A Hyuuga se levantou da cama do hospital e logo se sentiu tonta. Ouviu a doutora chegar perto e fazê-la se sentar, com a desculpa de que estava fraca e precisava descansar.

A menina, se lembrou do que tinha acontecido e suspirou, ela achou que ia morrer, por isso se declarou, mais agora estava ali: viva. Ele com certeza iria falar com ela mais como, ela ia encará-lo depois de tudo que disse?

         Ela ouviu passos e se virou para a porta do quarto, no mesmo instante em que ela abria revelando o loiro hiperativo. Ele no mesmo instante em que a viu abriu um sorriso, o que a fez corar. Ele caminhou até a cadeira que estava do lado da cama e se sentou.

 --como você está?—o loiro parecia mais calmo do que de costume.

 --melhor ainda não acredito que estou viva.—ela falou sem gaguejar apesar de estar bem vermelha.

 --O que você me disse... era verdade?—ele a encarou nos olhos e quando ela viu aquele par de olhos azuis perdeu a fala, mais mesmo assim ganhou coragem.

 --era. Ou melhor é verdade. Cada palavra.—ela olhou para o lençol e começou a brincar com os dedos.

 --como tem tanta certeza?—ele continuou a encará-la.

 --porque...—ela suspirou.—sempre que acordo ou quando vou dormir penso em você, quando você fala comigo vou a marte e volto, não consigo fingir que você não existe, e por mais que eu tente, a única coisa que me faz seguir em frente é você. E tem o fato de só você existir me fazer feliz.—ela falou tudo muito vermelha,mais conseguiu não gaguejar.

 --isso tudo é sintoma de amor?—ele agora olhava para a janela, com certeza para a cerejeira.

 --acho que sim.—A hyuuga falou em tom baixo mais foi o suficiente para ele ouvir.

Naquele momento o loiro só pensava que, tudo que ela tinha dito, era o que acontecia agora com ele em relação a ela. Como ele podia dizer isso? Como se diz”eu te amo” “dizendo!!!”  uma voz respondeu dentro da sua mente, mais não era isso que ele queria dizer, “eu te amo” não era o bastante, e também será que se ele disse-se isso ela não iria desmaiar?

 --preciso falar uma coisa. –-ele começou e fez a garota a encarar.

 --diga.-- Ele encarou novamente os olhos perolados.

-- dedes que me falou aquilo eu fiquei pensando. E acabei descobrindo duas coisas. 1- que já estava bem claro que você gostava de mim, e 2- é que eu baka como sou não percebi que sentia o mesma coisa por você.—a garota estava com os olhos brilhando e olhava para ele sem acreditar no que estava ouvindo.

 --Naruto-kun... eu...—o loiro fez sinal pra que ela parasse de falar, ela somente assentiu.

 --não terminei. Você vai me perguntar porque eu sei que sempre te amei. A resposta é fácil. sempre me preocupei demais com você, sempre prestei muita atenção em você, sempre gostei quando você dava aquele risinho tímido e sempre o amei ver você corar na minha frente.

 --não sabe como eu to feliz em ouvir isso!

 --não sabe como eu to aliviado de por isso pra fora.

 --e agora?—ela olhava séria para ele.

 --agora vou falar com seu pai, que estamos namorando.

 --Nani? Está brincando?

 --nem um pouco. –ele sorriu ao ver a preocupação dela.

 --acho que estou sonhando.—ela falou fechando os olhos e se beliscando.

 -- porque?—ele pareceu confuso.

 --porque você se declarou e eu não desmaiei.—agora sim fazia sentido.

 O loiro ainda assim sorriu para a Hyuuga.

 --quer que eu prove que está acordada?—ela reconheceu o sorriso, era um sorriso maroto. Aquele que ele só dava quando planejava algo.

 --como pretende fazer isso?—a resposta não veio em palavras e sim em um beijo, ela corou e instantaneamente retribuiu. Mais foram interrompidos por um bater de pés vindos da porta.

 --Hyuuga Hinata, como você explica isso?—ela se encolheu. Na porta estavam o pai da garota, a quinta hokage e kakashi.