No Lugar Dela escrita por Lili_C


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

CAPÍTULO BETADO
Hey pessoas lindas
como estao? Espero que bem
Bom... Esse é o meu presentinho de natal um pouquinho atrasado. Espero que vocês curtam!
Enjoy!



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POV Bella

O beijo foi incrivelmente bom, e quando terminou olhamos em volta e todos que estavam la na sorveteria do John estava nos olhando.... TODOS!!
Alice me olhava com uma cara de "Ai... eu já sabia!"; Jasper que estava abraçando a cintura dela, nos olhava com uma cara de "HAHA priminha, você ta muito fodida - literalmente!"; Rose e Emm que estavam do outro lado da pista nos olhavam mais ou menos com a mesma cara de "WHAT THE FUCK...?!" como eu já tinha mencionado... Tapados

E, é claro, para a supresa de todos vocês, eu estava vermelha como Marte (sim o planeta Marte) e gostaria de estar tão longe quanto ele!

– O que acha de irmos para casa? - perguntou Edward muito próximo do meu pescoço

– Hm... Eu acho uma boa! - eu estava tãããão envergonhada. Ótimo, dei o melhor beijo da minha vida e por causa disso nunca mais poderia voltar para o Texas, eu sei como as pessoas dessa cidade são fofoqueiras, amanhã pela manhã, a cidade inteira estará sabendo! ARGH!! Eu me odeio!

Nem percebi como passou rápido o trajeto para casa, apenas me lembro que passamos para avisar tanto Alice e Jasper quanto Emm e Rose, mas antes nós não tivéssemos feito isso, eu só recebi mais olhares indiretos.

– Você está bem, Belle?? Não falou nada desde que saímos da sorveteria... - Edward parecia realmente preocupado

– Hm?! Ah! Não, não... eu estou bem! - forcei um sorriso

– Não foi o beijo, foi??

– Beijo?? E porque motivo um beijo me deixaria nesse estado?

– Eu não sei, talvez porque para mim não foi qualquer beijo... É como se nós estivéssemos nos beijando pela primeira vez... Você não se sentiu assim? - ele estava me segurando pelos ombros, não forte a ponto de me machucar, é claro, mas isso me impedia de correr, sim, eu iria mesmo fugir!

– Ahn... Eu não sei sobre o que está falando Edward, eu realmen--

– Mamãe? - ouvimos uma voz de criança, e ao contrario do cotidiano, não foi Erick que nos chamou. Era Carlie com seu corpinho miúdo de dois anos e seus olhos grandes, castanhos e curiosos olhando para nós. Subi as escadas correndo, a pegando no colo

– Hey, mocinha, você não deveria estar na cama? - disse Edward divertido, provavelmente já acostumado com todas as interrupções

– Papão, papai, papão! - dizia ela em meu colo, falando com Edward que estava atrás de mim, e apontando para o quarto que estava dividindo com Nessie e Erick

– Oh, o bicho papão está lá?? - ele perguntou para ela, mas foi só niná-la um pouco e logo ela estava dormindo, a colocamos na cama, no quarto das crianças, e aproveitamos para velar um pouquinho Erick e Nessie que dormiam tranquilos.

Depois eu e Edward fomos tomar banho, separadamente, e depois fomos dormir, com ele me contando os planos que tinha arquitetado para o dia seguinte, de visitar o túmulo, esquecendo por um momento o beijo. No entanto, nem ele e muito menos eu, esqueceria O beijo tão cedo. Disso eu tenho certeza! Mas preferimos deixar esse assunto delicado para outra hora, fomos dormir.

–----

O dia seguinte amanheceu chuvoso

. Estragando completamente os planos de Edward de ir vistar o túmulo, fazendo-o adiar o plano para, pelo menos, o dia seguinte. Também estragou os planos de Emm e Rose que queriam passar o dia na piscina e o dia de Alice, que seria seguida por Jazz, no único shopping da cidade para fazer compras.

Na mesa do café da manhã, todos estavam meio desanimados por causa da chuva repentina, e então eis que a grande bocuda Alice se lembrou dos acontecimentos do dia anterior e saiu contando para o meus pais, me fazendo ficar mais vermelha que um tomate maduro! Fazendo Rose balançar a cabeça afirmativamente ainda contando quanto as pessoas ficaram chocadas e que nós deveríamos ser a história da cidade nesse momento, coisa que eu não duvidava.

