Little New Life escrita por Lady Holmes


Capítulo 7
Chapéu Seletor


Notas iniciais do capítulo

*-* Agora vamos começar pra valer! huauah boa leitura.



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- Eu quero saber quem é que escolhe essas roupas. - Disse, revoltada tentando achar uma maneira que não parecessem o que eram: Horríveis, um atentado a moda e ao individualismo. Se Gina, minha amiga de New York estivesse aqui ela, certamente iria customizar o uniforme.

- Você se acostuma, - Mione disse, me olhando. A encarei, cética, - eu acho. 

- Ah, claro. - Eu, por fim deixei como estava. Percebi que os uniformes de todos tinham um símbolo de um leão vermelho e laranja e uma gravata, urgh, listrada, nas mesmas cores.

- Por que eu não tenho isso? - Apontei para o emblema na vestia negra. Ron sorriu e disse:

- São das casas, você só terá um quando souber de que casa você é. - Foi ai que eu parei.

- Como assim, quando eu souber? Eu achei que eu já era automaticamente da Grifinória, quer dizer vocês são e eu sou amiga de vocês...

- Não mesmo, - Ginny disse, arrumando a gravata do irmão em quanto Mione arrumava a de Harry e Jesse olhava a paisagem pela janela. - Você vai passar pelo chapéu seletor como todos passamos, só que um pouco mais tarde.

- Chapéu O QUE!? - Gritei, eufórica. Jesse se virou e sorriu.

- Não precisa ter medo hermosa. - Sorri e me acalmei quando escutei a palavra com “h”.

- Eu lhe expliquei, não lembra?

- Você disse que existiam quatro casas. Grifinória, Corvinal, Lufa - lufa e Sonserina. Então Ginny veio lhe contar alguma coisa e você parou por ai. - Mione ficou vermelha se lembrando disso e então abriu um meio sorriso.

- Ops, erro meu. Olha Suze, você não pode escolher sua casa. O chapéu seletor lê sua mente e então decide em que casa você se encaixa.

- Você poder ser da Grifinória, lar dos  corações corajosos e indomáveis. - Disse Harry.

- Ou da Corvinal lar daqueles que têm a mente sempre alerta, inteligentes e sábios. - Ron falou

- Também da Lufa lufa, lar dos justos e leais. - Ginny disse.

- E, se você tiver muito azar, da Sonserina onde só os de astucia estão, aqueles que fazem qualquer coisa para atingir o desejado. - Mione por fim, falou.

- Isso explica o que Slater está fazendo lá. Mas, será que não há uma casa para aqueles que estão confusos e que são realmente muito estranhos? - Todos riram, mas não me responderam, me deixando cada vez pior e mais preocupada.

- Chegamos. - Disse Jesse se levantando e me estendendo a mão para fazer o mesmo, já que com a parada do trem eu havia indo parar no chão.

- Obrigada. - Eu disse, sorrindo e fazendo todos me encararem. - Vai demorar um pouquinho, mas vocês vão se acostumar com tudo isso. - Disse sorrindo. Segui os garotos até algumas carruagens puxadas por bichos horrendos. Eles eram cavalos magérrimos com o couro tão colado que poderia se ver cada osso, seu rosto era estranho, se assemelhava ao de um cavalo, mas não chegava a ser idêntico. Tinha assas, parecidas com a de um morcego, mas talvez mais frágeis.

- Que bichos são esses? - Perguntei.

- Que bichos? - Ron pediu.

- Esses, puxando a carruagem, Harry você também vê não é? - Harry confirmou com a cabeça, mas sem falar nenhuma palavra. Jesse se aproximou dos bichos, fazendo carinho e amizade com eles.

- Não tem bicho algum, a carruagem anda sozinha, como sempre. - Mione disse. Ginny havia sumido, e aquele garoto, o Neville, havia aparecido com uma planta estranha nas mãos. Em quanto íamos em direção para subir na carruagem uma voz me chamou a atenção.

- Vocês não são loucos. São tão loucos como eu, eu também os vejo. - Por sorte, ou azar, eu me sentei ao lado da loira estranha.

- Pessoal essa é Dilua... Luna Lovegood. - O resto do caminho foi silencioso. Até porque Jesse havia desaparecido. Fiquei preocupada a principio, mas deixei, respirando fundo e seguindo em frente. Quando chegamos um homem de cabelos negros compridos  lisos e oleosos, um nariz que mais parecia um gancho e uma cara de ódio estava esperando na porta.

