Changed escrita por Shiroyuki


Capítulo 4
Capítulo 4 - Vamos limpar, então...


Notas iniciais do capítulo

Isso era inaceitável! Inadmissível! Insuportável! Além de errado Seria... simplesmente... bizarro.



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Utau acordou com dificuldade, sentindo a luz tênue da manhã ferindo seus olhos enquanto os entreabria. Custava muito colocar cortinas pretas naquela maldita janela?

De olhos fechados, ela colocou os pés no chão, tateando até encontrar as pantufas. Depois de coloca-las, ela pôs-se de pé e saiu do quarto, ouvindo o ritmado ronco de Kukkai como música de fundo. Após usar o banheiro, ela desceu as escadas, sem se preocupar em fazer barulho na madeira.

Na cozinha, abriu a geladeira, e enquanto estava com a cabeça lá dentro, filosofou sobre a vida. Pegou apenas uma caixa de leite, em seguida um copo e espiou distraidamente ao redor. Na sala, os quatro irmãos de Kukkai dormiam a sono alto jogados nos sofás ou em colchões no chão, cada um ressoando um ruído diferente. Será que todos os Souma roncavam? Aliás, quando eles iriam embora…? Já completava uma semana que eles estavam ali, e logo as férias de verão terminariam. Era um período muito longo para uma visitinha para conhecer a casa nova, definitivamente.

Ainda fazendo barulhos mais altos que o necessário, Utau voltou para a cozinha, parando no meio do caminho para mais um gole de leite. Sobre a mesa, reparou, havia um pequeno pedaço de papel, dobrado em quatro. Soltando o copo e a caixa de leite, ela o abriu, forçando os olhos ainda embaçados de sono a lê-lo.

Heei, Utau-chan! O Papai saiu para aquela reunião dele, você sabe, e a Mamãe foi procurar por um emprego!! Mamãe está se esforçando~ Agora, eu tenho um pedido para fazer. Você e o Kukkai-chan poderiam dar um jeito naquele sótão? Ele nem está assim tão sujo… Você faria isso para a Mamãe? É claro que sim! Se não me engano, os garotos vão embora hoje, então seja gentil, tá bom?

Mamãe ama vocês!!

Utau processou com cuidado as informações contidas no papel, enquanto tomava mais um gole de leite. Tohru-san estava na escola provavelmente, já que ele havia conseguido o emprego de professor de educação física. Procurar um emprego? Bem… era um pouco difícil, mas, talvez, não impossível. Limpar o sótão… hmmm… é, aquela casa não era grande o bastante para um sótão, então era provável que ele nem estivesse precisando de limpeza…

— Ohayo… – uma voz arrastada e inconfundível se sobrepôs ao silêncio tranquilo da manhã. Utau levantou os olhos apenas para confirmar suas suspeitas.

Kukkai estava de pé a sua frente, usando apenas a calça do pijama, que estava muito abaixo do parâmetro aceito por pessoas de bem e mostrava parte da cueca de estrelas amarelas. O cabelo castanho estava uma bagunça, como se uma manada de elefantes tivesse o atropelado, e ele trazia as marcas dos lençóis e travesseiros na bochecha e no abdômen.

— O que tem pro café da manhã? – indagou, bocejando.

— Hoje temos “improvisação” e “faça-você-mesmo”. É só escolher e seu pedido será atendido imediatamente – Utau murmurou, olhando para o líquido branco que balançava no copo – Hmm… ele está meio cheio ou meio vazio? – ela perguntou, erguendo o copo no alto para melhor observá-lo.

— Meio cheio – Kukkai disse, tirando o copo das mãos dela. Num movimento rápido, ele bebeu tudo em um só gole – Agora está todo vazio.

— Idiota – ela resmungou, contendo a vontade de quebrar o copo na cabeça dele. Pegou-o de volta e entornou um pouco mais de leite, tomando rapidamente como se temesse que Kukkai roubasse seu alimento de novo.