Além disso tudo, Rose também estava esfregando seu anel de noivado na cara de qualquer um que perguntasse se a sua condição perante a socidade. Tanto na rua, como em casa, seja para minha mãe ou para a cozinheira, ela vinha exibindo seu anel de ouro 24 quilates e com três diamantes para todos que passavam na sua frente, mesmo que ela já tivesse contado, não sossegaria até contar para a mesma pessoa 3 vezes que estava noiva e enfiaria o anel na cara da desta só para ser elogiada. Rose estava fazendo isso desde que Emm a pediu em casamento, ontem e ela mostrou seu anel para, no mínimo, a cidade inteira! Eu estava muito feliz pela minha prima, a final, aparentemente ela e Emm eram almas gêmeas: Os dois são teimosos, imediatistas, um tanto quanto irresponsáveis, tapados e além de tudo isso, eles amavam profundamente; seja uma pessoa, um animal um objeto ou até mesmo a comida (no caso, óbvio, de Emm, que quase chorou quando minha mãe disse que tinha rabanada), não importava, tudo que amavam, amavam profunda e verdadeiramente! Por esse motivo eu fico feliz de minha prima ter encontrado Emm. Sem contar Alice e Jazz que viviam zuando a mim e a Edward, mas quando se olhavam, havia uma ligação tão verdadeira, tão profunda que dava para sentir que eles se amavam, dava para sentir o amor deles caminhando pelo ar. Aquele tipo olhar de pessoas que nunca tinham visto o mar e estão vendo ele pela primeira vez, o deslumbre pela cor, pelo brilho, pela imensidão... O olhar de deslumbrado de apaixonados, de perdidamente apaixonados.

Pois é, eu, infelizmente, não tive a mesma sorte.

– Papai - chamou Nessie que estava no colo de Edward, chamando atenção de todos para ela

– Sim, princesa? - respondeu Edward, fazendo Nessie sorrir, ela gostava de ser chamada desse jeito.

– O que é beso? - perguntou me fazendo ficar rubro novamente, depois que Alice e Rose ficaram falando para minha mãe sobre o beijo trocado entre mim e Edward.

– É isso, querida - disse se virando para mim e me pegando de surpresa ao me dar um selinho, me fazendo ficar vermelho neon, e Carlie que estava em meu colo dar uma risadinha, as pessoas lançarem mais olhares para mim. Até meu pai, com o famoso olhar "Eu te disse!"... Ai ai quem precisa de inimigos ou até uma família italiana maldosa atrás de você e de sua família quando se tem essa família que eu tenho?! Qual era o nome deles mesmos?? Ah, sim! Família Soprano! Era isso, eu até que gostava daquele programa! - Ou isso - disse ele dando um beijo estalado na bochechinha de Nessie, que deu uma risada gostosa. - Mas você só terá permissão para beijar alguém depois de completar 21 anos! Se eu não mudar de ideia até lá e estender a prorrogativa até os seus 25... Ou 27. - disse ela olhando para a filha do meio que assentia com a cabeça fervorosamente concordando com tudo que o pai dizia

– Edward!! - eu o repreendi - Como assim, apenas com 21 anos? Quer que ela seja frustrada? Se você não ser liberdade aos seus filhos eles começarão a fazer coisas escondidas de você! - eu me inclinei mais para ele e disse em um tom mais baixo - Quer que as meninas apareçam grávidas na adolescência?! - os olhos dele se arregalaram

– Isso não vai acontecer! Vou treinar o Erick e eu mesmo irei vigiá-las 24 horas por dia, 7 dias por semana, qualquer rapaz que ousar chegar a distância de 1,5 metro delas, eu o mato!! - ele disse franzindo a testa

Alice suspirou e meneou a cabeça

– Deixa, Belle, querida, as meninas vão saber entorta-lo rapidinho quando chegar a hora! - disse Alice piscando para mim

– Não seria "dobrar", Alice, querida? - corrigiu a minha mãe

– Não não, Renée - minha mãe tinha pedido a todos que a chamasse apenas de Renée - Edward, nas mãos de seus netinhos vira massinha de modelar, e se elas conseguem dobrar o Edward agora, sem nem ter consciência disso, quando forem adolescentes irão entorta-lo direitinho!! - disse Alice fazendo todos rirem, menos o próprio Edward, que fechou a cara

– Valeu, maninha - disse ele irônico, ela apenas piscou para ele e sorriu

– Disponha!

