Ela ... Isabela escrita por BarbaraRodrigues


Capítulo 11
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Saindo mais um capitulo, e por essa semana é o ultimo, espero que alguém leia, e que comentem, agora a historia começa a ter mais contexto.
Obrigada (:



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Acordei hoje super feliz, nem parece que ontem eu estava deprimida, será porque? RSS. Olhei no relógio e já era 11:00, levantei fiz minhas higiene e  desci para tomar café.  Vendo televisão estava meu pai, Gabriela e Gabriel, a barriga de Gabriela estava linda, peguei apenas uma fruta e  juntei a eles.

Depois de alguns minutos meu pai e Gabriel foram comprar sorvete  e açaí, desejo da grávida, e agora seria uma boa hora para conversar com ela sobre o que aconteceu ontem.

Isa: ér.... Gabriela,  eu poderia conversar com você?

Gabriela: sempre Isa.

Isa: então – fiquei um pouco pensativa antes de falar, pois não sabia a reação dela – se minha mãe estivesse aqui eu conversaria com ela, mais como o destino não quis, eu posso confiar em você?

Gabriela: pode Isa.

Isa: sabe ontem, rolou  uma coisa entre mim e o Gustavo – nessa hora eu tinha certeza que eu estava muito vermelha,  vergonha meu Deus. –  e eu queria sua ajuda com algum medico.

Gabriela:  amanha vamos ao medico, e isso  é normal acontecer em um relacionamento serio.

Ficamos muito tempo conversando sobre esse assunto, pedi ela para não contar para meu pai, porque eu tenho quase certeza que ele não entenderia, quando ouvimos o barulho do carro mudamos de assunto.

O domingo passou bem rápido, assim como a segunda, e assim como voou mais 3 meses...

Bons mais três meses se passaram, e não esta tudo bem como da ultima vez,.

Gustavo está muito diferente, ele está distante, começou a andar com um pessoal que é muito esquisitos- vamos assim dizer -  ele não deixa mais algum de nós se aproximar, sim, agente ainda esta namorando, porque eu amo aquele garoto mais do que tudo na minha vida, eu quero ajudá-lo mais ele não permite, todos sabem que ele esta mexendo  com coisas que não presta, mas todos tentam tampar o sol com a peneira.  A gravidez da Gabriela é de risco, então quando eu não estou com ela, estou com o Gustavo, tem que ter todo cuidado com ela, Babi e João separaram e quando um está com a turma o outro não vai, a Mari está comigo em todas as horas, do mesmo jeito de sempre, ela e o João se tronaram parte de mim esses últimos meses, o Bruno está do mesmo jeito, tentando me ajudar com o Gustavo, ele também se tornou um grande amigo. A Jaciara, bom, ela  - não sei o porquê – se afastou um pouco, quer dizer, eu acho que fui eu quem fez ela se afastar, ela vinha aqui na minha casa, perguntar se estava tudo bem, perguntava se precisávamos de ajuda com algo, mais eu estava tão nervosa, com a gravidez de risco da Gabriela, com o Gustavo mexendo com essas porcarias de drogas, que eu acabava descontando toda minha raiva nela.

Então, as 18:00 eu me encontro atravessando a rua, com uma sacola em minhas mãos cheias de batatas, chocolates, refrigerantes, e mais um monte de coisas, batendo campainha da casa da minha melhor amiga, sua mãe atende e fala que ela está no quarto dela,não bati na porta já fui entrando de uma vez.

Jaci: falta de privacidade em? – ela reclamou sem olhar quem era que estava entrando.

Isa:  nós não temos isso de privacidade uma com a outra. -  ela me olha com um olhar tipo “ ah é você?  -  vim aqui me redimir com você, eu sei que não fui uma boa amiga – falei isso e sentei na cama, colocando todas as guloseimas que trouxe.

Jaci: isso já é golpe baixo.

