A Caixa De Pandora escrita por gaby_greeneyes


Capítulo 18
Capítulo 18 : Brasil, ai vou eu.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/167937/chapter/18

O dia amanheceu. Ja eram uma da tarde, e todos os outros estavam dormindo. 

- LEONARDO! - Chamou a voz de Quíron. 

- Quem está ai? - Perguntou Leo. 

Foi quando vimos uma imagem de Quíron em nossa frente, ele estava no acampamento, as falando com a gente, ali. 

- Mas o que? O que é isso Leo? - Perguntei. 

- Uma mensagem de Íris, eu acho.  

- Posso saber com que permissão ou ordem você saiu do acampamento? Junto com Murilo e Carolina? 

- A Carol veio por conta própria. - Defendeu-se Leo. - Eu vim com o Murilo. 

- INDEPENDENTE DISSO, QUEM OS PERMITIU SAIREM ASSIM DO ACAMPAMENTO! 

- Mas Quíron, temos boas noticias, achamos dois espíritos em uma só missão! - Afirmou Leo contente. 

- Isso por que a sua missão, de Murilo e de Carol seria encontrar a parte a mais que foi encontrada hoje. Tudo estava correndo bem, mas vocês tinham que fugir e bagunçar tudo! Quero vocês todos no acampamento HOJE! - A imagem tremeluziu e Quíron sumiu, deixando apenas o eco de sua última palavra pairando em nossas cabeças. 

Descemos, e lá com os outros, encontramos Apollo. 

- Gabriela, que bom que você apareceu! Preciso lhe dizer, sua mãe mortal, ela está muito doente, e nenhum medico descobre o que é. Se você quiser, podemos ir até o Brasil visita-la. 

Uma lágrima escorreu por meu rosto. Minha mãe mortal, a mulher que eu mais amo neste mundo, que me criou, que me deu de tudo, eu precisava ve-la. 

- Vou pegar Rufos e ja vamos. - Respondi a Apollo. 

- Mas Gabi, Quíron disse para nós voltarmos ao acampamento... - Disse Leo. 

- FODA-SE O QUE QUÍRON DISSE, É MINHA MÃE QUE ESTÁ LÁ, eu vou ve-la Quíron deixando ou não. - Respondi, chorando mais e mais, com raiva, com dor no orgulho, com tudo. 

- Eu vou com você. - Disse Fran. - Verei o que posso fazer para ajudar. 

- Eu também vou. - Disse Carol.

 - Eu também. - Disseram Lucas e Murilo. 

- E você Leo. - Perguntou Apollo. 

- Não, eu não vou. Vou voltar para o acampamento, e lá esperar por vocês. Melhoras para sua mãe, Gabi. - Leo ativou seus tenis e voou de volta para Long Island. 

- Ta bem. - Eu disse, ignorando a decisão de Leo, mas querendo mata-lo por dentro por ser tão frio. - Vamos? 

Eu e Carol fomos com Rufos, enquanto os outros iam no conversivel novo de Apollo, era uma mercedes, da antigas, linda, vermelho bombeiro. Chegamos rápidinho, afinal, viajar nas sombras é mais rapido que na velocidade da luz. Paramos em frente a casa de minha mãe mortal. Eu ainda tinha as chaves da casa comigo, na esperança de um dia voltar... Esperança... 

Entrei, subi até o quarto de minha mãe, onde ela ardia em febre. 

- MÃE! MÃE SOU EU, FALA COMIGO. 

Minha mãe virou-se para mim e abriu um sorriso. 

- Como é bom te ver aqui. 

Mas havia alguma coisa estranha com ela, algo que... Não era dela. Ela passou a mão em meu rosto, chorando. 

- Senti sua falta, minha filha, eu esperei sua volta mas, você não voltou. 

Realmente, tinha algo muito diferente nela. 

- Saia, ela não é sua mãe mortal, Gabriela, ela está fingindo. - Dizia a voz de Perséfone em minha cabeça. - Ela não é quem você pensa, sua mãe mortal não está ai. 

- Quem é você? - Perguntei. 

- Sou eu filha, sua mãe. - Disse a mulher na cama. 

- Não, você não é minha mãe. 

A mulher levantou-se da cama, ativei meu machado para minha defesa. A porta bateu e se trancou sozinha. 

- REALMENTE, EU NÃO SOU AQUELA MORTAL ESTÚPIDA. - Disse a mulher. - ESTOU AQUI PARA LHE PROPOR UM ACORDO. 

Tentei acerta-la com meu machado, mas ela esquivou, rindo. 

- AH MINHA QUERIDA, você não quer matar uma deusa, quer?

 - QUEM É VOCÊ? O QUE VOCÊ QUER DE MIM? 

- MEU NOME É HERA, SOU A DEUSA DO CASAMENTO E DA FAMÍLIA, E ESTOU AQUI POR QUE QUERO UM FAVOR SEU! SUA MÃE MORTAL FOI SEQUESTRADA, PEDI A APOLLO PARA QUE TE TROUXESSE ATÉ AQUI. 

- ONDE ELA ESTÁ? - Perguntei, com lágrimas nos olhos. 

- NO COVIL DA MEDUSA, ELA A SEQUESTROU, ESTÁ A MANTENDO DOENTE, POIS VOCÊ É A LIGAÇÃO DE PERSÉFONE COM UMA MORTAL, SE A MORTAL FICA DOENTE, PERSÉFONE TAMBÉM. 

- Como você sabe de tudo isso? 

- Tenho minhas fontes, agora que eu te contei como salvar suas mães, quero que você me faça um favor. 

- Eu faço qualquer coisa. 

- HUM, você parece ser uma ótima filha. - Hera começou a andar pelo quarto. - Gostaria de ter tido uma semideusa, ou até mesmo uma deusa, assim, como você. Você era pra ser minha filha. Você é a reencarnação de Helena, minha querida, e Hades, por ser o senhor dos mortos, se aproveitou do poder para que você fosse filha dele com Perséfone, e não minha com Zeus. Mas, eu quero que você seja minha afilhada, em troca da cura para suas mães. 

- NÃO GABRIELA - Era Perséfone de novo. - VOCÊ CONSEGUE FAZER ISSO SEM ELA. 

- NÃO! - Eu disse. - Não serei sua afilhada, mas muito obrigada pela informação. 

- PARA SUA INFORMAÇÃO, PEQUENA DEUSA. - Começou Hera. - FUI EU QUEM MANDEI QUE MEDUSA SEQUESTRASSE SUA MÃE E A ADOECESSE. SÓ EU POSSO CURA-LA, APOLLO FEZ APENAS UMA DOSE DESTE REMÉDIO, E EU SÓ LHE DAREI CASO SE TORNE MINHA AFILHADA. 

Que vadia, eu queria mata-la,ali mesmo, mas ela era uma deusa, não se pode matar um Deus!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Caixa De Pandora" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.