Estava ficando com um gatinho Gaúcho na época do carnatal 2001, além das ficadas aleatórias com “D”, quando sofri outro grande golpe: dei de cara com ele, neste carnatal, passeando no meio da multidão, de mãos dadas (coisa que ele nunca fez comigo) com a menina que trabalhava conosco, que eu já sabia que era uma piranhazinha... chorei tanto, mas tanto que nem sei... e no meio da rua, na frente de todo mundo... enquanto chorava, o amorzinho da escola tava do meu lado, indignado com a cena e querendo ficar comigo...
Nem precisa dizer que me senti um lixo por vários dias... eu era legal, respeitava ele, tratava bem, tentava entender e ele estava com uma piranha, de mãos dadas, em público?!
Não deixei de gostar dele, mas decidi que precisava parar, de verdade, de me submeter aquela situação, e precisava abrir meu coração para alguém que gostasse de mim, que fizesse questão de mim, alguém que eu pudesse gostar... na tentativa de encontrar essa pessoa e esquecer “D” ficava com tanta gente, não exatamente ao mesmo tempo, que as vezes tinha medo de entrar em um lugar e dar de cara com mais de um! Acabei conhecendo um menino, Fábio, que era de outra cidade, separado... uma pessoa legal... começamos a sair e eu dei uma acalmada...
No dia que iríamos juntos para uma festa, que “D” estaria, ele me ligou... mais precisamente 2 horas antes de ir me pegar em casa... me disse que precisava me contar algo, que eu era legal e que precisava saber de um pequeno detalhe... ele me contou que era casado e não separado, como havia me dito antes...meu Deus... claro que acabei indo sozinha para a festa... eu não precisava de um relacionamento com alguém casado... e nessa festa eu acabei ficando com “D”, que estava sozinho depois que a piranha tinha beijado o ex na cara dele, na frente dos amigos dele.
Ficar com “D” já me incomodava demais... me sentia mal depois, pois, se ficássemos um dia e ele me encontrasse em outro dia, em uma festa, me tratava como colega de trabalho, fora todas as outras coisas... ele dizia que gostava de mim, sentia ciúmes de mim (pode?), mas não me assumia... que sentido fazia isso? Pior ainda, que sentido fazia eu ainda não conseguir dizer não para ele? Eu não dizia...
Um tempo depois disso descobri que “D” estava namorando e fiquei muito, muito mal... encontrei com os dois em uma pizzaria... vivi meu pior momento essa época, e graças a Deus meus amigos me ajudaram, porque não foi fácil... quase perco meu emprego de tão mal que estava.