Changed escrita por Shiroyuki


Capítulo 9
Capítulo 9 - Vou torcer por ele


Notas iniciais do capítulo

"Utau! Você quer sair comigo?"



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Era fim de tarde na casa dos Souma. Utau e Kukai haviam acabado de chegar da escola, e agora se ocupavam em tirar da cabeça o maçante dia de aula e se preparar para descansar durante o fim de semana, que se insinuava novamente turbulento para eles.

Desde a chegada de Ikuto, a casa estava muito mais agitada do que já era. Utau não parava de falar nem mesmo um segundo, seja para contar a Ikuto algum fato que ocorrera, seja para rebater as provocações de Kukai. Tohru gostou quase que imediatamente de Ikuto e os dois passaram boa parte do tempo em que estiveram juntos discutindo sobre baseball, com Kukai também. Utau se sentiria enciumada, se não tivesse uma distração muito agradável durante esse tempo. Souko convidara Tadase para jantar muitas vezes, o que era um alívio para a loira poder descontar a falta de atenção que recebia.


Depois de tomar um banho rápido, Kukai se apressou em descer as escadas, escorregando pelo corrimão e pousando perfeitamente no chão. Porém, dessa vez, ele não ouviu o grito de protesto que sempre ouvia quando realizava essa façanha. Ligeiramente frustrado por não ter sido notado, Kukai se apressou até a sala, parando logo atrás do sofá, onde Utau estava sentada. Ela ocupava apenas a parte da ponta, e em todo o resto o corpo alto e esguio de Ikuto se alongava pelo espaço, com a cabeça repousada no colo da irmã, e ressonando levemente. Utau assistia à TV, afagando os cabelos de Ikuto distraidamente, fazendo-o parecer-se com algum tipo de gato doméstico. Como não haviam quartos vagos na casa, aquele sofá tornara-se a cama de Ikuto, e ele parecia apreciá-la muito, afinal, não saia dela em nenhuma circunstância.

— Utau! – Kukai chamou, após alguns segundos observando a cena sem sequer ser percebido. A loira apenas inclinou a cabeça para trás, apoiando no encosto do sofá, vendo a imagem invertida do garoto atrás de si – Você quer sair comigo?

— O q-que? – ela engasgou-se, corando furiosamente, e pularia do sofá se não estivesse com Ikuto prendendo-a ali.

— Sair. Eu quero comprar logo um presente para aquela garotinha que convidou a gente pro aniversário dela, sabe? A sua amiga do primário... e não faço absolutamente ideia nenhuma do que comprar. Preciso de ajuda! A festa dela não é amanhã?

— Aaah... É verdade... – Utau lembrou-se. A chegada de Ikuto tirou completamente o compromisso da sua cabeça – Eu também tenho que comprar alguma coisa, mas... combinei de levar o Ikuto para conhecer a cidade hoje.

— Entendi, deixa pra lá, então – Kukai sorriu em resposta, dirigindo-se até a cozinha.

— Não tem problema isso – Ikuto balbuciou com voz arrastada, e era difícil saber se ele estava acordado ou sonhando – Eu vou junto com vocês, e me mostram a cidade, enquanto compramo tal presente. Resolvido. – e dizendo isso, ele se levantou em um pulo, ajeitando a camiseta amassada, e dirigindo-se ás escadas – E então, não vão se mexer? Andem logo, vamos sair!

Utau olhou de um para o outro, sem reação, e então aquiesceu, levantando-se lentamente para ir se arrumar. Depois que ela desceu, já pronta, os três se apressaram em sair, e em poucos minutos, já estavam perto da zona comercial. Ikuto não pode deixar de se espantar com o quanto os lugares eram próximos um do outro ali, mas se absteve de comentários sobre o fato, já que Utau parecia muito mais a vontade citando os inúmeros prós e contras – mais contras do que prós, evidentemente – da cidade pequena; com a narração ininterrupta da loira, citando todos os pontos da cidade, desde a padaria da esquina, passando pelo pet shop, pela praça da cidade, até finalmente chegarem ao lugar onde grande parte das pequenas lojas ficavam. Ikuto prestou atenção em tudo, e em menos de 20 minutos, já havia visto tudo o que seria notável de se conhecer.