- Srta. Simon. - Estranhei ao escutar aquilo, mas no final das contas meu sobrenome registrado era Simon e eu não pensava em desistir dele.

- Sim? - Perguntei, me destacando da multidão. Quando ele me viu percebi que a pele, que já era branca, ficou mais ainda, os lábios se abriram um pouco.

- Por favor... Me siga. - E então, em quanto todos subiam pela escada a direita, eu o segui pela escada da esquerda entrando no famoso castelo de Hogwarts pela primeira vez.

- Srta. Potter. - Um velho de barba branca e óculos meia lua me cumprimentou em uma sala meio escura. - Ou devo chamá-la de Simon?

- Pode me chamar do que quiser. - Disse dando de ombros. O velho sorriu estendendo a mão.

- Sou o diretor dessa nobre escola, Professor Alvo Dumbledore. - Apertando a mão do velho, percebi como eu sentia falta do Padre D. - O professor Severo Snape, - ele apontou para o narigudo de preto, - me questionou de como deveria ser escolhido sua casa. Eu particularmente acho que deves entrar junto dos alunos do primeiro ano e então, ser selecionada pelo velho chapéu, como todos. Já o professor Snape... - O diretor pareceu pensar a respeito, sorrindo, - bem, ele acha que vai causar muito alvoroço o fato do Sr. Potter ter uma irmã, até em tão desconhecida. Até por que, Harry já é famoso o bastante e sobre seu passado, na época que Voldemort tentou matá-lo é uma incógnita para todos, acredito que até para si. - Concordei e apenas dei de ombros.

- Acho que por mim não fará diferença, senhor. Os alunos querendo ou não saber da minha vida não será um problema, a vida é minha e eles que cuidem das próprias. - Dumbledore riu abrindo a saleta e me conduzindo até um grupo de alunos do primeiro ano que estavam na frente de grandes portas de madeira.

- A velha personalidade Americana, vai ser um ótimo ano, estou prevendo. - Observei que o seboso já havia sumido. - Minerva, - disse o diretor, - essa garota irá fazer a seleção antes dos alunos do primeiro ano. Apenas chame por Suzannah Potter e tudo ficará bem. - A tal professora Minerva me encarou de cima a baixo, segurando a surpresa por causa dos alunos ali presentes. Logo que ela sumiu, algumas crianças começaram a me incomodar e eu vi. Dentre todas elas havia uma mulher. Ela olhava para uma garotinha que estava quieta e sozinha. As duas, tanto a mulher quanto a garotinha tinham cabelos longos e marrons, com perfeitos cachos nas pontas. A única diferença era que a garotinha estava viva em quanto a mulher... Bem, ela era um fantasma. Me esgueirei até a mulher, me colocando ao lado dela.

- Oi. - A mulher soltou um grito de surpresa, se virando rapidamente para mim.

- Você pode me ver?

- Ao que tudo indica, posso ver ouvir e, - toquei no braço dela, - tocar. Mas não vamos levar em consideração esse ultimo. - Ela me encarou.

- O que você é?

- Uma mediadora, eu ajudo pessoas como você, que ficaram presas por aqui, a passar para próxima, seja ela qual for.

- Mas eu não posso abandoná-la.

- Abandoná-la? Quem? A garotinha?

- O nome dela é Elizabeth, minha pequena filha. - A mulher secou uma lágrima.

- Há quanto tempo você está nessa?

- Nessa qual?

- Morta.

- Ah, há uma semana. Morri de infarto fulminante. Uma coisa tão idiota, eu fui caminhar na praça e pum, caí morta. - Fiquei quieta, eu sabia bem o que era isso, meu pai.. Meu pai havia morrido assim e cá estou eu falando com outra pessoa vítima do próprio coração.

- Olha, eu sei que é recente, mas você tem que ir. Pro céu, inferno, reencarnação, danação ou salvação eterna, eu não sei. Só sei que seu lugar não é aqui, ela não iria querer isso. - Apontei para garotinha.

- Não posso deixá-la sozinha. - Encarei a mulher e então pensei. A qualquer minuto a velha carrancuda iria voltar e eu teria que parar de falar com ela e isso poderia se transformar em um problema, havia uma saída, mas eu estava relutante em aceitá-la.

- E se eu... E se eu cuidar dela por você?

- Você faria isso? Faria mesmo?

