Little New Life escrita por Lady Holmes


Capítulo 27
Como se livrar de um fantasma (segunda tentativa)


Notas iniciais do capítulo

OIOIOI!! BOM CAP P TODAS VOCÊS



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Já era noite quando eu me preparava para pular a janela. Em uma mochila, o equipamento exorcismo que Brad havia me ajudado a comprar. Mione e Ginny estavam se preparando para deitar, e eu, para fazer um maldito exorcismo.

- E isso é perigoso? - Mione pediu.

- Bem, a primeira vez, metade da escola caiu sobre mim, e a segunda eu nem tive chances já que Maria e Diego quase me mataram.  Digamos que não é a coisa mais fácil...

- E porque você não deixa alguém ir com você? - Disse Ginny.

- Olha, mesmo que fossem... Vocês nem podem vê-lo, é algo que eu tenho que fazer e fim. - Eu disse, indo em direção a janela. Mas quando eu estava chegando na grama eu vi um vulto.

- Fugindo? - Abri um sorriso.

- Lupin?

- Então, vamos exorcizar um fantasma. - Considerei, ele pelo menos veria o fantasma, o que seria melhor do que muitos. E isso manteria Jesse longe.

- Então, vamos logo, Padre D não gosta de esperar. - Lupin estendeu a mão, me oferecendo para aparatarmos. Aceitei.

Estavamos na missão a noite. Eu já não era muito fã de lá de dia, quanto mais a noite.

 - Bem, vamos começar isso logo, quanto antes eu mandar esse idiota embora, antes eu posso voltar a dormir. 

- Ah, virei prioridade mínima para a mediadorazinha? - Meducci estava ali.

- Bem, assim não precisamos te chamar. - Eu ri. Padre D. começou a falar as palavras em latim, enquanto balançava a bola dourada com vapor em um circulo.

- Se você acha que vou sentar e assistir, está enganada Suze.

- Pode vir Meducci, estou esperando por isso. - E ele veio. Lupin tentou se meter na frente mas eu o afastei.

- Essa briga é minha, e fim. - E parti pra cima.

Michael parecia ter aprendido alguma coisa depois de ter apanhando de Jesse.  Ele investiu com o punho direito na minha cara, mas acabou errando. Eu Também o fiz, mas também errei.

Seria uma guerra complicada.

Mas nunca fui fã da facilidade. Sou Suzannah Simon Potter, eu sei ganhar muito bem.

Era o que eu acreditava até Voldy mau aparecer.

É, ele não é muito bom com os momentos, eu percebi.

- E então Suzannah... Quem é o garoto?

- Não te interessa. - eu disse, firme.

- Que isso... Eu gostei dele, com um treinamento de Diego ele poderia matá-la.

- Você não quer ser desagradável em outro lugar?

- Não.

- Vai se catar. - Eu respondi, enquanto acertava um soco no nariz de Meducci. Como sempre, a dor triplicou, me colocando no chão.

- Já cansou Suze? - Michael estava em pé na minha frente, me preparando para chutar.  E junto com a dor de Voldy ele chutou. Com muita força. Eu não sabia onde Lupin e Padre D. estavam, parecia tudo escuro, eu talvez estivesse morrendo, quando eu lembrei:

- Você pode ir lá sempre que quiser, é só imaginar. - Não lembro quem me falou isso, mas eu compreendia e deduzi ser minha única chance. 

Ergui a mão com dificuldade, e segurei a barra da calça dele. Imaginando aquele maldito lugar, odiando milhares de vezes ter que sonhar com aquilo, e pensando nos pesadelos que voltariam eu fechei os olhos e quando os abri, segundos depois, eu estava lá.

A mesma sala com um corredor infinito, cheia de portas e com névoa. Onde acima se via um céu estrelado e não se via nenhum chão. Olhei e constatei que Meducci estava junto, sorri.

- Bom, agora que você está no lugar que deveria, eu vou indo...- Mas ele segurou meu braço, com um olhar apavorado.

- Onde eu estou?

- No lugar que deveria, agora eu estou afim de voltar.

- Se você vai eu também vou! - Ele não me largava.

- Bem, Michael... Porque você não abre uma das portas? Eu fiquei sabendo que ali teria sua recompensa...