Durante o tempo em que caminharam, com Utau descrevendo tudo como se fosse uma expert, abraçada ao irmão mais velho e sorrindo como nunca, Kukai se colocou um passo atrás, observando a tudo com cuidado, e ocasionalmente fazendo algum comentário, em sua maioria provocações à Utau, que não parecia nem ligar, enquanto apresentava tudo a Ikuto, dizendo os nomes das poucas pessoas que sabia, quando passavam por elas.

— Eeeeeeeii!!!! – os três ouviram um chamado escandaloso ao longe, mas resolveram ignorar. Em uma cidade tão pacata e calma, as poucas pessoas capazes de conseguirem chamarem tanta atenção no meio da rua, só poderiam ser perigosas – Utaaaau-chii!!! Espeeere!!!

Ao ouvir seu nome ser pronunciado, daquela forma tão chamativa, Utau imediatamente reconheceu a voz familiar, e, ainda segurando Ikuto com força, girou sua cabeça quase 180°, completamente aparvalhada.

— Aah... Yaya-chan... – Utau disse, distinguindo as marias-chiquinhas ruivas e pulantes. Logo atrás, em um passo mais lento e visivelmente desmotivado, vinha Rima.

— Eu não sabia que você tinha um namorado... – Rima observou, analisando atentamente o garoto ao lado da loira, mesmo que para isso, tivesse que inclinar sua cabeça para cima, a fim de enxerga-lo por inteiro.

— Que cruel, Utau-chii!! Você deveria ter contado para a Yaya e para todo mundo que você já era tão experiente!! A Yaya ficou curiosa agora...

— Aaah, esse não é meu namorado. – Utau explicou, rindo um pouco – Ele é meu irmão mais velho.

— Sou Ikuto, prazer em conhece-las – ele disse, sorrindo de uma maneira que só restou às duas garotas corarem furiosamente. Utau deu um beliscão no irmão, sussurrando um “elas são crianças!” imperceptível na direção dele.

— Aaaaaah! Entendi! – Yaya exclamou, com uma mão no queixo e uma expressão exageradamente séria – Mas... vocês três não se parecem em naaaaaaadinha! Como pode isso?

— Bem... etto... isso é por que... – Utau se atrapalhou, dirigindo um olhar suplicante na direção de Kukai, que apenas manteve-se em silêncio, agitado por dentro, sem conseguir pensar em nada.

— Eu fui adotado pelo Souma-san. É isso – Ikuto disse muito seriamente, e por alguns poucos segundos, até mesmo Utau e Kukai tiveram dificuldades em discernir a verdade.

— Tudo bem então... – Yaya disse, um pouco sem graça por ter tocado em um assunto tão delicado, mas logo se recuperou – A Yaya tem umas coisas para fazer, para a festa, e a Rima-tan tá ajudando... vocês também querem vir?

— Nós temos algumas coisas para fazer, nos vemos depois, então – Utau respondeu, ainda nervosa depois das mentiras.

— Está certo! Eeei, Utau no Onii-san-kun.... Você também pode vir na festa da Yaya, viu? – ela bradou, virando-se para ir embora, enquanto Rima já tomava a dianteira na direção da próxima loja que tinham que visitar.

— Com certeza! – Ikuto sorriu cordialmente, e Utau viu nos olhos dele a intenção. Ele já iria à tal festa mesmo que não tivesse sido convidado.

— É melhor comprarmos logo o presente, antes que ela nos veja... – Kukai disse, vendo a garotinha agitada fazendo escândalo dentro da loja, com a Rima inexpressiva nem mesmo ligando para ela.

— Tem razão – Utau abraçou Ikuto com mais força, e o arrastou na direção contrária – Tem uma lojinha boa por aqui!

