Morphine escrita por Hoppe, Mih Ward


Capítulo 15
Chapter Fourteen - Pain


Notas iniciais do capítulo

Hoppee: .___. oooi pessoas. Hello o/ juro que não é aquela pegadinha de postar um cap e depois apagar só pra deixar as leitoras confusas (alguém já fez isso? .-.) USHAUSHAUH brincadeira pessoal. Estou tãaao feliz de poder estar de volta, agora com mais tempo pra escrever e quem sabe, editar ((: me empenhei muito nesse cap, eu e a Mih esperamos muitíssimo que vocês curtam bastante!

Boa leituraa! :D



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Aguente firme, Violet.

Era o que eu repetia á mim mesma desde a primeira aula. A dor me fazia fechar os olhos involuntariamente, e eu apenas ouvia as vozes de cada professor explicando suas respectivas matérias.

O que havia de errado? Eu simplesmente não conseguia encontrar a razão para o meu estado. E ainda havia aquele vazio em minha mente, a sensação horrível e torturante de como se eu houvesse esquecido algo importante, algo que talvez eu dependesse. Mas não, se eu realmente dependesse desse algo, eu me lembraria certamente, e nada, absolutamente nada me vinha á mente.

- Srta. Heartcliff? - sua voz gélida me tocou e eu enrijeci. Senti sua mão morna pousar nas minhas costas, acariciando imperceptivelmente minha pele sob o uniforme, quase com urgência e preocupação. Mas ao levantar os olhos ao frio monitor-chefe, minhas impressões desapareceram. Nada poderia vir de Tom Riddle, a não ser arrogância - A aula já terminou.

Suas palavras saiam lentas e entorpecentes, ele mal abria a boca a cada frase. Ah, seus lábios... Eram vermelhos, parecia ser a única coisa que pulsava vida de Tom Riddle.

E quando suas palavras finalmente me atingiram, eu olhei ao redor me dando conta de que a sala estava vazia e o Prof. Binns acabara de atravessar o quadro negro. Pisquei várias vezes, embora aquilo me causasse pequenas pontadas a mais na cabeça e me levantei. Agarrei minha bolsa, me virando para ele e encarando seus olhos castanhos esverdeados, tão profundos e frios. Um arrepio correu pela minha espinha, meu coração descompassou, um rápido flash passou diante dos meus olhos e eu cambaleei para trás.

Suas mãos estavam em mim novamente, e uma preocupação imperceptível e descrente contida em seus olhos agora mais familiares á mim.

Eu já vira aqueles olhos várias várias e várias e várias vezes, não apenas quando nos esbarrávamos pelos corredores, ou nas aulas recentes em que eu o pegava me fitando e o encarava de volta. Eu eu já vira eles, tão perto quanto eu estava agora, eu já vira lágrimas escorrerem daqueles olhos, eu já vira aqueles olhos expressarem algo mais além de arrogância, frieza e escárnio.

Era o que eu queria dizer a ele.

- O-obrigada... - minha voz morreu. Apressei-me em sair do toque de suas mãos ao ver em seus olhos, finalmente, que ele percebera o que estava fazendo e a frieza habitual dominar suas orbes.

Saí rapidamente da sala e corri até o final do corredor, o mais longe possível dele e encostei minhas costas contra a parede, o lugar onde suas mãos tocaram parecia queimar fogo em brasa, mas era algo confortante que parecia aliviar toda aquela agonia incessante.

***

- Não acredito que terminou o frasco em menos de duas semanas! - ralhou Madame Pomfrey, eu pressionei minhas mãos em minhas têmporas e respirei fundo. Quando finalmente levantei meus olhos aos seus, ela me fitava com preocupação.

- Eu preciso de mais... - murmurei -... para fazer essa dor passar...

- Eu não entendo... - ela dizia mais á si mesma do que para mim, e se aproximou - Já era para ter passado... Há algo de errado...

Ela colocou suas mãos logo acima da minha nuca, massageando o local com precisão. Mantive meus olhos abaixados; de alguma forma, toda aquela situação era constrangedora demais para mim. Eu nunca precisei de alguém para cuidar de mim, ou cuidar dos meus machucados, por que nunca tive alguém que houvesse feito isso por mim.

- Eu não entendo... - ela pareceu frustrada por não compreender algum problema pela primeira vez na vida. Mas eu não a culpava, por que o problema todo era exatamente eu.

- Está tudo bem... - abaixei suas mãos quando a vi começar a ficar ansiosa e nervosa, murmurando a si mesma sobre livros na ala reservada da biblioteca e ervas medicinais - Talvez seja só o cansaço e o estresse, é semana de exame...