— Nós temos mesmo que fazer isso? – ele observou, depois de ler o papel que jazia esquecido sobre a mesa.

— Sim, e é melhor se apressar. Eu quero terminar tudo bem cedo – Utau proferiu, lendo o rótulo da embalagem.

— Ok – Kukkai respondeu, entrando na geladeira e saindo de lá com um pote de pizza do dia anterior e sentando ao lado de Utau. Ela afastou-se minimamente, sem olhar na direção dele. Tê-lo tão perto, e ainda em trajes menores, a fazia sentir-se estranhamente desconfortável. Controlando-se ao máximo, ela conseguiu não colocar os olhos sobre o corpo descoberto do rapaz, que comia alegremente a sua pizza gelada, alheio a tudo. Ele só podia fazer essas coisas de propósito, maldito nudista!

— E aí? – a voz rouca de alguém que acaba de acordar ecoou no cômodo – Namorando tão cedo? Que crianças precoces essas de hoje em dia. O que tem para o café da manhã?

 — Ah! Bom dia Rento nii-san…

Utau ignorou com precisão os comentários, e em silêncio, lavou seu copo e subiu novamente as escadas. Os irmãos de Kukkai costumavam insinuar muitas coisas, principalmente sobre ela e Kukkai, de uma maneira totalmente repulsiva que fazia Utau querer bater em alguém. Ela sempre se esquivava com observações irônicas, mas agora era cedo demais para ela pensar em algo bom o bastante.

— Aah… Utau-chan, fria como sempre – Rento choramingou, alto o bastante para que ela ouvisse mesmo estando no segundo andar.

Utau, contra sua vontade, trocou o confortável pijama de ursinhos por um short jeans e uma camiseta larga, fez um coque no alto da cabeça, e desceu novamente, pronta para a guerra.

— Ué, cadê eles? – Utau indagou, notando a falta dos roncos ou de conversas agitadas, que normalmente davam sinal de Soumas no recinto. O único que continuava ali era Kukkai, dedicado em sua pizza com aspecto de borracha, mirando o vazio com notável desligamento do mundo real.

— Hm? – ele acordou parcialmente, fitando Utau com os olhos entreabertos e desfocados – Eles já foram. Quando souberam da faxina no sótão, saíram mais rápido do que alguém perto do meu pai depois do almoço de domingo.

— Então eles foram mesmo? Sem nem se despedir.

— Não se preocupe, eles voltarão antes que você tenha oportunidade de sentir falta. E sem convite.

— Certo, e você? Vai me ajudar ou a pizza tá vencendo a guerra?

— Já voou… – ele resmungou, levantando de má vontade e subindo as escadas arrastado. Logo depois retornou, usando uma bermuda verde, apenas.

— Existe uma coisa chamada camiseta que te impede de ser comparado aos homens primitivos. Você não conhece, ou tem alguma cláusula no contrato que te obriga a estar seminu em pelo menos metade das horas do dia?

— É melhor de trabalhar assim! – Kukkai argumentou, com ânimo renovado. Depois das 10 da manhã ele realmente era outra pessoa.

— Então vamos – Utau rosnou, desviando o olhar. Com vassoura e baldes a postos, ambos rumaram até o corredor principal.

 No forro havia um alçapão, com uma alça de metal evidente. Kukkai se adiantou, puxando-a para baixo. Uma escada deslizou até o chão, automaticamente. Utau subiu com cuidado, sendo seguida de perto por Kukkai. Ao colocar a cabeça para dentro do espaço, ela imediatamente arrependeu-se de confiar na mãe. Não está tão sujo? Ah, claro!

— Woow! – Kukkai exclamou, ao posicionar-se ao lado de Utau na escada – Isso aqui não deve ver a luz do Sol desde a Primeira Guerra!