— Então vamos.

— Aaah... eu me pergunto por que será que sempre confundem Ikuto como meu namorado... – ela divagou, repousando a cabeça no ombro do garoto.

— Isso é um mistério – Ikuto murmurou, suspirando pesadamente.

— Deve ser porque você não tem vergonha na cara e fica se agarrando com ele na rua – Kukai sibilou consigo mesmo, colocando as mãos do bolso, e desviando o olhar, sentindo-se estranhamente incomodado, e de certa forma, um intruso, sobrando nas cenas de amor fraterno que presenciava desde a chegada de Ikuto.




Depois de algum tempo na loja, Utau resolveu comprar um vestido cor-de-rosa cheio de babados, que ela disse ser a cara de Yaya, e Kukai comprou presilhas de cabelo combinando, por insistência de Utau, obviamente. Ikuto apenas declarou que iria assinar o presente junto com Utau, e isso já estava de bom tamanho. Eles decidiram voltar para casa, e encontraram Utau e Rima novamente no caminho. Isso era apenas o esperado em um lugar pequeno, e eles acabaram indo juntos até a sorveteria, com Utau se esforçando em esconder o presente da pequena bisbilhoteira. Após tomarem o sorvete e jogarem conversa fora, eles voltaram para casa, quando já era fim de tarde. Ikuto não pode perder a chance de provocar a irmã, com o fato das únicas amigas dela serem estudantes do primário e do ginásio, durante todo o resto da noite.







Assim que ouviu o sinal indicando o fim das aulas, Utau se levantou e juntos os materiais, já habituada com o fato de não ter ninguém a esperando ou qualquer coisa do tipo. Andou até a classe de Kukai, vendo o pequeno tumulto que se formava ali, e a disponibilidade do garoto de falar com tantas pessoas ao mesmo tempo. Infiltrando-se entre a aglomeração, ela finalmente chegou até a frente da classe, pousando sua mochila sobre a mesa com um barulho mais ato do que o necessário, para chamar a atenção.

— Vamos para casa, Kukai? O Tadase-chan disse que vai ir com a gente hoje, pra ver aquele filme. – ela disse, verificando que algumas das pessoas, que eram na maioria garotas, se afastaram com a sua chegada.

— Hoje eu vou mais tarde – Kukai informou – Eu te disse. Vou tentar entrar no time de Basquete, já que não tem futebol aqui. O teste é daqui a pouco.

— Aaah, entendi... então nesse caso, eu acho que vou...

— Olha lá!!!! – uma das escandalosas que estavam ao redor de Kukai segundo antes exclamou, apontando pela janela. Outras duas se juntaram a ela, observando um tanto eufóricas o lado de fora – Que cara lindooo!!!

— Parece que ele está esperando por alguém...

— Será que tem namorada?

— Eu espero que não... se tivermos sorte, pode ser só a irmãzinha...

— Mas eu não conheço ninguém com um irmão tãaaao lindoooo como esse!

Utau se distraiu com os comentários, sem completar sua frase, e muito discretamente, ergueu o pescoço, tentando espiar pela janela também. Quando reconheceu os cabelos azuis-escuros perto do portão, quase deixou escapar um gritinho entusiasmado de surpresa. Pegando sua mochila de novo, ela correu para a fora da sala, sem olhar para trás. Depois de atravessar os corredores e esbarrar algumas vezes, recebendo xingamentos em resposta, e descer as escadas correndo, ela finalmente saiu para fora. Lá do segundo andar, as suas colegas a viram cruzar o pátio apressadamente, e então pular nos braços de Ikuto, abraçando-o exageradamente. Elas pularam, embraveadas e sem disfarçar a inveja latente, quase saltando pela janela para ver melhor.

— Não acredito!!! A garota Souma é a namorada dele!!! – ela gritou, indignada.

— Aaaargh! Que sortuda!

— Droga, eu sabia! Que raiva dela!

— Já não bastava ser irmã do Kukai-kun, ela ainda tem que ter um namorado perfeito como esse...