- Violet... - ela murmurou, mais como um alerta para que eu parasse de mentir, mas eu apenas abri meu sorriso mais convincente, embora aquele esforço fora como mais mil agulhas espetando meus cérebro. Ela suspirou, por fim - Vou escrever um atestado e passar ao diretor, sempre que sentir dor pode se retirar da aula e descansar no seu quarto.

- Madame Pomfrey...

- Estou seriamente preocupada, Violet - ela se apressou á sua minúscula sala, e sacudiu sua varinha e a pena sobre sua mesa começou a se mover freneticamente sobre o pergaminho em branco enquanto ela murmurava rapidamente as palavras que deveriam ser escritas.

- E as pílulas? - perguntei enquanto ela dobrava o pergaminho em dois. A preocupação continuava em seus olhos quando ela voltou a me encarar.

- É arriscado você tomar morfina tão exageradamente. Seu organismo uma hora não irá responder aos efeitos dela... - ela murmurou - Vamos testar outros remédios, você ficara em observação nesses 4 dias. Esteja aqui todos os dias depois do jantar. Entendeu, Violet?

Pisquei rapidamente, e concordei. Ela me entregou outro frasco com algum outro tipo de remédio e me deu um leve tapinha no ombro antes de eu rumar para o Salão Comunal.

***

Os dias se passaram, a semana de exame chegara e eu temia que aquela terrível dor de cabeça constante atrapalhasse em meus estudos. Contudo, a cada vez mais que eu me aprofundava mais nos livros, matérias, feitiços, poções, historias sobre o mundo bruxo, ervas medicinais, defesa contra artes das trevas, a dor ia embora. Eu evitava a todos, e graças ao atestado que Madame Pomfrey me escrevera, eu conseguira fugir de algumas aulas, principalmente as que eu tinha junto de Riddle.

Estranhamente, ele me dava arrepios, e trazia á tona aquela sensação estranha de que eu me esquecera de algo importante.

A sineta tocou, e imediatamente, o pergaminho á minha frente contendo as questões de Poções se enrolou e flutuou, caindo no monte que se ajuntara sobre o pequeno professor Flitwick. Conjurei minha pena e o tinteiro de volta para o meu dormitório e suspirei, me levantando da mesa.

A dor já não era mais presente, mas eu sentia como se minha cabeça estivesse pesando algumas toneladas a mais. Meus olhos insistiam em se fecharem, pesados e cansados. Segui a multidão de alunos e me afastei deles ao avistar o Lago Negro. Atravessei o corredor aberto e senti a grama fofa sob meus pés enquanto caminhava em direção á margem do lago.

Me mantive de pé, encarando os reflexos que o fraco sol produzia ao se encontrar contra a superfície escura do lago. Fiquei apenas escutando o som do nada, tinha vontade de me encostar na árvore e fechar os olhos, e sonhar sonhar sonhar. Por que nos sonhos, eu de alguma forma, conseguia me lembrar da coisa importante que eu me esquecera. E então, eu acordava, e minha mente tornava-se mais bagunçada do que no dia anterior.

O que havia de errado?

- Violet... - uma voz baixa e cautelosa pronunciou meu nome e eu senti meu corpo corresponder ao seu chamado enviando arrepios pela minha nuca e espinha.

Virei-me lentamente ao dono da voz e encontrei Abraxas Malfoy fitando-me novamente daquela maneira frustrada e confusa, sem abandonar a arrogância habitual. Ele tinha uma das mãos no bolso da capa, mas a outra segurava firmemente um frasco marrom.

Eu não entendia o por que de ele estar me chamando pelo nome, eu não entendia o por que de ele sempre me fitar daquela forma sempre que nos víamos, eu não entendia aquela pequena pontada de preocupação crescente bem no fundo de suas orbes frias. Eu não entendia mais nada.

Devolvi-lhe o mesmo olhar de confusão e ele pigarreou e me estendeu o frasco marrom em sua mão.

- Madame Pomfrey mandou que eu te entregasse - falou rapidamente - Você não foi ontem á noite.

Ele sabia. Madame Pomfrey lhe contara, ela certamente lhe contara das minhas dores de cabeça constantes, dos testes de remédios cada vez mais inúteis, das minhas idas á Ala Hospitalar todos os dias depois do jantar para que ela pudesse observar alguma mudança, ela lhe contara. Ela contara á Abraxas Malfoy, o sonserino mais arrogante, egoísta e prepotente que há em Hogwarts. Ela lhe contara, e eu não sabia o por que. Eu não sabia o por que de ele se importar.

Estendi minha mão lentamente, pegando o frasco de suas mãos e o guardei no bolso.

- Se quiser... - ele pigarreou novamente, parecia nervoso pois seus olhos pela primeira vez não estavam em mim, e sim na grama fofa sob seus pés - Eu posso acompanhá-la e...