- Pode voltar dos mortos e puxar meu pé se eu estiver mentindo. - Disse abrindo um sorriso amarelo.

 - Só... Só diga que eu a amo, e que sempre amarei.

- Eu direi, agora, vá. - E então ela sumiu. Fácil assim, fácil de mais. Eu ia falar com a garota, mas a velha chegou e tivemos que entrar. Em fila. Indiana. Que mico. Paramos na frente de um banquinho com um chapéu velho. Atrás de nós eu sentia milhares de olhos olhando fixamente para mim, até alguns murmúrios. A minha frente, professores diversos, incluindo o narigudo que havia me levado ao diretor, o qual estava sentado no centro da mesa.

- Antes de começarmos a seleção anula dos alunos do primeiro ano, nesse ano, teremos uma nova aluna no quinto ano. Srta Suzannah Potter, pode subir aqui, por favor. - Quando ela me chamou o salão se encheu de vários murmúrios e cochichos sobre mim. Eu segui para frente, me sentando no banco e olhando para vários alunos. Vi Harry, Mione e Ron, Ginny um pouco mais atrás e Jesse que estava sentando ao lado de Mione, guardando meu possível lugar. A Minerva colocou o chapéu sobre minha cabeça e como mágica - dã - ele começou a falar comigo, dentro da minha cabeça.

- Mais uma Potter... Vejo coragem e determinação, sim... Mas o que é isso, essa vontade de ajudar todas as pessoas, essa força e garra. Uma mediadora, sim... Mais uma, como a própria mãe...

- Sonserina não por tudo que é sagrado para um chapéu maluco, por Merlin e qualquer outro bruxo, não!

- Sonserina não? Porque? Ah sim, você é mais que uma simples mediadora não Suze? Uma deslocadora, a quarta para ser mais exato... Muito bem, mas Sonserina é o seu lugar, é o lugar de qualquer deslocador, tens certeza que não?

- Se me colocar na Sonserina, pode dar adeus ao mundo seu chapéu velho. - Escutei uma risada e então a voz, que era apenas para mim, se tornou pública e ele anunciou:

- Grifinória! - A mesa em que Ron, Harry e Mione estavam se levantou aplaudindo. Corri até Jesse que se levantou e me deu espaço, se colocando ao meu lado.

- Isso foi horrível! - Disse em quanto olhava para o resto da mesa, reconhecendo Neville, Simas Dino e alguns outros que vira no trem.

- O que? A seleção? - Mione disse, - é fácil.

- Só se for pra você, eu não fico feliz com um chapéu lendo minha mente... E ele me disse coisas estranhas... - Me virei para Jesse e ele desmanchou o sorriso e me encarou preocupado. - Bem, minha barriga está começando a se comer sozinha, preciso de comida.

- Só falta mais alguns alunos e então a comida aparece. - Ron disse, se levantando para aplaudir Alex Gibson, que havia sido selecionado para Grifinória. Então, a Minerva chamou:

- Elizabeth Miller. - A garotinha se levantou e foi em direção ao chapéu. Esse lhe cobriu até os olhos, demorou alguns minutos até o chapéu dizer Grifinória e eu sorri. Seria bem mas fácil ajudá-la assim. Logo que todas as crianças foram o diretor Dumbledore se levantou e disse:

- Bem vindos a Hogwarts! Aos antigos, bom retorno e aos novos algumas regras:

A floresta da propriedade é proibida a qualquer aluno que não queira ter uma morte dolorosa. Sr Filch pediu que qualquer produto Weasley é proibido, alem de uma longa lista que todos podem conferir em seu escritório, mas agora está na hora do banquete. - Ele fez um sinal e a comida, literalmente, apareceu. Todos os tipos de comida, tão boas ou melhores que as de Andy. Comecei a comer quando vários seres flutuantes e transparentes atravessaram o salão, quase me fazendo perder o fôlego.

- Isso são os fantasmas que vocês vêem? - Pedi, incrédula. Eles pareciam os fantasmas de filmes, aqueles que se parecem com a hora que eles morreram e não quando se sentiram mais vivos. Ron sorriu e confirmou e Harry chamou um deles:

- Sr. Nicolas? - Um dos vários fantasmas veio até nós e abrindo um sorriso.

- Sr. Potter, Sr. Weasley, Srta Granger e...? - Ele me encarou e, eu, mesmo com certo receio, sorri:

- Suzannah Potter. - Ele tentou disfarçar a surpresa e fez uma reverência, por vontade eu tentei tocá-lo mas foi em vão. 