Isa: jaci, desculpa por ser assim ... quer dizer, por agido assim com você, você sempre esteve do meu lado, e você é muito importante pra mim, por favor me desculpa.

Jaci: desculpada amiga.

Depois ficamos conversando sobre nossas vidas, ela confessou que está apaixonada pelo Bruno, mas ainda estavam com aquela amizade colorida, eu contei todo o meu drama familiar e coisas do coração, ela sabia tudo que estava acontecendo, mais não quis mais intrometer depois que eu mandei ela sair da minha casa. Mas graças a Deus  agora está tudo bem, quer dizer quase, pelo menos uma parte eu consegui concertar, e é uma parte muito importante pra mim, minha anja estava de volta.

Estávamos vendo um filme, mais ou menos 22:00, quando meu celular toca.

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Inicio da ligação:

Isa: oi pai.

Marcos: preciso de voce aqui, a bolsa da Gabriela estourou, estou indo pro hospital.

Isa: mais já? Não era só para o mês que vem? Mais eu também vou pro hospital.

Marcos: fica com seu irmão.

Isa: não pai, eu preciso estar no hospital. To indo pra aí, tchau.

Ligação finalizada.

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Isa: desculpa Jaci, mas eu preciso ir, a Gabriela está entrando em trabalho de parto, e vou ir para o hospital -  falei arrumando minhas coisas e descendo as escadas.

Jaci: e o Gabriel?

Isa: nossa, esqueci dele.

Jaci: preocupa não, eu cuido dele.

Atravessamos a rua rápido e entrei no carro, o Gabriel estava dormindo, então não precisamos explicar nada pra ele,  minha anja ia tomar conta dele.

No hospital, os médicos vieram socorrer a Gabriela, o Matheus nasceria prematuro, meu pai ficava andando de um lado para o outro, até que o  medico o chamou e eu com certeza fui seguindo  eles, o medico olhou com uma cara tipo “posso falar na frente dela”.  Mas meu pai foi mais rápido.

Marcos: então doutor, como que estão meu filho e minha mulher?

Doutor: sua mulher está bem, se quiser podem ir visitá-la, mais o seu filho precisa ganhar peso porque ele está só com 1kg e 400 gramas e para um bebê que nasceu com 8 meses é muito pouco, mais não vou garantir nada, faremos tudo o que pudermos fazer, então ele tem que engordar pelo menos ate 2kg ainda hoje.

Não esperei a conversa do medico, segui logo para o quarto da Gabriela, lembrei do meu sonho e eu precisava ver com os meus olhos que ela estava bem, pelo menos parte do meu sonho estava errado, mas porque isso tudo tinha que acontecer comigo? Tantos sofrimentos. Quando cheguei no quarto, ela estava deitada, com os olhos abertos, fiquei com um alivio, um sentimento que não dá para descrever.

Isa: Gabriela, como você esta?

Gabriela: estou bem Isa, mas ele é tão pequenininho, como que ele está?

O que eu iria responder para uma mãe que está querendo saber de como seu filho está, sendo que não ele não está muito bem?

Isa: ele vai ficar bem Gabriela.

Gabriela: mais ele é tão lindo, meu primeiro filho, quer dizer eu tenho você e Gabriel como meus filhos, mais o Matheus era o primeiro que saiu de mim.

Isa: eu entendo Gabriela.

Deixei ela sozinha por um tempo, e fui ver como que o Matheus estava,  meu pai estava inconsolável, não sabia se ia ficar com a Gabriela ou se ficava junto com o Matheus, eu acho que ele estava com medo do que dizer para ela. Meu pai me abraça.

Marcos: ele não vai resistir.

Apenas fiquei abraçada com ele, o que falar? O medico chegou perto de nós e nos chamou para sua sala.

Doutor: tentamos de tudo, mais ele não resistiu ...