Mesmo assim, Edward não desgrudava de mim, e só no café da manhã ainda me beijou mais 2 ou 3 vezes... Quem está contando, certo?! Eu é não que estou!

E assim foi passando o dia, Edward grudado em mim, me dando selinhos, beijos na bochecha, no pescoço, e distribuindo elogios. E eu cada vez mais vermelha... Emm, em algum momento até disse que todo o sangue de todo o meu corpo estava se concentrando no meu rosto, fazendo Edward parar com isso por algum tempo.

Pouco tempo.

Até o almoço, precisamente.

Logo após o almoço meus pais saíram para jogar buraco com os meus tios, os Newtons, os Stanley, os Weber e os York. Meu pai resmungava algo de "Buraco é um programa para velhos, querida, porque não fazemos algo como 'dia do churrasco'?!" e com a minha mãe revidando "HAHA Charlie, eu acho que não existe um programa mais de velho do que pescar, no entanto você vai pescar toda semana com Billy e Harry, e eu não falo nada, e além do mais, querido, carne em excesso faz mal para o coração. Ah, Charlie, bem que você poderia ter chamado o Billy, o Harry a Sue e o seu pessoal para jogar buraco com a gente, seria muito mais dinâmico e divertido(...)" e assim foram meus pais.

Um pouco depois disso a chuva deu uma trégua e então as crianças quiseram brincar no quintal, eu disse que só iriam com um adulto presente, e então Emmett logo se prontificou a ficar com as crianças, eu estava receosa, mas aceitei que eles fossem brincar no quintal.

O que poderia dar errado?

Então Edward, que ainda estava colado a mim, Alice, Jazz e Rose fomos para a sala e conversávamos sobre as diferenças de Los Angeles e o Texas, estávamos tão entretidos que nem vimos o tempo passar, enquanto contávamos sobre as nossas infâncias e como tudo era diferente! Quando reparei, já era quase hora do jantar e então me levantei com o intuito de ir chamar Emm e as crianças, no entanto o mesmo me aparece na sala, encharcado, já que a chuva voltara a cair, e sem as crianças, me forcei a ficar calma.

– Emmett, cadê os meus filhos? - senti os braços de Edward ao meu redor, me dando apoio, me mostrando que ele estava presente, tentando me manter calma.

A chuva agora batia forte nas janelas e era possível ouvir o barulho do vento, indicando que ele também estava presente e forte.

– Nós estávamos brincando de esconde-esconde, mas aí começou a chover e eu gritei falando que a brincadeira tinha acabado e que era melhor voltarmos para dentro, mas não houve resposta e tão pouco eles apareceram, já estou os procurando faz algum tempo, já procurei em todos os lugares...

– Está escurecendo! Vamos pegar lanternas, celulares, guarda-chuvas e vamos procurá-los! - disse Jazz já se movimentando para pegar tudo o que fosse necessário, nos entregando capas de chuva

– Amor, acho melhor você fica--

– Está louco, Edward? Meus filhos estão nesse temporal e você acha que vou ficar aqui de braços cruzados esperando?! - eu estava pegando a capa, a vestindo, metendo o celular no bolso e pegando a lanterna - eu vou!

– Mas--

– VAMOS LOGO!

Saímos em busca das crianças, todos! Cada um para um lado e todos gritando:

– ERICK!

– NESSIE!

– CARLIE!

Eu conseguia ouvir a voz dos outros, do outro lado da casa... Eles estavam se afastando, e eu também, além disso estava rezando, pelo amor de Deus, Carlie tem apenas dois anos, que nada aconteça com ela e nem com os outros!!

Eu já estava caminhando há uns 10 minutos quando uma luz veio em mim (metaforicamente, claro); a casa da árvore. O meu refúgio e o da minha irmã, corri o máximo que minhas pernas permitiam e chamei por eles no pé da árvore, Erick apareceu na sacada abraçado as irmãs, como se estivesse protegendo-as. Eu quase chorei de alegria ao vê-los, mas tinha que me controlar.

