Little New Life escrita por Lady Holmes


Capítulo 25
Explicações, finalmente


Notas iniciais do capítulo

DESCULPEM A DEMORA GENTE LINDA, VOU RESPONDER OS REVIEWS DE TODAS AGR MESMO!



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- O que foi aquilo? - Andy gritou quando todos estavam sentados na sala, alguns com dor de cabeça, alguns com cortes e outros, como eu, com o orgulho muito ferido. Jesse estava ao meu lado, abraçado em mim. Eu estava de cabeça baixa, não tinha coragem de olhá-lo nos olhos, nenhum dos 

trouxas. Mas não deixaria ninguém mais explicar isso, a confusão era minha, a família também e quem deveria contar era apenas eu.

- Aquilo... - Eu disse erguendo o olhar e encarando os Ackermans e Gina. - Foram comensais da morte.

- Comensais do que? - Soneca disse.

- Da morte. Eles estavam aqui para matá-los, todos vocês. - Disse, ainda temendo quando eu tivesse que explicar o fato das bruxarias e por deus, que não chegássemos ao fato de que eu via fantasmas. Mas parecia que o natal seria um dia a ser lembrado, não por coisas felizes, mas por ataques.

- Ah cara, perdi a festa! - Meducci disse, surgindo e causando uma repentina queda de energia. - Ops, desculpe Simon. - Ele disse rindo.

- Meducci! - Eu disse, alto. Droga! Agora todos me encaravam, querendo entender. Bem, todos que não sabiam.

- Suzinha... Michael Meducci está morto! - Como se ele me deixasse esquecer isso.

- Eu sei, pode acreditar o fantasma dele não me deixa esquecer.

- FANTASMA!? - E foi isso que Soneca, Andy e minha mãe falaram, já que Gina Dunga e Mestre já sabiam, ou mais ou menos.

- É bem, sabe sobre todas as suspensões, as viagens atrás do carro da policia, invasões de domicilio, acidentes e machucados...? Fantasmas, tudo culpa deles. Mãe, eu vejo fantasmas. - Essa frase saiu tão rápido, mas ao mesmo tempo que eu queria dizer isso, eu queria engolir as palavras de volta. - Desde meus dois anos, e não tem nada haver com o fato de eu ser uma bruxa, você sabe. Harry, Mione Ron, qualquer um, nenhum deles pode ver fantasmas. Eu posso. Eu vejo... Eu vejo o papai o tempo todo.

- Peter? - Os olhos de minha mãe se encheram de lágrimas. Aquilo cortou meu coração, cortou mesmo. Eu olhei para todos os bruxos e disse:

- Vocês poderiam... Me deixar a sós com minha família e Gina? - Todos concordaram e se retiraram, indo arrumar os estragos dos comensais da morte. Jesse estava indo também, mas Jesse não precisava ir.

- Você não Jesse. - Ele me olhou e eu fiz beicinho - Fica, por favor. - Jesse voltou ao meu lado, pegando minha mão.

- Tudo bem, eu deveria ter contando. Mas se eu te falasse que via fantasmas você teria acreditado? Era bem mais provável que eu acabasse no ultimo andar de um prédio em NY, para descansar. E em todos esses anos eu me virei. Apanhei de muitos fantasmas, sim isso é verdade, mas ajudei vários outros e... - Acabei me apaixonado por um. Eu ia dizer, mas fiquei quieta. - E durante esses anos eu tive o papai sempre junto. Ele ainda aparece, para ver se esta tudo bem... - Minha mãe chorava, muito, muito mesmo. Andy estava pasmo, Soneca me achava louca. Brad David e Gina... Pareciam mais interessados na parte sobre eu ser uma bruxa.

-  Eu sei que é seu momento: Você está contando finalmente para sua mãe que é capaz de ver gente morta, tipo o garotinho do filme lá, mas eu ainda não peguei uma coisa. - Gina disse, - VOCÊ É UMA BRUXA? - Ela berrou e eu ri.