O cômodo era grande, talvez cobrisse todo o espaço sobre os quartos e um pouco mais. Tinha o telhado inclinado, com vigas de madeira evidentes. Algumas caixas estavam espalhadas, cobertas com lençóis. Um baú de aparência antiga e rebuscada repousava logo abaixo da pequena janela redonda, cuja sujeira impedia a passagem de luz. Havia também alguns objetos soltos, espalhados randomicamente. Um manequim de costura, um chapéu de plumas puído, um urso de pelúcia praticamente sem pelúcia, e mais outros sem chance de identificação. Uma camada espessa de poeira depositada e bem compactada cobria todos os centímetros possíveis, junto com teias bem fechadas e consistentes.

Utau espirrou. Tomando coragem, ela deu o primeiro passo. Era possível ficar de pé, mas sua cabeça quase arranhava o teto. Kukkai tinha que manter o tronco inclinado.

— Por onde a gente começa? – ele indagou, olhando ao redor.

— Hmm… Acho que dá pra esvaziar isso daqui, tirar todas essas caixas… Droga, isso vai levar o dia inteiro!

— E você tem algo melhor pra fazer?

Qualquer coisa é melhor do que isso! Agora desce que eu te alcanço as caixas.

Kukkai voltou ao chão, e Utau descarregava caixas e outros objetos pelo alçapão, enquanto ele as empilhava no corredor. Logo havia uma nuvem de poeira em todo o segundo andar, e o sótão estava praticamente vazio, salvo por toda aquela imundície centenária, e alguns inquilinos indesejados.

— Kukkai! Sobe aqui! Rápido!!! – Utau gritou, quase em desespero. Kukkai correu nas escadas, alarmado.

— O que foi?

— Aquilo. – ela apontou com o braço trêmulo pra o espaço logo à frente. Encarando ameaçadoramente a ambos, com fúria implacável e perigo latente em todos os quatro olhos. Seu corpo todo tinha o tamanho de um punho fechado, e as pernas longas e esquias espalhavam-se para o lado em posição de ataque.

— É uma… uma a-aranha… – Kukkai balbuciou, segurando a camiseta de Utau como um reflexo.

— O que você está fazendo? Vai lá e mata ela! – Utau indignou-se, berrando exasperada.

— Eu… eu não posso. – Kukkai suspirou derrotado – Você não pode fazer isso? – pediu, com os orbes suplicantes preocupantemente perto. Utau vacilou. O que aquele garoto estava fazendo?

— Acho que eu posso tentar. – ela sussurrou, com os olhos fixos na aranha, que não havia se movido um único centímetro.

— Talvez essa seja a minha vez de confiar em você, Utau. – Kukkai disse, sem coragem para olhar para frente, colocando-se atrás dela, ainda segurando sua camiseta firme na mão.

Utau sentiu a voz trêmula de Kukkai em suas costas. Seria possível que ele temesse a aranha tanto assim, ou ele estava somente brincando com ela? Se fosse isso, que iria apanhar de chinelo até ter as pernas arrancadas não seria o pobre aracnídeo.

Dando um passo à frente, com o pé direito da havaiana na mão, ela se aproximou sorrateiramente. Olhou para o ponto onde a aranha estava e… ela tinha sumido!

— Corre Kukkai, ela tá preparando um ataque surpresa!!! Recuar!!!– Utau bradou em tom de comando, empunhando o calçado. Kukkai não pensou duas vezes antes de bater em retirada, praticamente pulando direto para o andar de baixo.

Utau olhou para todos os cantos do cômodo parcamente iluminado pelos raios que conseguiam atravessar as camadas de poeira acumuladas. Fitando-a sorrateiramente, o animal encontrava-se logo abaixo do espaço da janela, contraído na madeira do forro. Utau atacou-o, com sua arma em punho. Um único golpe, e o oponente estava nocauteado. Mais alguns para garantir, e o cadáver da pobre aranha, completamente deformada, foi jogada do alto do sótão para o chão.