Eles, por algum milagre, estavam secos e salvos.

– Erick, meu amor, vocês todos estão bem? - perguntei

– Sim, mamãe, eu protegi minhas irmãs o tempo todo! - disse sorrindo orgulhoso, sorri em aprovação com o carinho e o orgulho dele pelo seu bom trabalho

– Tenho certeza que sim, meu amor! Será que você consegue descer?

– Mamãe, a gente ia descer quando o titio Emm chamou, mas a portinha quebrou, não dá para abrir! Nós não conseguimos descer, a escadinha fica do outro lado da portinha, mamãe! - disse ele me explicando a situação - a gente gritou, mas o titio Emm tava longe e não ouviu!

– Calma, amor, a mamãe vai ligar para o papai tirar vocês daí!

Liguei para Edward dizendo que eu os tinha encontrado e explicando como chegar a casinha, que era um pouco mais afastada da casa que nós estávamos procurando e em cinco minutos ele chegou, ofegante. Enquanto Edward não chegava, tinha aproveitado para ligar para Rose e Jazz que sabiam a localização da casinha e eles trariam Alice e Emm, que também vieram correndo, chegaram um pouco depois de Edward, que conseguiu abrir a portinha para entrar na casinha aplicando alguma força no objeto, a casa era velha, era normal as coisas emperrassem. Depois desceu as crianças um a uma. Primeiro Carlie, depois Nessie, mas quando estava descendo com Erick, um vento forte e um raio que caiu a algumas árvores de nós e isso fez com que parte da casinha cedesse, fazendo com que Edward e Erick caíssem por baixo dos escombros.

No chão só se via madeira e folhas, eu, Rose e Alice demos um grito de desespero enquanto Jazz e Emm, rapidamente, tentavam tirar toda a madeira de cima de Edward e Erick.

Eu não conseguia ver nenhum dos dois. Deus, por favor, que nada aconteça a eles!

Continua...

Continuando...

[N/A: eu não sou tão má assim...T.T]

Edward de alguma maneira estranha protegeu Erick com seu corpo, fazendo com que a criança ficasse intacta, no entanto ele saiu cheio de arranhões. Mesmo assim, depois de todos tomarem banho - pois estávamos encharcados - e de jantarmos (e lógico, depois de receber um telefonema de dona Renée também, que estava avisando que por causa da tempestade, uma arvore havia caído, obstruindo o caminho, e assim não poderia voltar para casa, então dormiria na casa dos meus tios. E depois também do piti que ela deu quando soube dos acontecimentos do dia, gritando para nos que somos irresponsáveis, que iria para casa imediatamente, nem que tivesse que serrar a árvore na mão e depois empurrá-la para fora de seu caminho, para certificar-se que seus netos estavam bem. Mas meu pai conseguiu acalmá-la e nos desejou boa noite, com a minha mãe ainda chorando ao fundo, dessa vez acho que de alegria, pois estava agradecendo que todos nós estávamos bem e vivos), fiquei por uma hora e meia falando com o Dr. Uley, que não poderia vir até nós por causa da maldita árvore que estava no meio do caminho e também porque a tempestade estava ficando cada vez mais forte. Queria ter certeza que Erick não sofrera nenhum tipo de trauma, contusão, ou então que algo poderia ter causado uma hemorragia interna, foi exagero, eu sei, mas eu queria ter 100% de certeza que meu "filho" estava bem. O doutor me fez ficar perguntando coisas a Erick, que a maioria era respondida negativamente, e então o doutor disse que Erick estava bem e que não teria nenhum tipo de trauma ou sequela, que no dia seguinte o máximo que ele teria seria um roxo.

Fiquei mais tranquila, deixando as crianças dormirem.

E então, para brindar o dia, acaba a luz e todos somos obrigados a irmos para os nossos quartos, não que nos iríamos ficar acordados a noite inteira, mas oito e meia era meio cedo demais para dormir...