- Quem lhe falou isso, seu namorado fantasma? - Ele disse cético.

- Não, o porteiro. - E apontei para o gladiador que havia me recebido a primeira vez. Aquele que havia tido para não abrir NENHUMA porta e muito menos ir para luz. Ele me encarou, finalmente soltando meu braço e indo para porta mais perto. A abriu e desapareceu. Michael havia indo embora, finalmente.

- Você não deveria estar aqui. - O porteiro disse. 

- Eu sei, mas não havia escolha. Tinha muita coisa acontecendo e... - A minha cabeça! Voldy não estava mais aqui, ele havia sumindo.

- Isso porque, eu lhe segui. - A mesma voz que flava comigo dentro da minha cabeça, era a voz que se encontrava atrás de mim naquele instante. Gelei.

- Ah não, me seguir? Já não basta ficar na minha cabeça? - Eu me virei para encarar um homem alto.

Eu digo homem, mas é porque não encontrei outra palavra para descrevê-lo.  Ele tinha uma pele muito clara e fina. Usava uma capa preta comprida e era careca. Tinha unhas parecidas com garras compridas, e seus olhos...

Bem, seus olhos eram como os de uma cobra.

- Prazer em conhecê-la pessoalmente, Suzannah.

- Bem o prazer é todo seu. - Eu respondi, me afastando. Acho que por ele não estava mais em minha mente eu comecei a temê-lo.  Só um pouquinho.

- Irreverente como sempre... Quando irá aprender a se colocar em seu lugar?

- Que tal, nunca? - Perguntei, me colocando em uma posição favorável para uma luta corpo a corpo. Mas era meio óbvio que Voldy era bom em duelos com a varinha. Não corpo a corpo, já que ele me olhou divertido e ergueu a varinha.

- Você acha que pode encostar um dedo em mim, Suzannah?

- Eu tenho certeza, Voldy. - E eu investi. Mas ele sumiu e apareceu ao meu lado, colocando a varinha em minha cabeça e dizendo:

- Cruccio. - Eu cai no chão, como das vezes que ele intensificava a dor. Agora eu sabia o que ele fazia, mas não sabia se isso era reconfortante ou muito pior.

- Grite! - Ele exigiu. Mas eu não o faria. Não mesmo. - Porque é tão teimosa? - Eu me levantei. Não me pergunte como, eu estava com raiva, ele não sabia quem eu era, pois bem, agora saberia.

- Porque você matou meus pais! E quer matar meu irmão, seu mostro.

- Você é a Potterzinha que desapareceu naquela noite! - Ele me olhou incrédulo. Agora que eu estava de pé, a dor era algo secundário, eu conseguia lutar contra ela. Eu me aproximei de uma Voldemort espantado e preparei o punho.

- Eu disse que conseguiria, Voldy. - E lhe dei um soco.

- Sua insolente! Não quer se juntar a mim, pois bem, será morta! - Ele disse, mas então dois bruxos apareceram. E eu conhecia um deles muito bem. Lily.

- Filha, se desloque de volta, rápido, não podemos segurá-lo muito tempo. - Disse o homem.

- Pai? - Meus olhos se encheram de lágrimas, eu queria abraça-loas mas não podia.

- Sim, mas agora você tem que ir.

- Vamos Suzinha. - Agora era meu outro pai, ele me abraçava me puxando para longe.

- Eu não sei como fazer pai... Não sei. - Ele abriu aquele velho sorriso cúmplice de quanto tomávamos café da manhã antes da mamãe levantar porque ela não gostava do cheiro do xarope.

- Você só precisa se imaginar lá, só isso. Como você veio, você volta. - Eu concordei, escutando Voldy gritar:

- Até mortos são um problema! - Meus verdadeiros pais, os Potters, se viraram um instante de disseram:

- Nós te amamos Suze, agora vá.

- Eu estarei lhe esperando com Jesse. - Meu pai disse. - Vá logo. - Eu concordei e fechei os olhos  e me senti sugada daquele mundo, acordando em algo macio.

- Suze! - Eu sorri, era Jesse.


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Notas finais do capítulo

Logo voltaremos a Hogwarts e dai vai ser um pique que só. Feliz natal a todas vocês minhas linda *-*