- Sou. Meus pais biológicos são; Harry Ron Mione, Ginny os gêmeos, Sirius Lupin e até o pequeno Jake. Todos bruxos. E os caras que apareceram hoje... Bruxos também. Mas esses eram das trevas, eram os seguidores do assassino dos meus pais. E ele me quer, porque eu vejo fantasmas, e viajo entre o mundo dos mortos e o nosso, e viajo no tempo. Bem. É o que dizem, eu nunca quis testar.

- Fantasmas... - Minha mãe ainda dizia. Andy estava paralizado, Soneca ficou me encarando estático, Mestre, Dunga e Gina, que sabiam sobre os fantasmas estavam pasmos com a parte da bruxaria. Só que é claro, Meducci também escutou isso, achando a história toda muito engraçada.

- Suzannah Simon bruxa? - Ele gargalhou, Jake correu até a sala, vendo o novo fantasma disse:

- E quem é esse? - Minha família olhou o garotinho sem compreender direito.

- Jake também vê fantasma... - eu olhei para Meducci que olhou para Jake, curioso. - Esse ai foi quem colocou o Padre D. no hospital. - E me colocou, mas não foi o que eu disse.

- Ah Suzannah, você ainda está brava por isso? - Ele disse rindo, - depois de eu tentar matá-la duas vezes, tentar matar seu meio irmão... Você guarda muito rancor sabia? - Eu não estava em um dia muito bom. Comensais da morte haviam quase matado toda a minha família, por minha causa, e tive que contar para toda minha família que vejo gente morta. É, eu não estava lá muito feliz e Meducci não estava ajudando, foi por isso que quando ele começou a falar assim eu simplesmente dei um soco no meio do rosto do fantasma.

- Mas que droga Suze! - Eu me limitei a abrir um meio sorriso.

- Dia errado fantasma, tente de novo amanhã. - E logo, Meducci sumiu.

- Então você não é de uma gangue? - Soneca saiu do transe, me perguntando.

- Não Jake, eu nunca fui de uma gangue eu só... Tinha alguns problemas com gente morta realmente teimosa. - Disse dando de ombros.

- E quem é esse Jesse que você disse? - Eu olhei para Jesse, que me olhou arqueando a sobrancelha como quem dizia: E ai, o que você vai falar sobre mim?

- Um fantasma. - Foi o que respondi, pedindo ajuda a Jesse. - Ele morreu nessa casa, eu o conheci quando me mudei.

- O corpo que encontramos no verão... - Andy disse.

- Era dele. As cartas de Maria de Silva... Eram da ex noiva e assassina dele. E os besouros que Brad tomou no suco de laranja? Cortesia de Maria de Silva e Félix Diego.

- Eu ouvi falar sobre eles uma vez... - Mestre começou um discurso sobre a dupla assassina dinâmica que me esperava em Hogwarts. Sinceramente, eu não queria saber mais sobre eles, já os conhecia muito bem.

- Suze. - Eu olhei e meu pai adotivo estava ali. Ele se aproximou de minha mãe, sorrindo.

- Mãe... - Eu chamei a atenção dela. - Acho que papai quer falar com você.

- Peter! - Ela saltou, se levantando do sofá.

- Diga ela para ter calma.

- Fala sério, eu tenho cara de coruja?

- Ele disse para ficar calma. - Jake, que ainda estava ali, disse. Eu o olhei surpreso. 

- Essa mediação é toda sua. - E cai sentada na poltrona, com Jesse ao meu lado.

- Diga a ela que quero que ela seja feliz. É muito bom saber que ela ainda pode. E que Andy parece ser um cara legal, mas juro que se fizer besteira eu vou assombrá-lo até o fim da vida.

- Ele disse que quer que você seja feliz e que Andy parece ser um cara legal mas se fizer besteira ele vai atormentá-lo até o fim da vida. - Minha mãe riu, e Andy esboçou um sorriso. Ele deveria estar desconfortável com isso tudo. Mas, eu que sempre achei que depois dessa conversa meu pai iria embora para todo sempre, fiquei decepcionada, e muito feliz também o que é egoísmo mas é verdade, quando vi que nada havia mudado. Ele continuava ali, mesmo depois de falar com a mamãe. 


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Notas finais do capítulo

Então, tipo, durante todas as vezes que eu li os livros da nossa linda Suze, eu pensei em como seria quando ela, sabe, contasse tudo para a mãe dela e tals. E ai está.