É.. te vi cantando hoje. - Peguei na mão dela.

-Tava legal o show hoje, gostei muito. - Ela sorriu pra mim e eu não aguentei.

A abracei pela cintura e colei o corpo dela ao meu. A beijei calmamente e minha língua pedia passagem para sua boca. Ela acabou cedendo e passou seus braços pelo meu pescoço, fazendo com que eu colasse meus lábios mais ainda aos seus. Queria que aquilo naõ tivesse fim. A abracei pela cintura da maneira mais forte que pude, sem machucá-la. Ela foi parando aos poucos, e finalizando com selinhos.

-Finalmente- Eu disse e lhe dei mais um selinho.

Ela sorriu, e pediu pra ir pra dentro. Fomos e ficamos lá com o pessoal. MAs, um detalhe: ficamos abraçados! Sim, realizei meu sonho.

No sábado, liguei pra ela de tarde, e pedi pra ela me encontrar no centro. Ela foi.

-Queria te pedir uma coisa. - Eu disse ansioso e segurando sua mão

-Pode falar. - Ela disse e pegou meu rosto com a outra mão.

-Seja minha? Assim, oficalmente? Namora comigo?

-Mas Pedro você mal terminou com a Fernand...

A beijei, impedindo-a de continuar.

-Hein? Não entendi o que você disse.

-Disse que você mal terminou com a Fe...

A beijei novamente.

-Tá certo, cansei de falar aquilo. - Ela falou me fazendo rir.

-Qual é? Você nunca liga pro pensamento dos outros! Vamos, seja minha! - Sorria mais que tudo no mundo, querendo que ela dissesse \"SIM\"

-Tá certo, não ligo mesmo. Agora, estamos oficialmente namorando. Você é meu ódio infinito, e eu sua amada.

-Nossa, você ainda me odeia? - Falei espantado com o que ela disse.

-Claro que não, bobo. Percebi que ódio, em relção a você, não é a melhor escolha.

-Eu te amo, pequena.

-Eu te amo, idiota.

                                      FIM