Segui para o quarto, com o kit de primeiros socorros e uma lanterna, encontrei o Edward lá, já sem camisa me esperando sentado na borda da cama. Comecei a limpar os ferimentos do seu peito tentando não prestar atenção em como ele é definido e muito atraente. Eu estava sendo patética, babando no corpo do meu suposto marido, além de estar limpando seus machucados com a mão direita e segurando (além de estar tentando mirar a lanterna de uma forma que realmente me ajudasse) com a mão esquerda, além de estar apoiada sobre a ponta dos meus pés enquanto estava agachada para estar em uma altura boa para tentar limpar os arranhões.

– Não vai ficar falando por mais uma hora e meia com o Dr. Uley para certificar-se que não terei sequelas?? - perguntou Edward em tom irônico, mas eu estava concentrada demais em meu próprio malabarismo para tentar ajudá-lo para me preocupar, naquela hora, o desdém em sua voz

– Não é necessário, tenho certeza que você é forte! - disse pegando outra gaze, e tentando a todo custo não cair sentada no chão... A cama era alta demais, mas eu não queria me sentar ao lado dele, eu ficaria ainda mais perto de seu corpo, coisa que eu estava tentando evitar a qualquer custo!

– Talvez o Dr. Uley não tenha a mesma opinião... Tantos arranhões podem infeccionar! - disse ele gemendo de dor quando passei a gaze umedecida com um produto anti-bactericida sobre um dos arranhões

– É talvez conversar com o Dr. Uley seja mais agradável que tentar te ajudar... - disse tentando segurar a lanterna que estava na iminência de cair, passar a gaze no lugar certo e me equilibrar sobre as pontas dos meus pés. - Que foi Edward?! - perguntei quando ele gemeu de novo

– Vai com calma, amor, isso arde! - disse fazendo uma careta de dor... Fingido, eu passava esse produto nas crianças e vinha escrito bem grande no rótulo: "NOVA FORMULA, AGORA NÃO ARDE!"

– Quer saber?? - eu disse irritada - Que você se cuide sozinho!! - eu disse jogando a gaze em cima dele, estava pronta para sair do quarto quando ele me segurou

– Não me deixe sozinho, amor, por favor! - ele disse com cara de cachorrinho-abandonado-debaixo-da-chuva-que-caiu-do-caminhão-de-mudanças

– Porque eu deveria ficar com você?! Já que esta insinuando tanto sobre o doutor, vou ligar para ele novamente, deve ser mais divertido do que ficar ouvindo você reclamar! - disse decidida, tentando olhar para ele, mas infelizmente eu não estava com a lanterna, a deixei quando me levantei de minha posição desconfortável e por causa disso, não conseguia enxergar Edward direito, apenas uma sombra de seu perfil.

– Me desculpe, Belle... É que você passou tanto tempo falando com ele sem ao menos perguntar se eu estava bem que... Ah, mas que droga! Eu fiquei com ciúmes! - disse ele desabafando depois de se perder um pouco nas palavras

– Edward, eu estava falando com o doutor sobre o Erick, seu filho, eu não estava marcando um encontro ou algo do tipo...

– Eu sei! Mas é que eu me sinto tão inseguro perto de você... Eu nunca me senti assim antes, eu tenho medo de te perder, meu amor, sei lá, parece que você nunca baixa a guarda, nunca está relaxada perto de nós, como... Como se a qualquer momento você estivesse pronta para sair correndo, sabe, fugir da gente. - ele não tinha noção do quanto ele esta certo!!

– Sente-se, vou terminar de limpar seus arranhões! - eu disse pegando no braço dele e o levando até a borda da cama e me sentando ao lado dele para terminar de fazer os curativos necessários - E avise para o médico... - ele me olhou curioso com o que eu iria dizer, eu sorri - que eu sou casada!

Ele sorriu para mim esperançoso, mas voltou a gemer assim que passei a gaze no arranhão que estava na maçã de seus rosto. Eu bufei, estava cansada, porque que ele estava fingindo que ardia dessa maneira??

– Edward, pode parar de fingir, eu comprei o que não arde, justamente para as crianças pararem de reclamar!! - eu disse até me abaixando para pegar o rótulo e mostrar para ele

– Eu sei que não arde! - disse ele fazendo cara de criança que aprontou e foi pega no flagra

– Então porque está gemendo como se estivesse ardendo como o inferno, hein?! Vou começar a passar álcool e sal grosso para você ter uma razão de verdade para gemer! - disse brincando com ele

– Eu só queria um beijinho...- disse com uma expressão triste, eu o olhei confusa - você sempre me dava um beijo quando eu reclamava que doía ou que ardia... Claro que isso já faz alguns anos...