- Por que se importa? - dei voz á esse pensamento que não parava de gritar em minha cabeça. Ele levantou seus olhos novamente para mim.

- Violet... - a confusão e frustração estava presente novamente em suas orbes.

- Heartcliff... - o cortei - Por que se importa com isso, Malfoy?

Ele deu um passo mais perto de mim de modo que ele pôde falar em um sussurro.

- Quem é você? - perguntou e eu pisquei, mais confusa ainda. Do que ele estava falando?

Eu era Violet Heartcliff, 17 anos, mestiça, Sonserina. Uma aberração para os meus irmãos, um fardo para minha mãe e uma desconhecida para o meu pai. E nesse momento, eu estou confusa. Eu só quero que você me diga o por que me olha assim, o por que você se preocupa comigo, eu só quero que você me diga o que está havendo comigo, e o por quê de nada mais fazer sentido.

Era o que eu queria dizer á ele. Mas eu não o fiz, por que todas as palavras ficaram presas em minha garganta. Eu não sabia como lhe dizê-las sem parecer louca.

- Malfoy... - a mesma voz pronunciou seu nome da mesma forma de sempre. Eu senti novamente o arrepio correr pela minha espinha e olhamos para o lado, sem Abraxas se dar conta de que se aproximara demais. Mas no momento seguinte, eu temi por ele. Eu temi por ele ao ver o olhar cortante que Riddle lhe lançara, como se pudesse castiga-lo, como se ele fosse seu dono.

Abraxas estremeceu e aproximou-se de Riddle, passando por ele cabisbaixo. Não pude deixar de notar a estrutura forte e grande de seu corpo tremer levemente.

Riddle me fitou uma última vez, inexpressivo antes de seguir atrás de Abraxas. E os dois desapareceram pelo corredor.

***

Encarei os ponteiros do relógio sobre a lareira, as chamas verdes dançantes enviavam ondas de calor em minha direção e tive de reunir coragem para sair de lá e andar pelos corredores gélidos até a Ala Hospitalar.

Suspirei, quando o relógio deu 10 horas em ponto, e me afastei da lareira, colocando as mãos no bolso. No mesmo instante, a passagem secreta do Salão Comunal se abriu, revelando uma sombra oculta pela escuridão da entrada das masmorras. Logo, a sombra andou mais adentro, e pude ver que era apenas Abraxas.

Ele andou meio trôpego em minha direção, os ombros mais caídos que antes, sua respiração acelerada e seus olhos lacrimejados como se estivesse prestes a chorar.

Pisquei os olhos, sem deixar de notar a preocupação crescendo de dentro de mim.

- Estava me esperando? - perguntou ele meio rouco, tentando manter sua postura ou não aparentar dor nenhuma. Sem sucesso - Me desculpe a demora...

- Não, eu não estava esperando você... - o cortei rude, sem intenção - Só estava esperando dar a hora... Você está bem?

Seus olhos metálicos se arregalaram minimamente, enquanto se apoiava na poltrona.

- Ah sim... - gaguejou - Eu estava vendo o treino da... Lufa-Lufa e um balaço me atingiu...

Concordei, andando em direção á passagem secreta que se abriu á minha aproximação. Parei no caminho e me virei para trás.

- Acho melhor ir á Ala Hospitalar... Parece grave... - murmurei ao vê-lo tentar tirar o casaco com esforço e a expressão de dor.

Ele me fitou, parecendo ter sido pego de surpresa e engoliu a seco.

- Eu estou bem... - falou - Mas talvez eu vá, para acompanhá-la...

Não protestei ao vê-lo andar devagar em minha direção. Ele se aproximou novamente estendendo os braços e eu me encolhi levemente, para então assisti-lo segurar a passagem aberta para que eu saísse primeiro.

Acompanhei seus passos lentos, mesmo que eu tivesse vontade de ir correndo, mas sabia que não seria educado da minha parte.

Parei por um instante, me perguntando quando eu havia começado a me importar em ser educada com Abraxas... e quando eu começara a chama-lo pelo nome.

- Pode me dizer a verdade agora, se quiser... - rompi o silêncio que se instalara entre nós - Quem fez isso á você?

Seus olhos se arregalaram novamente, surpresa e medo gritavam de dentro deles.

- Ninguém... - ele gaguejou, denunciando a si mesmo.

- Não vou contar á ninguém - falei - Prometo.

- Violet... - ele murmurou e dessa vez, não me importei ao ouvi-lo me chamar pelo nome.

- Até que enfim chegaram! - uma voz nos sobressaltou, e nos viramos ao mesmo tempo para frente, encontrando Madame Pomfrey parada perto das portas brancas da Ala Hospitalar - Por que demoraram tanto? - seus olhos pousaram em Abraxas - E o que houve com você, Ab?

