A Caixa De Pandora escrita por gaby_greeneyes
O dia amanheceu. Ja eram uma da tarde, e todos os outros estavam dormindo.
- LEONARDO! - Chamou a voz de Quíron.
- Quem está ai? - Perguntou Leo.
Foi quando vimos uma imagem de Quíron em nossa frente, ele estava no acampamento, as falando com a gente, ali.
- Mas o que? O que é isso Leo? - Perguntei.
- Uma mensagem de Íris, eu acho.
- Posso saber com que permissão ou ordem você saiu do acampamento? Junto com Murilo e Carolina?
- A Carol veio por conta própria. - Defendeu-se Leo. - Eu vim com o Murilo.
- INDEPENDENTE DISSO, QUEM OS PERMITIU SAIREM ASSIM DO ACAMPAMENTO!
- Mas Quíron, temos boas noticias, achamos dois espíritos em uma só missão! - Afirmou Leo contente.
- Isso por que a sua missão, de Murilo e de Carol seria encontrar a parte a mais que foi encontrada hoje. Tudo estava correndo bem, mas vocês tinham que fugir e bagunçar tudo! Quero vocês todos no acampamento HOJE! - A imagem tremeluziu e Quíron sumiu, deixando apenas o eco de sua última palavra pairando em nossas cabeças.
Descemos, e lá com os outros, encontramos Apollo.
- Gabriela, que bom que você apareceu! Preciso lhe dizer, sua mãe mortal, ela está muito doente, e nenhum medico descobre o que é. Se você quiser, podemos ir até o Brasil visita-la.
Uma lágrima escorreu por meu rosto. Minha mãe mortal, a mulher que eu mais amo neste mundo, que me criou, que me deu de tudo, eu precisava ve-la.
- Vou pegar Rufos e ja vamos. - Respondi a Apollo.
- Mas Gabi, Quíron disse para nós voltarmos ao acampamento... - Disse Leo.
- FODA-SE O QUE QUÍRON DISSE, É MINHA MÃE QUE ESTÁ LÁ, eu vou ve-la Quíron deixando ou não. - Respondi, chorando mais e mais, com raiva, com dor no orgulho, com tudo.
- Eu vou com você. - Disse Fran. - Verei o que posso fazer para ajudar.
- Eu também vou. - Disse Carol.
- Eu também. - Disseram Lucas e Murilo.
- E você Leo. - Perguntou Apollo.
- Não, eu não vou. Vou voltar para o acampamento, e lá esperar por vocês. Melhoras para sua mãe, Gabi. - Leo ativou seus tenis e voou de volta para Long Island.
- Ta bem. - Eu disse, ignorando a decisão de Leo, mas querendo mata-lo por dentro por ser tão frio. - Vamos?
Eu e Carol fomos com Rufos, enquanto os outros iam no conversivel novo de Apollo, era uma mercedes, da antigas, linda, vermelho bombeiro. Chegamos rápidinho, afinal, viajar nas sombras é mais rapido que na velocidade da luz. Paramos em frente a casa de minha mãe mortal. Eu ainda tinha as chaves da casa comigo, na esperança de um dia voltar... Esperança...
Entrei, subi até o quarto de minha mãe, onde ela ardia em febre.
- MÃE! MÃE SOU EU, FALA COMIGO.
Minha mãe virou-se para mim e abriu um sorriso.
- Como é bom te ver aqui.
Mas havia alguma coisa estranha com ela, algo que... Não era dela. Ela passou a mão em meu rosto, chorando.
- Senti sua falta, minha filha, eu esperei sua volta mas, você não voltou.
Realmente, tinha algo muito diferente nela.
- Saia, ela não é sua mãe mortal, Gabriela, ela está fingindo. - Dizia a voz de Perséfone em minha cabeça. - Ela não é quem você pensa, sua mãe mortal não está ai.
- Quem é você? - Perguntei.
- Sou eu filha, sua mãe. - Disse a mulher na cama.
- Não, você não é minha mãe.
A mulher levantou-se da cama, ativei meu machado para minha defesa. A porta bateu e se trancou sozinha.
- REALMENTE, EU NÃO SOU AQUELA MORTAL ESTÚPIDA. - Disse a mulher. - ESTOU AQUI PARA LHE PROPOR UM ACORDO.
Tentei acerta-la com meu machado, mas ela esquivou, rindo.
- AH MINHA QUERIDA, você não quer matar uma deusa, quer?
- QUEM É VOCÊ? O QUE VOCÊ QUER DE MIM?
- MEU NOME É HERA, SOU A DEUSA DO CASAMENTO E DA FAMÍLIA, E ESTOU AQUI POR QUE QUERO UM FAVOR SEU! SUA MÃE MORTAL FOI SEQUESTRADA, PEDI A APOLLO PARA QUE TE TROUXESSE ATÉ AQUI.
- ONDE ELA ESTÁ? - Perguntei, com lágrimas nos olhos.
- NO COVIL DA MEDUSA, ELA A SEQUESTROU, ESTÁ A MANTENDO DOENTE, POIS VOCÊ É A LIGAÇÃO DE PERSÉFONE COM UMA MORTAL, SE A MORTAL FICA DOENTE, PERSÉFONE TAMBÉM.
- Como você sabe de tudo isso?
- Tenho minhas fontes, agora que eu te contei como salvar suas mães, quero que você me faça um favor.
- Eu faço qualquer coisa.
- HUM, você parece ser uma ótima filha. - Hera começou a andar pelo quarto. - Gostaria de ter tido uma semideusa, ou até mesmo uma deusa, assim, como você. Você era pra ser minha filha. Você é a reencarnação de Helena, minha querida, e Hades, por ser o senhor dos mortos, se aproveitou do poder para que você fosse filha dele com Perséfone, e não minha com Zeus. Mas, eu quero que você seja minha afilhada, em troca da cura para suas mães.
- NÃO GABRIELA - Era Perséfone de novo. - VOCÊ CONSEGUE FAZER ISSO SEM ELA.
- NÃO! - Eu disse. - Não serei sua afilhada, mas muito obrigada pela informação.
- PARA SUA INFORMAÇÃO, PEQUENA DEUSA. - Começou Hera. - FUI EU QUEM MANDEI QUE MEDUSA SEQUESTRASSE SUA MÃE E A ADOECESSE. SÓ EU POSSO CURA-LA, APOLLO FEZ APENAS UMA DOSE DESTE REMÉDIO, E EU SÓ LHE DAREI CASO SE TORNE MINHA AFILHADA.
Que vadia, eu queria mata-la,ali mesmo, mas ela era uma deusa, não se pode matar um Deus!
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!