Eu o calei com um selinho, mas quando nos separamos vi, percebi, mesmo na penúnbra que os olhos dele estavam muito mais escuros que o normal, e então ele me puxou para um outro beijo, um beijo diferente, invasivo, molhado, apaixonado. As mãos dele percorriam o meu corpo e iam deixando rastros de fogo, eu estava quente, ele estava quente e parecia que para diminuir o calor, era só me encostando cada vez mais nele.

Logo minha blusa estava no chão, junto com a camisa que ele tinha tirado para eu limpar os arranhões. O peito dele é firme e largo, perfeito para se aconchegar. Eu sentia que as caricias estavam cada vez mais ousadas e ele, de repente, estava com a mão sobre o meu sutiã acariciando o meu seio. Era tão quente, tão luxurioso... Tão bom! Logo após as suas mãos terem saído de perto do meus seios, sua boca ocupou o lugar, enquanto as mãos habilidosas de meu "querido marido" trabalhavam na melhor forma de tirar a minha calça. Logo eu estava apenas com a lingerie rosa bebê que eu tinha colocado após o banho. Eu nem sabia como, mas Edward também já estava sem a calça, e então a unica coisa que nos separava eram as roupas íntimas, que eu tinha certeza que também não durariam muito tempo.

– Você é tão linda, Belle! - ele disse sem deixar de me acariciar, era um caminho sem volta.

Ele estava excitado entre as minha coxas e já investia em mim, mesmo com roupas

– Me desculpe, meu amor, mas eu não sei se conseguirei ser gentil... Eu te quero tanto! - ele dizia ao pé do meu ouvido

– Então não seja! - eu disse, e parece que funcionou, logo após eu dizer já estava nua embaixo dele, ele investia em mim. Na primeira, ainda foi calmo, eu precisava me acostumar com o tamanho, que convenhamos não era nada pequeno, até senti um pouco de dor e de desconforto no começo, mas alguns minutos depois eu só precisava que alguém me empurrasse para que eu atingisse o meu... E ele me empurrou! Eu estava caindo caindo caindo e era uma sensação maravilhosa, até porque ele ainda não tinha parado de investir em mim, mas parou um pouco depois de eu sentir o meus orgasmo pela segunda vez.

E então, ele olhou para mim.

Foi um olhar tão apaixonado, tão sincero, tão cheio de amor.

Ele não podia estar apaixonado por mim... porque ele achava que eu era uma pessoa que eu não era.

E eu não podia estar apaixonada por ele, mas eu estava mesmo assim...

Ele ficou me encarando e sorrindo, acariciando o meu rosto por algum tempo, e então ele me abraçou de conchinha e cantarolou uma música de ninar, mas ele dormiu antes de mim. Mas não antes de sussurras as palavras que toda garota quer ouvir, menos eu, menos naquele momento...

– Eu te amo

Eu só conseguia pensar em uma unica coisa:

"Tenho que ir embora... Agora!!"


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Notas finais do capítulo

Entao??
hoje estou suuuper feliz.
espero que voces tambem estejam e escrevam um review para mim! =D
Bom... Acho que nao vou conseguir escrever outro ate o ano novo entaaaao:
Meninas,
que voces sejam super hiper mega felizes em 2012
nao se esquecam que eh muito importante correr atras dos seus sonhos
e que ser feliz eh o que importa!
Esquecam as tristezas do ano que passou, ele ja passou.
viva o novo, porque todos somos jovens e merecemos tudo aquilo que conquistamos
desejo a voces muitas risadas, muitas amizades, muita comida, muitos gatinhos...
e eu vou estar esperando voces para continuar a vida de Bella e Edward! =D Espero que voces acompanhem
entao eu so vou ali... em 2012 ficar esperando todas voces!
bjbj
ate a proxima!!
Um poeminha para guardar na memoria:
"Mundo
Mundo
Vasto Mundo
Se meu nome fosse Raimundo
Seria uma rima
Nao uma solucao"
ELE NAO EH MEU!! Mas eu gosto muito dele!XD
BOAS FESTAS!