Ele continuou falando, mais eu não conseguia as lagrimas teimaram em cair, meu pai estava chorando de um jeito que fazia que sentisse a dor dele. Meu pai foi dar a noticia para Gabriela, a pior noticia que uma mãe pode escutar,e eu estava voltando pra casa em um taxi, precisava ficar com Gabriel e deixar a Jaci dormir. Chegando na porta da minha casa eu vejo três homens,  dois eu não conhecia, mais um era o meu Gustavo, já fazia 5 dias que eu não o via, ele não me procurava, ninguém sabia onde ele estava.

Isa:  Eiiii Gustavo -  gritei para que ele pudesse me ouvir.

Ele olhou para traz mas continuou andando, isso que ele fez me bateu uma raiva, e tudo que estava entalado na minha garganta, eu falaria pra ele, juntando Gustavo, morte do Matheus, que não teve nem oportunidade de viver, eu já não estava agüentando mais.  Corri até ele e o puxei pelo braço.

Isa: então vai ser assim, fingir que não me viu, sumir por dias, deixando  sua família, amigos e todos que gostam de você preocupados? Então da próxima vez que quiser sumir, para acabar com a sua vida com essa porcaria de droga, nos avisa ta? Para que ninguém fique te procurando.

Gustavo: para Isa, agora não é hora não.

Isa: e que horas que  é a melhor? Quando você estiver morrendo e deixando todos em sua volta  sofrendo por causa de você. Cadê aquele Gustavo, que eu me apaixonei, aquele que disse  que estaria comigo em todas as horas? Eu estou precisando de você Gustavo. -  nessa hora  já não contive as lagrimas, e percebi que os dois homens que estavam com ele já tinham ido embora.

Fomos andando pra porta da minha casa.

Isa: deixa eu te ajudar amor, você vai conseguir sair dessa, todos os nossos amigos e sua família vão te apoiar, por favor, não faz isso com você, não faz isso comigo – eu falava entre lagrimas.

Gustavo: é mais forte do que eu Isa,  não consigo simplesmente parar, não gosto de te ver assim, eu te amo mais que tudo minha pequena – ele me abraçou e eu senti a melhor sensação que alguém pode sentir uma sensação de carinho, de conforto, de segurança.

Isa: deixa eu te ajudar, por favor,

Gustavo: eu não sei Isa, eu acho melhor agente parar por aqui.

Isa: o que? Você esta terminando comigo? Não acredito Gustavo, eu te amo, nós vamos conseguir passar por isso, eu preciso de você.

Gustavo: você ta certa, terminar não é a melhor opção.

Isa: eu preciso de você, meu irmão não teve chance de viver, ele acabou de nascer e já se foi, por favor, Gustavo, não acabe com a sua vida pelas próprias mãos.

Gustavo: o filho da Gabriela?

Isa: é. -  não agüentei e cai em seus braços chorando. Fiquei assim por alguns minutos -  deixa eu te ajudar?

Gustavo: não Isa, isso é uma coisa que eu tenho que fazer sozinho.

Ele me deu um beijo, que parecia mis uma despedida, e se foi.  Entrei na minha casa e Jaciara estava dormindo no sofá, eu a acordei e simplesmente a abracei, expliquei a ela o que tudo tinha acontecido. Arrumei minha cama para nós dormirmos (minha cama é de casal), ela foi e apagou,  eu não conseguia parar de pensar em tudo o que aconteceu, fui tomar um banho, para relaxar mais não adiantava em nada. Coloquei meu pijama e deitei.

Ele estava perto de mim e eu o deixei ir, como? Porque? Eu preciso dele, eu o amo demais, eu quero ajudá-lo, mas como ajudar alguém que não quer ajuda. Fiquei pensando na frase que ele me falou antes de ir embora “Isa, isso é uma coisa que eu tenho que fazer sozinho”.

E foi com essa frase que eu consegui, dormir.

"A dor muda as coisas, e dependendo de como você encara, te muda e te deixa mais forte"


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Notas finais do capítulo

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