— Olha lá! Eles estão indo embora abraçadinhos!!!

Kukai não ficou para ouvir o resto da narração aguda e repleta de interjeições exageradas das garotas. Silenciosamente, ele pegou a sua mochila, e se dirigiu calmamente para a saída, andando até o ginásio de esportes.







— Você tá muito pesada, garota! – Ikuto reclamou, soltando Utau no chão e sentindo ela puxar seu braço com força, começando a andar ao lado dele na direção de casa.

— Idiota! Eu até emagreci depois que vim morar aqui!! – ela se defendeu, sentindo os olhares curiosos queimando as suas costas.

— Por que? Não quer comer de tanta depressão por que sentia a minha falta... ou o seu irmãozinho andou roubando sua comida? – ele indagou, sorrindo sarcasticamente.

— É por que eu tenho que andar a pé pra todo lado mesmo... – Utau explicou – E você? Por que está aqui?

— Eu vim até aqui te buscar, ué. E também... queria dar uma olhadinha nas estudantes da cidade... você entende, não é? – Ikuto piscou um olho, sorrindo de canto.

— Ah claro... – Utau revirou os olhos, já acostumada com aquilo. Mas, repentinamente, parou, soltando o abraço de Ikuto e recuando um passo, ao se lembrar de algo.

— O que foi? Ah sim, nós esquecemos o irmãozinho e o pequeno príncipe... – Ikuto disse, referindo-se a Kukai e Tadase com os novos apelidos que arranjara para eles.

— É, tem isso também – Utau disse sem pensar, ela jogou a mochila para Ikuto, e o deixando para trás, começou a correr novamente na direção da escola. Ele apenas suspirou, e depois de ponderar alguns segundos, resolveu ir para casa sozinho, levando a bolsa azul-escuro nas costas.

Utau partiu o mais rápido que podia, atravessando o portão na direção oposta à todos os outros, e correu circundando o prédio principal, chegando até a construção baixa nos fundos, perto de algumas quadras abertas, que era o ginásio esportivo. Ignorando os olharem curiosos das pessoas por quem passava, ela adentrou o ginásio, esbaforida, e se apressou até as arquibancadas laterais. Logo identificou uma figura conhecida, sentado nos degraus e olhando para o centro da quadra distraidamente.

— Ei, Tadase-chan! O que está fazendo aqui? – ela perguntou, um pouco ofegante, sentando ao lado do loiro.

— Ah! Utau-nee-san – ele se surpreendeu com a garota ao seu lado – Eu estou esperando um amigo.

— Amigo? – ela indagou, curiosa, depois de olhar ao redor e não ver ninguém, nem mesmo Kukai. Ele não havia dito que o teste dele era ali...? Será que ela havia demorado demais e já havia terminado?

— Sim. está vendo aquele garoto? – ele apontou para uma pessoa do outro lado do ginásio, que verificava algumas bolas de basquete com atenção, vestindo um abrigo azul-marinho com o emblema da escola e a palavra “basketball” nas costas. Tinha cabelos lisos e de um brilhante tom de púrpura, que alcançavam suas costas, e olhos dourados, que Utau conseguiu visualizar mesmo àquela distância – Ele é Fujisaki Nagihiko, e é meu amigo de infância, do tempo em que eu morei aqui quando criança.

— É mesmo um garoto? – ela desconfiou, franzindo os olhos para analisar melhor a pessoa do outro lado, que agora se ocupava em encher umas das bolas – Pois não parece... você tem certeza?

— Claro! – Tadase exclamou surpreso – E ele é o capitão do time de basquete, mesmo sendo um estudante do ginasial. É ele quem vai aplicar o teste no Souma-san agora. Você veio até aqui para vê-lo, não é?

— Sim... – Utau sorriu brevemente, olhando direto para a frente – Eu vim aqui... para torcer por ele...