- E esse homem? - Ele apontou para Jesse.

- Pode vê-lo? - Perguntei. O “fantasma” confirmou, estendendo a mão.

- Jesse de Silva.

- Um prazer conhecê-lo Sr. De Silva. - Ele me encarou e então pareceu compreender:

- Mais uma mediadora, não? - Confirmei. - Espero que não como o garoto da Sonserina, péssimo mediador aquele. - Eu olhei para a mesa do canto e vi Slater rindo com uma garota loira e peituda ao lado dele.

- Como Slater? Nem em sonhos. - Disse rindo e pegando mais uma tortinha de abóbora. Ele sorriu e foi cumprimentar mais alguns estudantes.

- Sir Nicolas é o fantasma da Grifinória. - Jesse riu.

- Não mesmo que esse cara é fantasma. - Segurei a gargalhada e sorri, olhando Jesse. Mas ele estava distraído com alguma coisa a sua frente. Segui o olhar e vi que ele encarava o tal Snape.

- Hey, o que sabem sobre o professor Snape?

- O seboso? - Ron pediu.

- Ronald, ele ainda é nosso professor! - Mione disse, batendo em Ron que apenas deu de ombros.

- Ele é o diretor da Sonserina e nos odeia. Principalmente a mim. - Harry disse, dando de ombros como Ron - mas no final de tudo apenas ignore. - Concordei, mas não podia deixar de pensar como o cara era sinistro.

- Agora que estamos todos saciados eu quero agradecer a professora Grubbly - Plank por aceitar retornar temporariamente. E dar as boas vindas a Dolores Umbridge, a nova professora de Defesa contra as artes das trevas.  - Dumbledore ia dar por encerrado por ai quando uma baixinha vestida de rosa dos pés a cabeça se levantou e, tomando o lugar, começou a fazer um discurso.

- Obrigada, diretor - Umbridge disse, sorrindo - por essas educadas palavras de boas-vindas. Bem, é adorável estar de volta a Hogwarts, devo dizer. E ver rostos tão felizes olhando para mim! - Segurei o riso, até parece que alguém estava feliz com aquilo.

- Eu estou realmente esperando conhecer todos vocês e estou certa que seremos ótimos amigos! - Dessa vez eu olhei para Jesse e não contive minha risada, fazendo alguns olhares caírem sobre mim.

- O Ministro da Magia sempre considerou a educação de jovens bruxos e bruxas de vital importância. Os raros dons com os quais vocês nasceram poderiam não servir para nada se não fossem nutridos e afiados por instruções cuidadosas. As habilidades anciãs exclusivas para a comunidade de bruxos devem ser passadas por gerações pois podemos perdê-las para sempre. O tesouro guardado pelo conhecimento mágico passado por nossos ancestrais deve ser guardado, reabastecido e polido por aqueles que foram escolhidos para a nobre profissão de lecionar.Cada diretor e diretora de Hogwarts tem trazido algo de novo para a pesada tarefa de governar essa histórica escola, e assim é que deveria ser, pois sem progresso haveria estagnação e decadência. Há de novo, progresso por fazer progresso deve ser desencorajado, pois nossas tentadas e testadas tradições geralmente não requerem mudanças. Um balanço então, entre velho e novo, entre permanecer e mudar, entre tradição e inovação. Porque algumas mudanças virão para melhor, enquanto outras virão, ao completar o tempo, a ser reconhecidas como erros de julgamento. Enquanto isso, alguns velhos hábitos serão mantidos, e com o mesmo direito, haverá outros, fora de moda e fora de gasto que devem ser abandonados. Vamos ir para frente, então, entrem numa era de aberturas, efetividade e acontabilidade, com o intento de preservar o que deve ser preservado e aperfeiçoar o que deve ser aperfeiçoado, podendo sempre que acharmos práticas que deveriam ser proibidas. - Aquilo era um blábláblá idiota, que trazia sono a qualquer aluno, fiz menção em me levantar, mas Mione me segurou e não me deixou sair dali. A mulher se sentou, me fazendo ter muita vontade de ir até ela e socar a cara de sapo. Dumbledore se levantou, mandando todos para suas casas. 


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem ^^ sabe o que eu tava pensando, que sl, se alguem estiver tipo assim gostando da fic e quiser recomendar eu nem vou ficar brava sabe... UAHHUAHHUAUA çç