— Tá morta? – Kukkai gritou lá de baixo, com a voz abafada pelas toneladas de madeira, cimento e tijolos que o separavam de Utau. Era difícil deduzir se ele se referia à aranha ou à Utau.

— Ahaam! Pode subir – Utau gritou.

Devagar, o tronco de Kukkai se ergueu pela escada em direção ao sótão. Trazia consigo um olhar de profundo constrangimento e pesar, que fez Utau quase despencar.

— E agora, você vai me explicar o que foi tudo isso? – inquiriu, pondo as mãos na cintura. Kukkai pareceu encolher, murchando como balão em final de festa. Olhando para baixo, ele terminou de subir as escadas e se posicionou na frente de Utau.

— Eu tenho aracnofobia. É isso. Pode rir agora.

— Eu não vou rir! E… bem… acho que todo mundo tem medos, então você não devia se envergonhar disso – Utau pronunciou, olhando para cima. Era impossível encarar Kukkai diretamente. Ele estava muito… fofo… fazendo aquela cara.

— Do que você tem medo, Utau?

— Hmm... eu tenho medo de altura – admitiu fracamente, voltando o olhar para o chão.

— Sério? Mas daquela vez na árvore...

— Eu subi por impulso, mas quando estava lá no alto, eu travei.

— Foi por isso que não conseguia descer...?

— É. Pode rir agora.

— Eu não vou rir!

Kukkai e Utau encararam-se por um instante, depois de se repetirem. Explodiram em gargalhadas antes que se dessem conta. Eram dois idiotas, admitindo seus medos em um sótão empoeirado e velho.

— É melhor nós limparmos essa coisa. Logo vai ser hora do almoço e nós não vamos ter nem iniciado – Utau ordenou, quando percebeu que seus pensamentos começavam a perder a coerência.

—Certo. E... se tiver mais alguma aranha...

— Eu mato. Pode deixar comigo – Utau disse, sorrindo, e então começou a limpar o chão, no lugar mais distante de Kukkai possível. Ele ainda estava sem camisa, e depois de fazer aquela cara, tornou-se potencialmente estranho ficar perto dele.

O tempo passava de modo descontrolado enquanto eles trabalhavam, e logo toda a sujeira havia sumido (se acumulando no chão do segundo andar, obviamente). Utau nem mesmo havia sentido que estava limpando, tão rápido e fácil que pareceu para ela. Será que, de alguma forma, ela havia se divertido enquanto conversava e jogava água em Kukkai durante a limpeza? Havia chances de isso ocorrer?

— Nós acabamos? Acabamos mesmo? – Kukkai indagou incrédulo, olhando para ao redor.

— Acho que sim...

— O que vai fazer com todas aquelas caixas, e a sujeira que caiu lá embaixo?

— Bem... a mãe vai ter que ver o que ela quer guardar daquilo lá, e depois eu limpo o resto da casa. Eu preciso mesmo de um banho agora.

Utau virou-se, rumando para as escadas. Desceu-as com cuidado, lembrando-se de que os degraus eram pequenos e agora estavam úmidos, mas antes que percebesse, ela já havia tropeçado no espaço vazio entre um degrau e outro.

— Utau! – foi a última coisa que ouviu antes de tocar o chão. Algo havia a impelido com ainda mais velocidade para baixo, virando seu corpo para cima e fazendo-a bater com as costas no chão.

Lentamente, ela abriu os olhos. Orbes verdes a encaravam com surpresa, de muito mais perto do que ela poderia imaginar. O rosto estava escarlate, assim como o dela também deveria estar, considerando o quanto queimava, e ele parecia perdido em pensamentos, fitando-a de um jeito indecifrável.

Utau tentou dizer algo, mas sua voz simplesmente havia sumido. Ela podia sentir toda a extensão do corpo dele tocando o seu, e isso era muito para ela. Kukkai fechou os olhos, inclinado a cabeça para o lado. Em um relance, Utau presumiu o que ele estava prestes a fazer. Seu coração acelerou, tanto que era possível senti-lo na ponta dos dedos. Agindo por reflexo, ela empurrou o garoto para longe, afastando-se de imediato.