Assim que ela disse essas palavras, Kukai surgiu pelo lado de dentro do ginásio, usando o uniforme de educação física e com um semblante ineditamente sério, parecendo apreensivo, e visivelmente perturbado. Seu olhar estava distante, nervoso, e Utau não pode deixar de se surpreender vendo aquela expressão no rosto dele. Era, acima de tudo, deslocada, errada.

Ele entrou na quadra e trocou algumas palavras com o capitão, acertando os procedimentos do teste. Utau o fitou com apreensão, percebendo o quanto ele parecia tenso, e isso era de certa forma, desconcertante. Nesse momento, o garoto de cabelos longos se dirigiu ao centro da quadra, e Kukai o seguiu. Quando levantou os olhos, notou a figura que o encarava furiosamente da arquibancada. Utau acenou amplamente, quando percebeu que ele a olhava, dizendo com os olhos “Se você perder, vai apanhar quando chegar em casa!”. Kukai captou a mensagem, e lançou um sorriso brilhante para ela, acenando de volta. Seu resplandecente sorriso chegou até Utau, e fez o coração dela vacilar, batendo acelerado, e ao mesmo tempo, mais tranquilo, ao perceber que ele estava imediatamente mais relaxado, com o seu semblante usual, despreocupado e confiante.

Nagihiko, o capitão, disse mais alguma coisa ao garoto, que daquela distância não era possível ouvir claramente, mas Kukai sorriu abertamente em resposta, e os dois colocaram a bola em jogo. Utau não entendia absolutamente nada do que estava acontecendo. Acompanhava com os olhos os movimentos ágeis e precisos de Kukai, que desviava, corria, roubava a bola, e mais um par de movimentos que ela não conseguia definir. Ela sentiu seu rosto esquentar, enquanto assistia Kukai mover-se. Era a primeira vez que o via tão concentrado e seguro. Corria pela quadra, pulando e arremessando, e parecia que poderia levantar voo a qualquer instante. Ela não conseguiria desviar o olhar de sua imagem nem se quisesse. Ele estava... lindo...!

— Utau-nee... – Tadase chamou timidamente, depois de alguns minutos, ou talvez tivessem sido horas, ela não saberia especificar.

— Sim? – respondeu distraidamente, forçando-se a tirar os olhos de Kukai, que nesse momento sorria de uma maneira absolutamente atraente.

— O teste já acabou – ele disse, vendo que Utau parecia verdadeiramente surpresa com essa informação – Souma-san passou.

— Aaah, é mesmo?!?! – ela entusiasmou-se, pulando para dentro da quadra e correndo até Kukai, que agora recebia os cumprimentos de Nagihiko.

Ao vê-la se aproximar, ele se despediu de Nagihiko que se dirigiu até Tadase na beira da quadra. Sorrindo, foi pego de surpresa por um inesperado abraço. Utau circundou os braços fortemente ao redor do pescoço de Kukai, levantando os pés para o alto. Ele se desequilibrou levemente, segurando-a pela cintura, e então a descendo até tocar novamente o chão. Quando se afastou, ainda exibia um maravilhoso sorriso, que fez Utau se agitar por dentro.

— Eu passei – ele disse, um pouco sem jeito, por causa da repentina demonstração de afeto da sua “irmã”.

— Hunf... - ela cruzou os braços, desviando o olhar para disfarçar o embaraço por ter agido impulsivamente daquela forma – Isso era apenas a sua obrigação. Se não passasse, eu iria deixa-lo dormir do lado de fora do quarto, e você teria que dividir o sofá com o Ikuto!

— Como você é má, onee-chan! – ele rodeou com o braço os ombros de Utau, apoiando-se nela e se dirigindo para o lado de fora do ginásio. Tadase, ao vê-los saindo, se apressou na mesma direção, para acompanhá-los – Vamos para casa então. Quero contar à mamãe que eu sou membro do time de basquete agora!

— Ela é minha mãe, não sua!!! E que nojo! – ela bradou, sem, no entanto, se desvencilhar – Ao menos tome um banho antes!!!




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