Ele lançou um olhar significativo para mim, mas como um aviso de que eu estava lá e não poderia ouvir sua explicação real. Madame Pomfrey concordou com a cabeça, como se entendesse tudo o que acontecera. Entramos na Ala Hospitalar e ela me puxou para uma das macas.

Era a mesma coisa todas as noites, as mesmas perguntas, as mesmas suposições, nunca resultados ou algum diagnostico do meu problema.

Ela percorreu sua varinha pela minha testa, e eu fechei os olhos, enquanto ela a levava até as minhas têmporas. Pude sentir o fiozinho de calor percorrendo cada parte do meu rosto conforme a ponta de sua varinha tocava.

Pude sentir como se olhos, além dos de Madame Pomfrey, estivessem sobre mim. Abri os olhos, Abraxas, sentado na maca ao lado de frente para mim, me analisava, desde o meu rosto, descendo pelo meu pescoço, até o meu corpo parando em minhas mãos. A confusão e frustração já não estavam mais presentes em seus olhos, como se ele já soubesse de tudo. Queria também, como ele, poder saber de tudo.

- Tudo bem, Violet... - Madame Pomfrey murmurou a mesma frase de todas as noites, ela coçou a cabeça - Nenhuma mudança... Ainda sente as dores com frequência?

Sacudi a cabeça em negação e ela pareceu mais satisfeita. Ela, então, virou-se para Abraxas.

- Vamos ver os estragos dessa vez - falou ela, se aproximando dele. Ele a fitou com repreensão, como se ela não devesse ter dito aquilo em minha presença, pois seus olhos subiram em minha direção por curtos segundos. Mas, de alguma forma, o que ela dissera me fez pensar se era frequente as visitas de Abraxas na Ala Hospitalar, ferido.

Madame Pomfrey o ignorou e sacudiu a varinha, trazendo uma bacia de água, toalhas, gaze, gelo e um pote com alguma substancia dentro, não identificável de cor estranha.

- Tire a camisa, Malfoy - ela soou autoritária, chamando-o pela primeira vez na noite pelo sobrenome. O apelido "Ab" soava melhor saindo dela considerando sua juventude e vivacidade. Ele a olhou hesitante, novamente seus olhos pousaram em mim como se dissesse á ela que eu estava aqui - Ora, não seja tímido agora, Malfoy... Aposto que já tirou a camisa para a metade da população feminina da Sonserina.

- Ei! - ele se fingiu de ofendido ao me ver rir, me fazendo rir mais ainda - Está me fazendo perder pontos com a Srta aqui... - ele olhou para mim, me fazendo paralisar.

Madame Pomfrey revirou os olhos e o apressou a despir a camisa. Eu rapidamente desviei os olhos, não sabia o motivo de continuar ali, eu poderia muito bem pedir licença e voltar para o Salão Comunal. Mas não seria educado da minha parte novamente se deixasse Abraxas retornar sozinho.

Parei novamente, e me perguntei pela segunda vez naquela noite o por que de eu me importar em ser educada com ele.

Sacudi a cabeça, aqueles pensamentos me deixavam confusa.

Vi o movimento lento e doloroso que Abraxas fez ao se despir da camisa branca. Ele por um momento se esquecera da minha presença, seu rosto divertido há minutos atrás se contorceu em uma careta de dor, ele apertou sua mandíbula fazendo o contorno de suas maçãs se acentuarem mais, tornando sua face mais sombria á fraca iluminação da Ala Hospitalar.

Espio suas feições, sigo as linhas de sua face, seu pescoço abaixo até o pico da clavícula, memorizo as colinas e os vales esculpidos em seus braços, o modo que eles se contraem, o modo que ele respira, e o modo que ele esta me encarando agora. Abaixo os olhos, sentindo meu rosto queimar, mas ele não diz nada.

Um silêncio se instala enquanto Madame Pomfrey passa a substancia estranha pelo seu tronco, marcas roxas estão por toda parte, mas não há sangue. Não parecia ter sido efeito de algum balaço.

- Pronto... - falou Madame Pomfrey e Abraxas rapidamente vestiu sua camisa, pude ver seu corpo tremer levemente devido ao frio. Ela murmurou algo para ele, estava tão cansada que não fiz questão de tentar ouvir. Então, lado a lado caminhamos para fora da Ala Hospitalar, a porta dupla branca fechando ás nossas costas e nos restando mais silêncio.


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Notas finais do capítulo

Hoppee: Obrigada á todos que comentaram no cap anterior *-* incentivou a gente demaaais. Esperamos mais reviews nesse (: quem sabe o próximo cap não vem mais rápido?

Um beijoo, até! ♥



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