— I-isso doeu – ela disse a primeira coisa que veio a sua mente. Kukkai a fitou totalmente aparvalhado, com os olhos confusos. Seria possível que ele nem mesmo tivesse percebido o que estava fazendo? Existem pessoas idiotas a tal ponto? Ou Utau que havia sido precipitada em suas conclusões? – E-eu... vou tomar banho! – balbuciou, correndo até o banheiro. Depois de bater a porta, ela deslizou até o chão, com a frequência cardíaca elevada e descompassada.

— Eu vou terminar de arrumar aqui – ele disse do outro lado, fazendo Utau se sobressaltar.

Rapidamente, ela abriu a torneira para encher a banheira, e tirou a própria roupa, que estava coberta por teias de aranha e algo marrom de aspecto seco. Seu cabelo estava da mesma forma. Enquanto via a água despencar, perdeu-se novamente nos pensamentos. E o mais assustador é que todos eles foram sobre o garoto idiota que fazia caretas e tinha medo de aranhas.

— Ele é um irmãozinho – ela sussurrou para si mesma, sem conseguir se convencer. Não era possível que ela pudesse estar... NÃO! Isso era inaceitável! Inadmissível! Insuportável! Além de errado… Seria... simplesmente... bizarro. Utau não era garota de se apaix... não, essa palavra não! Garota de se deixar levar por um sorriso bonito e palavras doces. Não! Definitivamente não! Isso estava proibido! Tsukiyomi Utau não era assim!!!

Mas agora ela era Souma Utau, uma vozinha baixa tentava convencê-la. NÃO, ela empurrava a voz de volta para o fundo. Porém... ela não tinha como negar que ele tinha um sorriso lindo..., e a sua voz era um pouco rouca, boa de ouvir... e seus olhos eram perfeitos, com aquele verde... e ela gostava de ver a maneira como o cabelo dele refletia a luz... até mesmo os brincos... No entanto, ele era absolutamente irritante! Irritante! IRRITANTE! E também absolutamente fofo, sempre dizendo as coisas certas na hora certa...

Ela se espantou ao notar que a água estava quase transbordando. Correu fechar a torneira, e entrou na banheira, afundando-se na água quente, fazendo-a entornar pelas bordas. Imergiu totalmente o corpo, cobrindo-se com a espuma. Escondeu o rosto, fechando os olhos. A água iria ajudá-la a pensar com clareza.

Isso é intolerável, Utau – ela dizia para si mesma. Afinal, não faziam mais de dois meses que eles se conheciam. Essas coisas não acontecem tão rápido. Isso deve ser saudade de Tókio, provavelmente. Sim, esses sentimentos todos conturbados não passam de claustrofobia por causa dessa cidade tão pequena e sem nada pra fazer. Mesmo que seu coração ainda esteja acelerando, e você ainda sinta a respiração ofegante dele batendo em seu rosto... Mesmo que você fique confusa e incoerente quando está perto dele... Mesmo que ele seja... tão... Isso não significa nada! Nada!

— Utau, você está bem aí? – ela ouviu do outro lado da porta. Ele estava preocupado? Droga, e ainda por cima, ele tinha que agir dessa maneira gentil!!

— Idiota!!! – ela gritou, submergindo por completo. Era tudo culpa dele.

Kukkai riu. Ela estava perfeitamente bem.


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Notas finais do capítulo

Nee, sei que demorei eras e eras pra atualizar, sinto muito ._.
Prometo que agora, que eu já terminei com toda e qualquer obrigação que tinha, vou atualizar todas as fics com mais frequencia... Ainda mais por que eu passei no vestibular o/ e estou muuuito muito feliz *---*
Espero reviews *3*